ESTE CONSELHO DE
Janet Levy AOS ESTADOS UNIDOS DEVE SER SEGUIDO NO MUNDO TODO:
Em vez de permitirmos a construção de
mega-mesquitas aqui nos Estados Unidos, deveríamos colocar um ponto final nos
projetos de construção atuais, e considerar de modo sério o encerramento das
já existentes como forma de impedir a proliferação duma ideologia que
publicamente se comprometeu em destruir os Estados Unidos.
MEU COMENTÁRIO – Em
resumo, Maomé continuou a doutrina de Moisés da unicidade do Ser Supremo e da
Sua Lei como exigência absoluta para ser seguida, para converter a todos ou
matá-los ou morrer; assim considerou Jesus Cristo pequeno profeta permissivo
e a conclusão infalível é que todos os não maometanos precisam ser extintos.
Gostei das
palavras da Helena e guardo aqui o arquivo que ela levantou sobre as
confirmações de escritos bíblicos. Como eu fui radical ao considerar que o
deus das religiões não existe, enquanto que O SER que preenche tudo, ele “É”
e portanto não pode ser sujeito às condições transitórias do “existir”, e
quanto aos textos bíblicos confirmados por estudos científicos, estou
plenamente de acordo.
É que continuei
estudando os temas bíblicos de modo a ir acrescentando mais pesquisas à
medida que há mais dados a examinar, seguindo o modelo da ciência. E a
conclusão é que no futuro extinguiremos todos os credos e crenças,
transformando em museus todos os templos e assembleias para poder haver convivência
entre os povos.
PORQUE TIVE ALGUMAS SUSPRESAS NAS CONFIRMAÇÕES
DE QUE ALGO ESTÁ ACIMA SE ESCONDE DE NOSSOS OLHOS NOS DOCUMENTOS BÍBLICOS, DESTACO
ESTA CITAÇÃO: A preeminência da Bíblia como a fonte de conhecimento
fidedigno, de informações verídicas e de orientação segura, é destacada por
esses fatos. Como conjunto de documentos escritos, a Bíblia fornece-nos o
quadro mais claro do passado do homem, e chegou até nós, não por escavações,
mas por ter sido preservada pelo seu Autor, Jeová Deus. É “viva e exerce
poder” (He 4:12) e é a “palavra do Deus vivente e permanecente”. “Toda a
carne é como a erva, e toda a sua glória é como flor da erva; a erva se
resseca e a flor cai, mas a declaração de Jeová permanece para sempre.” — 1Pe
1:23-25.
MESMO ACATANDO
ESSE VALOR DA BÍBLIA... Um dos trabalhos a fazer é reeducar quem sofre das
neuroses das fés.
Vejo essa
reeducação partindo de um apoio às mamães em uma supervisão feminina do
mundo.
Já tenho repetido
a explicação que muita coisa considerada “memórias ancestrais”, “tendências
inatas”, etc. não passa de reações psíquicas da vida pré-natal com os traumas
e vivências marcantes entre a mãe e o embrião.
Assim fica lógico
que um apoio de claridade total às mamães desde a concepção, formará a Nova
Humanidade livre de todas essas mazelas. EM ARTIGOS DESTE BLOG DESTACO MAIS
DETALHES.
Dear Otacílio
Mais uma vez meu amigo lhe respondo. Na verdade
as mesquitas nem sempre são os meios que os muçulmanos usam para arregimentar
e treinar seus adeptos. Espantosamente na França sabe-se que agora que as
próprias praças públicas eram usadas para tal treinamento terrorista, pasmem!
Pedro Ubaldi mais parece o seu deus , já que não
crê num Deus mais poderoso, mais sábio e infinitamente superior
aos humanos fracos, falhos e mortais....(smile)
Você pode questionar outros livros quaisquer, mas
nunca poderá combater com propriedade os registros bíblicos, pois esta obra
literária já é internacionalmente considerada a mais
extraordinária de que se tem conhecimento e atestada
como verídica pela ciência, arqueologia, e história.
De forma que se você se considera um homem
inteligente, deve reconsiderar seu conceito sobre a Bíblia .
Você tem plena liberdade de escolha em
crer ou não na existência de um Ser superior, ou mesmo, da (religiosidade) de
que Deus providenciou os registros bíblicos para “orientar, avisar
humanos de acontecimentos futuros e de Seus propósitos“ mas nunca de que a
Bíblia é um mero livro de “ficção” para ignorantes religiosos.
Em vez de limitar-se às opiniões de alguns
filósofos e pensadores, sugiro a pesquisas internacionais de arqueólogos
, doutores e cientistas renomados com suas pesquisas
abalizadas e não meras opiniões particulares.
Abaixo anexei algumas fontes destas
pesquisas para sua avaliação.
Quanto as outras observações sobre as religiões
matarem em nome de deus , nisto você esta certo na sua indignação. Porém ,
isto nada tem a ver o Verdadeiro Deus Jeová, mas isto já é um
outro tema....
Grande Abraço
Helena
AUTENTICIDADE. A VERACIDADE DA BÍBLIA TEM SIDO ATACADA DE MUITOS LADOS, MAS
NENHUM DESSES ESFORÇOS DE MODO ALGUM TEM MINADO OU ENFRAQUECIDO A POSIÇÃO
DELA.
História bíblica. Sir
Isaac Newton disse certa vez: “Encontro na Bíblia mais indícios indisputáveis
de autenticidade do que em qualquer história profana.” (Two Apologies [Duas
Apologias], de R. Watson, Londres, 1820, p. 57) Sua integridade
para com a verdade mostra-se sólida em qualquer ponto que possa ser testada.
Sua história é exata e se pode confiar nela. Por exemplo, o que ela diz sobre
a queda de Babilônia diante dos medos e dos persas não pode ser refutado com
êxito (Je 51:11, 12, 28; Da 5:28), tampouco o pode o que ela diz sobre
pessoas tais como o babilônio Nabucodonosor (Je 27:20; Da 1:1); o egípcio Rei
Sisaque (1Rs 14:25; 2Cr 12:2); os assírios Tiglate-Pileser III e
Senaqueribe (2Rs 15:29; 16:7; 18:13); os imperadores romanos Augusto, Tibério
e Cláudio (Lu 2:1; 3:1; At 18:2); romanos tais como Pilatos, Félix e Festo
(At 4:27; 23:26; 24:27), nem o que ela diz sobre o templo de Ártemis, em
Éfeso, e sobre o Areópago, em Atenas (At 19:35; 17:19-34). O que a Bíblia diz
sobre estes e outros lugares, pessoas ou eventos é historicamente exato em
todos os pormenores. — Veja ARQUEOLOGIA.
Raças e línguas. O
que a Bíblia diz sobre raças e línguas da humanidade também é veraz. Todos os
povos, sem considerar estatura, cultura, cor ou língua, são membros de uma só
família humana. A divisão tripartida da família humana em raças jafética,
camítica e semítica, todos descendentes de Adão por meio de Noé, não pode ser
refutada com êxito. (Gên 9:18, 19; At 17:26) Diz Sir Henry Rawlinson:
“Se nos guiássemos pela mera interseção das veredas linguísticas, e de modo
independente de toda referência ao registro bíblico, deveríamos ainda
ser levados a nos fixar nas planícies de Sinear, como o foco de onde radiaram
as várias linhas.” — The Historical Evidences of the Truth of the
Scripture Records (As Evidências Históricas da Verdade dos Registros
das Escrituras), de G. Rawlinson, 1862, p. 287; Gên 11:2-9.
Qualidade prática. Os
ensinos, os exemplos e as doutrinas da Bíblia são muito práticos para o homem
moderno. Os princípios justos e as elevadas normas de moral contidos neste
livro destacam-no acima de todos os outros livros. A Bíblia não somente
responde a importantes perguntas, mas oferece também muitas sugestões
práticas, as quais, se fossem seguidas, melhorariam em muito a saúde física e
mental da população da terra. A Bíblia estabelece princípios do que é certo e
do que é errado, que servem de guia para transações comerciais justas (Mt
7:12; Le 19:35, 36; Pr 20:10; 22:22, 23), diligência (Ef 4:28; Col
3:23; 1Te 4:11, 12; 2Te 3:10-12), conduta moral pura (Gál 5:19-23; 1Te 4:3-8;
Êx 20:14-17; Le 20:10-16), associações edificantes (1Co 15:33; He
10:24, 25; Pr 5:3-11; 13:20), boas relações familiares (Ef 5:21-33;
6:1-4; Col 3:18-21; De 6:4-9; Pr 13:24). Conforme disse certa vez o famoso
educador William Lyon Phelps: “Creio que o conhecimento da Bíblia sem um
curso universitário é mais valioso do que um curso universitário sem a
Bíblia.” (The New Dictionary of Thoughts [O Novo Dicionário de
Pensamentos]), p. 46) John Quincy Adams escreveu a respeito da Bíblia:
“Dentre todos os livros do mundo, ela é o que mais contribui para tornar os
homens bons, sábios e felizes.” — Letters of John Quincy Adams to His
Son (Cartas de John Quincy Adams ao Seu Filho), 1849, p. 9.
Exatidão científica. No
que se refere à exatidão científica, a Bíblia não fica para trás. Quer
descreva a ordem progressiva da preparação da terra para ser habitada por
humanos (Gên 1:1-31), fale da terra como sendo esférica e suspensa sobre o
“nada” (Jó 26:7; Is 40:22), classifique a lebre como ruminante (Le 11:6),
quer declare que “a alma da carne está no sangue” (Le 17:11-14), a Bíblia é
cientificamente correta.
Culturas e costumes. No
que se refere a pontos relacionados com culturas e costumes, de modo algum a
Bíblia está errada. Em questões políticas, a Bíblia sempre menciona o
governante pelo título correto que ele tinha na época da escrita. Por
exemplo, Herodes Ântipas e Lisânias são chamados de governantes distritais
(tetrarcas), Herodes Agripa (II) de rei, e Gálio de procônsul. (Lu 3:1; At
25:13; 18:12) Procissões triunfais de exércitos vitoriosos, junto com os seus
cativos, eram comuns nos tempos romanos. (2Co 2:14) A hospitalidade para com
estranhos, o modo de vida oriental, a maneira de comprar propriedade,
processos jurídicos em fazer contratos, e a prática da circuncisão entre os
hebreus e outros povos, são mencionados na Bíblia, e em todos esses
pormenores a Bíblia é exata. — Gên 18:1-8; 23:7-18; 17:10-14; Je
9:25, 26.
Candura. Os escritores da Bíblia
mostraram uma candura que não se encontra entre outros escritores antigos.
Desde o começo, Moisés relatou francamente os seus próprios pecados, bem como
os pecados e erros do seu povo, praxe seguida por outros escritores hebreus.
(Êx 14:11, 12; 32:1-6; Núm 14:1-9; 20:9-12; 27:12-14; De 4:21) Os
pecados de grandes personagens, tais como Davi e Salomão, não foram
encobertos, mas foram relatados. (2Sa 11:2-27; 1Rs 11:1-13) Jonas contou a
sua própria desobediência. (Jon 1:1-3; 4:1) Os outros profetas, igualmente,
demonstraram esta mesma qualidade franca e cândida. Escritores das Escrituras
Gregas Cristãs mostraram a mesma consideração pelo relato verídico como a
demonstrada nas Escrituras Hebraicas. Paulo fala sobre o seu anterior
proceder pecaminoso na vida; sobre Marcos não perseverar na obra missionária;
e também se relatam os erros do apóstolo Pedro. (At 22:19, 20; 15:37-39;
Gál 2:11-14) Tal relato franco e aberto aumenta a confiança na afirmação da
Bíblia de ser honesta e veraz.
ARQUEOLOGIA
A arqueologia bíblica é o estudo dos povos e dos
eventos da Bíblia, feito por meio do intrigante registro soterrado. O
arqueólogo escava e analisa rochas, muros e prédios em ruínas, cidades devastadas,
bem como desenterra cerâmica, tabuinhas de argila, inscrições, túmulos e
outros restos antigos, ou artefatos, dos quais colhe informações. Tais
estudos não raro aprimoram a compreensão das circunstâncias em que a Bíblia
foi escrita e sob as quais viveram os homens de fé da antiguidade, bem como
as línguas que eles e os povos ao redor empregavam. Ampliaram nosso
conhecimento de todas as regiões mencionadas na Bíblia: Palestina, Egito,
Pérsia, Assíria, Babilônia, Ásia Menor, Grécia e Roma.
A arqueologia bíblica é uma ciência relativamente
nova. Foi somente em 1822 que a decifração da Pedra de Roseta desvelou os
hieróglifos egípcios. A escrita cuneiforme assíria foi decodificada mais de
20 anos depois. Escavações sistemáticas foram iniciadas na Assíria em 1843 e
no Egito em 1850.
Alguns
dos Principais Sítios e Achados. A arqueologia tem servido
para confirmar muitas particularidades históricas dos relatos bíblicos
referentes a estas terras e para confirmar pontos anteriormente postos em
dúvida por críticos modernos. Demonstrou-se que o cepticismo com respeito à
Torre de Babel, a negação da existência dum rei babilônio chamado Belsazar e
dum rei assírio chamado Sargão (cujos nomes, até o século 19 EC, não
eram encontrados em fontes fora do registro bíblico), e outras críticas
adversas quanto aos dados bíblicos relacionados com essas terras não têm
nenhuma base. Ao contrário, desenterrou-se uma abundância de evidência que se
harmoniza plenamente com os relatos bíblicos.
Babilônia. Escavações
feitas na antiga cidade de Babilônia e em torno dela revelaram os sítios de
diversos zigurates, ou torres-templos piramidais, escalonados, inclusive o
templo arruinado de Etemenanki, dentro dos muros de Babilônia. Registros e
inscrições encontrados a respeito de tais templos frequentemente contêm as
palavras: “Seu topo atingirá os céus”, e o Rei Nabucodonosor é registrado
como dizendo: “Ergui o topo da Torre escalonada em Etemenanki, de modo que
seu topo se rivalizasse com os céus.” Um fragmento encontrado ao Norte
do templo de Marduque, em Babilônia, relatou a queda de tal zigurate, nas
seguintes palavras: “A construção deste templo ofendeu os deuses. Numa noite,
derrubaram o que havia sido construído. Espalharam-nos por toda parte, e
tornaram estranha a sua linguagem. Impediram seu progresso.” (Bible and
Spade [Bíblia e Pá], de S. L. Caiger, 1938, p. 29) O
zigurate situado em Uruk (a Ereque bíblica), segundo verificado, foi feito de
argila, tijolos e asfalto. — Veja Gên 11:1-9.
Perto da Porta de Istar, em Babilônia, foram descobertas
cerca de 300 tabuinhas cuneiformes relacionadas com o período do reinado do
Rei Nabucodonosor. Entre listas do nome de trabalhadores e de cativos que
então viviam em Babilônia, aos quais eram fornecidas provisões, aparece o de
“Yaukin, rei da terra de Yahud”, isto é, “Joaquim, o rei da terra de Judá”,
levado para Babilônia no tempo da conquista de Jerusalém por Nabucodonosor,
em 617 AEC. Ele foi solto da casa de detenção por Avil-Marduque
(Evil-Merodaque), sucessor de Nabucodonosor, e foi-lhe concedida uma porção
diária de alimentos. (2Rs 25:27-30) Cinco dos filhos de Joaquim também são
mencionados nestas tabuinhas. — 1Cr 3:17, 18.
Encontrou-se abundante evidência do panteão de
deuses de Babilônia, inclusive do deus principal, Marduque, mais tarde
comumente chamado de Bel, e do deus Nebo, ambos mencionados em Isaías
46:1, 2. Grande parte das informações nas inscrições do próprio
Nabucodonosor tratam do seu vasto programa de construções, que tornou
Babilônia uma cidade tão magnificente. (Veja Da 4:30.) O nome do seu
sucessor, Avil-Marduque (chamado Evil-Merodaque em 2Rs 25:27), aparece num
vaso descoberto em Susa (Elão).
Perto da moderna Bagdá, as escavações na última
metade do século 19 resultaram em serem achadas numerosas tabuinhas e
cilindros de argila, inclusive a agora famosa Crônica de Nabonido. Todas as
objeções ao registro do capítulo 5 de Daniel, quanto a Belsazar governar
em Babilônia na ocasião da queda desta, foram rechaçadas por este documento,
que provou que Belsazar, filho mais velho de Nabonido, era co-regente com seu
pai, e que, na parte final de seu reinado, Nabonido confiou o governo de
Babilônia ao seu filho Belsazar.
Mostrou-se similarmente que Ur, a antiga cidade
de Abraão (Gên 11:28-31), era uma destacada metrópole, com civilização
altamente desenvolvida. Como cidade sumeriana, estava situada à margem do rio
Eufrates, próxima do golfo Pérsico. Escavações feitas ali por Sir Leonard
Woolley indicam que estava no ápice do seu poder e prestígio no tempo da
partida de Abraão para Canaã (a. 1943 AEC). Seu templo-zigurate é o mais
bem preservado de todos os já encontrados. Os túmulos reais de Ur forneceram
abundantes objetos de ouro e jóias de altíssimo calibre artístico, também
instrumentos musicais, tais como a harpa. (Veja Gên 4:21.) Um pequeno machado
de aço (e não simplesmente de ferro) também foi encontrado. (Veja Gên 4:22.)
Aqui, também, milhares de tabuinhas de argila revelaram muitos pormenores
sobre a vida quase quatro mil anos atrás. — Veja UR N.° 2.
No sítio da antiga Sipar, às margens do Eufrates,
a cerca de 32 km de Bagdá, encontrou-se um cilindro de argila relativo
ao Rei Ciro, conquistador de Babilônia. Este cilindro conta a facilidade com
que Ciro capturou a cidade e também delineia sua política, de fazer os povos
cativos que moravam em Babilônia retornar à terra natal deles,
harmonizando-se assim com o relato bíblico a respeito de Ciro, como o
profetizado conquistador de Babilônia, e sobre o retorno dos judeus à
Palestina, durante o reinado de Ciro. — Is 44:28; 45:1; 2Cr 36:23.
Assíria. Perto
de Corsabade, junto a um tributário setentrional do rio Tigre, descobriu-se,
em 1843, o palácio do rei assírio Sargão II, numa plataforma abrangendo
quase 10 hectares, e o subsequente trabalho arqueológico feito ali trouxe
este rei, mencionado em Isaías 20:1, da obscuridade secular para uma posição
de proeminência histórica. (FOTO, Vol. 2, p. 240) Em um de seus
anais, ele afirma ter capturado Samaria (740 AEC). Registra também a
captura de Asdode, mencionada em Isaías 20:1. Outrora considerado por muitos
peritos de destaque como não tendo existido, Sargão II é agora um dos
mais conhecidos reis da Assíria.
Nínive, capital da Assíria, foi o sítio de
escavações onde desenterraram o imenso palácio de Senaqueribe, contendo cerca
de 70 aposentos, com lajes esculpidas que revestiam 3.000 m das paredes.
Uma delas retrata os prisioneiros judeus sendo levados ao cativeiro após a
queda de Laquis, em 732 AEC. (2Rs 18:13-17; 2Cr 32:9; FOTO, Vol. 2,
p. 232) De interesse ainda maior são os anais de Senaqueribe encontrados
aqui em Nínive, registrados em prismas (cilindros de argila). Em certos
prismas, Senaqueribe descreve a campanha assíria contra a Palestina no
reinado de Ezequias (732 AEC), porém, notavelmente, o jactancioso
monarca não faz nenhuma afirmação de ter tomado a cidade, confirmando assim o
relato da Bíblia. (Veja SENAQUERIBE.) O relato do assassinato de Senaqueribe,
às mãos de seus filhos, é também registrado numa inscrição de Esar-Hadom, sucessor
de Senaqueribe, e o assassinato é mencionado numa inscrição do rei seguinte.
(2Rs 19:37) Em adição à menção do Rei Ezequias, por Senaqueribe, os nomes dos
reis Acaz e Manassés, de Judá, e os nomes dos reis Onri, Jeú, Jeoás, Menaém e
Oséias, de Israel, e também de Hazael, de Damasco, aparecem em registros
cuneiformes de diversos imperadores assírios.
Pérsia. Perto
de Behistun, no Irã (antiga Pérsia), o Rei Dario I (521-486 AEC;
Esd 6:1-15) mandou esculpir uma imensa inscrição, no alto dum penhasco de
rocha calcária, descrevendo sua unificação do Império Persa e atribuindo seu
êxito a seu deus, Auramazda. De valor primário é o fato de a inscrição ter
sido registrada em três línguas, a babilônica (acadiana), a elamita e a
antiga persa, servindo assim de chave para decifrar a escrita cuneiforme
assírio-babilônica, até então não decifrada. Milhares de tabuinhas de argila
e inscrições, na língua babilônica, podem agora ser lidas em resultado desse
trabalho.
Susã, cenário dos eventos registrados no livro de
Ester, foi escavada por arqueólogos franceses entre 1880 e 1890. (Est 1:2) O
palácio real de Xerxes, abrangendo cerca de 1 ha, foi descoberto,
revelando o esplendor e a magnificência dos reis persas. Os achados
confirmaram a exatidão de pormenores registrados pelo escritor de Ester,
conforme relacionados com a administração do reino persa e com a construção
do palácio. O livro The Monuments and the Old Testament (Os
Monumentos e o Velho Testamento), de I. M. Price (1946, p. 408),
comenta: “Não existe nenhum evento descrito no Velho Testamento cujo ambiente
estrutural possa ser tão vívida e exatamente restaurado por meio das próprias
escavações como ‘Susã, o Palácio’.” — Veja SUSÃ.
Mari e
Nuzi. A antiga cidade real de Mari (Tell Hariri)
perto do rio Eufrates, a uns 11 km ao NNO de Abu Kemal, no SE da Síria,
foi o sítio de escavações a partir de 1933. Descobriu-se um enorme palácio,
abrangendo uns 6 ha e contendo 300 aposentos, e seus arquivos forneceram
mais de 20.000 tabuinhas de argila. O conjunto palaciano incluía não somente
os apartamentos reais, mas também escritórios administrativos e uma escola
para escribas. Grandes pinturas murais ou afrescos decoravam muitas das
paredes, os banheiros estavam equipados de banheiras, e encontraram-se na
cozinha formas para bolos. A cidade parece ter sido uma das mais notáveis e
brilhantes do período do começo do segundo milênio AEC. Os textos nas
tabuinhas de argila incluíam decretos reais, editais, contas, e ordens para a
construção de canais, comportas, diques e outros projetos de irrigação, bem
como correspondência sobre importações, exportações e assuntos estrangeiros.
Faziam-se freqüentes recenseamentos, envolvendo tributação e alistamento
militar. A religião tinha destaque, especialmente a adoração de Istar, a deusa
da fertilidade, cujo templo também foi encontrado. Praticava-se a adivinhação
assim como em Babilônia, pela observação de fígados, pela astronomia e por
métodos similares. A cidade foi na maior parte destruída pelo rei babilônio
Hamurábi. De interesse especial foi a ocorrência dos nomes Pelegue, Serugue,
Naor, Tera e Harã, todos alistados como cidades da Mesopotâmia setentrional e
refletindo os nomes dos parentes de Abraão. — Gên 11:17-32.
Nuzi, antiga cidade ao L do Tigre e ao SE de
Nínive, escavada durante 1925-1931, forneceu um mapa inscrito de argila, o
mais antigo já descoberto, bem como evidência de que já no século 15 AEC
comprava-se e vendia-se ali a prestações. Desenterraram-se cerca de 20.000
tabuinhas de argila, consideradas como escritas por escribas hurritas na
língua babilônica. Estas contêm uma abundância de pormenores a respeito da
jurisprudência daquele tempo, envolvendo coisas tais como adoção, contratos
matrimoniais, direitos de herança e testamentos. Certos aspectos mostram um
paralelo relativamente similar aos costumes descritos no relato de Gênesis a
respeito dos patriarcas. O costume de um casal sem filhos adotar um do sexo
masculino, quer livre quer escravo, para cuidar deles, para sepultá-los e
para ser seu herdeiro, mostra similaridade com a declaração de Abraão a
respeito do seu escravo de confiança, Eliézer, em Gênesis 15:2. Descreve-se a
venda do direito de primogenitura, relembrando o caso de Jacó e Esaú. (Gên
25:29-34) Os textos mostram também que a posse de deuses de família, muitas
vezes pequenas estatuetas de argila, era encarada como equivalente a possuir
uma escritura de propriedade, de modo que aquele que estivesse de posse dos
deuses era considerado como tendo o direito de propriedade ou de herdá-la.
Isto talvez explique a situação envolvendo Raquel tomar os terafins de seu
pai, e a grande preocupação deste em recuperá-los. — Gên 31:14-16, 19,
25-35.
Egito. A
visão mais de perto fornecida pela Bíblia sobre o Egito gira em torno da
entrada de José ali, e da subseqüente chegada e peregrinação da família
inteira de Jacó naquele país. Os achados arqueológicos mostram que esse
quadro é extremamente preciso, e não seria razoável que algum escritor que
tivesse vivido muito mais tarde o apresentasse assim (como alguns críticos
tentaram dizer que se deu com o escritor dessa parte do relato de Gênesis).
Conforme declara o livro New Light on Hebrew Origins (Nova
Luz Sobre as Origens Hebraicas), de J. G. Duncan (1936, p. 174), a
respeito do escritor do relato sobre José: “Ele utiliza o título correto em
uso, e exatamente conforme era usado no período mencionado, e, quando não
existe nenhum equivalente hebraico, simplesmente adota a palavra egípcia e a
translitera para o hebraico.” Os nomes egípcios, a posição de José como
encarregado da casa de Potifar, as casas de prisão, os títulos de “o chefe
dos copeiros” e “o chefe dos padeiros”, a importância que os egípcios
atribuíam aos sonhos, o costume de os padeiros egípcios carregarem cestos de
pão na cabeça (Gên 40:1, 2, 16, 17), a posição de primeiro-ministro e
administrador de alimentos, conferida por Faraó a José, o modo de empossá-lo
no cargo, a aversão dos egípcios aos pastores de ovelhas, a forte influência
dos magos na corte egípcia, a fixação dos israelitas peregrinantes na terra
de Gósen, os costumes egípcios de sepultamento — todos estes, e muitos
outros pontos descritos no registro bíblico, são claramente consubstanciados
pela evidência arqueológica obtida no Egito. — Gên 39:1-47:27; 50:1-3.
Em Carnac (antiga Tebas), às margens do rio Nilo,
um enorme templo egípcio contém uma inscrição em seu muro S, confirmando
a campanha do rei egípcio, Sisaque (Xexonque I), na Palestina, descrita
em 1 Reis 14:25, 26, e 2 Crônicas 12:1-9. O gigantesco relevo que
representa suas vitórias mostra 156 prisioneiros palestinos manietados, cada
um representando uma cidade ou aldeia, cujo nome é fornecido em hieróglifos.
Entre os nomes identificáveis acham-se os de Rabite (Jos 19:20), Taanaque,
Bete-Seã e Megido (onde foi escavada parte de uma estela, ou coluna inscrita,
de Sisaque) (Jos 17:11), Suném (Jos 19:18), Reobe (Jos 19:28), Hafaraim (Jos
19:19), Gibeão (Jos 18:25), Bete-Horom (Jos 21:22), Aijalom (Jos 21:24), Socó
(Jos 15:35) e Arade (Jos 12:14). Ele até mesmo alista o “Campo de Abrão” como
uma de suas capturas, sendo esta a mais antiga referência a Abraão nos
registros egípcios. Encontrou-se também nesta área um monumento de Mernepta,
filho de Ramsés II, contendo um hino em que se pode encontrar a única
referência ao nome Israel nos antigos textos egípcios.
Em Tell el-Amarna, a cerca de 270 km ao S de
Cairo, uma camponesa descobriu acidentalmente tabuinhas de argila que levaram
à descoberta de muitos documentos em acadiano, procedentes dos arquivos reais
de Amenotep III, e de seu filho, Aquenatão. As 379 tabuinhas publicadas
abrangem correspondência dirigida ao Faraó da parte de príncipes vassalos das
numerosas cidades-reinos da Síria e da Palestina, inclusive alguma do
governador de Urusalim (Jerusalém), e revelam um quadro de feudos guerreantes
e intrigas, que concorda plenamente com a descrição bíblica daqueles tempos.
Os “habirus”, a respeito dos quais são feitas numerosas queixas nessas
cartas, têm sido relacionados por alguns com os hebreus, mas a evidência
indica que eles, ao invés disso, eram diversos povos nômades que ocupavam um
nível social baixo na sociedade daquele período. — Veja HEBREU (Os
“Habirus”).
Elefantina, uma ilha do Nilo, com este nome
grego, no extremo S do Egito (próxima a Assuã), era o lugar duma colônia
judaica depois da queda de Jerusalém, em 607 AEC. Grande número de
documentos escritos em aramaico, mormente em papiro, foram descobertos aqui
em 1903, com datas a partir do quinto século AEC e do reinado do Império
Medo-Persa. Os documentos mencionam Sambalá, governador de Samaria. — Ne
4:1.
Sem dúvida, os achados mais valiosos, feitos no
Egito, têm sido os fragmentos e os trechos de livros bíblicos, em papiro,
tanto das Escrituras Hebraicas como das Gregas, remontando ao primeiro
século AEC. O clima seco e o solo arenoso do Egito o tornaram depósito
inigualável para a preservação de tais documentos em papiro. — Veja
MANUSCRITOS DA BÍBLIA.
Palestina
e Síria. Cerca de 600 sítios datáveis têm sido
escavados nessas regiões. Muitas das informações obtidas são de natureza
geral, apoiando o registro bíblico numa base ampla, ao invés de se
relacionarem especificamente com certos pormenores ou eventos. Como exemplo,
fizeram-se esforços, no passado, de desacreditar o relato da Bíblia sobre a
desolação completa de Judá durante o exílio babilônico. As escavações, porém,
consubstanciam coletivamente a Bíblia. Como declara W. F. Albright: “Não
existe um único caso conhecido de uma cidade de Judá propriamente dita ter
sido continuamente ocupada durante todo o período do exílio. Apenas para
salientar o contraste, Betel, situada um pouco além das fronteiras
setentrionais de Judá nos tempos pré-exílicos, não foi destruída naquele
tempo, mas foi continuamente ocupada até a parte final do sexto século.” — The
Archaeology of Palestine (A Arqueologia da Palestina), 1971,
p. 142.
Bete-Sã (Bete-Seã), antiga cidade-fortaleza que
guardava a via de acesso ao vale de Jezreel do lado L, foi um sítio de
extensas escavações que revelaram 18 níveis diferentes de ocupação, exigindo
a escavação até a profundidade de mais de 21 m. (DIAGRAMA,
Vol. 2, p. 239) O relato bíblico mostra que Bete-Sã não se achava
entre as aldeias originalmente ocupadas pelos invasores israelitas, e que, no
tempo de Saul, era ocupada pelos filisteus. (Jos 17:11; Jz 1:27; 1Sa 31:8-12)
As escavações em geral apóiam este registro e indicam uma destruição de
Bete-Sã algum tempo depois da derrota dos israelitas perto de Silo. (Je 7:12)
De interesse especial foi a descoberta de certos templos cananeus em Bete-Sã.
Primeiro Samuel 31:10 declara que os filisteus colocaram a armadura do Rei
Saul “na casa das imagens de Astorete e prenderam seu corpo morto à muralha
de Bete-Sã”, ao passo que 1 Crônicas 10:10 afirma que “puseram a
armadura dele na casa do seu deus, e o crânio dele prenderam à casa de
Dagom”. Dois dos templos escavados eram do mesmo período e um deles fornece
evidência de ser o templo de Astorete, ao passo que se acha que o outro seja
o de Dagom, assim se harmonizando com os textos acima quanto à existência de
dois templos em Bete-Sã.
Eziom-Géber era a cidade portuária de Salomão no
golfo de Acaba. É possível que seja a atual Tell el-Kheleifeh, que foi
escavada durante 1937-1940 e apresentou evidência de uma fundição de cobre,
encontrando-se escória de cobre e pedaços de minério de cobre num aterro
baixo nesta região. No entanto, as conclusões originais do arqueólogo Nelson
Glueck, a respeito do sítio, foram radicalmente revistas por ele num artigo
em The Biblical Archaeologist (O Arqueólogo Bíblico, 1965,
p. 73). Sua opinião de que se empregara ali um sistema de alto-forno de
fundição baseava-se na descoberta do que se imaginava serem “buracos de
chaminé” no prédio principal escavado. Ele chegou agora à conclusão de que
esses buracos nas paredes do prédio são o resultado da “decomposição e/ou da
queima de vigas de madeira colocadas no sentido da largura das paredes, para
fins de junção ou de escoramento”. O prédio, que antes se pensava ser uma
fundição, é, segundo se crê agora, um depósito de cereais. Ao passo que ainda
se crê que realmente foram realizadas ali operações metalúrgicas, não se acha
agora que tenham tido a envergadura anteriormente suposta. Isto salienta que
o significado atribuído aos dados arqueológicos depende primariamente da interpretação
individual do arqueólogo, interpretação esta que de forma alguma é infalível.
A própria Bíblia não menciona nenhuma fundição de cobre em Eziom-Géber,
descrevendo somente a fundição de itens de cobre num certo lugar no vale do
Jordão. — 1Rs 7:45, 46.
Hazor, na Galiléia, foi descrita como sendo “a
cabeça de todos estes reinos”, no tempo de Josué. (Jos 11:10) Escavações
feitas ali mostraram que a cidade abrangia antigamente uns 60 ha, tendo
uma grande população, o que a tornava uma das principais cidades daquela
região. Salomão fortificou a cidade, e a evidência daquele período indica que
talvez fosse uma cidade para carros. — 1Rs 9:15, 19.
Jericó foi submetida a escavações durante três
expedições diferentes (1907-1909; 1930-1936; 1952-1958), e as sucessivas
interpretações dos achados demonstram novamente que a arqueologia, igual a
outros campos das ciências humanas, não é fonte de informações positivamente
estáveis. Cada uma das três expedições produziu dados, mas cada uma chegou a
conclusões diferentes sobre a história da cidade e especialmente sobre a data
da sua queda diante dos conquistadores israelitas. De qualquer modo, pode-se
dizer que os resultados conjuntos apresentam o quadro geral fornecido no
livro Biblical Archaeology (Arqueologia Bíblica; 1963,
p. 78), de G. E. Wright, que declara: “A cidade sofreu terrível
destruição, ou uma série de destruições durante o segundo milênio a.C., e
permaneceu virtualmente desocupada durante gerações.” A destruição foi
acompanhada por um intenso incêndio, conforme mostra a evidência escavada.
— Veja Jos 6:20-26.
Em Jerusalém, em 1867, descobriu-se antigo túnel
de água, que da fonte de Giom penetrava na colina por trás dela. (Veja GIOM
N.° 2.) Isto talvez ilustre o relato da captura da cidade por Davi, em 2 Samuel
5:6-10. Em 1909-1911, o inteiro sistema de túneis ligados com a fonte de Giom
foi desobstruído. Um túnel, conhecido como o Túnel de Siloé, tinha em média
1,80 m de altura e fora aberto em rocha maciça numa distância de uns
533 m desde Giom até o reservatório de Siloé, no vale de Tiropeom
(dentro da cidade). Parece assim ser o projeto do Rei Ezequias, descrito em
2 Reis 20:20, e 2 Crônicas 32:30. De grande interesse foi a antiga
inscrição encontrada na parede do túnel, em antiga escrita hebraica monumental,
descrevendo a escavação do túnel e sua extensão. Esta inscrição é usada para
fins de comparação ao se datar outras inscrições hebraicas encontradas.
Laquis, a 44 km ao OSO de Jerusalém, era uma
das principais fortalezas que protegiam a região colinosa da Judéia. Em
Jeremias 34:7, o profeta fala das forças de Nabucodonosor lutando contra
“Jerusalém e contra todas as cidades de Judá que sobravam, contra Laquis e
contra Azeca; porque elas, as cidades fortificadas, eram as que restavam
dentre as cidades de Judá”. Escavações feitas em Laquis produziram evidência
de destruição por fogo duas vezes num período de poucos anos, o que se
acredita representar dois ataques dos babilônios (618-617 e
609-607 AEC), ficando ela depois desabitada por um longo período.
Nas cinzas do segundo incêndio encontraram-se
21 óstracos (pedaços de cerâmica com inscrições), que se acredita
representarem correspondência pouco antes da destruição da cidade no ataque
final de Nabucodonosor. Conhecidos como as Cartas de Laquis, estes escritos
refletem um período de crise e de ansiedade, e parecem ter sido escritos em
remanescentes postos avançados das tropas judaicas a Yaosh, comandante
militar em Laquis. (FOTO, Vol. 1, p. 229) A carta número IV
contém a declaração: “Que YHWH [isto é, Jeová] faça que meu senhor ouça hoje
mesmo boas novas. . . . estamos vigiando os sinais de fogo de
Laquis, segundo todos os sinais que meu senhor der, porque não vemos Azeca.”
Esta passagem expressa notavelmente a situação descrita em Jeremias 34:7,
citada acima, e aparentemente indica que Azeca já havia caído ou pelo menos
deixara de enviar sinais de fogo ou de fumaça conforme esperado.
A carta número III, escrita por “Osaías”,
inclui o seguinte: “Que YHWH [isto é, Jeová] faça que meu senhor ouça
notícias de paz! . . . E foi relatado ao teu servo, dizendo: ‘O
comandante do exército, Conias, filho de Elnatã, desceu a fim de ir ao Egito
e a Hodavias, filho de Aijá, e mandou seus homens obterem dele
[suprimentos].’” Este trecho pode muito bem representar o fato de que Judá
recorria ao Egito em busca de ajuda, o que fora condenado pelos profetas. (Is
31:1; Je 46:25, 26) Os nomes Elnatã e Osaías, que ocorrem no texto
completo desta carta, também são encontrados em Jeremias 36:12 e Jeremias
42:1. Outros nomes que aparecem nas cartas também ocorrem no livro de
Jeremias: Gemarias ( 36:10), Nerias ( 32:12) e Jaazanias ( 35:3). Não se pode
asseverar que eles, em algum caso, representem as mesmas pessoas, mas a
própria coincidência é notável, visto Jeremias ter sido contemporâneo daquele
período.
De interesse especial é o freqüente uso do
tetragrama nestas cartas, mostrando assim que, naquele tempo, os judeus não
tinham aversão ao uso do nome divino. Também é de interesse a impressão dum
selo de argila encontrada, que se refere a “Gedalias, que está sobre a casa”.
Gedalias é o nome do governador nomeado sobre Judá por Nabucodonosor após a
queda de Jerusalém, e muitos acham provável que esta impressão do selo se
refira a ele. — 2Rs 25:22; compare isso com Is 22:15; 36:3.
Megido era uma cidade-fortaleza estratégica que
dominava um importante passo para o vale de Jezreel. Foi reconstruída por
Salomão e é mencionada junto com as cidades-armazéns e cidades para carros do
seu reinado. (1Rs 9:15-19) Escavações feitas no sítio (Tell el-Mutesellim),
uma colina artificial de 5,3 ha, descobriram o que alguns peritos (mas
não todos) acham ter sido cavalariças capazes de acomodar cerca de 450
cavalos. De início, estas construções foram atribuídas ao tempo de Salomão,
mas, peritos posteriores modificaram a data delas para um período posterior,
talvez o tempo de Acabe.
A Pedra Moabita foi uma das mais antigas
descobertas de importância na região ao L do Jordão. (FOTO, Vol. 1,
p. 229) Foi encontrada em 1868 em Dhiban, ao N do vale do Árnon, e
apresenta a versão do rei moabita Mesa da sua revolta contra Israel. (Veja
2Rs 1:1; 3:4, 5.) A inscrição diz em parte: “Eu (sou) Mesa, filho de
Quemós-[. . .], rei de Moabe, o dibonita . . . Quanto a
Onri, rei de Israel, ele humilhou Moabe por muitos anos (lit.: dias), porque
Quemós [o deus de Moabe] estava irado com a sua terra. E seu filho o sucedeu,
e ele também disse: ‘Humilharei Moabe.’ No meu tempo ele falou (assim), mas
eu triunfei sobre ele e sobre a sua casa, sendo que Israel pereceu para sempre!
. . . E Quemós disse-me: ‘Vai, toma Nebo de Israel!’ De modo que
fui de noite e lutei contra ele desde a alvorada até o meio-dia, tomando-o e
matando a todos . . . E tomei dali os [vasos] de Yahweh,
arrastando-os perante Quemós.” (Ancient Near Eastern Texts [Textos
Antigos do Oriente Próximo], editado por J. B. Pritchard, 1974,
p. 320) De modo que a pedra não somente menciona o nome do Rei Onri de
Israel, mas também, na 18.a linha, contém o nome de Deus na
forma do tetragrama.
A Pedra Moabita menciona também muitos lugares
referidos na Bíblia: Atarote e Nebo (Núm 32:34, 38); o Árnon, Aroer,
Medeba e Díbon (Jos 13:9); Bamote-Baal, Bete-Baal-Meom, Jaaz e Quiriataim
(Jos 13:17-19); Bezer (Jos 20:8); Horonaim (Is 15:5); Bete-Diblataim e Queriote.
(Je 48:22, 24) Apóia assim a historicidade de todos estes lugares.
Ras Xamra (a antiga Ugarit), na costa N da Síria,
defronte da ilha de Chipre, forneceu informações sobre uma adoração bastante
similar à praticada em Canaã, inclusive seus deuses e deusas, templos,
prostitutas “sagradas”, ritos, sacrifícios e orações. Encontrou-se um
recinto, entre um templo de Baal e outro templo devotado a Dagom, que
continha uma biblioteca de centenas de textos religiosos, considerados como
datando desde o século 15 até o começo do século 14 AEC. Os textos
poéticos, mitológicos, revelam muito sobre as divindades cananéias El, Baal e
Axerá, e a forma degradante de idolatria que acompanhava sua adoração.
Merrill F. Unger, no seu livro Arqueologia do Velho Testamento (1985,
p. 88, Imprensa Batista Regular), comenta: “A literatura épica de
Ugarite ajudou a revelar a profundidade da depravação que caracterizava a
religião cananéia. Sendo politeísmo de tipo extremamente degradante, a
prática de culto cananeu era bárbara e inteiramente licenciosa.”
Encontraram-se também imagens de Baal e de outros deuses. (Veja DEUSES E
DEUSAS [Deidades Cananéias].) Um anteriormente desconhecido tipo de escrita
alfabética cuneiforme (diferente da escrita cuneiforme acadiana) distinguia
estes textos. Ela segue a mesma ordem que o hebraico, mas acrescenta outras
letras para perfazer o total de 30. Assim como em Ur, desenterrou-se
também uma acha-de-armas de aço.
Samaria, a capital grandemente fortificada do
reino setentrional de Israel, foi construída sobre uma colina que se elevava
cerca de 90 m acima do nível do vale. A prova de sua força de resistir a
longos sítios, tais como os descritos em 2 Reis 6:24-30, no caso da
Síria, e em 2 Reis 17:5, no caso do poderoso exército assírio, é indicada
pelos restos de sólidas muralhas duplas, em alguns pontos formando um
baluarte de 10 m de largura. A alvenaria encontrada no sítio, reputada
como remontando ao tempo dos reis Onri, Acabe e Jeú, representa excelente
mão-de-obra. O que parece ser a plataforma do palácio mede cerca de 90 m
por cerca de 180 m. Encontraram-se grandes quantidades de peças, placas
e painéis de marfim na área do palácio, e estes talvez se relacionem com a
casa de marfim de Acabe, mencionada em 1 Reis 22:39. (Veja Am 6:4.) No
canto NO do cume encontrou-se um grande reservatório cimentado, medindo cerca
de 10 m de comprimento e uns 5 m de largura. Poderia ser o
“reservatório de Samaria” em que se lavou o carro de Acabe, removendo-se o
seu sangue. — 1Rs 22:38.
Suscitaram interesse 63 cacos de cerâmica com
inscrições a tinta (óstracos), considerados como datando do oitavo
século AEC. Recibos de remessas de vinho e de óleo de outras cidades
para Samaria mostram um sistema israelita de escrever números pelo uso de
traços verticais, horizontais e inclinados. Um recibo típico reza como segue:
No décimo ano. Para Gaddiyau [provavelmente o
mordomo da tesouraria].
De Azah [talvez a aldeia ou distrito que remetia
o vinho ou o óleo]. Abi-ba‛al 2. Ahaz 2. Sheba 1. Meriba‛al 1.
Tais recibos também revelam o uso frequente do
nome Baal como componente de nomes, cerca de 7 nomes incluindo este nome
para cada 11 que continham alguma forma do nome Jeová, provavelmente
indicando a infiltração da adoração de Baal, conforme descrita no relato
bíblico.
A destruição ardente de Sodoma e Gomorra, e a
existência de poços de betume (asfalto) naquela região são descritas na
Bíblia. (Gên 14:3, 10; 19:12-28) Muitos peritos acham que as águas do mar
Morto talvez se tenham elevado no passado e tenham estendido a extremidade
meridional do mar numa considerável distância, cobrindo assim o que talvez
tenha sido o lugar dessas duas cidades. Explorações feitas nesta região
mostram ser ela uma área queimada, de óleo e asfalto. A respeito deste
assunto diz o livro Light From the Ancient Past (Luz do
Passado Remoto), de Jack Finegan (1959, p. 147): “Uma cuidadosa pesquisa
da evidência literária, geológica e arqueológica aponta para a conclusão que
as infames ‘cidades da planície’ (Gênesis 19:29) estavam na área que agora
está submersa . . . e que sua ruína foi realizada por um grande
terremoto, provavelmente acompanhado por explosões, relâmpagos, ignição de
gás natural e conflagração geral.” — Veja também SODOMA.
Relacionada
com as Escrituras Gregas Cristãs. O uso, por parte de
Jesus, de uma moeda de um denário portando a efígie de Tibério César (Mr
12:15-17) é confirmado pela descoberta de um denário de prata com a efígie de
Tibério e que foi posto em circulação por volta do ano 15 EC. (FOTO,
Vol. 2, p. 656) (Veja Lu 3:1, 2.) O fato de que Pôncio Pilatos
era então o governador romano da Judéia foi também confirmado por uma laje de
pedra encontrada em Cesaréia, com os nomes latinos Pontius Pilatus e Tiberieum. — Veja
PILATOS; FOTO, Vol. 3, p. 229.
O livro de Atos dos Apóstolos, que fornece clara
evidência de ter sido escrito por Lucas, contém numerosas referências a
cidades e suas províncias, e a autoridades de diferentes tipos e com diversos
títulos, que detinham cargos em determinada época — uma apresentação repleta
de possibilidades de erro por parte do escritor. (Observe também Lu
3:1, 2.) Todavia, a evidência arqueológica apresentada demonstra notável
grau de exatidão por parte de Lucas. Assim, em Atos 14:1-6, Lucas coloca
Listra e Derbe no território da Licaônia, mas dá a entender que Icônio se
achava em outro território. Os escritores romanos, inclusive Cícero,
referiram-se a Icônio como ficando na Licaônia. No entanto, certo monumento
descoberto em 1910 mostra que Icônio era considerada como sendo deveras uma
cidade da Frígia, ao invés de da Licaônia.
Similarmente, uma inscrição descoberta em Delfos
confirma que Gálio era procônsul da Acaia, provavelmente em 51-52 EC.
(At 18:12) Cerca de 19 inscrições, que datam do segundo século AEC
até o terceiro século EC, confirmam a exatidão do uso, por parte de
Lucas, do título governantes da cidade (singular, po·li·tár·khes)
como se aplicando às autoridades de Tessalônica (At 17:6, 8), sendo que
cinco destas inscrições se referem especificamente àquela cidade. (Veja GOVERNANTES
DA CIDADE.) Semelhantemente, a referência a Públio como o “homem de destaque”
(pró·tos) de Malta (At 28:7) emprega o título exato a ser
usado, conforme indicado pela sua ocorrência em duas inscrições maltesas, uma
em latim e a outra em grego. Textos mágicos, bem como o templo de Ártemis,
foram encontrados em Éfeso (At 19:19, 27); escavações feitas ali também
revelaram um teatro capaz de acomodar cerca de 25.000 pessoas, e inscrições
que se referiam aos “promotores de festividades e jogos”, semelhantes àqueles
que intervieram em favor de Paulo, e também de um “escrivão”, semelhante ao
que acalmou a turba naquela ocasião. — At 19:29-31, 35, 41.
Algumas dessas descobertas induziram Charles Gore
a escrever sobre a exatidão de Lucas, no A New Commentary on Holy
Scripture (Novo Comentário Sobre a Escritura Sagrada): “Deve-se,
naturalmente, reconhecer que a arqueologia moderna quase que obrigou os
críticos de São Lucas a lhe dar um veredicto de notável exatidão em todas as
suas alusões a fatos e eventos seculares.” — Editado por Gore, Goudge e
Guillaume, 1929, p. 210.
Valor
Comparativo da Arqueologia. A arqueologia tem apresentado informações
proveitosas que ajudaram na identificação (não raro experimental) de lugares
bíblicos, tem desenterrado documentos escritos que contribuíram para melhor
entendimento das línguas originais em que as Escrituras foram escritas e tem
lançado luz sobre as condições de vida e as atividades dos povos e dos
governantes antigos mencionados na Bíblia. Todavia, no que tange à relação da
arqueologia com a autenticidade e a confiabilidade da Bíblia, e com a fé
nela, nos seus ensinos e nas suas revelações dos propósitos e das promessas
de Deus, deve-se dizer que a arqueologia é um suplemento não-essencial e uma
confirmação não-exigida da veracidade da Palavra de Deus. Conforme o
expressou o apóstolo Paulo: “A fé é a expectativa certa de coisas esperadas,
a demonstração evidente de realidades, embora não observadas. Pela fé
percebemos que os sistemas de coisas foram postos em ordem pela palavra de
Deus, de modo que aquilo que se observa veio a existir das coisas que não
aparecem.” (He 11:1, 3) “Estamos andando pela fé, não pela vista.”
— 2Co 5:7.
Isto não significa que a fé cristã não tenha
qualquer base no que pode ser visto, ou que ela trate apenas de intangíveis.
Mas é verdade que, em todo período e época, sempre houve ampla evidência
contemporânea ao redor das pessoas, bem como nelas mesmas e em suas próprias
experiências, que as podia convencer de que a Bíblia é a verdadeira fonte de
revelação divina e que ela não contém nada que não se harmonize com fatos
demonstráveis. (Ro 1:18-23) O conhecimento do passado à luz das descobertas
arqueológicas é interessante e apreciado, mas não é vital. O conhecimento do
passado à luz da Bíblia é, por si só, essencial e solidamente fidedigno. A
Bíblia, com ou sem a arqueologia, dá verdadeiro significado ao presente e
ilumina o futuro. (Sal 119:105; 2Pe 1:19-21) Na realidade, é fraca a fé que
precisa depender de tijolos que se desintegram, de vasos quebrados e de muros
desmoronantes, para sustentá-la e servir-lhe de muleta.
Incertezas
subjacentes às conclusões. Embora as descobertas arqueológicas às
vezes tenham fornecido uma resposta conveniente para refutar os que fizeram
reparos aos relatos bíblicos ou que criticaram a historicidade de certos
eventos, e embora tais achados tenham ajudado a desanuviar a mente de pessoas
sinceras que ficaram impressionadas demais com os argumentos de tais
críticos, ainda assim, a arqueologia não silenciou os críticos da Bíblia, nem
é ela um alicerce realmente sólido para se basear a crença no registro da
Bíblia. As conclusões tiradas da maioria das escavações feitas dependem,
mormente, do raciocínio dedutivo e indutivo dos investigadores, os quais, um
tanto parecidos a detetives, reúnem as provas do caso a favor do qual argúem.
Até mesmo em tempos modernos, embora os detetives possam descobrir e reunir
um impressionante conjunto de evidências circunstanciais e materiais,
qualquer caso alicerçado puramente em tais evidências, se não dispuser do
depoimento de testemunhas dignas de crédito, diretamente relacionadas com o
assunto em pauta, será considerado fraquíssimo, se levado a um tribunal.
Decisões baseadas unicamente em tal evidência têm resultado em crassos erros
e injustiças. Isso se deve dar ainda mais quando há um intervalo de 2.000 ou
3.000 anos entre os investigadores e o tempo da ocorrência.
Um paralelo similar é feito pelo arqueólogo
R. J. C. Atkinson, que diz: “Basta apenas pensar em quão difícil seria a
tarefa dos futuros arqueólogos, se tivessem de reconstruir os rituais, os
dogmas e a doutrina das Igrejas Cristãs a partir somente das ruínas de
igrejas, sem a ajuda de qualquer registro escrito ou inscrição. Temos,
assim, a situação paradoxal de que a arqueologia, o único método de
investigação do passado do homem na ausência de registros escritos, torna-se cada
vez menos eficaz como meio de inquirição quanto mais ela se aproxima daqueles
aspectos da vida humana que são os mais especificamente humanos.” — Stonehenge,Londres,
1956, p. 167.
Complicando ainda mais o assunto, há o fato de
que, em adição à sua óbvia incapacidade de conseguir mais do que uma
aproximação no que tange a colocar em foco o passado remoto, e apesar de seus
esforços de manter um ponto de vista puramente objetivo ao considerar a
evidência que escavam, os arqueólogos, como os demais cientistas, não
obstante estão sujeitos a falhas humanas, e a inclinações e ambições
pessoais, que podem estimular raciocínios falíveis. Indicando o problema, o
professor W. F. Albright comenta: “Por outro lado, há perigo em se
procurar novas descobertas e novos pontos de vista às custas de trabalho mais
sólido, feito anteriormente. Isto se dá, em especial, em campos como a
arqueologia e a geografia bíblicas, onde o domínio dos instrumentos e dos
métodos de investigação é tão árduo, que existe sempre uma tentação de
negligenciar o método sólido, substituindo o trabalho lento e mais
sistemático por combinações espertas e palpites brilhantes.” — The
Westminster Historical Atlas to the Bible (Atlas Histórico da
Bíblia, de Westminster), editado por G. E. Wright, 1956, p. 9.
Diferenças
na datação. É importante compreender isto ao se
considerar as datas propostas pelos arqueólogos com respeito às suas
descobertas. Ilustrando isto, Merrill F. Unger diz: “Por exemplo, Garstang
data a queda de Jericó em c. 1400 a.C. . . .;
Albright apóia a data de c. 1290 a.C. . . .;
Hugues Vincent, famoso arqueólogo palestino, sustenta a data de
1250 a.C. . . .; ao passo que H. H. Rowley considera
Ramsés II como o Faraó da Opressão, e o Êxodo como tendo ocorrido sob
seu sucessor, Marnipta [Mernepta] por volta de 1225 a.C.” (Archaeology
and the Old Testament, p. 164, n. 15) Ao passo que
argumenta a favor da fidedignidade do processo e da análise arqueológicos
modernos, o Professor Albright reconhece que “ainda é dificílimo para o
não-especialista achar seu caminho por entre as datas e as conclusões
conflitantes dos arqueólogos”. — The Archaeology of Palestine, p. 253.
É verdade que o relógio de radiocarbono tem sido
empregado, junto com outros métodos modernos, para datar os artefatos
encontrados. Sem embargo, que este método não é inteiramente exato é
evidenciado pela seguinte declaração, feita por G. Ernest Wright,
em The Biblical Archaeologist (1955, p. 46): “Pode-se
notar que o novo método do Carbono 14, de datar restos antigos, não
resultou ser tão isento de erros como se esperava. . . . Certas
medições produziram resultados obviamente errados, provavelmente por vários
motivos. No momento, só se pode confiar nos resultados, sem opor dúvida,
depois de se terem feito várias medições que forneceram resultados
virtualmente idênticos, e quando a data parece ser correta à base de
outros métodos de computação[o grifo é nosso].” Mais recentemente, The
New Encyclopædia Britannica (Macropædia [A Nova Enciclopedia
Britânica], 1976, Vol. 5, p. 508) declarou: “Qualquer que seja a
causa, . . . é evidente que falta às datas fornecidas pelo
carbono-14 a exatidão que historiadores tradicionais gostariam de ter.”
— Veja CRONOLOGIA (Datação Arqueológica).
Valor
relativo das inscrições. Descobriram-se e estão sendo interpretadas
milhares e milhares de inscrições antigas. Albright declara: “Os documentos
escritos constituem, sem comparação, o único mais importante conjunto de
materiais descobertos pelos arqueólogos. Por isso, é extremamente importante
obter uma idéia clara de seu caráter e de nossa capacidade de
interpretá-los.” (The Westminster Historical Atlas to the Bible, p. 11)
Podem ter sido escritos em cacos de cerâmica, em tabuinhas de argila, em
papiro ou podem ter sido esculpidos em granito. Seja qual for o material, as
informações que transmitem ainda devem ser pesadas e testadas quanto à sua
fidedignidade e seu valor. Erros ou patentes falsidades podem ser e foram,
com freqüência, assentados por escrito em pedra, bem como em papel.
— Veja CRONOLOGIA (Cronologia Bíblica e História Secular); SARGÃO.
Como ilustração, o registro bíblico declara que o
Rei Senaqueribe, da Assíria, foi morto por seus dois filhos, Adrameleque e
Sarezer, e foi sucedido no trono por outro filho, Esar-Hadom. (2Rs 19:36, 37)
Todavia, uma crônica babilônica declarava que, no 20.° dia de tebete,
Senaqueribe foi morto por seu filho numa revolta. Tanto Beroso, sacerdote
babilônio do terceiro século AEC, como Nabonido, rei babilônio do sexto
século AEC, em seus escritos, forneceram o mesmo relato, no sentido de
que Senaqueribe foi assassinado por apenas um de seus filhos. No entanto, num
mais recentemente descoberto fragmento do Prisma de Esar-Hadom, o filho que
sucedeu Senaqueribe, Esar-Hadom declara especificamente que seus irmãos
(plural) se revoltaram e mataram seu pai, e então fugiram.
Comentando isto, Philip Biberfeld, em Universal Jewish History (História
Universal Judaica; 1948, Vol. I, p. 27), diz: “A Crônica
Babilônica, Nabonido e Beroso estavam equivocados; apenas o relato da Bíblia
mostrou ser correto. Foi confirmado em todos os mínimos pormenores pela
inscrição de Esar-Hadom e mostrou ser mais exato no tocante a este evento da
história assírio-babilônica do que as próprias fontes babilônicas. Trata-se
dum fato de suma importância para a avaliação até mesmo de fontes
contemporâneas que não concordam com a tradição bíblica.”
Problemas
de decifração e de tradução. Há também necessidade de
devida cautela por parte do cristão quanto a aceitar, sem questionar, a
interpretação dada a muitas inscrições encontradas em diversas línguas
antigas. Em alguns casos, como o da Pedra de Roseta e da Inscrição de
Behistun, propiciou-se aos decifradores de línguas considerável visão de uma
língua antes desconhecida, através de apresentações paralelas desta língua
junto com outra já conhecida. Todavia, não se deve esperar que tais ajudas
solucionem todos os problemas ou permitam pleno entendimento da língua, com
todos os matizes de significados e expressões idiomáticas. Até mesmo a
compreensão das línguas bíblicas básicas, o hebraico, o aramaico e o grego,
progrediu consideravelmente em tempos recentes, e essas línguas ainda se
acham em estudo. Quanto à inspirada Palavra de Deus, podemos corretamente
esperar que o Autor da Bíblia nos habilite a obter o entendimento certo de
sua mensagem mediante as traduções disponíveis em línguas modernas. Isto não
se dá, porém, com os escritos não-inspirados de nações pagãs.
Ilustrando esta necessidade de cautela, e também
manifestando de novo que um enfoque objetivo dos problemas existentes em
decifrar inscrições antigas frequentemente não é tão destacado como se
poderia pensar, o livro O Segredo dos Hititas, de C. W.
Ceram, contém a seguinte informação a respeito de destacado assiriologista
que trabalhou na decifração da língua “hitita” (1959, tradução de
M. Amado, pp. 106-112): “Sua obra é absolutamente fenomenal: uma
brilhante miscelânea de equívocos extravagantes e notáveis percepções.
. . . Alguns de seus erros eram sustentados por argumentos tão convincentes
que décadas de estudos foram necessárias para suplantá-los. Seus engenhosos
raciocínios baseavam-se em tal riqueza de erudição filológica que não se
tornava coisa fácil separar o joio do trigo.” O escritor descreve então a
forte obstinação deste perito quanto a qualquer modificação de suas
descobertas; após muitos anos, ele, por fim, concordou em fazer algumas
alterações — apenas para mudar justamente as leituras que, mais tarde,
mostraram ser as corretas! Ao relatar a disputa violenta, cheia de
recriminações pessoais, que surgiu entre este perito e outro decifrador da
escrita cuneiforme “hitita”, o autor declara: “Contudo, o próprio fanatismo
que produz tais disputas é uma necessária força motivadora para que os sábios
façam descobertas.” Por isso, embora o tempo e o estudo tenham eliminado
muitos erros no entendimento das inscrições antigas, faremos bem em
compreender que investigações posteriores provavelmente resultarão em
correções adicionais.
A preeminência da Bíblia como a fonte de
conhecimento fidedigno, de informações verídicas e de orientação segura, é
destacada por esses fatos. Como conjunto de documentos escritos, a Bíblia
fornece-nos o quadro mais claro do passado do homem, e chegou até nós, não
por escavações, mas por ter sido preservada pelo seu Autor, Jeová Deus. É
“viva e exerce poder” (He 4:12) e é a “palavra do Deus vivente e
permanecente”. “Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória é como flor
da erva; a erva se resseca e a flor cai, mas a declaração de Jeová permanece
para sempre.” — 1Pe 1:23-25.
ESTE FOI O TEXTO QUE PROVOCOU O ENVIO DOS ARQUIVOS ACIMA
Miss Helen,
As mesquitas têm a mesma importância das igrejas cristãs, das
sinagogas, dos terreiros de umbanda e dos botecos onde se vende cachaça.
Explicando melhor, são lugares onde fazem a lavagem cerebral de idiotas e
imbecis transformando-os em verdadeiros zumbis.
Pietro Ubaldi, um dos maiores pensadores da humanidade, afirmou em dos
de seus livros: “Religião é coisa para pessoas sem inteligência e sem
cultura”. Concordo com ele 100%. A começar pelo fato de que um religioso
jamais teve ou terá a prova de existência do deus em que acredita. É tão
limitado intelectualmente um religioso que acredita piamente no livro “sagrado”
de sua religião, que jura ter sido escrito sob inspiração de seu deus. Quanta
estupidez!
Os fatos realmente são muito graves não devido a existência das
mesquitas, mas sim, de todas as religiões. O que as religiões já mataram em
nome de deus não está registrado, até porque o computador é invenção recente.
Mata-se em nome de deus e fica-se com a consciência tranquila. É como um
policial que eu conheci e ao lhe perguntar quantos marginais já tinha matado,
a resposta foi simplesmente espantosa:
- Eu nunca matei ninguém. Eu só faço os furos, quem mata é Deus.
Tal cinismo é semelhante ao desses jihadistas que matam sem piedade em
nome de uma entidade inventada por um assassino precoce, estuprador, bígamo,
pedófilo e guerreiro chamado Maomé. Além de ladrão e invasor de terras
alheias.
O problema é que a maioria da humanidade acredita estupidamente em
algumas dessas crenças idiotizantes e creio que por isto mesmo a humanidade
está fadada ao autoextermínio, o que até seria muito bom para a vida na
Terra. Se o ser humano nunca tivesse existido, a Terra seria um verdadeiro paraíso.
Não sou Zaratustra, mas falei.
Otacílio
Otacílio,
Devido à gravidade dos fatos, seria bom conhecer um pouco mais sobre este
assunto
REPASSO
Helena
A IMPORTÂNCIA DA MESQUITA
Por Bill Muehlenberg
As mesquitas estão a aparecer um pouco por todo o Ocidente. É isto algo a ser
aplaudido - um indicador dum multiculturalismo saudável, ou é algo a ser
temido - mais um exemplo da sharia emergente e da jihad oculta? De modo a que
esta questão possa ser respondida de forma correta, temos que olhar para o
papel que a mesquita tem dentro da cultura, história e teologia islâmica.
Para além disso, temos que entender que, em muitos aspectos, o islão não é
como as outras religiões. Isto prende-se com o fato do islão ser, na verdade,
uma ideologia política determinada a dominar o mundo inteiro. Sendo
radicalmente diferente das outras religiões, podemos consequentemente esperar
que os traços particulares sejam também radicalmente distintos.
Tomemos como exemplo as mesquitas islâmicas. Para a maior parte das pessoas,
desconhecedoras da forma de pensar islâmica, a mesquita simplesmente é um
local de oração, semelhante à igreja Cristã ou à sinagoga dos Judeus.
Infelizmente, isto não é verdade, visto que, por vários motivos, a mesquita é
totalmente diferente duma igreja ou duma mesquita.
Mas antes de falarmos detalhadamente, irei alargar a área de análise das
minhas deliberações. A verdade dos factos é que, quando o islão chega a um
país não-muçulmano, muitas coisas começam a ocorrer e maior parte das pessoas
nem ficam a saber. Embora muitos muçulmanos possam imigrar para os países
não-islâmicos para fugir à pobreza, ou por motivos pessoais e económicos, nem
todos imigram por estes motivos.
Muitos muçulmanos chegam ao Ocidente como parte da da'wa islâmica, ou em
missão; eles têm como propósito atingir o mundo inteiro para o islão, mas ao
contrário dos Cristãos, que também querem atingir o mundo inteiro para a sua
fé, o islão não aceita uma separação entre a igreja e o estado, ou entre a
mesquita e o estado. No islão, é tudo a mesma coisa, e como tal, propagar o
islamismo significa propagar um estilo de vida total, incluindo os aspectos
políticos, culturais e legais. Logo, a imigração islâmica não é idêntica à
imigração de pessoas com outra religião.
Um livro importante em torno disto tudo chama-se "Modern Day Trojan
Horse: The Islamic Doctrine of Immigration." Escrito por ex-maometano,
Sam Solomon, e por E. Al Maqdisi (ANM Publishers, 2009), o mesmo é um livro
muito revelador sobre a forma como os muçulmanos no Ocidente estão a
estabelecer uma base de poder político como forma de trabalhar para a futura
tomada do poder na nação anfitriã.
A estratégia, tal como detalhada pelos autores, é bastante simples:
estabelecer uma praça de armas na nação não-islâmica, consolidar os ganhos,
forçar por uma cultura distinta e isolada, e trabalhar em favor da criação
dum sistema legal distinto, dum sistema financeiro distinto, por um sistema
dietético distinto, e assim por adiante. O propósito é impedir a adaptação e
a adopção dos valores e das crenças da cultura anfitriã, e em vez disso,
obter o poder total na nação, e impingir os valores e as crenças nos kaffirs
(infiéis). O propósito é, essencialmente, o estabelecimento dum califado
universal, e a propagação da lei islâmica por todo o globo.
O papel da imigração é, portanto, crucial, algo que remonta até aos dias de
Maomé. É preciso levar em conta que a imigração (Héjira) de Maomé de Meca
para Medina (em 622 AD) é o evento mais importante do calendário islâmico
visto que foi por essa altura que teve início a propagação do islão através
da espada e da conquista. A Héjira "alterou o estatuto do islão como
religião, e dos muçulmanos como comunidade, transformando-os da posição de
pessoas fracas para um poderosa entidade política . . . e, por fim, num
poderoso estado político sócio religioso". Portanto, a imigração
islâmica ainda é vista como bastante importante nos dias de hoje.
Um papel importante no meio disto tudo é desempenhado pela mesquita. Tal como
escrevem os autores, "as mesquitas são o coração da comunidade. A
mesquita é a infraestrutura mais crucial para o desenvolvimento da comunidade
islâmica, Construir mesquitas é uma estratégia que tem em vista a emulação e
a imitação de Maomé." Eles detalham a forma como o processo funciona:
O sistema de consolidação da comunidade islâmica opera através de redes de
voluntários e outras pessoas "piedosas" pagas que agem como
oficiais de conexão da comunidade ou da mesquita, e que observam atentamente
a comunidade, policiando a chegada de novos imigrantes. O propósito maior é
inicialmente e principalmente o de consolidar a comunidade islâmica já
existente, e só depois de serem bem sucedidos nesta fase é que será possível declarar
e militar em favor da sharia e em favor da obtenção de estatuto especial para
a comunidade islâmica. O primeiro princípio fundamental para a criação duma
bem sucedida e visível sociedade islâmica é ser distinto e separado.
JANET LEVY
Embora eu recomende a todos os cidadãos preocupados que obtenham uma cópia
deste livro, um curto artigo em torno do mesmo tema pode ser disponibilizado
aqui. Janet Levy escreveu um artigo importante com o título de "A Mosque
Is Not Like a Church or a Synagogue". Discutindo a situação Americana, ela
escreve:
A mesquita é um símbolo desta autoridade máxima, e tem como função organizar
todos os aspectos da comunidade muçulmana. As mesquitas são feitas segundo o
modelo da primeira mesquita feita por Maomé em Medina - que era local de
governo, centro de comando, tribunal, escola, centro de treino militar, e
depósito de armas. Hoje em dia, os líderes das mesquitas emitem
decretos religiosos, fazem cumprir a doutrina islâmica, monitorizam os
comportamentos, disponibilizam treinamento, punem os transgressores, comandam
as ações, incluindo o requerimento de levar a cabo a jihad.
Devido a isto, a mesquita "é totalmente diferente das igrejas e das
sinagogas, entidades que servem as suas comunidades segundo a lei da terra, e
ambas são fortalecidas e controladas pela Primeira Emenda da Constituição.
Segundo a Establishment Clause dessa emenda, o governo está proibido de
estabelecer uma religião estatal ou de dar tratamento preferencial a uma religião
sobre a outra."
Mas nos...
....países muçulmanos, não existe uma separação entre a mesquita e o estado.
A doutrina islâmica, ou a sharia, controla todos os aspectos da existência
duma pessoa - desde a forma certa de usar a casa de banho até às formas
permitidas de se dizer mentiras, ou taquiya. Para os muçulmanos, Maomé é o
homem perfeito, cujos exemplos têm que ser emulados, embora segundo os
padrões Judaico-Cristãos ele tenha sido um genocida, um pedófilo, um
violador, um torturador, e um saqueador.
Para além disso, a doutrina islâmica é imutável, e qualquer crítica às
tradições e às práticas de Maomé são qualificadas de apostasia, puníveis com
a morte. Não existe um livre arbítrio individual, nem é permitido, quando se
fala nas práticas e nas observâncias. A sharia tem que ser rigorosamente seguida.
Ela conclui:
A natureza radical das mesquitas Americanas foi confirmada em 2005 com um
estudo levado a cabo pela Freedom House, 'Saudi Publications on Hate Ideology
Invade American Mosques,' onde se ficou a saber que 80% das mesquitas
Americanas encorajam os muçulmanos a trabalhar para o estabelecimento dum
estado islâmico, e promovem o ódio e a intolerância para com os
não-muçulmanos.
Segundo um antigo agente do FBI e perito no islão - John Guandolo - temos
mais de 2.000 assim-chamados centros islâmicos por toda a América construídos
à imagem da primeira mesquita em Medina. Estes centros islâmicos podem ser
comparados a centros de comando militar que propagam a ideologia da jihad e
servem como centros de processamento para treinamento jihadista, afirma
Guandolo.
Tendo em vista o propósito declarado e a ideologia de apoio da proliferação
de mesquitas, sería aconselhável levarmos em conta as palavras do antigo
muçulmano e professor da lei sharia, Sam Solomon, que declara: 'Nunca
nos podemos esquecer que o islão é um sistema ideológico abrangente, e como
tal, onde quer que exista uma comunidade muçulmana, existirá a sharia, e onde
quer que a sharia exista, existirá a islamização do território e, por fim, da
nação.'
EM VEZ DE PERMITIRMOS A CONSTRUÇÃO DE MEGA-MESQUITAS AQUI NOS ESTADOS UNIDOS,
DEVERÍAMOS COLOCAR UM PONTO FINAL NOS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO ATUAIS, E
CONSIDERAR DE MODO SÉRIO O ENCERRAMENTO DAS JÁ EXISTENTES COMO FORMA DE
IMPEDIR A PROLIFERAÇÃO DUMA IDEOLOGIA QUE PUBLICAMENTE SE COMPROMETEU EM
DESTRUIR OS ESTADOS UNIDOS. (Janet)
A situação dos Estados Unidos não é diferente do que ocorre aqui na
Austrália. A natureza radicalmente diferente da mesquita significa que temos
que olhar para ela de modo crítico, e olharmos com suspeição os planos de construção
de novas mesquitas. A liberdade, a democracia, e a separação entre o estado e
a religião encontram-se em risco aqui se não nos mantivermos vigilantes em
relação a isso.
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