quinta-feira, 24 de abril de 2014

ATUALIDADE DA ENERGIA INVISÍVEL

CIENTISTA JAPONÊS E MATÉRIA ESCURA

Pela primeira vez foi revelado onde está a matéria escura do espaço. Um grupo de físicos japoneses revelou onde está ela está, mas não o que ela é. Ao que parece, a misteriosa substância está em quase toda parte, espalhada por todo o espaço intergaláctico e forma uma rede abrangente de matéria.
A matéria escura é invisível: ela não interage com a luz, por isso os astrônomos não conseguem vê-la. Até o momento, ela só foi observada indiretamente através da força gravitacional que exerce. Baseados na interação gravitacional, os cientistas têm inferido que a matéria escura constitui 22% da matéria-energia do universo, enquanto a matéria detectável comum constitui apenas 4,5%. (abaixo damos outra medida).
Shogo Masaki e seus colegas usaram simulações de computador para modelar os últimos dados observados de 24 milhões de galáxias. Ao determinar como a luz das galáxias se inclinava um pouco ao passar pelo espaço na rota até a Terra – um efeito conhecido como lente gravitacional – os pesquisadores foram capazes de achar a localização da matéria escura.
Um estudo detalhado sobre o assunto foi publicado no Astrophysical Journal na última sexta-feira, dia 10 de fevereiro. O modelo mostra que a matéria escura se estende de cada galáxia distante para o espaço intergaláctico, sobrepondo-se a matéria escura das galáxias adjacentes para formar uma teia difusa que envolve todo o universo.
Na verdade, “o espaço intergaláctico” é um equívoco. A pesquisa mostra que as galáxias não estão contidas em regiões com margens bem definidas e são separadas umas das outras por milhões de anos-luz. Em vez disso, elas são compostos de um amontoado de massa central, visível e rodeados por uma rede de matéria escura que se estende de forma organizada no meio do caminho até a galáxia vizinha.
Além disso, o que chamamos de “galáxias” são apenas os picos desta distribuição de matéria contínua, explicaram os pesquisadores.
O grupo de pesquisadores mapeou a distribuição da matéria escura sobre uma distância de 100 milhões de anos-luz a partir do centro de cada galáxia. Eles observaram que a distribuição da matéria nunca é aleatória ou uniforme, mas é bem organizada.
Inúmeras pesquisas de matéria escura estão sendo realizadas em todo o mundo. Os cientistas suspeitam que o material consiste em indescritível WIMPs (“partícula massiva que interage fracamente”), partículas que são muitas vezes mais pesadas do que prótons e só interagem através da gravidade e da força nuclear fraca. [MSN]

COMENTANDO
As teses sobre a Origem do Universo se dividem em três vertentes - O Universo está em Estado Definitivo, de eterno retorno; O Universo começou há algum tempo e deve ter fim; O Universo não teve começo e não terá fim.

Einstein tendia para a primeira tese e foi com essa ideia que escrevi meu primeiro livro sobre o assunto em 1957 e publiquei em 1959, como ficção "Além da Curvatura da Luz". Estava muito decepcionado com a posição autoritária de Mário Schenberg a quem  comecei a expor essa ideia. Ele me disse que eram arroubos da juventude, que o escrevesse e relesse 20 anos depois... Infelizmente não pude mostrar a ele que 57 anos depois é mais certo do que então.

A Energia Escura ou Ponto zero, Energia livre, campo unificado, teoria de tudo, matéria invisível, Vazio universal, isto é, o que preenche os espaços entre e dentro da matéria quântica, terá sua definição final após ficar claro qual é sua estrutura e qual é sua natureza. 

Recentemente li a exposição do físico japonês Shogo Masaki que garante que é "não quântica", isto é, um "contínuo" e isto não é novidade porque Einstein já havia definido assim e Minkowski chamou a esse contínuo espaço-tempo de Quarta Dimensão. O que é novidade é que essa informação do físico nipônico contraria todas as pretensas buscas dos físicos atuais que insistem em achar “partículas de energia livre”.

No entanto, o físico japonês confirma que não tem a menor noção de qual é a natureza dessa massa (ou vazio) que tem os quanta como buraquinhos ou bolhinhas de nada.  Sem definir a natureza da Energia invisível, garantir que ela é contínua torna ainda mais difícil o resto da pesquisa. Ficamos assim com mais um físico afirmando que a distância entre os corpos não existe, isto é, o tempo é nulo e o espaço é vazio, para a Física. Já De Broglie em 1925 dizia - soldamos uma nulidade sobre uma vacuidade e isso é a nossa realidade de quarta dimensão.

Essa é a informação da Ciência de hoje e a Antiga. Todos os grandes sábios do passado nos disseram que nossa realidade é uma ilusão. E a Física o confirma.

Mas falta uma boa distância para atender o que Einstein já intuía e buscou a vida toda, permanecendo isolada sua procura sem uma saída conclusiva. Precisamos mostrar com experimento, como converter essa energia invisível em movimento angular a ser usado no mundo quântico. Einstein faleceu em 1955 quando ainda afirmava que não se sentia seguro para propor tais experimentos.

Quando mostrarmos a máquina que extrai essa força do campo sem limites para o mundo quântico, isso acontecerá apenas uma vez em toda a História. E nosso entendimento do Universo nunca mais será o mesmo.

A proporção entre o volume de matéria quântica (1) e o volume desse mar de energia é de esse "1", seguido de 120 zeros, só em nosso Universo limitado pela curvatura da luz.

CONCLUIREMOS
Sendo contínuo esse campo, não haverá limite de energia a extrair, nem se gastará nada do mundo quântico ou do invisível.


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