ESCRITO POR RICARDO PUENTES MELO | 30 MARÇO
2015
INTERNACIONAL - AMÉRICA
LATINA
COMENTÁRIO DO BLOG
TRANSCREVO E ESTOU DE ACORDO.
NO QUE FOR POSSÍVEL, TODOS
DEVEMOS COLABORAR.
EIS O TEXTO RECEBIDO:
18 de março de 2015.
Cochabamba, Bolívia
Quem somos?
Somos uma equipe de liberais clássicos de vários países
latino-americanos, Espanha e EUA. Muito variada também na sua composição: entre
nós há políticos ativos, estudantes, técnicos e profissionais, empresários,
economistas e investidores, intelectuais e artistas, militares e policiais,
juízes e advogados, esportistas, professores e mestres, médicos e enfermeiras,
padres, rabinos e sacerdotes, e também donas de casa, agricultores, empregados
e trabalhadores.
Qual é nosso COMPROMISSO?
Nós, liberais clássicos, partidários de um governo limitado, do
livre-mercado e da propriedade privada, nos comprometemos firmemente a terminar
com a hegemonia cultural e política do Foro de São Paulo na região. E para esse
propósito, também nos comprometemos:
1.
A fazer uso inteligente e eficiente dos recursos políticos, os quais nós
liberais até o momento não fizemos bem, lamentavelmente, e em parte por essa
razão dominam as esquerdas. Os recursos políticos mais importantes são as
propostas políticas. Os socialista têm as suas: reforma agrária, educação
“grátis”, leis trabalhistas, banco central, “saúde pública”, etc. São
enganosas, destrutivas, mas aí estão, e todo mundo as conhece. E quais são as
propostas iberais? Até agora não há equivalentes porque nós liberais não
apresentamos para a população propostas claras, concretas, inteligíveis,
atrativas e de vocação ganhadora. “Os liberais não chegam à população com sua
mensagem”, dizem. Qual “mensagem”, se não há? Nos comprometemos a preencher
esse vazio.
2.
“A Grande Devolução” é nossa oferta. Consiste em revogar as más leis, a
fim de possibilitar Cinco Reformas necessárias em cada uma das seguintes
esferas da vida social: política, economia, educação, assistência médica e
previdência social. A n°1, política, para pôr o Estado em seu lugar, em suas
funções próprias. A n°2, para liberar e expandir os mercados e a economia a fim
de criar riqueza, ganhos maiores e vida melhor para todos. E três reformas
“sociais”: a n°3, para retirar a educação das mãos dos Governos, e passar as
mãos dos docentes, estudantes e pais. A n°4, para pôr a atenção médica nas mãos
de profissionais da saúde; e n°5, de modo igual com a Previdência Social.
Incluindo nas três últimas, três séries de bônus, para educação, saúde e
benefícios sociais para os mais pobres em transição, até que todos deixemos de
ser pobres. Este programa é nosso primeiro recurso político e nossa primeira
mensagem. Nosso compromisso básico é difundi-lo amplamente e concretizar as
reformas tão rápido seja possível, para o bem da imensa maioria da população.
3.
Nos comprometemos a introduzir cada vez mais congressistas liberais
clássicos ao Parlamento em cada país, para debater as más leis, e compor um
bloqueio parlamentar para revoga-las e impulsionar as reformas. Esse é nosso
Plano Político. Por isso o Congresso ou Assembleia Nacional é o foco e o alvo
principal de nossa ação política. Neste momento, a participação no Poder
Executivo e nos Governos regionais e municipais são objetivos secundários,
condicionados ao principal.
4.
A política, a democracia e os partidos são recursos políticos
importantes. Não os idolatramos, mas nem por isso caímos nos erros comuns e
perniciosos da antipolítica, da partidofobia, e da tentação antidemocrática.
Como parte importante de nosso trabalho nos comprometemos a reabilitar a
política e os políticos, e a democracia republicana representativa e suas
instituições, agora manipuladas, subvertidas e degradadas pelo socialismo,
estatismo e populismo.
5.
Até agora o liberalismo esteve aprisionado em alguns “reservatórios de
pensamento”, dos quais há muitos, mas não há partidos políticos inspirados em
nossos princípios. É um erro grave, que em parte explica a hegemonia
esquerdista. Os “reservatórios” criticam o socialismo, e defendem o sistema
oposto, mas não descrevem nem explicam como chegar a ele. Por isso a população
com razão faz a pergunta “e os liberais não se postulam nas eleições, nem
partido têm?” Suspeita que “algo de ruim deve haver com suas idéias”. Por isso
nos comprometemos a criar e desenvolver partidos políticos para difundir a
mensagem e fazer campanha para chegar ao capitalismo liberal: as Cinco
Reformas.
6.
Há na equipe cristãos de diversas denominações, e também não cristãos.
Mas todos admitimos certos feitos desagradáveis: os principais veículos
esquerdistas formaram um falso “socialismo cristão”, e as Igrejas, católicas e
não católicas, que o propagam; por isso que a maioria dos votos das esquerdas
procede de cristãos enganados. Nos comprometemos a reverter essa tendência.
7.
O Foro de São Paulo une ao marxismo econômico o marxismo cultural, cujos
temas gozam da máxima prioridade em sua agenda, pois sabe que o capitalismo de
livre mercado está muito ligado à moral e aos valores tradicionais, à educação
“convencional” e à linguagem com sentido, ao matrimônio e à família. Nos
comprometemos a defender essas instituições tanto quanto o capitalismo, para
combater o marxismo cultural tanto quanto o marxismo econômico.
8.
Recursos básicos são as palavras e a comunicação. Aí falhamos também nós
liberais. Os socialistas usam todas suas palavras diariamente e em todo parte,
mas nós autocensuramos as nossas, tais como capitalismo,“privatização”,
livre-mercado, liberalismo e “direita”, porque assumimos que vão ser rejeitadas
ou mal interpretadas. Nos comprometemos a explicá-las em termos simples à
“maioria silenciosa”, para que nos entenda bem, nos aceite e nos acompanhe a
caminho do êxito.
9.
Em todos os países dizem que nós liberais estamos “desunidos”. É
verdade?
Existem muitas
posições diferentes das do liberalismo clássico, que nos EUA e na Europa se
chama “conservadorismo”. Podemos contar quatro: (A) Os Liberais “Sociais”,
identificados com políticas sociais-democratas. (B) Os “Neo” Liberais,
identificados com o Consenso de Washington. (C) Anarco “Libertários”, que não
admitem nenhuma classe do Governo, nem sequer limitado. (D) “Libertários” Neo
Ateístas, muito beligerantes contra a religião. A todos dizemos que podemos
trabalhar juntos, mas conforme os términos e o espírito de luta contra as más
leis e a favor das Cinco Reformas, e do compromisso pela ação política
inteligente e eficaz, com partidos aderidos à democracia. Se isso não é
possível, nós seguiremos nosso caminho; e se é possível, sejam todos
bem-vindos!
E agora, o que vem adiante?
Nos comprometemos a difundir nossa proposta, cada um em seu próprio
país, e entre todos nas redes sociais e internet. E a ter nos dias 10 e 12 de
Novembro do presente ano de 2015 o I FORO DE COCHABAMBA, nesta cidade da
Bolívia, na qual estaremos presentes para confirmar este compromisso, e o de
ter daqui em diante um Foro a cada ano em uma cidade de nossa América.
Cochabamba, 11 de março de
2015.
Claudio Zolla, Peru
Gustavo Romero, Peru
Andrés Ortega,
Bolívia
Hugo Balderrama,
Bolívia
Marcio
Santana Sobrinho, Brasil
Diego
Muguet, Brasil
Manuel Valverde,
Guatemala
Guillermo W. Méndez,
Guatemala
Vanessa Victoria
Novoa, Venezuela
Yvonne Caldera
Lollett, Venezuela
Marcela De Vanna
Parra, Venezuela
Ynes Cecilia Rivero,
Venezuela
Raúl Marval,
Venezuela
Humberto José Rivero
Meléndez, Venezuela
Christian Leonardo
Blanc, Argentina
Humberto Luis
Recabarren, Argentina
Ricardo Puentes Melo,
Colômbia
Félix Eduardo
Salcedo, Colômbia
Oswaldo Toscano,
Equador
Verónica Abad,
Equador
Pilar Alonso Noriega,
México
Ernesto Urquijo Gea,
México
Artemio Estrella
México
Youseff Derikha,
Chile
Anthony Machado,
Uruguai
Alejandro Mancuello,
Paraguai
Oswald Chamagua, El
Salvador
Alberto Mansueti,
Centro de Liberalismo Clássico
Tradução: Romário Ricken
EM BREVE FAREI COMENTÁRIO
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