SOMOS UMA NAÇÃO DE ZUMBIS -A nação dos zumbis
Tom Martins08/09/2016
Como gerações de brasileiros são atualmente vítimas de
um dos maiores e mais bem-sucedidos processos de lavagem cerebral massiva da
História.
Podemos afirmar, segura e enfaticamente, que a lavagem
cerebral esquerdista coletivista é um problema grave e preocupante do Brasil (e
do mundo) atualmente. Vemos isso no establishment democrata norte-americano, no
fundamentalismo islâmico e nos movimentos de adolescentes e jovens bolivarianos
na América Latina. China, Rússia, Coréia do Norte, todos são vítimas da lavagem
cerebral esquerdizante (ou seja: socialista, coletivista, totalitária e
autoritária, em seus diversos matizes) em maior ou menor grau.
São cenas comuns no Brasil atual (assim como eram na
China maoísta) os escrachos públicos, aulas interrompidas à força, denúncias
contra supostos inimigos, amizades e mesmo relações familiares que se
deterioram por conta de ideologia política, filhos denunciando pais, além de
transformações físicas e um código de linguagem próprio das vítimas da lavagem
cerebral ideológica.
O conceito de lavagem cerebral foi proposto pelo
psiquiatra americano Robert Jay Lifton, professor de Harvard, que é a maior
autoridade no mundo em estudos sobre guerra política, controle mental e
psico-historiografia.
Em seu livro[1] de 1961, Thought Reform and the
Psychology of Totalism: A Study of “Brainwashing” in China (The University of
North Carolina Press, 1989), resultado de uma pesquisa realizada a partir de
1953 com cidadãos americanos prisioneiros na Guerra da Coréia e também com
exilados da China maoísta que sofreram doutrinação ideológica nas universidades
chinesas, Lifton mergulhou nas variadas técnicas coercitivas usadas na China
comunista, cunhando o termo “thought reform”, (reforma do pensamento) e
descrevendo as suas principais características, além dos métodos que causam tal
deturpação psicológica, moral e cognitiva.
A boa notícia é que, segundo seus estudos, o ser
humano não é intrinsicamente cruel e somente em raros casos de sociopatias a
pessoa é capaz de ser induzida a cometer crimes e atrocidades sem um grande
sofrimento e dano emocional. A má notícia é que é muito fácil fazer uma pessoa
“normal” cometer tais crimes.
Em outro livro, The Nazi Doctors: Medical Killing and
the Psychology of Genocide (1986), Lifton estudou os inúmeros casos de médicos
alemães – pessoas comuns – que justificavam e racionalizavam a própria participação
nos sinistros experimentos do nacional-socialismo alemão, blindando-se
psicologicamente desses grandes traumas.
A doutrinação pode ocorrer em vários níveis, seja um
psicopata sedutor que obceca sua vítima, passando pelos famigerados líderes de
seitas, grupos políticos e paramilitares, até a doutrinação em nível
governamental e estatal, auxiliada pelo aparato cultural (universidades,
igrejas, mídia, etc.).
O conceito de doutrinação poderia ser confundido com o
princípio da educação, não fosse por uma grande diferença: a educação é um
processo pessoal, a pessoa deseja educar-se e escolhe o que irá aprender, a
educação visa a liberdade e a autonomia. Já a doutrinação é realizada a
despeito da vontade da vítima e visa a submissão e o controle mental. Não é à
toa que os campos de concentração da URSS e da Alemanha nacional-socialista
eram chamados de “campos de reeducação”.
Atualmente no Brasil há uma hegemonia de esquerda, ou
comunista, socialista, progressista etc. (são sinônimos, de fato) e temos gerações
e gerações de brasileiros doutrinados, vítimas desse contexto histórico. As
evidências disso são muitas, de livros didáticos completamente deturpados e
professores doutrinadores até as transformações radicais morais, físicas e
psíquicas em jovens cooptados pela esquerda.
O perfil (censurado inúmeras vezes nas redes sociais)
@AntesDepoisdaFederal revelou recentemente centenas de casos reais de jovens se
transformando em seguidores radicais e fanáticos do culto esquerdista, vítimas
de um processo exatamente idêntico ao de uma seita pós-apocalíptica. Engana-se
quem pensa que esse é um perfil de humor. Ao contrário, essa iniciativa é um
alerta, é uma página que revela histórias tristes, verdadeiros dramas da
existência humana.
Urge debruçarmo-nos sobre a questão da doutrinação
ideológica e lavagem cerebral em curso no Brasil para que não sejamos vítimas
dos mesmos erros do passado.
Segundo Lifton, os principais meios de controle mental
são:
1. O controle do pensamento
Não se lê ou estuda material contrário ao grupo. Não
se fala sobre determinados assuntos, não se usa determinadas palavras.
Exatamente como ocorre nas universidades brasileiras, na mídia e nos meios
culturais. Pode haver isolamento físico e censura.
A obra de Pascal Bernardin, Maquiavel Pedagogo ou O
Ministério da Reforma Psicológica (2005) descreve, com base em documentos
oficiais, as técnicas de manipulação psicológica e sociológica levadas a cabo
pelos organismos globalistas, particularmente a ONU, UNESCO, OCDE, Conselho da
Europa e Comissão de Bruxelas, e aplicadas pelos governos de boa parte do
mundo.
2. Hierarquia
A vítima é convencida da autoridade absoluta do líder.
Neste vídeo vemos um fenômeno comum: uma liderança
obriga o entrevistado a parar de falar. Em outros vídeos desse canal, além das
vítimas serem censuradas, são instigadas a reverberar bovinamente aos gritos e
sem pensar, tudo o que a liderança fala, numa tática de protesto bastante
impressionante chamada “microfone humano”.
O psicólogo Stanley Milgram realizou um famoso
experimento no qual um professor mandava os alunos darem choques mortais em
cobaias humanas, sem saberem que tais choques eram falsos. Dois terços dos
alunos aceitaram dar choques violentíssimos e mortais em seus semelhantes só
porque o professor mandou.
Foram bastante divulgados os casos de abuso das
lideranças do grupo “Fora do Eixo”, que é um dos maiores exemplos de lavagem
cerebral de alto nível, que conta inclusive com o fator “isolamento físico”,
visto que seus integrantes vivem de certa forma apartados da família e da
sociedade. As semelhanças entre as técnicas de manipulação mental usadas por
Pablo Capilé e Jim Jones são gritantes[2].
Cada palavra carregada de sentimentos amorosos do
líder (que pode ser desde um professor, um diretor do centro acadêmico, um
artista até um político ou governante) é um gatilho para a obediência
cega. O processo mental de submissão à
liderança não é racional, mas sentimental. Não interessam os resultados das
ações dos líderes, mas o sentimento que evocam e dizem representar.
Há um livro infanto-juvenil quase profético do
escritor Pedro Bandeira, chamado “A Droga da Obediência”. O socialismo, de
fato, é a verdadeira droga da obediência.
3. O mundo dividido
Há os “bons” (o grupo) e os “maus” (todo o resto). Não
existe meio-termo. Ou você é um “coxinha” malvado que odeia pobres no avião ou
é um “progressista” com consciência social. Ou você vota na Dilma e é
enquadrado no grupo dos iluminados ou fala bem do Bolsonaro e é um estuprador
racista fascista homofóbico neoliberal.
Parece óbvio que, para quem está convencido de ter a
solução dos problemas do mundo, os que não concordam com sua visão devem ser
exterminados. O cinegrafista Santiago Andrade foi morto por jovens que odeiam a
imprensa livre e acreditam estar fazendo o bem.
Os maiores genocídios da Humanidade ocorreram pelas
mãos de jovens utópicos e idealistas que acreditavam poder criar um mundo
perfeito.
O nazismo não surge pedindo câmaras de gás para
judeus, e sim “espaço vital para o povo alemão”; Lenin não fez a Revolução
Russa em nome do Gulag e dos paredões, mas pedindo “pão e terra” para o
“proletariado”.[3]
4. Delação
São famosas as histórias de filhos chineses,
soviéticos, vietnamitas, cambojanos e norte-coreanos delatando os pais para
ganhar status com os líderes. Hoje presenciamos, no Brasil, o mesmo fenômeno.
Filhos que renegam os pais, envergonham-se deles e os denunciam às
“lideranças”, que pode ser o professor do cursinho, o colega do DCE ou mesmo
expondo os pais nas redes sociais.
Deve ser triste para um pai ver isso, depois de anos
cuidando da filha com todo o carinho.
A cultura da delação assume a forma da
hiper-judicialização da vida em sociedade e nunca é imparcial. Qualquer um,
caso não comungue dos ideais da seita, pode ser denunciado ao estado por uma
mera palavra ou frase mal interpretada. O mote é “vou te processar”, geralmente
por crime de opinião e quase sempre sem nenhum fundamento. Já se um membro da
seita realmente comete calúnia, injúria, difamação ou incitação ao crime, o
caso é abafado. O militante tem carta branca para publicar, por exemplo, que
deseja que uma jornalista oposicionista seja estuprada.
Em outro nível de atuação, pode haver o auxílio da imprensa
e dos agentes culturais, assassinando as reputações de opositores e blindando a
sua própria militância.
5. A Grande Verdade
O mundo é explicado com regras próprias e, mais
importante: há soluções para se construir o Paraíso Terreno. Tais soluções são
inquestionáveis. “O socialismo é a única doutrina que oferece respostas e
salvação”. Negar isso é mais que negar a própria salvação, é ser contra a
salvação de todas as outras pessoas. Quem é contra a salvação dos outros só
pode ser uma pessoa maligna mesmo, que merece ser fuzilada no paredão e presa
em campos de concentração. Tal é o “raciocínio” (entre aspas, pois não é um
processo racional, mas sentimental) da mente lavada.
6. Código secreto
Há termos próprios, às vezes incompreensíveis, gírias,
figuras de linguagem, mesmo a maneira de pensar, se vestir ou falar. Isso
acontece no PCC (aquele dos bandidos, quero dizer, dos bandidos da cadeia e não
dos livros de História) em São Paulo: as gírias são o código que caracteriza o
membro como ainda condiciona seu pensamento. Acontece muito nos movimentos
socialistas também, veja só que curioso.
A linguagem é um fator importantíssimo e essencial, é
ela que vai disparar os gatilhos sentimentais na massa de militantes, é ela que
vai envolver os discursos das lideranças com uma roupagem de boas intenções, é
ela que fará milhares de pessoas marcharem por causas que nada conhecem (por
exemplo, o direito trabalhista “dignidade”).
Não é coincidência que todas as ditaduras socialistas
são autodenominadas “repúblicas democráticas e populares”.
Palavras como “empoderamento”, “comunidade”, “social”,
“coletivo”, etc. são palavras-gatilho que despertam um sentimento de
pertencimento a um grupo e diferem o falante dos demais, considerados
“alienados” ou pior: inimigos.
Entra aí o fenômeno da autocensura “politicamente
correta”, que é, segundo Olavo de Carvalho, o pior tipo de censura que existe,
pois é uma censura auto infligida antes mesmo do nascer das ideias.
7. A supremacia do grupo
Quando ocorre um processo de despersonificação, a
vítima abre mão de sua individualidade para obedecer as ordens do grupo. Vale a
pena perder um olho – ou mesmo a vida – para obedecer os ditames do grupo. A
vítima abre mão do próprio senso crítico e já não pensa por si, mas delega
todas as decisões ao grupo. Deixar o grupo ditar o que se deve ou não fazer é
confortável e reduz consideravelmente os riscos de ser considerado um traidor.
A supremacia do grupo, além de ser um fator
preponderante no processo de reforma do pensamento tratado aqui, é uma das
principais características da ideologia coletivista em geral.
Num dos mais importantes ensaios filosóficos do mundo,
A Rebelião das Massas, José Ortega y Gasset nos apresenta o grande fenômeno do
século XX, o homem-massa, o homem despersonificado:
“É o homem previamente esvaziado de sua própria
história, sem entranhas de passado e, por isso mesmo, dócil a todas as
disciplinas chamadas “internacionais” (…) só tem apetites, pensa que só tem
direitos e não acha que tem obrigações: é um homem sem obrigações de nobreza.”
Destituído de sua própria individualidade, o
homem-massa goza em ser idêntico aos demais, pensar igual, a se sentir como
“todo mundo”. Ao perder todo o respeito pelo passado, o homem-massa está aberto
e vulnerável a qualquer tentativa de imposição de novos valores.
É preciso se policiar para agir de acordo com o padrão
de comportamento “ideal”.
Solomon Asch (1907) identificou, na década de 1950, as
características do espírito de rebanho no famoso experimento das medidas, no
qual ele reunia um grupo de pessoas e mostrava a elas um cartão com uma série
de linhas de comprimentos diferentes. Então, pedia para que identificassem qual
seria a linha mais longa. Todas as pessoas na sala, menos uma, tinham sido
orientadas para escolher a mesma resposta – claramente errada.
Surpreendentemente, um terço das pessoas concordava
com o grupo, mesmo sabendo que estava escolhendo a opção incorreta.
8. Comprometimento
O socialismo é a grande causa, é o que vai tirar o
mundo da miséria, vai trazer mais amor a São Paulo, vai fazer brilhar a nossa
estrela lá. A pessoa se sente presa, ninguém pode ser feliz fora do grupo.
Tal sentimento não é uma alucinação, mas um dado real.
É muito difícil para um adolescente de 17 anos ir contra todos os professores,
amigos, imprensa, ídolos culturais, etc. especialmente no momento no qual ele
está mais vulnerável e aberto intelectualmente, que é na época da faculdade.
Um aluno brasileiro que acaba de ingressar na
universidade logo vê seus professores e colegas chancelarem o ideal socialista.
Ele vê como os “coxinhas fascistas neoliberais” são tratados e achincalhados.
Como assumir publicamente ser contra todo mundo? Como perder amigos, status e
mesmo contatos profissionais, comprometendo toda a sua vida, sendo contra o
establishment?
Em pouco tempo ele se adapta e crê que não há a
possibilidade de ser feliz “do outro lado”. É importante notar como esses
conceitos não são estanques, mas se intercomunicam. Um dado da realidade via de
regra tem a influência de mais de um fator. A garota que perdeu um olho
defendendo a Dilma sujeitou-se a isso por obediência às lideranças e influência
do grupo, de acordo com seus conceitos de mundo dividido, grande verdade e
usando um código próprio de linguagem.
Os grandes ditadores - Todos eles eram idealistas e
queriam mudar o mundo.
Como deixar de ser mais uma vítima?
Quando pensamos no nacional-socialismo alemão tendemos
a questionar “como aquelas pessoas puderam sancionar tal regime sinistro?”
Parece algo irreal, impossível de ser repetido, mas não é. Basta ver o número
de pessoas que defendem ditadores, regimes genocidas e grupos terroristas hoje
em dia.
Estamos todos sujeitos a sermos vítimas desse
dispendioso, organizado e altamente complexo processo. É preciso vencer a
“Espiral do Silêncio”, teoria proposta pela cientista política alemã Elisabeth
Noelle-Neumann e trazida à tona do debate público brasileiro pelo filósofo
Olavo de Carvalho e perfeitamente retratada no conto A Roupa Nova do Imperador,
de autoria do dinamarquês Hans Christian Andersen (1837).
O medo do isolamento ao se emitir uma opinião
discordante da maioria só pode ser vencido com uma cultura que valorize o livre
debate, a liberdade de expressão, o diálogo honesto, aberto e sem amarras.
O método socrático, usado tão bravamente pelo canal
@Mamãefalei no vídeo acima, é infalível. Você deve se perguntar simplesmente:
“pelo que vale a pena perder um olho?” “Eu sei realmente por que eu luto?” “O
que pensam os opositores? “Quais são seus argumentos?”
Principalmente, é urgente nos preocuparmos com o tipo
de educação que as crianças e jovens recebem nas escolas. Eles recebem
ensinamentos para serem independentes ou para dependerem de um estado, um
governo ou de um líder? O quanto ele se apegam a ideais comprovadamente
fracassados (como o socialismo) ou estão abertos a outras considerações? Seus
professores revelam todos os fatos históricos ou escondem aqueles que não
sustentam a defesa da causa?
É preciso estarmos atentos às alterações de humor e de
comportamento nos jovens em idade escolar, tal como uma droga dicção. As
transformações seguem um padrão nessa lavagem cerebral moderna. Se a sua filha
detonar o próprio cabelo, muitas vezes com uma franja mal-acabada, deixar os
cabelos das axilas crescerem, começar a usar o famoso “piercing de boi” no
nariz, usar roupas desleixadas e se masculinizar, há grandes chances de que ela
esteja sendo cooptada pela seita esquerdista. Já se seu filho começar a se
vestir como um mendigo travesti e passar muito tempo no DCE, ele não está se
dedicando aos estudos, não seja ingênuo, ele é mais um zumbi vermelho que não
sabe sequer explicar o que é fascismo.[4]
Por trás das franjas mal-ajambradas, dos piercings de
boi, dos alargadores, tatuagens e daquele olhar arrogante de quem se acha
detentor do monopólio da bondade há um jovem pedindo socorro, há aquela criança
que brincava e sonhava ser médica ou policial, aquela criança que chamava
assustada pelos pais quando tinha medo de alguma coisa geralmente parecida com
o que ela própria aparenta ser hoje.
Se você perceber essas alterações físicas e
comportamentais, não se engane: o seu filho já não pertence a você. Pode ser
até que ele não te ame mais e te considere um inimigo de classe. Ele ama a
“causa”, ele está à mercê das “lideranças” do partido e, se preciso for, ele
irá te denunciar por ser um pai capitalista burguês opressor sem pensar duas
vezes. Se instigado a tal, irá perder um olho pela causa.
Há poucas diferenças entre o ambiente num departamento
de Humanas numa universidade pública e a “Cracolândia”. Assim como o crack, a
doutrinação esquerdista transforma suas vítimas em zumbis maltrapilhos e causa
diversos danos psicológicos. Consequentemente, as campanhas contra a lavagem
cerebral esquerdista devem ser tão vigorosas como as campanhas contra o crack.
Com a autoridade de quem já foi uma vítima dessa
lavagem cerebral, posso afirmar que tudo isso é secundário e coadjuvante. É
bastante difícil mudar alguém sem incorrer nos mesmos métodos expostos acima. A
mudança deve vir por conta própria, deve ser um processo estritamente pessoal,
geralmente lento, penoso e doloroso. O que é realmente eficaz contra esse
bombardeio cultural é o conhecimento, que apenas poderá vir junto com o livre
debate de ideias, com a liberdade de expressão e pensamento. O maior antídoto contra a massiva campanha de lavagem
cerebral esquerdizante foi inventado há 2500 anos, chama-se “método socrático”
e consiste em duvidar sempre das próprias certezas. Ou, no mínimo,
lavar a sua louça e arrumar o próprio quarto antes de querer mudar o mundo.
NOTAS
[1] A expressão “totalismo” (que dá nome ao livro),
difere do conhecido “totalitarismo” por este ser específico de grupos que
controlam o poder total (o governo). Já no totalismo, controlam-se as crenças e
comportamentos das vítimas sem necessariamente se controlar o poder de estado.
[2] O esquerdismo moderno é de fato uma seita. O
professor Nelson Lehmann, em seu livro A Religião Civil do Estado Moderno,
demonstra que, desde Rousseau, Hegel e Marx, o culto ao estado passou a ser uma
religião.
[3] MORGENSTERN, Flavio: Por trás da máscara – do
passe livre aos black blocs, as manifestações que tomaram as ruas do Brasil;
Editora Record, 2015.
[4] Por óbvio que seja, devo deixar claro aqui para
evitar o patrulhamento: é evidente que não são todos os que têm piercings,
tatuagens e cabelos destruídos que são vítimas de lavagem cerebral esquerdista.
NOSSO COMENTÁRIO
Tenho que concordar plenamente com a análise
feita neste artigo e por isso repasso em registro no BLOG para permanente
leitura. O QUE FALTOU?
Faltou ao articulista compreender que
estamos no auge de um “sistema” de ESCRAVAGISMO que vem de muito longe. As máfias
hoje apresentam tudo sob forma de esquerdas e direitas, mas também como
populismo e elitismo, nuances de ideologias em oposição, maiorias e minorias,
com o objetivo de escravizar dos dois lados.
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