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Praticamente
todos os dias surgem notícias relativas ao agravamento do problema das drogas
no
Brasil. O número de dependentes cresce diariamente e, em muitos casos, tal
dependência é gerada a partir do uso da maconha.
Apesar de muitos “maconheiros”, e mesmo alguns que não experimentaram os
efeitos da
erva,
contestarem os malefícios da cannabis, alegando que o
“baseado é droga leve”, ela tem se revelado como porta de entrada para drogas
ainda mais nocivas, como a cocaína, heroína, crack, oxi, etc. Neste sentido,
abundam testemunhos de usuários que começaram pela maconha e encontram-se
viciados em “drogas mais pesadas”, sem falar do gravíssimo problema do
envolvimento com o narcotráfico.
Sobre os preocupantes malefícios da maconha, uma
matéria muito bem fundamentada, de autoria de pesquisadores norte-americanos
do "National Institute on Drug Abuse", foi publicada no dia 5 de
junho no "The New England Journal of Medicine" — revista da
Sociedade Médica de Massachusetts (EUA), uma das mais prestigiosos do mundo.
O estudo comprova os danos que causam o THC — sigla
de tetra-hidrocanabinol, substância que se encontra nas folhas da cannabis. Entre diversos malefícios da maconha, os
pesquisadores revelam que 9% dos usuários ficam dependentes, causando neles
crises de abstinência e, em consequência, irritabilidade, insônia,
instabilidade de humor e ansiedade.
Segundo os mesmos pesquisadores, os “maconheiros” apresentam menos conexões
entre neurônios em áreas específicas do cérebro, que controlam funções como
aprendizado e memória; que o uso regular da maconha aumenta o risco de crises
de ansiedade, depressão e psicoses, sobretudo em pessoas com vulnerabilidade
genética; provoca inflamações das vias aéreas; danifica as artérias e
predispõe ao infarto e ao derrame cerebral.
Em razão do conhecimento real dos graves prejuízos provocados pela cannabis, torna-se incompreensível que ainda haja pessoas —
até mesmo entre figuras que desejam aparecer como “moderninhas” e tidas no
Brasil como intelectuais — que defendam a descriminalização da droga e que
ainda se autorize “Marchas pela legalização da maconha”.
(*) Paulo Roberto Campos é jornalista e colaborador
da ABIM.
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quarta-feira, 16 de julho de 2014
VOCÊ DEFENDE A MACONHA?
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