DELAÇÃO DE
EDUARDO CUNHA?
“DILMA
PARTICIPAVA E SABIA DE TUDO”
Em
entrevista exclusiva à ISTOÉ concedida um dia depois de o STF torná-lo réu pela
segunda vez na Lava Jato, Eduardo Cunha detalhou a negociata, comandada pela
presidente afastada Dilma Rousseff, para salvá-lo em troca do arquivamento do
impeachment
Crédito:
Jorge William /Ag. O Globo
Débora
Bergamasco, Mel Bleil Gallo
CUNHA EM
DOIS TEMPOS: 21/06/2016 – ISOLADO Eduardo Cunha aparece sozinho em entrevista
coletiva: “a impressão de que estou isolado é porque não estou podendo ter um
convívio maior”, alegou.
Na noite de
12 de outubro de 2015, dia santo de Nossa Senhora Aparecida, o então presidente
da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estava no Rio sob um calor
inclemente de 35°C à sombra quando recebeu um telefonema do recém-nomeado chefe
da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, Jaques Wagner. O chamado era urgente.
O clima, àquela altura, era de elevadíssima tensão. O peemedebista tentava se
livrar de um processo no Conselho de Ética, enquanto Dilma buscava a todo custo
evitar o início de um processo de impeachment contra ela, que dependia
exclusivamente do parlamentar – seu desafeto declarado. Wagner tinha pressa de
encontrar Cunha e, para não perder um minuto sequer, se ofereceu para esperá-lo
na Base Aérea de Brasília, onde o parlamentar aterrissaria a bordo de um jato
da Força Aérea. Assim que o então presidente da Câmara pousou na capital
federal, ambos conversaram a sós. O inteiro teor daquela conversa crucial tanto
para Cunha quanto para Dilma nunca havia sido tornado público. Até agora. Cunha
resolveu esmiuçá-la em detalhes em entrevista exclusiva à reportagem de ISTOÉ
concedida em sua residência, em Brasília, na última quinta-feira 23 –, um dia
depois de o STF torná-lo réu pela segunda vez na Operação Lava Jato.
Segundo
Eduardo Cunha, Wagner tinha um plano para salvá-lo do cadafalso. Em troca do
arquivamento no nascedouro do processo do impeachment contra Dilma, o então
ministro disse que poderia garantir votos de deputados petistas no Conselho de
Ética. Ofereceu também influenciar o Poder Judiciário para que os processos de
investigação de sua filha, Danielle, e de sua mulher, Cláudia Cruz, não fossem
para a primeira instância. Cunha considerou que o petista não tinha condições
de entregar o que prometia. Wagner quis deixar claro, então, que ele falava em
nome da principal mandatária do País: Dilma Rousseff. Foi além. Disse que
deixaria a Base Aérea com destino ao Palácio da Alvorada. Naquele mesmo dia,
ele relatou à presidente o andamento da negociação. “Todas as vezes em que ele
(Jaques Wagner) esteve comigo, que tocou nesse assunto, deixou claro que
relatava todas as conversas para Dilma e que ela sabia. O que torna um pouco
mais grave a situação. Na conversa do dia 12 de outubro, Wagner disse que
naquela noite mesmo ainda conversaria com a presidente e que falaria comigo
depois. O que comprova, mais uma vez, que ela participava e sabia de tudo”,
disse Cunha à ISTOÉ. Depois dos encontros, parlamentares designados pelo
Planalto procuravam Cunha para medir a temperatura das tratativas. Certa feita,
o ministro da Casa Civil forneceu exemplos de como o PT poderia contribuir para
amarrar o processo contra ele no Conselho de Ética. “Como não marcar quórum em
determinada sessão para tentar adiar. Ele tentou continuar essa oferta”, afirmou
Cunha na entrevista.
CUNHA EM
DOIS TEMPOS: 25/07/2015 – PODEROSO Cunha é paparicado por líderes partidários e
integrantes de movimentos de rua no dia em que recebe o impeachment
Na última
quarta-feira 22, o STF acolheu a segunda denúncia contra o presidente da Câmara
afastado por contas na Suíça por unanimidade. Ele virou réu pelos crimes de corrupção
passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e falsidade ideológica com fins
eleitorais. Até mesmo na avaliação de seus aliados, a decisão acelera ainda
mais seu processo de cassação. Apesar da grave situação, Cunha tenta
transparecer confiança: “Este vai ser o critério adotado pelo STF em qualquer
desses casos. Ou seja: denúncia apresentada pelo Procurador Geral da República
contra qualquer parlamentar será aceita”.
Na véspera
da decisão, alguns de seus mais próximos seguidores chegaram a acreditar que
Cunha renunciaria ao mandato, com anúncio em coletiva organizada pelo próprio
parlamentar. Sozinho, ele se defendeu e voltou afirmar que não desistiria do
mandato. A cena, retrato mais bem acabado do isolamento de Cunha, repercutiu
negativamente no ambiente político. Nos bastidores, até seus defensores
históricos lamentavam a iniciativa, considerada “desastrosa”. A cassação é tida
como questão de tempo por aliados. Seus advogados entraram com recurso na
Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que terá de analisá-los antes de
a votação seguir para o Plenário. A previsão é de que o processo seja concluído
antes do recesso parlamentar.
OPERADOR - Negociata
passou por Jaques Wagner, segundo Cunha
Há entre
seus mais fieis escudeiros a crítica velada à sua insistência em permanecer no
mandato. Hoje, Cunha conversa regularmente com poucos deputados. No seleto
grupo, estão Jovair Arantes (PTB-GO), Rogério Rosso (PSD-DF), Carlos Marum
(PMDB-MS), Hugo Motta (PMDB-PB), Arthur Lira (PP-AL) e Marcelo Aro (PHS-MG). O
presidente afastado tenta justificar a fuga de apoiadores: “A impressão de que
estou isolado é porque não estou podendo ter um convívio maior.” Profundo
conhecedor dos submundos do poder, Cunha sabe que já foi mais poderoso. Bem
mais. Há não muito tempo, comandava uma bancada de mais de 100 parlamentares.
Segundo seus adversários, o séquito era alimentado com o que a política tem de
mais sedutor para um parlamentar: verbas de campanha e cargos em postos-chave.
O peemedebista nega a utilização desses métodos. Hoje, além do isolamento
político, Cunha experimenta uma outra situação insólita em sua trajetória como
homem público. A convivência com denúncias não é novidade para ele. A diferença
é que, agora, as cortes da Justiça não admitem mais suas explicações. Não
parece ser um fim com o qual o parlamentar sonhou, semelhante ao que ocorre com
Dilma.
Se em algum
momento já pareceram feitos um para o outro, Cunha e Dilma são hoje como água e
óleo. Atualmente, experimentam o mesmo infortúnio: ambos estão afastados do
cargo para o qual foram eleitos. Na narrativa petista, a queda de Dilma
significaria a salvação de Cunha. No Congresso, a maioria aposta no harakiri
duplo.
ENTREVISTA –
EDUARDO CUNHA
O presidente
afastado da Câmara, Eduardo Cunha, recebeu ISTOÉ na quinta-feira 23. Adornavam
a residência oficial abundantes arranjos de astromélias brancas, que significam
lealdade. Espalhados pelos dois aparadores e pelas cinco mesinhas laterais
havia 49 porta-retratos: a maioria emoldura o rosto da mulher, Cláudia Cruz.
Abaixo, os principais trechos da entrevista:
ISTOÉ – O
sr. disse que recebeu o então ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff, Jaques Wagner,
em outubro do ano passado em três diferentes ocasiões, nas quais ele lhe propôs
um acordo para que o sr. livrasse a presidente do impeachment. Em troca ele
garantiria sua absolvição no Conselho de Ética da Câmara. Como se deu essa
abordagem?
Eduardo
Cunha – Obviamente que toda conversa política tem sempre os seus meandros, suas
idas e vindas. Mas o que aconteceu clara e textualmente é que ele sentou para
discutir pontos de governabilidade, tentando uma aliança comigo, para que
pudéssemos andar juntos. E para isso, começou a oferecer justamente votos no
Conselho de Ética. Ele ofereceu textualmente algo que eu até reputei como
ridículo, que foi a interferência do governo para que mantivessem a minha
mulher (Cláudia Cruz) e minha filha (Danielle) sobre a ótica do processo do
Supremo. O que eu já disse de pronto que eu não acredito nesse tipo de
interferência. Não creio que o governo tenha esse controle de quem quer que
seja. Refutei.
ISTOÉ – A
presidente Dilma Rousseff sabia das propostas de Jaques Wagner para o sr?
Cunha –
Todas as vezes em que ele esteve comigo, que tocou nesse assunto, ele deixou
claro que Dilma sabia das conversas. Que ele relatava todas as conversas e que
ela sabia. O que torna um pouco mais grave a situação. E depois desses encontros,
existiram parlamentares que ficaram fazendo a ponte. Algumas vezes, Jaques deu
exemplos de como o PT poderia me ajudar no Conselho de Ética, como não marcar
quórum em determinada sessão para tentar adiar. Ele tentou continuar essa
oferta. Isso tudo estou falando simplesmente para rebater essa fantasiosa
história de que abri o processo de impeachment por vingança, que é o que eles
chamam de desvio de poder.
“JAQUES
WAGNER SAIU DO NOSSO ENCONTRO NA BASE AÉREA E DISSE QUE NAQUELA NOITE MESMO
CONVERSARIA COM A PRESIDENTE”
ISTOÉ –
Aliados de Dilma vazaram a versão de que, na verdade, as conversas de Wagner
com o sr. eram para te enrolar até que fossem aprovadas as metas fiscais.
Cunha –
Quando dão uma desculpa dizendo que estavam querendo me enrolar, na verdade
estão é confirmando que fizeram a oferta. E enrolar faz parte da natureza
deles. Enrolaram o Brasil esses anos todos e deu no que deu. Minha pergunta é:
estão querendo dizer que a presidente Dilma era a cabeça de um plano de enrolar
o presidente da Câmara no intuito de aprovar um projeto? Na conversa do dia 12
de outubro, na Base Aérea, quando ele (Jaques Wagner) me ligou e marcou, ele
saiu do nosso encontro e disse que naquela noite mesmo ainda conversaria com a
presidente e que falaria comigo depois. Que era para relatar a conversa a ela.
Então, a cada conversa, ele dizia que ia sair e que ia até a presidente para
relatar. O que comprova, mais uma vez, que ela participava e sabia de tudo.
ISTOÉ – O
sr. sempre aglutinou muitos aliados. Agora se sente abandonado?
Cunha – Fui
afastado pelo STF e estou sendo cerceado. Ele (Procurador-Geral da República,
Rodrigo Janot) entrou com pedido de prisão só porque eu disse em uma entrevista
que eu ia à Câmara. Não estou podendo exercer nem a minha autodefesa no Conselho
de Ética e nem fazer o que o julgamento político pressupõe, que é estar em
corpo a corpo com os parlamentares, que são meus julgadores, para me
justificar. Então, se eu não estiver afastado, daqui a pouco eu posso até ser
preso por conversar com deputado.
ISTOÉ – Mas
o sr. poderia receber visitas aqui na residência da Presidência da Câmara.
Cunha – Eu
acho que eu posso exercer quaisquer atividades que não sejam do exercício do
mandato. Eu não perdi meus direitos políticos. A impressão de que estou isolado
é porque eu não estou podendo ter um convívio maior, o que está prejudicando.
ISTOÉ – Tem
parlamentar que não quer ser visto falando com o sr., nem ser fotografado ao
seu lado por que agora não interessa mais ter essa proximidade ? O governo
Temer te abandonou?
Cunha – Não
tenho condições de te afirmar isso. Ficam tentando me colocar numa
clandestinidade. Essa decisão do Supremo e ameaça de prisão (caso eu vá à
Câmara), é uma tentativa de me constranger e criar uma coação contra mim. O
governo Michel Temer não tem nem que me abandonar nem que me abraçar. É um
processo político interno da Câmara.
“O GOVERNO
TEMER NÃO TEM QUE ME ABANDONAR OU ME ABRAÇAR. É UM PROCESSO POLÍTICO INTERNO DA
CÂMARA”
ISTOÉ – O
sr. disse em nota que argumentos da sua defesa não foram considerados…
Cunha –
Nesse processo da aceitação da segunda denúncia, a gente sempre reclama da
seletividade do procurador (Rodrigo Janot) de me escolher para apresentar
rapidamente as suas peças – lembrando que desde a abertura do processo de
impeachment , em 17 de abril, ele abriu seis novos inquéritos contra mim. Ele
apreciou duas denúncias em três meses, enquanto o presidente do Senado (Renan
Calheiros) está há três anos e três meses sem apreciar. Quarta, chegou-se ao
julgamento sem decidir todas as peças que deveriam ter sido decididas com
relação a este processo. O exemplo mais gritante é: para justificar que eu
participei da discussão do tal contrato de Benin (na África) eles dizem que eu
teria participado de uma reunião na Petrobras com a presença de um diretor
internacional, no dia 12 de setembro de 2010, onde eu teria chegado de
helicóptero acompanhado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Então,
primeiro: ele nem denunciou o Eduardo Paes. Segundo: minha defesa juntou a
comprovação documental de que nem eu nem o tal diretor estávamos na Petrobras
naquele dia, que era um domingo de campanha eleitoral e que nem helicóptero
pousou naquele dia lá. Ou seja, prova factual de que a reunião não existiu.
Apesar de anexar à minha defesa, isso foi ignorada pelo relator (ministro Teori
Zavascki), que proferiu o voto aceitando a denúncia dando como justificativa a
própria reunião. Ou seja, meus argumentos de defesa são ignorados. Não é um julgamento,
é um linchamento, um justiçamento.
ISTOÉ – O
sr. diz que os argumentos da sua defesa estão sendo ignorados, mas fala também
ter a certeza de que será absolvido pelo STF. A decisão de acatar sua denúncia
foi unânime.
Cunha –
Provavelmente, este vai ser o critério adotado em qualquer desses casos. Ou
seja: denúncia apresentada pelo PGR contra qualquer parlamentar será aceita.
Mas eu acredito no bom senso durante o processo comprobatório e que poderemos
fazer valer nossos argumentos. Acredita que me fizeram três denúncias sem nem
me ouvir? Usaram minhas falas públicas em entrevistas jornalísticas como se
fosse depoimento de investigado. Espanta-me essa violação.
“MEUS
ARGUMENTOS DE DEFESA SÃO IGNORADOS. NÃO É UM JULGAMENTO, É UM LINCHAMENTO, UM
JUSTIÇAMENTO”
ISTOÉ – Sua
família está sendo perseguida?
Cunha – No
caso da minha filha, fizeram uma cópia adulterada da ficha do banco excluindo a
declaração do que ela realmente era. Ela não tinha nada a ver nem com a conta
da minha esposa. Ela tinha apenas um cartão adicional, mas ignoraram. O caso da
minha esposa é diferente do meu. Eu nunca disse que a minha esposa não tinha
conta (no exterior). Ela detém a conta sim, mas a discussão é que ela não tinha
obrigatoriedade de declarar porque, no nosso entender, em 31 de dezembro de
cada ano ela tinha um saldo inferior a US$ 100 mil.
ISTOÉ – Os
procuradores disseram que dinheiro de propina bancou luxos de sua esposa no
exterior. É uma imagem forte para a opinião pública.
Cunha –
Matematicamente isso é impossível. O patrimônio que eu detinha e que foi doado
ao trust foi de muitos anos atrás, oriundos de minhas atividades privadas. A
prova disso é que estão elencando um valor que teria sido recebido através do
trust de 1,3 milhões de francos suíços (R$ 5 milhões). E 2,3 milhões francos
suíços foram bloqueados. Ou seja, foi bloqueado 1 milhão a mais do que eles
contestavam. Então, como os gastos foram feitos decorrentes desse dinheiro? A
defesa dela vai provar exatamente o roteiro do dinheiro.
COMENTARIO
Não tenho nenhuma simpatia pelo Cunha.
Aliás não aprovo as falcatruas de todos os políticos.
Mas, os atos do STF já extrapolaram a tal ponto que temos a
dúvida completa sobre sua integridade...
Na verdade, os Deputados podem unir-se para enfrentar o STF
para salvar seus mandatos e avisar que é da competência da Câmara decidir no
plenário quem cassa ou elege.
Está no Direito da Câmara reconduzir Cunha à Presidência da
Casa, do Congresso e como Vice de Temer.
E não será por manobra ou "Poder" de Cunha. Será
para obedecer a Constituição.
Não esqueçamos que a semelhança das Delações com o que foi o
regime de Stálin é tão gritante, que me parece mais perigoso ainda do que foi
lá.
Trata-se de terem feito uma corrupção tão generalizada que
sobram documentos pra incriminar quem quiserem.
E com essa destruição dos políticos e das empresas estão
acabando com o Brasil.
Já possuem também acusações para militares.
Com provas.
E a imprensa goiaba (amarela por fora cheia de bichos por
dentro), cria esse ambiente de palmas dos leitores para apoiar Juízes e MPF
para destruir, sem haver nada para propor que conserte o país.
Tenho muitas informações que resolvem.
Comece a ler, e Prossiga os links.
http://mariosanchezs.blogspot.com.br/2016/06/plebiscito-para-algo-serio.html
TEMOS O DIREITO DE DUVIDAR DA HONESTIDADE TANTO DO JANOT QUANTO DOS JUÍZES NOMEADOS PELO PT.
ESTÁ TUDO MUITO PARECIDO COM AS DELAÇÕES (AUTOCRÍTICAS) DOS TEMPOS DOS EXPURGOS DE STÁLIN...
SUGERIMOS MAIS
1- Que as FFAA façam sua delação premiada, desproclamando a república...
2- Que a Reforma política além de Determinar a volta do Poder moderador, se conclua com a Reforma tributária que acabe com os impostos... IMPOSTO ZERO acaba com todas as brigas por roubar verbas, ocupar cargos propinados, sonegar impostos inconstitucionais...
2- Que a Reforma política além de Determinar a volta do Poder moderador, se conclua com a Reforma tributária que acabe com os impostos... IMPOSTO ZERO acaba com todas as brigas por roubar verbas, ocupar cargos propinados, sonegar impostos inconstitucionais...
http://mariosanchezs.blogspot.com/2008/12/que-democracia-par64-programa-pt.html
ver também
http://mariosanchezs.blogspot.com.br/2016/04/brasil-tem-conserto-mas-quem-se-habilita.html
http://mariosanchezs.blogspot.com.br/2016/03/impostos-curva-de-laffer.html
http://mariosanchezs.blogspot.com.br/2014/10/subsidios-para-reforma-tributaria.html
http://www.mariosanchez.com.br/upload/Domestiqueosupertyranossauro.pdf
http://mariosanchezs.blogspot.com.br/2016/05/a-pessoa-humana-e-uma-ficcao.htmlhttp://mariosanchezs.blogspot.com.br/2014/10/subsidios-para-reforma-tributaria.html
http://www.mariosanchez.com.br/upload/Domestiqueosupertyranossauro.pdf
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