O RISCO
TRUMP – ISTO É
COMENTARIO PRÉVIO –
Este é um típico libelo da demagogia burocrática Medieval, Feudo-Escravagista
– É artigo longo, cheio de contradições sem conteúdo sério, cheio de tentativas
de dividir os eleitores pra mandar, badalando o público feminino na sua pior
faceta (a prostibular) sem entender que as mulheres governarão o mundo. Mas não
serão as supostas libertárias (que são as que não querem filhos, querem poder,
prazer e riqueza). Serão as mamães (e só lhes falta saber dirigir o fluxo
econômico, preparar a língua universal para computação e extinguir o machismo sem
usar a violência e tomarão o poder global sem fazer barulho). Link p/este artigo no BLOG
É argumento típico de o feudalismo escravocrata querer
destruir os patriotismos (chamados por eles de xenófobos) e os valores
burgueses da livre iniciativa, da moralidade, da família, da propriedade. Também
atacam o desejo humano natural de colocar um freio à gula tributária das
ideologias mafiosas estatizantes com seus fiscos burocratizantes. Não aceitam
extinguir a demagogia eleiçoeira do voto dirigido que manipula as “maiorias”
ignorantes, que os democratas populistas tanto adoram. Trump é assim um risco
para todas as mamatas bolchevizantes. Felizmente o sistema eleitoral americano
não se submete a número de votos como critério de democracia. É UM RISCO! PODE
O MUNDO REALIZAR O SONHO AMERICANO! ISSO É UM RISCO INTOLERÁVEL PARA AS MÁFIAS!
DIZ A REVISTA - Agora é para valer: o magnata que se
tornou celebridade depois de estrelar um reality show disputará a Presidência dos
Estados Unidos pelo Partido Republicano. Populista e xenófobo, Donald Trump é o
perigoso retrato de um mundo cada vez mais intolerante.
E PROSSEGUE
SUA ARENGA:
CONSAGRADO
Donald Trump
recebeu votação recorde nas primárias - Nas primárias, Trump obteve votação
recorde na história da sigla: 13,3 milhões de votos. (Crédito: Lucas
Jackson/REUTERS) Mariana Queiroz Barboza.
22.07.16 -
18h00 - Atualizado em 22.07.16 - 20h27
No início,
eram 17 candidatos e Donald Trump apresentava-se apenas como o mais
extravagante deles. Um a um, os 16 adversários do magnata foram desistindo da
corrida pela indicação do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos
até que o bilionário que era tratado como uma piada inofensiva virou uma
realidade perigosa. Na terça-feira 19, o improvável Trump foi anunciado o
candidato oficial da sigla durante a convenção na cidade de Cleveland, em Ohio.
O republicano, que aparece empatado com a democrata Hillary Clinton nas pesquisas
de intenção de voto, agora tem uma possibilidade real de se tornar o homem mais
poderoso do mundo.
“Nosso plano
é colocar a América em primeiro”, disse o candidato no encerramento da
convenção, na quinta-feira 21. “Americanismo, e não globalismo, será nosso
lema”. Nestes tempos sombrios, o populismo que Trump encarna pode ser visto
como o retrato acabado do mundo atual, cada vez mais intolerante com aquele que
é diferente. A crise de sensatez que se instalou com o “Brexit” e a ascensão de
Theresa May, a primeira-ministra britânica que detesta os imigrantes, se torna
ainda mais assustadora quando se reflete na maior potência global, com enorme
campo de influência, e parece longe do fim.
APOIO:
Republicanas celebram Trump na convenção em Cleveland, Ohio.
“As forças
que levaram Trump ao sucesso na política americana claramente têm algo em comum
com as forças populistas de direita que avançam na Europa”, afirma Philip
Wallach, analista de política do Instituto Brookings, de Washington. “O
nacionalismo está voltando de uma maneira que as elites nunca esperaram.” Com
Trump na Casa Branca, o mundo provavelmente se tornará um lugar pior. Nas
primárias, Trump obteve votação recorde na história da sigla: 13,3 milhões de
votos.
O desempenho
tem duas explicações para Matthew Kroenig, professor da Universidade Georgetown
e ex-conselheiro das campanhas de Marco Rubio nas primárias deste ano e de Mitt
Romney nas eleições de 2012. “Em primeiro lugar, a elite do partido nunca
consolidou apoio em torno de um único candidato”, disse à ISTOÉ. “Há um
consenso entre os republicanos de Washington e Nova York que Rubio ou Jeb Bush
deveriam ser os indicados, mas eles nunca se decidiram.” Assim, ao longo de
três meses, os votos se pulverizaram entre tantos pré-candidatos, deixando o
caminho livre para Trump, que domina a arte da comunicação, adora as redes
sociais e, como ex-astro de reality show, é exímio em criar polêmica e propaganda
gratuita.
O outro
ponto é que a mensagem de Trump ressoa em muitos americanos que estão infelizes
com os rumos do país, sobretudo em temas como imigração e política comercial,
que afetam diretamente seus empregos e rendimentos. É para essa parcela significativa
da população que o empresário diz bravatas como a de que, se eleito presidente,
convidará a China para a mesa de negociações declarando-a uma “manipuladora de
moeda” e colocando fim aos “subsídios ilegais” que o gigante asiático daria às
suas exportações.
“Chega de
fábricas com trabalho escravo e paraísos da poluição roubando empregos de
americanos”, diz a proposta publicada em seu site oficial. “Trump explora um
reservatório de raiva pública que a maioria dos candidatos republicanos não
percebeu que existia”, afirma Wallach. “O aparato republicano falhou em
coordenar uma resposta efetiva, em parte porque eles desprezavam o maior rival
de Trump, Ted Cruz, e essa inação permitiu que Trump tomasse conta do partido.”
REJEIÇÃO
Para chegar
à Casa Branca, o principal obstáculo que o empresário terá que superar será sua
enorme impopularidade, que começa dentro do próprio Partido Republicano. A
convenção da semana passada ficou marcada pela ausência de figuras
tradicionais, como a família Bush e o senador e ex-presidenciável John McCain,
cujo status de “herói de guerra” foi questionado por Trump durante a campanha.
“Ele só virou um herói, porque foi capturado”, disse o candidato sobre o
ex-piloto que foi sequestrado e torturado durante a Guerra do Vietnã, nos anos
60. “Eu gosto de pessoas que não são capturadas.”
Ainda na
convenção, Ted Cruz deixou o palco vaiado após pedir que os correligionários
votassem “com consciência”, negando-se, assim, a declarar apoio formal a Trump.
“Embora Donald Trump explore a ansiedade nos EUA, ele não reflete os princípios
republicanos e espero que não reflita seu futuro”, escreveu Jeb Bush, em artigo
publicado no jornal americano The Washington Post. Filho e irmão de
ex-presidentes, Jeb entrou na corrida presidencial republicana deste ano como
favorito e levantou US$ 130 milhões em financiamento, mas deixou a disputa
depois de sofrer derrotas acachapantes nos três primeiros Estados onde
ocorreram as primárias.
MINORIAS
Entre as
mulheres, as pesquisas mostram que a rejeição de Trump supera os 70%. Ainda
que, desde a década de 80, as eleitoras americanas venham expressando
preferência pelo Partido Democrata, a escolha do magnata como candidato
republicano pode levar a distância de votos entre gêneros a ser a maior em 60
anos. Isso porque Trump, organizador de concursos de miss desde os anos 90, nem
durante a corrida presidencial se furtou a fazer comentários machistas.
“Não sei se
ele entende como ofendeu profundamente as mulheres, inclusive as republicanas”,
afirma Virginia Sapiro, professora de Ciência Política da Universidade de
Boston. “Quando tenta atrair essa fatia do eleitorado, Trump faz comentários
sobre os corpos delas ou diz o quanto ama sua mulher.” Recentemente, o
republicano sugeriu que uma jornalista estava menstruada durante um debate da
rede de tevê Fox News e afirmou que Hillary “facilitou” os casos extraconjugais
do marido, o ex-presidente Bill Clinton. Anos atrás, Trump disse que namoraria
sua filha Ivanka se não fosse o pai dela.
“A distância
entre os votos masculinos e femininos nessa eleição também pode ser exacerbada
porque Hillary vai tentar mobilizar as mulheres para ter a maior votação
feminina da história e Trump vai engajar mais os homens brancos”, disse à ISTOÉ
Jennifer Lawless, professora do Departamento de Governo da Universidade
Americana de Washington e co-autora do livro “Women on the Run: Gender, Media,
and Political Campaigns in a Polarized Era” (“Mulheres na disputa: gênero,
mídia e campanhas políticas numa era polarizada”, numa tradução livre para o
português).
Isolacionismo:
Theresa May, nova primeira-ministra do Reino Unido, vai liderar a saída do país
da União Europeia
Segundo ela,
o significado de uma vitória de Trump para os direitos das mulheres é incerto.
“Em alguns pontos, ele se mostrou mais favorável que outros republicanos a
políticas importantes para nós, como os programas de assistência social”, afirma.
“Sobre o direito ao aborto, ele já disse que a escolha era da mulher e depois
que isso ia contra tudo o que ele acreditava.” Para a sorte de Trump, as
eleitoras, sobretudo as mais jovens, tampouco gostam de Hillary, que almeja ser
a primeira mulher a presidir os EUA.
A ela,
faltam carisma, calor, identificação com mulheres comuns. E ainda pesa uma
personalidade belicista e autoritária. Para dificultar a escalada de Trump rumo
ao topo do mundo, há também os latinos e os negros, que representam parcela
cada vez mais significativa da população americana e, principalmente, dos
Estados do Sul, onde os republicanos tradicionalmente ganham as eleições. “Pelo
que vimos na convenção em Cleveland, provavelmente a única coisa que une os
republicanos no momento é o ódio a Hillary”, diz Virginia Sapiro, da
Universidade de Boston. “E essa não é a base mais forte para ganhar uma
eleição.”
Na disputa
de 2012, em que Barack Obama concorreu pela reeleição contra o empresário Mitt
Romney, ambos os candidatos brigaram pelo voto latino, num sinal de que as
minorias ganhavam mais influência. Os descendentes de hispânicos representavam,
afinal, o grupo de americanos que mais crescia no país, numa taxa quatro vezes
acima do restante da população. Assim, os democratas colocaram um prefeito neto
de mexicanos para abrir sua convenção e, no evento republicano, o filho do
candidato, Craig Romney, discursou em espanhol fluente. A mensagem era de
inclusão.
Nacionalismo:
Líder da extrema-direita na França, Marine Le Pen promete conter o fluxo
migratório.
Naquele
pleito, a supremacia de Obama entre as minorias foi determinante para o
desequilíbrio a seu favor nos Estados indecisos. Essa parecia ser uma tendência
irreversível para os políticos americanos. A demografia mostra que as minorias,
como um todo, cresceram 30% no país na última década, enquanto o número de
brancos avançou apenas 1%. Os dados são do censo de 2010, o último disponível.
Na tentativa de reverter a vantagem dos democratas, os republicanos
apresentaram, neste ano, dois pré-candidatos com origens hispânicas (Marco
Rubio e Ted Cruz), uma mulher (Carly Fiorina) e um negro (Ben Carson), mas,
contrariando o senso comum, a nomeação ficou novamente com um homem branco,
perfil onde a legenda já tem vantagem.
Trump foi
além do estereótipo e chamou os latinos de “narcotraficantes”, “criminosos” e
“estupradores”. Mais: propôs a construção de um muro na fronteira com o México,
obrigando, claro, o governo do país vizinho a pagar por ele (sua equipe avaliou
o custo entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões), sem se preocupar em como isso
poderia ferir as relações com o México e outros países latinos. Tudo isso para
conter o fluxo de imigrantes ilegais que tirariam empregos de americanos por
aceitar receber menos.
Atualmente
existem cerca de 11 milhões de imigrantes vivendo sem documentos nos EUA. Sob
Trump, no entanto, o Partido Republicano não parece se importar em como eles se
inserem na sociedade nem como contribuem para a economia americana. Na
convenção da semana passada, tiveram voz no palco cidadãos que viram seus
filhos serem mortos por imigrantes (um foi assassinado e o outro morreu
atropelado por um motorista bêbado). Os discursos ajudaram a construir um
cenário de que os EUA estão numa situação caótica, divididos e sem controle, a
que se somam o estado de tensão racial, que tem resultado na morte de policiais
e homens negros em diversas cidades do país, e o recente tiroteio numa boate
gay de Orlando, na Flórida.
VICE:
Enquanto governador de Indiana, Mike Pence barrou a entrada de refugiados
sírios no Estado
“O maior
problema aqui é que o poder americano no mundo está diminuindo”, disse Trump,
em entrevista à rede de tevê CNN. “Eu realmente acredito que a história nos
ensina que a fraqueza desperta o mal.” Para Virginia Sapiro, o problema maior
dessa narrativa está na opinião pública. “Sempre tivemos e sempre teremos
populistas como Trump e Marine Le Pen (líder da extrema-direita na França)”,
afirma. “A questão é que as populações de países democráticos estão os apoiando
numa visão de mundo isolacionista, na expectativa de que eles tragam os bons
velhos tempos de volta.”
INCÓGNITA
Como faz com
o direito ao aborto, Trump adota posturas erráticas em vários temas – e, por
isso, depois de quase um ano de campanha presidencial, os eleitores e analistas
sabem pouco sobre que tipo de presidente ele seria. Não é que não o conheçam.
Sua personalidade narcisista, agressiva, materialista e extremamente
autoconfiante, e seu humor ácido e, não raro, preconceituoso e racista são
evidentes desde os tempos em que o empresário se divertia ao demitir pessoas no
reality show “O Aprendiz” e escrevia livros de autoajuda. Trump, contudo, é um
homem sem ideologia, que confia em poucas pessoas e diz que vai acabar com o
Estado Islâmico sem dizer exatamente como.
Para conter
o extremismo doméstico, Trump quer proibir a entrada de muçulmanos no país.
Falta clareza às suas propostas, mas sobra consistência nas críticas a aliados
tradicionais dos americanos, como a Otan (aliança militar ocidental), o Japão e
a Coreia do Sul, na direção oposta a um mundo mais globalizado e conectado. No
período como pré-candidato à Presidência, o empresário mostrou pouco interesse
nos detalhes que envolvem a administração pública. Uma reportagem da revista do
New York Times chegou a dizer que, na prática, Trump passaria os poderes
administrativos ao vice-presidente.
ADVERSÁRIA:
Como Trump, a democrata Hillary Clinton também sofre com altos índices de
impopularidade. Segundo o depoimento de um assessor de John Kasich, governador
de Ohio que disputou as primárias, o filho mais velho de Trump, Donald Jr. o
sondou para o cargo dizendo que o vice seria responsável pela política
doméstica e externa. “E Trump seria responsável pelo quê?”, perguntou o
assessor. “Em fazer a América grande de novo” teria sido a resposta. Quem
aceitou o desafio foi Mike Pence, governador de Indiana, um conservador cristão
tão duro quanto o companheiro de chapa na questão dos imigrantes ilegais e do
acolhimento de refugiados sírios – eles foram barrados no Estado de Indiana.
“Na seleção
de Pence como seu vice, ficou claro que Trump procurava alguém com experiência
legislativa e executiva para aumentar seu apelo”, afirma Lindsay Newman,
analista da consultoria de risco IHS Global Insight. Para Wallach, do Instituto
Brookings, “Pence pode se tornar o diretor de operações mais importante do
mundo enquanto Trump ocuparia o papel público de um presidente-executivo
extravagante.” Durante as primárias americanas, é comum que os pré-candidatos
se apresentem de maneira mais extrema para conquistar a base dos partidos e
espaço na cobertura midiática.
Há um ano,
imaginava-se que Trump seria mais um desses radicais que aparecem nos EUA de
quatro em quatro anos fazendo barulho, ganham seus cinco minutos de fama (no
caso do empresário, ele já tinha muito mais que isso) e depois são esquecidos
para abrir caminho a uma figura mais moderada que seja capaz de obter os votos
dos indecisos e independentes. Quando viram que isso não aconteceria, os
analistas começaram a se questionar como o magnata se apresentaria ao público
em geral para ganhar sua confiança. Desde que Trump se tornou o único candidato
republicano na corrida presidencial, há dois meses e meio, espera-se que ele
suavize o tom e deixe no passado recente a postura de valentão (ou “bully”, na
expressão em inglês), que usou contra seus concorrentes. Mas, por enquanto,
esse dia não chegou.
O fiasco de
Melania
RIDICULARIZADA:
Melania Trump virou piada ao plagiar um discurso de Michelle Obama
A grande
surpresa na convenção republicana da semana passada não foi exatamente a
entrada de Donald Trump no palco ao som de “We are the champions”, quebrando a
tradição de aparecer apenas no último dia. O que causou polêmica entre os
americanos foram os trechos do discurso da mulher do republicano, a ex-modelo
eslovena, Melania Trump, semelhantes à fala da atual primeira-dama dos EUA,
Michelle Obama, na convenção dos democratas de 2008. Era para ter sido o maior
discurso de Melania, mas sua fala não passou de uma embaraçosa repetição de
palavras, frases e raciocínios utilizados por Michelle.
“Desde
pequena, meus pais me passaram valores. Você tem que trabalhar duro pelo que
quer na vida. O trabalho é o seu vínculo, você faz o que diz e mantém sua
promessa. Que você trata as pessoas com respeito”, disse Melania. Há oito anos,
porém, Michelle já empregava palavras parecidas. “Você trabalha duro pelo que
quer na vida, sua palavra é o seu compromisso e você faz o que diz e o que vai
fazer, e trata as pessoas com dignidade e respeito.” O fiasco foi transmitido
para 23 milhões de espectadores e a ridicularização foi instantânea.
Especialistas afirmam que o plágio poderia ter sido facilmente evitado. Melania
poderia ter contado sua história pessoal, mas escolheu ser lembrada como a
mulher de um republicano que copiou o pronunciamento da primeira-dama
democrata.
Colaboraram:
Fabíola Perez e Ludmilla Amaral
PS - Podemos oportunamente comentar cada uma dessas balelas se alguém o pedir.