NOVAS REVOLUÇÕES?
COMENTÁRIO PRÉVIO
Transcrevo este artigo como ele realmente foi produzido –
como um balão de ensaio para ver o que os leitores pensam... Ou seja, cada
leitor que responda para si.
Se pensarmos corretamente, vamos concluir o mesmo que disse
K. Marx em O CAPITAL – “A única revolução que houve até hoje é a revolução
burguesa e ela tem vocação universal e só vai deter-se quando atingir a Terra
toda”.
Quem leu esse livro de K. Marx fica estarrecido com os tais “seguidores”
do marxismo que nem tomam conhecimento desse aviso. Logo, seguem aos feudais.
Barack Obama avisou que qualquer instituição existe porque
tem soldados para defendê-la. E temos que lembrar que os Estados Unidos são o
resultado da fuga de ingleses para a América e a Independência Americana foi o
único caso em que chegaram a fazer uma Nação que pretendeu alcançar a
libertação. A França que tentou prosseguir, teve um troco medonho de terror e
restauração de realezas...
Logo, vamos concluir:
1.O Feudalismo é quem paga regiamente para seus mercenários (FFAA?)
trazerem seus servos da gleba, de algum modo, de volta à servidão.
2.Qualquer ação dos militares será unânime (Exército,
Marinha, Aeronáutica, Polícias, Guardas Pretorianas, etc).
3.Só teremos Revolução Verdadeira quando ela nos trouxer
clareza de informações, direito de cuidar de nossa vida, respeito ao mérito e à
propriedade honesta das famílias.
4.Tudo o mais que chamam de revolução é engodo e nada
mudará.
Teremos nova Revolução?
Hoje se fala abertamente em nova revolução
e não por parte dos comunistas. Que os comunistas desejariam tomar o poder a
força, todo mundo sabe. Já comprovaram ao longo dos tempos na Rússia, na China,
na Malásia, no Vietnam e ensaiaram entre nós, mas agora não são os eles que
estão cogitando, mas sim patriotas muito indignados com a entrega das riquezas
naturais, com a política indigenista que pode ainda causar a secessão
territorial fazendo tábua rasa do direito de propriedade, com a corrupção
desenfreada, com a desmoralização do Judiciário especialmente do STF, com a
ladroagem no Congresso e com as decisões erradas da Presidente.
Sabemos que o descontentamento popular e a
força militar são as peças chaves de uma revolução. Logicamente as Forças
Armadas estão descontentes, quer com a ineficácia dos últimos Governos civis
quer por estarem sendo provocadas pela Comissão da “Verdade” e agora ameaçadas
pela possibilidade de uma revisão da Lei da Anistia pelo órgão Maximo do
Judiciário, o que atingiria somente aos militares. Na medida em que forem
espezinhadas, se encontrarem respaldo na opinião pública, cogitarão de virar a
mesa.
Certamente respaldo popular já existe em
larga camada da população, quer no campo onde os agricultores espoliados pelos
movimentos indígeno-ambientalistas anseiam por essa revolta, quer nas cidades
onde as classes médias e baixas, sentindo-se inseguras face a violência e o
banditismo, dariam boas vindas a um pouco de ordem. Mas...
Estariam as Forças Armadas realmente
unidas? A tradição delas é legalista, tradição herdada de Caxias. O hiato de 64
foi causado por uma série de fatores como o apoio da Igreja e o incentivo dos
EUA, aliado a um extremo descontentamento popular causado pelo caos de greves
permanentes e economia em queda livre. Esses fatores se repetem apenas
parcialmente e isto indica que uma nova revolução, hoje, estaria longe da
unanimidade que vimos a 50 anos atrás.
Por fim o mais importante: a quem ou a que
grupo uma revolução entregaria o Poder? Aos militares certamente não, pois três
décadas de propaganda já os estigmatizaram. Aos atuais grupos políticos eivados
de corrupções, de entreguismo explícito ou de populismo inconsequente é que não
seria possível. Quanto aos representantes do sistema financeiro internacional –
Leia-se Marina, seria o fim. Os métodos dessa sim justificariam uma revolução a
qualquer preço
Que Deus proteja a todos
nós
Gelio Fregapani
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