ORIGEM DO MUNDO
RESUMO EM RESPOSTA ÀS IDÉIAS DE QUE SOMOS ENTIDADES VIRTUAIS DE UM JOGO DE VIDEOGAME, VAMOS PROPOR QUE "DEUS NÃO EXISTE, E NÓS TODOS SOMOS UM COM A ESSÊNCIA DO SER, PORTANTO NÓS É QUE CRIAMOS O MUNDO E TAMBÉM ESSE DEUS EGÓICO E VINGATIVO DE QUE TANTO SE FALA"
A Teoria do Big Bang domina sobranceira as hipóteses levantadas sobre "Como se formou nosso Universo Material visível". Além de ter fundamento na observação dos fatos ao alcance dos telescópios, e obedecer a raciocínios matemáticos lógicos, assenta-se também em teorias coerentes que levam a assinatura dos mais renomados astrofísicos de nosso tempo.
Porém, ninguém que defende a tese da Explosão Inicial conseguiu elaborar uma explicação aceitável para a origem do material que ali explodiu, nem explicou as razões da explosão. Muito menos ainda, existem hipóteses convincentes sobre "Quem teria feito a explosão", nem os objetivos de tal acontecimento ou sobre o que se pode esperar para o futuro.
Três idéias se digladiam a respeito da autoria deste Universo e sobre os objetivos dessa obra:
1. Deus existe e foi Ele quem produziu a explosão, com objetivos que aproveitam a Ele.
2. Deus não existe e a Matéria é eterna, sem começo nem fim, em um ciclo de expansão e contração alternando etapas em Eterno Retorno, sendo que a aparente veracidade da tese do BIG BANG se deve a que nós só podemos ter acesso à visão que fica dentro do alcance de nossos instrumentos.
3. A Matéria é ilusão, sendo formada por uma sucessão de "buracos" que rodopiam em um fluído que é a Realidade do Ser, também denominado na Física como Matéria ou Energia Invisível. Esse fluído preenche todos os espaços dentro e fora desse conjunto de bolhas sem conteúdo algum.
Dentro desta terceira hipótese que domina a Ciência sem incluir nenhum "Agente" que tenha decidido criar os "quanta", existem duas propostas que procuram explicar o "como isso foi feito", e "por que isso é assim".
PRIMEIRA - A primeira é uma ficção sem qualquer base lógica. É a teoria que diz que somos personagens de um "vídeo-game" jogado por seres superiores a nós, e estes também são ficções de outros seres movendo outro vídeo-game acima... A única justificativa para esse raciocínio é que nós já estamos chegando a esse nível de poder prosseguir o brinquedo... Na verdade estão parodiando o conto de Jorge Luis Borges que imaginou um yogue que criou um filho com o pensamento e o soltou pelo mundo sem contar que ele era apenas um pensamento; este moço só possuía um problema passaria pelo fogo e não se queimaria, sofrendo um choque ao saber que não era real; um dia o autor da façanha ficou sabendo que seu filho artificial estava cercado em uma cidade em chamas e não tinha saída; correu para lá e quando a tragédia parecia sem solução, arriscou a vida para atravessar as chamas; e o choque foi seu! Não se queimou! Assim soube que ele também era pensamento de alguém.
Segunda proposta
Vamos à segunda proposta, mais estranha ainda e que diz que Deus não existe e que Nós, seres humanos, somos os autores da explosão. E mais: também fomos nós os autores da produção dos "quanta" que concentramos e explodimos.
Os raciocínios que fundamentam esta tese, porém, são muito mais lógicos do que podem parecer.
Para que me entendam, juntaremos as teses de Buda, Krishna, Cristo, Einstein e Hermes.
Explicando melhor:
Existir é estar presos ao contínuo espaço-tempo em eterna mutação unidirecional, como tendo saído de uma explosão. Essa é a realidade visível. O princípio da incerteza nos manda pensar melhor sobre o que julgamos estar vendo. Vamos raciocinar um pouco:
SER é a essência que preenche tudo e que permanece por dentro e além do impermanente e ilusório "existir". Nesse sentido Hermes e todos os mestres citados em mitos do passado distinguem exatamente esses dois pólos da Realidade ser e existir. Buda meditou profundamente e trouxe a explicação do eterno renascer num ciclo fechado ou "samsara", do qual sairemos quando alcançarmos a consciência do ser que está em nós. Krishna separa o Eterno Ser, consciente de si mesmo, que dá e retira a forma às coisas que existem, sem ser perturbado nem pelo espaço nem pelos fenômenos do tempo; completa a explicação dizendo que esse ser habita em todos nós. Jesus Cristo dá um passo adiante e nos explica que nós somos também a "essência" divina, imortais e capazes de alcançar a vida eterna com a consciência total, como o SER que "É o que é". "Eu e o Pai somos UM". "Todos vocês conhecerão a Verdade que os libertará". Einstein com a Física da Relatividade mostra a vacuidade do mundo quântico, exigindo um suporte contínuo e fluídico que preenche os espaços vazios entre os elementos atômicos, dentro dos vórtices de nada que giram no Nada, que no fim é esse fluído que também se estende por fora de tudo, até o ilimitado. Ele buscou a vida toda demonstrar essa Energia invisível, sem poder provar nada. Nem ele e nem os sucessores com a Teoria das Cordas, com a Indeterminação e a busca do Campo Unificado, ninguém conseguiu definir a Natureza e a estrutura dessa Realidade, suporte ou essência de Tudo.
Agora vamos à hipótese proposta:
Esta hipótese que estamos levantando parece uma ficção. Ninguém precisa acreditar em ficções. Mas... Adiante damos mais detalhes.
Há, porém, um argumento em favor desta tese que é ao mesmo tempo Matemático, Lógico, e de ordem material: É contra a lógica, contra a matemática e contra a observação prática que um recipiente possa conter dentro dele um volume em conteúdo maior do que é sua capacidade e sua medida.
Assim é que os raciocínios nossos e de Einstein e de qualquer cientista ou estudioso normal, nos levam a abranger um Campo Gravitacional Inercial sem limites por dentro e para fora da matéria formada de pequenos vórtices sem conteúdo que na verdade só podem ser entendidos como bolhas de vazios girando no nada. Se nosso Eu Central é capaz de conter em si a percepção de toda a infinitude do conjunto das mentes, essências do SER e materiais que possam existir, isto só se explica se este meu centro de percepção participa dessa Realidade do Ser. Também, se Buda pode entender a libertação da consciência humana para gozar da integração na Eterna Paz do Nirvana, é porque a consciência humana faz parte dessa essência.
No Grupo de Estudos Avançados temos o costume de colocar em discussão a possibilidade de ser o contrário ou contraponto a todas as teses que nos parecem irrefutáveis. E muita coisa boa tem surgido dessa medida de segurança da Ciência: será que o oposto não é a verdade?
À proposta dos teístas de que o Big Bang foi o início de nosso Universo material, explosão essa feita por um Deus inescrutável, teríamos que apresentar uma ficção de que nós fomos quem criamos o Big Bang e depois criamos Deus à nossa imagem e semelhança...
Tentem argumentar! Contra e a favor! Até Buda, Krishna e Cristo entram a favor desta tese!!!
É muito mais claro tudo se pensarmos deste modo: nós somos os autores do Big Bang! Nós somos deuses e o esquecemos (Platão). Jesus Cristo disse que todos nós somos UM! Será que estamos assim esfarelados porque nos dividimos pelo Big Bang em consciências iguais habitando pedaços da vida material? Buda ensina a buscar a iluminação para alcançar de novo a Paz do Nirvana, de onde viemos! (Conhecer a Verdade nos libertará! Conforme diz Jesus Cristo) Krishna ensina na Bhagavad que todos temos a essência dentro de nós. Logo, se somos parte da essência, que é indivisível, somos todos UM, somos o SER que preenche tudo. Logo, nós fizemos o Universo! E esse Deus furibundo, que castiga e deixa a todos escravizados? É criação de nossa mente "videogamada" pelas forças tenebrosas da matéria bruta do planeta que nos vestiu a roupa biológica!
Alan Kardec na busca de comunicar com o lado de lá, só podia pensar assim, se tinha a informação de que nós temos uma essência imortal!
Einstein confere tudo isso com sua teoria da gravitação-inércia como Energia invisível que serve de suporte para tudo!
Vamos deixar essas ficções de videogame que são paródias sem nenhuma originalidade e vamos assumir que somos parte do SER? Estamos "esfarelados" porque houve um Big Bang nas nossas fuças! Estamos sendo induzidos a pensar tenebroso por forças materiais da Terra, como buracos negros a sugar nossa mente! Vamos voltar pra nosso Lar, tendo desde já consciência de nossa essência?
Nesse mesmo sentido temos que entender a Parábola dos Trabalhadores e da vinha em que Jesus Cristo explica aos discípulos que o Reino Eterno se parece com um dono de uma vinha que chamou trabalhadores pela manhã e lhes prometeu um dinheiro ao fim do dia; mais tarde convocou outros dois grupos e no fim do dia ainda contratou outros e no fim pagou igual a todos... Ante o protesto dos primeiros ele informa que a vinha é dele e tratou a todos por igual... Como entender? É que a Vida Eterna é uma só: não há meia eternidade, nem parcelas do SER que é indivisível.
O sentido de que há uma Realidade que é por si mesma, sem submeter-se às limitações do espaço e do tempo também está na expressão "Eu sou o que sou" de Moisés e de Abrahão. E a frase de Jesus Cristo "Eu e o Pai somos UM" é depois completada com a proposta de pedir ao Pai Nosso, como sendo todos da mesma essência do Cristo.
Falta ainda dizer algo? Responderemos com madame Blavátsky que somos o Ser que quis conhecer-se em todas suas variantes e possibilidades e para isso não podia criar "outro Ser", já que ele era tudo, e assim continuaria sendo o mesmo ser. Assim fez um imenso conjunto de vazios que assoprou dentro de si mesmo com sua infinita vontade e poder. São nossos"quanta" da ciência. E com o equilíbrio de giros contrários construiu tudo que existe e mantém em movimento de expansão e contração. Assim a matéria de nosso Universo tem a duração que nós quisermos. Isto é "quase um simples pensamento", mas não um videogame de entidades acima de nós. Einstein expressou esta última idéia de otimismo infinito quando disse que "Deus não joga dados conosco". Estava com o mesmo pensamento de Krishna, Buda, Cristo, Hermes.
CONCLUSÃO
Com qual dessas hipóteses se explica melhor a ORIGEM DO MUNDO? Qual delas está mais de acordo com nosso sentimento interno? Qual delas tem respostas para tudo?
O leitor tem o direito de escolher. Se der importância apenas ao peso da matéria, já cientificamente provada ilusão, fará parte, sim, de um "autovideogame" cuja conclusão é "AUTODELETE"! Dentro da liberdade total que o ser possui, a adesão ao "mal" não deixa de ser uma parte desse autoconhecimento da essência, que também pode permitir que parte de sua criação "queira" voltar ao "forno" para reciclar...
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