sexta-feira, 29 de outubro de 2010
GILMAR MENDES/FICHA LIMPA/NAZISMO OU DEMOCRACIA
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
CALMA! (AMBIENTALISMO REVOLUCIONÁRIO)
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
GEORGE ORSON WELLES E A GUERRA DOS MUNDOS
RESUMO -
Para não confundir Herbert George Wells, sutor da ficção "Guerra dos Mundos" com George Orson Welles, vamos contar a vida do grande filmógrafo de Hollywood que ficou famoso ao radiofonizar a Guerra dos Mundos em 1938.Rreproduzimos resumidamente sua biografia: Orson Welles ficou órfão de pai aos quinze anos, e sua mãe morreu quando ele tinha 9 anos. Começou a estudar pintura em 1931. Como a maioria de nossos jovens, não via interesse nos estudos. Foi representar. Apaixonado pelo teatro, criou sua própria companhia em 1937.
Em 1938, Orson Welles fez uma transmissão radiofônica "A Guerra dos Mundos", adaptação da obra de Herbert George Wells e que ficou famosa mundialmente por provocar pânico nos ouvintes, que imaginavam estar enfrentando de verdade uma invasão de extraterrestres. Haveria um Exército que ninguém via, e que, de acordo com a dramatização radiofónica, acabara de desembarcar no nosso planeta. O sucesso da transmissão foi tão grande que no dia seguinte todos queriam conhecer o responsável pelo programa. Aí começou fama do jovem Welles.
Foi casado com a atriz Rita Hayworth e tiveram a filha Rebecca e divorciaram em 1948.
Sua obra no cinema é a sua vida. Fez "Citizen Kane" baseado na história do milionário William Randolph Hearst. "Cidadão Kane" quase não saiu, fruto de problemas com Hearst. Esse filme teve nove indicações para o Oscar e venceu só um Oscar como melhor roteiro original. Nesse filme foi diretor, co-roteirista, produtor e ator. No cinema o acúmulo de funções acaba influindo negativamente no final. No caso de Welles, ao contrário, no dizer de seus biógrafos, surgiu uma obra à frente do seu tempo.
Depois passou uma temporada no Brasil, onde pretendia filmar o famoso carnaval carioca para acrescentar ao seguimento My Friend Bonito, do documentário It's All True. Mas mudaram todo o roteiro e depois acabram despedindo-o e fazendo outro filme com o tema, sem pagar nada a Welles. Esse tipo de problema aconteceu muitas vezes na sua carreira.
Após o fracasso de público de A Dama de Xangai (1948) seus filmes foram produzidos quase sempre em condições precárias. Contam que as filmagens de Dom Quixote (1959-1972) (Don Quijote de Orson Welles) duraram mais de dez anos, e somente cópia do filme pode ser vista, disponível em DVD. Passou as décadas seguintes aceitando papéis de ator, sempre chamando atenção.
De volta a Hollywood depois de uma temporada na Europa, Welles foi co-protagonista de "The Long, Hot Summer" (1958), dirigiu e atuou em A Marca da Maldade, famoso por uma sequência de três minutos de desfecho impactante. Seu melhor desempenho em cena aconteceu no filme "Compulsion", de 1959. Rodado em 1962, "The Trial", baseado em "O Processo" de Franz Kafka, Welles considerou um dos seus filmes mais gratificantes. Em 1979 teve pequeno papel em "The Secret Life of Nikola Tesla". Seu último trabalho foi dublando a voz do planeta Unicron no desenho, longa metragem de 1986, "The Transformers: The Movie".
Morreu de ataque cardíaco em Hollywood, Califórnia em 10 de outubro de 1985, aos 70 anos. Teria comentado sobre sua profissão antes de morrer: "Esse é o maior trem elétrico que um menino já teve."
COMENTÁRIO - Consideramos Orson Welles um modelo de iniciativa e criatividade. Em sua biografia se vê bem o esforço dos cinco séculos de lutas dos homens pela democratização do conhecimento, enfrentando a tradição feudal de escravagismo e colonialismo. É significativo que tenha começado seus roteiros com a vida e a decadência de um magnata da comunicação. Mais significativo é ter sido esbulhado em seus direitos pirateados pelos que mais deviam respeitá-los. E os filmes baseados em "O Processo" de F. Kafka , no Dom Quixote, e em "Vida secreta de Nicola Tesla" chamam bastante a atenção para quem quiser pensar.
LEMBRETE À GOOGLE & MICROSOFT
sábado, 16 de outubro de 2010
COMO NIVELAR PARA O MELHOR ELITIZANDO
Fazemos duas perguntas:
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
ABELHAS ETERNAS
RESUMO - A Abelha é um dos seres mais misteriosos da Natureza. Já comparei com o Computador e posso programar máquinas para trabalhar com as abelhas com certeza absoluta de como elas vão comportar-se. Não domesticaremos jamais esse ser. Aqui aprecio o aspecto mais estranho dessa Natureza - A continuidade da vida do Enxame.
Era uma vez uma abelha Poedeira que fui introduzir numa colônia órfã, que emitia seu lamento há dois dias. Um zumbido novo ecoou pelas abóbadas de ouro da Catedral de Mel e Cera. Minha mente gravou o diálogo que elas trocaram nesse momento. As abelhas do Enxame vieram lamber das costas da nova Rainha o feromônio que estava faltando. Conferiram entre elas de boca em boca o longo caminho do passado dos dois ramos genealógicos que se encontraram. O enxame que produziu a nova Rainha foi lembrado no misterioso DNA do feromônio.
Rememoraram milhares de primaveras. Sem nenhuma falha no tempo, poedeira sucedeu a poedeira, nasceram milhões de operárias, subiram ao ar milhões de zangões e se recolheram suas essências ao ser eterno do Enxame. Fechou-se a lembrança quando as operárias acharam o tronco que foi antepassado comum das duas estirpes reencontradas. E a História do Enxame continuador ficou ali fixada para sempre!
Que mistério é esse? Fabuloso! Fantástico! Surreal! Saber que o Enxame de hoje NUNCA perdeu sua identidade desde que Zeus colocou as abelhas no Planeta Gaia! É, até hoje o mesmo enxame! Ainda mais: As abelhas individualmente são iguaizinhas às do começo! As pedras rolam e se esfarelam! Os astros decaem seu brilho e desaparecem! Os animais, as plantas, o homem, tudo muda e se transforma em outra estirpe! Mas, as Abelhas, nunca... nunca... NUNCA MUDARAM!
Por isso, o Enxame que viu o fim dos Dinossauros, há uns setenta milhões de anos, viu surgir o Elo Perdido entre animais e homens, apenas cinco milhões de anos atrás, assistiu depois às 400 mutações Humanas, uma a uma. Enquanto isso o Enxame mudou de residência dentre pedras, de um lugar a outro, para ôcos de árvores e espaço de grutas ou cipoeiras de floresta... Trocou de operárias a cada mês, deixou voar milhares e milhares de zangões, trocou de Poedeira, em sucessão sem fim no decurso do tempo, sem jamais deixar de ser Este Enxame que hoje eu tenho em meu apiário! Uma Energia Eterna e imutável perpassa no zumbido do Enxame! Nunca mudaram seu Ser! O Enxame de hoje tem a Idade sem medida do Primeiro Enxame que houve!
CONCLUSÃO - Emoção sem fim nos percorre a espinha ao perceber que somos um segundo na Eternidade e ao nosso lado vivem, ignoradas e longínquas de nossas filosofias, as Abelhas Eternas!
COMENTAREMOS algum dia desses sobre outro mistério muito mais profundo que se esconde na larva do Zangão. E nossos leitores verão que ainda há mais coisas espantosas para aprender com esse espantoso ser, A ABELHA!
Vejam mais algumas gotas de informações em:
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
O AMBIENTALISTA CÉTICO
Neste livro, o estudioso B.Lomborg se mostra otimista a respeito do futuro do planeta. Em 25 capítulos divididos em 6 partes, examina as muitas discussões que se fazem a respeito do meio ambiente, concluindo aproximadamente o que nosso Grupo de Estudos já nos vem mostrando há quase 30 anos. Existe um sistemão de dominação material do mundo em detrimento do homem e daí a "ladainha" escravizante. A realidade, como ele vai mostrando, capítulo após capítulo se conclui com o título que define a Conclusão geral - "Tivemos um progresso constante até hoje". Explica que isso se deve a que não se dá tanta atenção à ladainha de catastrofismo porque na prática temos avaliado corretamente as prioridades e os riscos com a cabeça fria.
Resumo pelo índice de - O AMBIENTALISTA CÉTICO - Bjorn Lomborg
Parte I - A Ladainha 1. As coisas estão melhorando. Mas não estão boas. Exageros e tendências globais. Realidade versus mito. Worldwatch Institute. Greenpeace. Estatísticas e Economia. Recursos Hídricos. Realidade versus previsões maléficas.
2. Por que ouvimos tantas más notícias. Organizações. Distorção - más notícias. A Midia. Conflito e culpa.
Parte II - 3. Bem estar do ser humano. Superpopulação? 4. Expectativa de vida e saúde. Doenças. 5. Alimentos e fome. Malthus. Alimentos e seus preços cada vez mais baixos. Aspectos regionais. Medida de riqueza a Inflação.
6. Prosperidade - Pobreza e distribuição. Mais bens de consumo. Mais educação. Mais lazer. Mais segurança. Menos catástrofes.
7. Prosperidade sem precedentes.
Parte III - A Prosperidade pode continuar? 8. Recursos estão no fim? 9. Teremos alimentos sempre? Há limite às rendas? Biomassa - alto crescimento? China? Pesca? 10. Perdendo florestas? E o reflorestamento? 11. Energia - Há suficiente? Crise do Petróleo? Cada vez temos mais petróleo. Energia fóssil - gás, carvão, xisto. Nucelar. Renovável. Solar. Eólica.
12. Recursos não energéticos. Preços em queda. Cimento. Alumínio. Ferro. Cobre. Ouro e prata. Zinco. Por que cada vez temos mais?
13. Água. Quanto temos? Haverá falta? Conflitos? 14. Conclusão - Continuação da Prosperidade.
Parte IV - Poluição ameaça prosperidodade? 15. Atmosfera. O que é perigoso? Chumbo? SO2? Ozônio? NO2? CO? 16. Chuva ácida. Morte de florestas? 17. Em recintos fechados. 18. Alergias e Asma. 19. Poluição das águas. Oeanos. Óleo no Golfo. Águas costeiras. Fertilizantes. 20.Lixo. 21. Conclusão - Poluição diminui.
Parte V - Amanhã? 22. Medos químicos. Câncer? Pesticidas. Análise de risco. Estrogênios. Produtos Orgânicos. Conclusão - Devemos usar os pesticidas.
23. Biodiversidade. Quantas são as espécies extintas? Virifiquem os dados. Estimativas exageradas.
24. Aquecimento. Efeito estufa. O clima de 1856 a 2010. Em que grau o CO2 aumenta a temperatura? Buraco no Ozônio. Consequências do aquecimento para a agricultura. Nível do mar. Pergunta: Somos realistas? Clima atual e futuro. Custo do Aquecimento? Custo da redução da emissão de CO2. Conclusão: Sustos, custos e política sensata.
Parte VI - Qual é o verdadeiro estado do mundo? 25. Catástrofe ou progresso? A invenção da ladainha. Fixação de prioridades e riscos - avaliar. Transgênicos? Conclusão geral- Temos um progresso constante até hoje.
COMENTÁRIO - A posição deste autor é a mais tranquila que podemos ter. Embora pareça otimista, podemos declarar que é mais realista do que otimista. Nosso Grupo de Estudos Avançados nos apresenta razões bem mais otimistas: 1. Não aceitamos que existem doenças irreversíveis como o câncer. 2. Não acreditamos em crescimento demográfico geométrico. 3. Sabemos com clareza sobre descobertas científicas técnicas nas áreas de recursos energéticos, hídricos e terapias regenerativas, suficientes para garantir que SE NÃO FORMOS IMPEDIDOS POR ALGUM INVASOR estranho, teremos somente bons fatos a analisar com resultados geometricamente favoráveis à sobrevivência com saúde, longevidade, segurança e rendas para O bem estar de todos, SE ASSIM QUISERMOS.
Temos mais abordagens neste BLOG e em:
http://www.mariosanchez.com.brNIVELAMENTO SOCIAL PELO PIOR
terça-feira, 12 de outubro de 2010
TEORIA GERAL DO DIREITO TRIBUTÁRIO
Observação Prévia - Aqui se expõe o Mecanismo Jurídico tributário originado da histórica imposição de tributos de uns reinos sobre outros, mantendo o nome de TRIBUTO (OU IMPOSTO) com o significado de Atribulação, tribulação, humilhação, imposição. O Autor deste livro não se preocupa com humanização ou justiça e sim com o mecanismo de legislação e execução legal expressas como "direito". Nossa crítica é no sentido de que precisamos de uma Filosofia Humanista para vigorar em todos os setores da vida humana, em especial ao falar de direitos.
RESUMO - pag.14 - Objetivo do Livro: Desenvolver a atitude mental jurídica em relação ao fenômeno jurídico tributário fora das contingências de tempo e de espaço. Pag.15 - Lei orçamentária é a regra jurídica específica que assegura a execução das funções constitucionais do Estado. Pag.16 - O déficit - Surge como acidente ou calamidade pública.
Plano do Livro: 1a.parte - Introdução - Faz o leitor perceber o que é o mundo jurídico tributário. 2a.parte - Visa reeducar a mentalidade jurídica sobre tributos. É tributo o que estiver na Lei. Aborda a diferença específica com a economia, a moral e o direito natural. Rebelião no Direito Tributário. Interpretação e Evasão Fiscal. Fraude fiscal. 3a.parte - Fundamentos Jurídicos do Direito Tributário. Aborda a embriogênese do Estado. Fonte do Direito (a lei). O orçamento público. Conceito de regra jurídica e conceito de Tributo. Fato Gerador, sujeito ativo, sujeito passivo e destinação do tributo. 4a.parte - Estrutura lógica e dinâmica da ação da regra jurídica tributária. Mundo jurídico. Incidência. Relação jurídica. Natureza jurídica do tributo. Enumera espécies utilizadas, distinguindo: Taxas de melhoria, monopólio estatal, empréstimo compulsório, sobre a renda, Importação, Exportação, consumo, produção, indústria, profissões, sobre direitos, sobre atos e contratos, etc. Distingue impostos municipais, estaduais e federais. Aborda os temas de Eficácia e da Nulidade. 5a.parte - Metamorfose jurídica do direito tributário, capacidade contributiva e substituição tributária. Pag.531 - Revolução social e direito tributário. Comenta a Alternativa do Novo Mundo: Ou fazemos a revolução soviética que só inverte o Poder das Pessoas, exigindo essa troca de tempos em tempos, sem resolver... Ou fazemos a revolução que fará o novo ser social com o direito tributário fundamentado no humanismo cristão. (Comentamos - Não explica nessa data como se pode fazer esse humanismo e nem hoje há teóricos que se aventurem a dizer como chegar a isso). Pag 534 (repete na pag 544) - preconiza que a revolução humanista cristã instalará a Democracia Social simultaneamente com o financiamento da reconstrução do que as ditaduras destruiram.
COMENTÁRIOS - Acabamos de ver agora em outubro de 2010 a concessão de um prêmio Nobel de Economia a dois americanos e um inglês em cima da tese de que há um desencontro entre os que procuram emprego e as empresas que buscam empregado.Eles tentam resolver o impasse com leis tributárias... Será que todos esses feudo-estatizantes não perceberam ainda que não resolve criar "mais uma lei", "mais um fiscal", "mais um guarda", "mais uma penitenciária", "mais uma imposição expropriatória","mais uma condenação ou humilhação", enfim, mais uma IMPOSIÇÃO, tudo isso jamais vai resolver os conflitos sociais que foram criados exatamente para manter os senhores feudais produzindo tribulações sobre os residentes de "seu fêudo"? Não o percebem porque algo lhes tolda a mente, não acham?
O que temos que humanizar é exatamente a escola, a educação, o sistema informativo e formativo do caráter dos seres humanos para que sejam capazes de conviver. Nesta área predomina a idéia exdrúxula de que o ser humano não pode ser ensinado para o que é bom... Dominados pelas sombras tenebrosas anti-homem, só ouvem a sugestão das idéias autodestrutivas que os seres das trevas assopram por dentro das mentes desinformadas, a ponto de estes não perceberem que essas sugestões não são de sua iniciativa.
Na área da Economia, na área do Conhecimento, na Sinergia de Equipe, no tal código secreto da Bíblia, na lei do vácuo e da plenitude que rege as energias invisíveis, na multiplicação biológica, nos movimentos das partículas e na oscilação dos movimentos quânticos da teoria das cordas, tudo segue o princípio da incerteza. Assim sendo, tomamos a iniciativa de examinar os limites dentro dos quais podemos agir, e escolhemos um ponto de partida para fazer nossa intervenção e nem nos damos ao trabalho de antever as consequências que virão... E muito tarde nos lamentamos do custo que temos que pagar pela nossa atividade a esmo, sob a desorientação das trevas...
Sou adepto da teoria pedagógica do aperfeiçoamento constante. Todo ser humano está na escola do mundo. Se lhe dermos os estímulos convenientes (interesse em progredir, curiosidade para aprender e informação correta imediatamente acima do nível já alcançado) todos podem ampliar sua saúde, sua convivência e seus resultados materiais, sem nenhum limite. Essa é a visão que falta aos tributaristas. Essa é a falha de todos os autores sobre as Teorias do Direito Tributário. É evidente que estão sob hipnose de poderes sombrios que lhes escurecem e anulam os raciocínios.
Nosso enfoque para propor o IMPOSTO ZERO é esse: Mudemos nossos feudoestados em condomínios de síntese entre os interesses que conflitam. Os Fundos de Previdência se aperfeiçoarão como Sociedades Investidoras de Patrimônio e Rendas. Todos voltam a integrar-se em sistema de aprendizado para tomar conta de si em busca de Saúde, Longevidade, Conhecimento, Convivência e Rendas, contribuindo para as despesas de condomínio apenas pelo que esteja embutido nos preços dos produtos que consomem, uma vez que nós vamos ratear as despesas desse condomínio de serviços públicos proporcionalmente ao poder econômico somente de empresas ou pessoas que têm grande movimento de valores, produtos e serviços, aos quais repassam esses custos. Tal sistema se auto-corrige, pois se alguém esconde ou escamoteia suas rendas de modo a abocanhar mais valor do que merece, esse valor será usado em consumo ou em investimento; se consome coisas mais caras, ali o imposto é maior; se deixa nos investimentos, isto favorece a todos; se usa em consumo de vícios, se destrói e seus valores passam de mão.
Mais detalhes se encontram em:
http://www.mariosanchez.com.br - http://www.mariosanchezs.blogspot.com - http://pt.shvoong.com/writers/ramacheng
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
DUAS CORRENTES PARA DIRIGIR A GLOBALIZAÇÃO
GLOBALIZAÇÃO – BENAYON & Boehme
Esta discussão via e-mail que nos foi enviada, é típica dos pontos de vista unilaterais sobre qualquer assunto.
Gerhard Erich Boehme, luterano, adepto de transformações sociais e defensor da democracia e da espiritualidade, começa respondendo aos comentários de Adriano Benayon do Amaral, que é Doutor em Economia, Autor de "Globalização versus Desenvolvimento":
"A globalização é tudo, menos fruto da dominação econômica e política. É justamente o contrário, quanto mais globalizado for, maior será a participação das pessoas e das empresas no mercado mundial. É a liberdade que leva à globalização e ela leva ao desenvolvimento. E é o mercado que derruba poderes econômicos e privilégios".
O texto de Adriano era um e-mail originalmente dirigido à FENECO (Fed.de Estudantes de Economia) dizendo:
"A globalização é um estágio de maior intensidade da dominação econômica e política mundial, caracterizado pela produção expatriada, ou seja, pelo controle crescente da economia em quase todo o mundo por um grupo cada vez menos numeroso de empresas e bancos transnacionais". Mais à frente fundamenta seus argumentos de que essa globalização dirigida pelos Bancos é contra o desenvolvimento.
O Sr. Gerhard diz – "eu entendo que a globalização leva ao desenvolvimento, resta-nos assegurar a liberdade e aproveitar nossas potencialidades".
O mais profundo resumo da situação estava nesta avaliação de Benayon:
"QUEM COMANDA A DOMINAÇÃO IMPERIAL
Desde antes de 1700, a oligarquia financeira sediada em Londres tem puxado os cordéis dos acontecimentos políticos na maior parte do mundo. Esse império, quase absoluto até em torno de 1915, passou então a ser partilhado por grupos norte-americanos, mas ligados à City de Londres. Esta, ademais, faz parte do grupo de banqueiros que passou, desde 1914, a controlar a então criada Junta de Reserva Federal dos EUA (FED), com profundos e quase absolutos poderes sobre a finança dos EUA. Pode-se, assim, falar da oligarquia anglo-americana como a diretora do poder mundial, a qual organizou as duas guerras mundiais do século XX, obtendo, através delas, êxito em tornar a França, a Alemanha e o Japão potências subordinadas".
A estes fatos históricos incontestáveis, infelizmente o sr. Boheme nada tem a dizer, salvo afirmar sua assertiva de que "os países se deixam dominar"... No melhor estilo das Sombras que querem que nós nos julguemos culpados, diz: "A questão é que não sabemos aproveitar oportunidades". A análise superficial de Gerhard E. Boheme nos deixa apenas como culpados de ter eleito Lula e sua Putralha, como se isso não fizesse parte da dominação contra o desenvolvimento e lá nas Sombras os seres que dominam o Mundo desde campos invisíveis não existissem, mesmo que o manual luterano assegure a validade dos avisos de Jesus Cristo...
Infelizmente o e-mail de Benayon à FENECO não poderia transmitir todo o raciocínio de seu livro, embora o Economista não tenha passado do nível visível dos fenômenos, onde o desenvolvimento de povos fora da Escravidão Feudal dirigida desde a City London é violentamente travado para que todo o valor agregado nos produtos industrializados seja manipulado dentro da área onde os Bancos extraem todo o resultado e convertem em barras de ouro a serem guardadas sem nenhum uso... Isso parece garantir que o único objetivo dessa dominação que pretende "Globalizar" em suas mãos toda a economia, só pretende impedir o desenvolvimento dos outros povos.
Esse tipo de debate em que esquecem que há algo irracional, anti-humano, nos atos Feudalistas escravocratas a que assistimos, não levará ao entendimento correto da crise humana de nossos dias.
Da parte do Grupo de Estudos que coordeno, temos a visão concreta que Benayon apresenta, mas aprofundamos até os campos dominadores, malévolos, que os Sábios Humanos de todos os tempos vêm denunciando.
E também temos a esperança ética e espiritualista de que a verdadeira Globalização com desenvolvimento democrático seja realizada, pois ela é viável.
Mais textos serão encontrados em nosso BLOG, no site http://www.mariosanchez.com.br e em doses menores em:
http://pt.shvoong.com/writers/ramacheng
O e-mail do Sr. Gerhard após aquele começo acima, prossegue assim:
O Luciano Pires nos comenta o tema de forma divertida, vale a pena ouvir seu podcast:
http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/o-mundo-globalizado.
O Professor apresenta algo similar a globalização versus desenvolvimento, eu entendo que a globalização leva ao desenvolvimento, resta-nos assegurar a liberdade e aproveitar nossas potencialidades. A musica brasileira pode ser globalizada, a diáspora econômica brasileira já produziu para nós um mundo globalizado, basta ver os noticiários e reportagens, onde aparece uma imagem do mundo, lá está um brasileiro.
A globalização não é um estágio, mas resultado, e muito menos de dominação, mas de pulverização deste domínio.
Seguramente os mercados nacionais devem se proteger contra monopólios e oligopólios, mas o que fazemos, o nosso CADE é uma vergonha, foi emPTizado e nePTizado, está a serviço dos interesses do Planalto, incluindo seus ministros, como foi o caso da fusão da Sadia com a Perdigão, o mais certo era deixar a Sadia quebrar e não ser socorrida, não sairiam prejudicados os inúmeros concorrentes que estão se mostrando competentes como a Aurora, a Macedo e tantas outras que sofrem o abuso do poder do Estado e seu braço corruPTo.
A questão é que não sabemos aproveitar oportunidades, senão vejamos o caso da Melitta, atua no mercado globalizado. O faz com base no café.
Não podemos confundir "as coisa", lembrando o atual presidente, pois pelo que eu sei nenhum PTista, PTulante, nePTista, corruPTo ou PTralha algum dia inventou alguma coisa. O que eles sabem fazer muito bem é mentir, copiar, corromper, encher as cuecas, etc... E veja que antes de se preocuparem em como gerar riqueza, emprego e renda, somente se preocuparam em distribuir, e o resultado é que o Brasil é hoje muito mais dependente da exportação de commodities do que de produtos com valor agregado. Produto com valor agregado segue a ótica da alemã Melitta (http://www.melitta.de/) se caracterizou a partir do café. O conceito utilizado foi o mesmo, chamado hoje como "Bananada da Vovó".
Se o enfoque não fosse a distribuição e o nePTismo e a emPTização, ficariam impressionados como a empresa alemã, que produz além de uma diversidade enorme de cafés, também café solúvel, extrato concentrado de café, óleo de café, usw., mais de 300 produtos, sendo destes 17 fármacos, todos só do café, em que pese não ser produzido café na Alemanha, conseguiam empregar tantas pessoas e gerar tanta renda e riqueza ao redor do mundo. A questão é que não souberam entender o conceito da "Bananada da vovó" é o termo que significa hoje agregar valor a um produto, gerando emprego renda e riqueza. O que invariavelmente leva também a uma menor concentração de renda.
O domínio passa a ocorrer quando se deixa dominar, é o caso do Brasil na indústria automobilística, sem apoio, muito pelo contrário, com entraves governamentais, gênios como Gurgel, e sua turma eram entraves aos interesses de políticos, como os do dono do Brasil, o Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, acustumado com as propinas de multinacionais, sem contar agora a pandilha que se aliou a ele formando a base política que sustenta um dos candidatos à presidência.
Quanto a questão tecnológica, a realidade é que o Brasil com FHC e Lula parou no tempo, há pouco incentivo à pesquisa na área de C&T, hoje temos um em cada três pesquisadores fazendo parte da diáspora econômica brasileira, ou, desenvolvendo outras atividades no Brasil. A ideologia de esquerda está inibindo o nosso desenvolvimento. Nos dias de hoje pessoas como o Engenheiro João Conrado do Amaral Gurgel, Genaro "Rino" Malzoni, Paulo de Aguiar Goulart, Eduardo Souza Ramos, João Jamil Zarif e principalmente a lenda José Anisio Barbosa de Campos teriam deixado o Brasil, pois o espírito empreendedor é sufocado já na sua origem, isso por conta de uma ideologia que só nos traz o atraso. Incubadoras são desconsideradas.
"Os esquerdistas, contumazes idólatras do fracasso, recusam-se a admitir que as riquezas são criadas pela diligência dos indivíduos e não pela clarividência do Estado." (Roberto de Oliveira Campos)
É fácil citar a dominação quando se deixa ser dominado. E o começamos com o apoio político a este tipo de gente que aí está a liderar as fraudulentas pesquisas eleitorais,
E veja onde lideramos no mercado mundial, com a empresa de um dos candidatos a vice, o vice de Marina Silva, o Guilherme Leal, sem contar que temos também um outro gênio empreendedor, o Miguel Krigsner, que conheci batalhando atrás de um balcão em uma lojinha perto da Sinagoga de Curitiba.
Bem as transnacionais sempre existiram, muito antes do alemão Maurício de Nassau, e continuarão a existir, enquanto temos uma Bunge e uma Cargil no Brasil, temos também uma Cocamar, com sua competência e excelente gestão. Temos também as investidas internacionais de Lemann, Telles e Sicupira, mas eles souberam adotar boas práticas de gestão e atuar longe dos políticos.
No mais o artigo apresenta algumas informações que merecem reflexão. Mas não podemos endossar embusteiros que nos palanques, que sem boas práticas de gestão ainda arrumam inimigos, criam adversários fantasiosos ou dividem a sociedade com base nas classes sociais, etnias e outros. Mas que não soube eliminar os entraves que limitam nosso desenvolvimento e abrem as portas para produtos de outros países, concorrendo ainda com um dólar que não nos é favorável, opta e oPTA por gastar mais e mais e sustentar seus corrruPTos e corruPTores, quando não emPTiza o Estado e nePTiza as estatais.
Talvez não conheciam a relação entre a liberdade e o desenvolvimento das nações, os quais hoje são expressos em índices de liberdade:
1. "Index of Economic Freedom World Rankings":
http://www.heritage.org
2. índice do The Cato Institute, o Economic Freedom of the World (http://www.cato.org/pubs/efw/)
3. Ou ainda:
Fraser Institute (http://www.freetheworld.com/release.html)
A correlação é simples, os paises mais livres são também os mais desenvolvidos e com melhor qualidade de vida.
E como se chega a isso:
Simples, privilegiar o mercado. Saber como a riqueza é gerada, pois o estado natural de um país, mesmo sendo "rico", tento reservas de recursos naturais como o Brasil e a Venezuela é a pobreza, sendo a riqueza algo a ser gerado. E como:
1. Riqueza das Nações de Adam Smith [Jr.]
2. A Nova riqueza das Nações de Guy Sorman
3. O Caminho da Servidão de Friedrich August von Hayek
(http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2007/04/o-caminho-da-servido.html)
4. Ação Humana de Ludwig Heinrich Edler von Mises, o qual pode ser feito download no Brasil: http://www.ordemlivre.org/files/mises-acaohumana.pdf
5. O Estado Mínimo do escritor francês Guy Sorman
A Economia não mente, ela, se bem estudada, apresenta uma visão sobre as causas da riqueza das nações. Mas para isso é fundamental que seja analisada a evolução da economia de inúmeros países, comparando as políticas adotadas em cada um, os fatores determinantes do crescimento de uns, ou do desempenho insatisfatórios de outros. Não devemos nos preocupar apenas com comparações estatísticas ou com os aspectos quantitativos do desenvolvimento, mas, sobretudo, com as condições políticas e culturais que propiciaram a expansão das economias ou que impediram seu crescimento.
É útil a leitura destes livros e artigos dos autores, principalmente para os que se revoltam ou não se conformam com a pobreza, com o sofrimento humano e com a eterna incompetência dos governos. Mas temos que fazer uma reflexão sobre os que acreditam no Estado como solução, pois assim tão somente professam fé cega na capacidade do Estado de fazer o bem, em especial quando se julgam no direito de usar o bolso dos outros neste intento. São os mais resistentes ao embate das idéias, ainda que a humanidade esteja farta do estrago que maus governos e más políticas vêm fazendo em toda a América Latina.
Abraços,
Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br
(41) 8877-6354
Skype: gerhardboehme
Caixa Postal 15019
80530-970 Curitiba - PR
AQUI VAI O TEXTO DE BENAYON:
----- Original Message -----
From: Lucas
To: feneco@grupos.com.br
Sent: Thursday, September 23, 2010 3:43 PM
Subject: [FENECO] AND - Em que deu a globalização - Adriano Benayon
Em que deu a globalização?
O QUE É A GLOBALIZAÇÃO?
1. A globalização é um estágio de maior intensidade da dominação econômica e política mundial, caracterizado pela produção expatriada, ou seja, pelo controle crescente da economia em quase todo o mundo por um grupo cada vez menos numeroso de empresas e bancos transnacionais.
2. A diferença entre o período da globalização, claro a partir de meados dos anos 50 do Século XX, e épocas anteriores da expansão imperial, é que, naquele, a produção e outras atividades empresariais em um país são realizadas sob controle do capital estrangeiro, como acontece agudamente no Brasil.
3. Isso já existia antes, mas não era generalizado e abrangia somente, e em parte, a finança e serviços públicos, como eletricidade, gás e transportes e o planejamento e a construção da respectiva infraestrutura. A globalização foi acelerada com o uso de avanços tecnológicos nos transportes e nas comunicações, inclusive informática.
QUEM COMANDA A DOMINAÇÃO IMPERIAL
4. Desde antes de 1700, a oligarquia financeira sediada em Londres tem puxado os cordéis dos acontecimentos políticos na maior parte do mundo. Esse império, quase absoluto até em torno de 1915, passou então a ser partilhado por grupos norte-americanos, mas ligados à City de Londres. Esta, ademais, faz parte do grupo de banqueiros que passou, desde 1914, a controlar a então criada Junta de Reserva Federal dos EUA (FED), com profundos e quase absolutos poderes sobre a finança dos EUA.
5. Pode-se, assim, falar da oligarquia anglo-americana como a diretora do poder mundial, a qual organizou as duas guerras mundiais do século XX, obtendo, através delas, êxito em tornar a França, a Alemanha e o Japão potências subordinadas. Não logrou, de imediato, o objetivo de enfraquecer a Rússia, o que conseguiu, em grande parte, após mais de 40 anos de "Guerra Fria".
6. As nações e Estados denominados EUA e Reino Unido são braços da referida oligarquia, do mesmo modo que outras nações e Estados se vêm tornando, cada vez mais, instrumentos dela. Aqueles dois são os braços armados, principalmente os EUA, cuja hegemonia militar, junto com o controle da mídia e da ideologia, impõe a adesão dos "aliados".
7. Os donos do poder aplicam à risca a permanente lição de Maquiavel (1469-1527): as bases do poder são as armas e o ouro. Na prática, as armas têm garantido mais o ouro, do que o ouro as armas.
8De qualquer modo, como notei no último artigo, a oligarquia britânica controla os metais preciosos, mas ela e seus associados norte-americanos os economizam, pois, para financiar seu poderio militar, prevalecem-se do poder de criar dinheiro falso, como o dólar. Falso, porque emitido em quantidades inimaginavelmente copiosas, sem relação com a produção real de bens e serviços.
RESULTADOS
9. Depois de as transnacionais sugarem, por meio da globalização, países como o Brasil, situados fora do círculo dos centros imperiais e de seus associados, analistas desses centros passaram a lamentar que a globalização tivesse expatriado para a China e outros países os empregos produtivos que antes existiam dentro daquele círculo.
10. Na realidade, a oligarquia financeira anglo-americana intensificou, de forma brutal, a concentração da renda em suas mãos, nos próprios EUA e no Reino Unido, criando "produtos" financeiros como os derivativos, por meio dos quais acumulou fortunas incalculáveis, ademais de modificar a tributação em favor dos bilionários. Tudo isso deu no colapso financeiro e na depressão, cuja crise mais aguda ocorreu em 2007/2008 e pode ser sucedida por profunda recaída.
11. Nesses dois países-sedes da oligarquia, como em muitos outros, o resultado foi a desindustrialização e o desemprego. Agora, a indústria responde por só 11% do PIB dos EUA. Há não muito tempo, ainda eram 18%. O desemprego oficial está em 9,5%, graças à manipulação da estatística, pois o verdadeiro está em torno de 20%.
12. Nada menos que 40,8 milhões de pessoas dependem dos cupons de alimentação do governo, e o número deverá passar de 43 milhões no próximo ano. A finança de Wall Street e seus servidores no Congresso pretendem cortar esses gastos, diante do brutal déficit orçamentário federal já de US$ 1,4 trilhão com tendência de muita alta. Não cogitam diminuir as astronômicas despesas militares, nem deixar de privilegiar os bancos causadores do colapso.
13. Um parêntesis: as pessoas postas no governo brasileiro esmeram-se em imitar os centros mundiais em matéria de desindustrialização, favorecendo as importações com políticas de juros, cambial e comercial suicidas. Por outro lado, não cuidam de trazer ganhos financeiros para o Brasil: ao contrário, o sistema financeiro daqui é organizado para que os ganhos fluam para o exterior.
AGRESSÕES IMPERIAIS EM PAUTA
14. Outro ponto em que diferimos diametralmente das potências hegemônicas é que estas não se desindustrializam na área militar, nos armamentos. Basta dizer que, enquanto o desemprego nos EUA foi quase geral, isso não ocorre no setor de "defesa". As únicas cidades desse país em que os empregos não diminuíram, mas, sim, cresceram, são San Antonio (Texas), Virginia Beach (Virgínia) e a capital Washington, porque as indústrias bélicas se concentram nestas duas, e os empregos federais, como os do FBI e outros serviços secretos, em Washington.
15. A propósito, nos EUA, cerca de 1.271 organizações governamentais e 1.931 empresas privadas trabalham com o "contraterrorismo", segurança interna e inteligência. 854 mil pessoas têm credenciais de segurança ultra-secreta. O orçamento oficial de inteligência dos EUA é de 75 bilhões de dólares, sem incluir esse tipo de gastos no âmbito do Pentágono e dos programas internos de "antiterrorismo".
16. Para se ter ideia do belicismo imperial, os EUA, além de terem acumulado colossal acervo de armas, investem nisso 6,6 vezes mais que o segundo colocado. Os 10 primeiros nessa lista são: Estados Unidos, 661 bilhões; China, 100; França, 63,9; Reino Unido, 58,3; Rússia, 53,3; Japão, 51; Alemanha, 45,6; Arábia Saudita, 41,3; Índia, 36,3; e Itália, 35,8.
17. Depois de se ter aberto, nas zonas de exportação, aos investimentos das transnacionais, e juntado mais de um trilhão de dólares em reservas, recebendo, em troca da produção de seus trabalhadores, moeda hiperinflacionada, a China aplicou os dólares principalmente em títulos do Tesouro norte-americano, destinados a ter seu valor dizimado.
18. Paralelamente ao serviço prestado aos ocidentais por seu setor exportador — e eles ainda reclamam por ter perdido empregos —, a China desenvolveu grande infraestrutura industrial para o mercado interno. Por isso, é considerada ameaça, já que os interesses imperiais não admitem nenhum país em vias de tornar-se independente, um pouco que seja, de sua dominação.
19. Não é outra a razão pela qual as forças armadas dos EUA estão realizando manobras de grande envergadura, com porta-aviões e outras armas de ponta, nas costas da China, próximo ao território desta.
20. A administração de Obama é ainda mais agressiva que as anteriores, pondo na ordem do dia operações de guerra, que incluem o uso de armas nucleares táticas. O Irã é o alvo imediato, junto com a Síria e o Líbano, e também estão programadas pressões e/ou agressões contra a Coreia do Norte e a Rússia, sem falar na China.
21. Por fim, os governantes chineses parecem ter entendido que não faz sentido financiar as operações bélicas dos EUA, comprando títulos do Tesouro americano. Assim, o estoque da China desses títulos em junho de 2010, de US$ 843 bilhões compara-se com US$ 915 bilhões em junho de 2009. O total dos títulos do Tesouro dos EUA nas mãos de países estrangeiros subiu de 3,46 trilhões para US$ 4 trilhões.
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* Adriano Benayon é Doutor em Economia. Autor de "Globalização versus Desenvolvimento", editora Escrituras. abenayon@brturbo.com.br
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