APOIAMOS O PRONUNCIAMENTO DO SENADOR CRISTÓVAM BUARQUE
E COMENTAMOS:
Quem se lembra do programa "Bolsa
Escola"?
Hoje é bolsa esmola, né?
Mudaram o nome para Bolsa Família... Só
se for com intenção de acabar com as famílias.
Quem se lembra do projeto de Imposto Único
sobre Transações? (IUT). Depois do debate de 1993 na FAAP... Nunca mais se
atreveram a apresentá-lo...
Mas... Fizeram dele a famigerada CPMF. Ao
extinguí-la, A ARRECADAÇÃO CRESCEU!
Quantas vezes apresentei o Projeto Imposto
Unificado (Zero)?... Sempre fiz proposta de emissão de guia ex-offício... Era Para
regulamentar o artigo 141, parágrafo 1 da Constituição de 1988. ESSE
ARTIGO Foi proposta do nosso GEA, em longo estudo para as Reformas de Base. Distribuí
o livro "Constituição e Reformas de Base" a todos os constituintes
durante os debates.
Em conseqüência criaram o Computador (sistema
Harpia) arremedando nossa proposta para emitir guia cruzada ex-officio...
Fizeram isso com a intenção de extorquir mais ainda dos pobres, sem nenhum
cálculo de suas conseqüências.
NOSSO SENADOR CRISTÓVÃO BUARQUE PODERIA
APOIAR-SE NESTE PROJETO DE IMPOSTO ZERO, COM NOSSA ATUALIZAÇÃO COMO RENÚNCIA
FISCAL
E ASSIM ABRIRÍAMOS SUFICIENTES VERBAS
PARA UM PROJETO EDUCACIONAL COMPLETO.
AGUARDO QUE ALGUÉM NOS PROCURE.
A Notícia
Friday, August 24,
2012 6:46 AM
Subject: Cristovam Buarque aponta 'apagão
intelectual' na educação (vergonha Nacional)
O senador Cristovam
Buarque (PDT-DF) lamentou nesta quinta-feira (16) que a presidente Dilma
Rousseff não tenha convocado "todas as forças nacionais" para debater
a crise na "infraestrutura
intelectual" e a educação
brasileira, que ele classificou de "depredada, podre, reprovada e falida para as
exigências dos tempos atuais".
"O Brasil vive um apagão intelectual", disse Cristovam, em
pronunciamento no plenário.
Ele se referiu ao
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado pelo governo na
última terça-feira (14). O índice atribuiu as notas 3,8 e 3,9 às escolas
públicas, em relação ao ensino médio e fundamental, e média 6 às escolas
particulares.
"Abaixo de quatro, isso se chama reprovação. Abaixo de
cinco já é reprovação, e as próprias escolas particulares têm média seis, que é
uma nota medíocre, sofrível, permite passar, mas passa ali, arrastando. Não se
constrói um grande profissional com média seis. Não se constrói um país com
media seis nas escolas particulares, que são consideradas as melhores", afirmou.
Cristovam observou que
a "tragédia' na educação repete-se há muitos anos, tanto quando se divulga
o Ideb quanto o 88º lugar que o Brasil ocupa no ranking da educação da
Organização das Nações Unidas (ONU), além do resultado do exame Pisa, que
avalia a educação em 56 países "e o Brasil é o penúltimo e não se convoca
o Conselho da República", lamentou.
O senador pelo Distrito Federal disse ainda que "o
pior" foi ele ter visto, "chocado", o resultado do Ideb ter sido
apresentado pelo Ministério da Educação como uma "grande vitória". "A tragédia não é culpa dele [o ministro da Educação, Aloizio
Mercadante], que tem menos tempo no ministério do que eu fiquei. [Mas] ele não
ajuda a educação ao comemorar com euforia um resultado trágico. O Brasil não
pode se transformar em grande economia tirando nota seis, na escola particular,
e média 3,8 nas escolas de pobres", afirmou.
Para Cristovam, é
preocupante ver que o governo "comemorou a tragédia, comemorou a vergonha,
em vez de assumir perante a opinião pública que em cinco séculos não se
conseguiu resolver os problemas e construir uma economia baseada em mão de obra
qualificada, não se conseguiu fazer a educação igual para todos, única forma
possível de acabar com o atraso no País".
"Avançamos ficando
para trás. Coreia do Sul, Índia, China e Irlanda, que há trinta anos estavam em
situação pior que o Brasil, hoje estão melhor, pois fizeram o dever de casa. O
nosso dever de casa é fazer com que as 300 melhores escolas do Ideb sejam
transformadas em duzentas mil", afirmou.
Cristovam também
defendeu a federalização da educação e disse que "deixar a
responsabilidade da educação sob os ombros das prefeituras municipais, que são
desiguais, é manter a desigualdade, e a igualdade só viria com a União
assumindo a responsabilidade".
O senador também cobrou
a criação de uma carreira nacional do magistério público, "pagando muito
bem, identificando vocações, quebrando a idéia de estabilidade plena", e
oferecendo escola de qualidade para ali os professores exercerem suas aptidões.
"Isso é possível, absolutamente necessário, extremamente urgente de ser
iniciado, mesmo que [o resultado] leve 20 anos", afirmou.
Cristovam disse ainda
que o que faz uma economia é a capacidade de inovar e de oferecer novos bens e
serviços ao mercado, e esses só virão se o Brasil tiver alta base educacional,
incorporada ao setor privado. "Ninguém vai construir uma economia com
ótimas estradas, portos, ferrovias e aeroportos se não tiver uma boa educação.
Todas essas obras são necessárias, mas serão poucas diante das exigências
crescentes de ciência e tecnologia na economia", afirmou.
Tecnologia - A
paralisia do ensino médio deve ser enfrentada por meio de investimentos que
tornem a escola mais atraente para os jovens. A recomendação é do vice-presidente
da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), senador Paulo Bauer (PSDB-SC).
Ele defende a destinação de recursos federais para a construção nas escolas de
laboratórios de informática e robótica.
"Na hora de
elaborar o Orçamento da União, devemos procurar estabelecer vinculações, no
orçamento do Ministério da Educação, para essa finalidade", sugeriu Bauer.
"O ensino não pode
mais ser feito só na base de giz e saliva. Se contarmos com professores
habilitados e alunos dispostos a aprender, só ficam faltando as ferramentas.
Precisamos ter equipamentos e motivação", recomendou.
(Agência Senado)