CIENTISTA JAPONÊS E MATÉRIA ESCURA
Pela primeira vez foi revelado onde está a matéria escura do
espaço. Um grupo de físicos japoneses revelou onde está ela está, mas não o que
ela é. Ao que parece, a misteriosa substância está em quase toda parte,
espalhada por todo o espaço intergaláctico e forma uma rede abrangente de
matéria.
A matéria escura é invisível: ela não interage com a luz, por
isso os astrônomos não conseguem vê-la. Até o momento, ela só foi observada
indiretamente através da força gravitacional que exerce. Baseados na interação
gravitacional, os cientistas têm inferido que a matéria escura constitui 22% da
matéria-energia do universo, enquanto a matéria detectável comum constitui
apenas 4,5%. (abaixo damos outra medida).
Shogo Masaki e seus colegas usaram simulações de computador para
modelar os últimos dados observados de 24 milhões de galáxias. Ao determinar
como a luz das galáxias se inclinava um pouco ao passar pelo espaço na rota até
a Terra – um efeito conhecido como lente gravitacional – os pesquisadores foram
capazes de achar a localização da matéria escura.
Um estudo detalhado sobre o assunto foi publicado no
Astrophysical Journal na última sexta-feira, dia 10 de fevereiro. O modelo
mostra que a matéria escura se estende de cada galáxia distante para o espaço
intergaláctico, sobrepondo-se a matéria escura das galáxias adjacentes para
formar uma teia difusa que envolve todo o universo.
Na verdade, “o espaço intergaláctico” é um equívoco. A pesquisa
mostra que as galáxias não estão contidas em regiões com margens bem definidas
e são separadas umas das outras por milhões de anos-luz. Em vez disso, elas são
compostos de um amontoado de massa central, visível e rodeados por uma rede de
matéria escura que se estende de forma organizada no meio do caminho até a
galáxia vizinha.
Além disso, o que chamamos de “galáxias” são apenas os picos
desta distribuição de matéria contínua, explicaram os pesquisadores.
O grupo de pesquisadores mapeou a distribuição da matéria escura
sobre uma distância de 100 milhões de anos-luz a partir do centro de cada
galáxia. Eles observaram que a distribuição da matéria nunca é aleatória ou
uniforme, mas é bem organizada.
Inúmeras pesquisas de matéria escura estão sendo realizadas em
todo o mundo. Os cientistas suspeitam que o material consiste em indescritível
WIMPs (“partícula massiva que interage fracamente”), partículas que são muitas
vezes mais pesadas do que prótons e só interagem através da gravidade e da
força nuclear fraca. [MSN]
COMENTANDO
As teses sobre a Origem do Universo se
dividem em três vertentes - O Universo está em Estado Definitivo, de eterno
retorno; O Universo começou há algum tempo e deve ter fim; O Universo não teve
começo e não terá fim.
Einstein tendia para a primeira tese e
foi com essa ideia que escrevi meu primeiro livro sobre o assunto em 1957 e
publiquei em 1959, como ficção "Além da Curvatura da Luz". Estava
muito decepcionado com a posição autoritária de Mário Schenberg a quem comecei a expor essa ideia. Ele me disse que
eram arroubos da juventude, que o escrevesse e relesse 20 anos depois...
Infelizmente não pude mostrar a ele que 57 anos depois é mais certo do que
então.
A Energia Escura ou Ponto zero, Energia
livre, campo unificado, teoria de tudo, matéria invisível, Vazio universal,
isto é, o que preenche os espaços entre e dentro da matéria quântica, terá sua
definição final após ficar claro qual é sua estrutura e qual é sua
natureza.
Recentemente li a exposição do físico
japonês Shogo Masaki que garante que é "não quântica", isto é, um
"contínuo" e isto não é novidade porque Einstein já havia definido
assim e Minkowski chamou a esse contínuo espaço-tempo de Quarta Dimensão. O
que é novidade é que essa informação do físico nipônico contraria todas as
pretensas buscas dos físicos atuais que insistem em achar “partículas de
energia livre”.
No entanto, o físico japonês confirma que
não tem a menor noção de qual é a natureza dessa massa (ou vazio) que tem os
quanta como buraquinhos ou bolhinhas de nada. Sem definir a natureza da Energia invisível,
garantir que ela é contínua torna ainda mais difícil o resto da pesquisa. Ficamos
assim com mais um físico afirmando que a distância entre os corpos não existe, isto
é, o tempo é nulo e o espaço é vazio, para a Física. Já De Broglie em 1925
dizia - soldamos uma nulidade sobre uma vacuidade e isso é a nossa realidade de
quarta dimensão.
Essa é a informação da Ciência de hoje e
a Antiga. Todos os grandes sábios do passado nos disseram que nossa realidade é
uma ilusão. E a Física o confirma.
Mas falta uma boa distância para atender
o que Einstein já intuía e buscou a vida toda, permanecendo isolada
sua procura sem uma saída conclusiva. Precisamos mostrar com experimento, como
converter essa energia invisível em movimento angular a ser usado no mundo
quântico. Einstein faleceu em 1955 quando ainda afirmava que não se sentia
seguro para propor tais experimentos.
Quando mostrarmos a máquina que extrai
essa força do campo sem limites para o mundo quântico, isso acontecerá apenas
uma vez em toda a História. E nosso entendimento do Universo nunca mais será o
mesmo.
A proporção entre o volume de matéria
quântica (1) e o volume desse mar de energia é de esse "1",
seguido de 120 zeros, só em nosso Universo limitado pela curvatura da luz.
CONCLUIREMOS
Sendo contínuo esse campo, não haverá
limite de energia a extrair, nem se gastará nada do mundo quântico ou do
invisível.
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