ATEÍSMO É TÃO NATURAL QUANTO A RELIGIÃO
Publicado em 17.02.2016 em HypeScience
COMENTARIO PREVIO
Este artigo conclui de fato que religião é
um aspecto de dominação de chefes sobre as cidades estados desde a antiguidade.
Assim há os ateus e os teístas como correntes em confronto.
Dizer que religião é forma de dominação
deixa aberto o entendimento para o que chamamos de ESCRAVIDÃO ou Máfias
dominando e tomando tudo dos outros.
E já fica esboçado que temos outras formas
de “religião” – domínio pelo poder econômico e domínio por meio de filosofias ateístas
ou IDEOLOGIAS, AMBAS ESTAS FORMAS DE MÁFIAS DESPREZANDO O ASPECTO INVISÍVEL OU
TRANSCENDENTAL.
Hoje o mundo está dominado por um acordo
entre os três tipos de Escravagistas para parecer que os próprios crentes ou
descrentes aceitam engajar-se em alguma das múltiplas Senzalas que surgem e se
estruturam em hierarquias feudais cujos tentáculos envolvem a todos – cartão de
crédito, minorias, sindicatos, legislações, sistema judiciário, Fundos
Mundiais, Bancos Centrais, agências reguladoras, etc.
A solução para os povos é acabarem com esse
tipo de confrontos (que são apenas o modo de dividir para dominar), e assumir
que não é preciso escravizar nem ser escravo acomodado. É que estamos chegando
ao momento em que a descoberta pós-Einstein sobre a Força Universal Gravitação/Inércia
será disponível para entendimento e operação de tudo sem custos. Entenderemos
finalmente que temos dentro de nós a ligação pessoal e coletiva com o Ponto
Imóvel que move tudo, está em toda parte ao mesmo tempo, não tem limite de
poder, e conhece tudo, enquanto que a matéria é apenas buracos de vazio sem
nada que exista por si.
Talvez você já deve ouvido falar sobre a teoria de que
seres humanos são “propensos” a ser religiosos. Essa visão já foi explorada por
estudos científicos, que também indicaram que existem benefícios para as
pessoas em crer em Deus.
No entanto, o novo livro do pesquisador Tim Whitmarsh,
professor de cultura grega na Universidade de Cambridge (Reino Unido), sugere
que ateus prosperavam nas sociedades politeístas do mundo antigo.
Logo, o ateísmo não é um fenômeno moderno como alguns
pensam: ele era comum na Grécia antiga e na Roma pré-cristã.
Ou seja, o “universalismo religioso” – o fato de que
os seres humanos são naturalmente predispostos a acreditar em um deus ou deuses
– pode não ser uma realidade.
Ateísmo pode substituir a religião: estudo mostra o
porquê
Duas visões concorrentes
O livro, intitulado “Battling The Gods”, explica que o
ateísmo era considerado normal em sociedades antigas.
“Ao invés de fazer julgamentos com base na razão
científica, esses primeiros ateus faziam o que parecem ser acusações universais
sobre a natureza paradoxal da religião, como o fato de que ela lhe pede para
aceitar coisas que não existem intuitivamente no seu mundo”, diz Whitmarsh.
A obra argumenta que a descrença é “tão antiga quanto
as montanhas”. Os primeiros exemplos, como os escritos ateístas de Xenófanes de
Cólofon (570-475 aC), são contemporâneos com o Segundo Templo do judaísmo e
significativamente anteriores ao cristianismo e ao islamismo.
Mesmo Platão, no século 4 aC, chegou a dizer que seus
contemporâneos não crentes “não eram os primeiros a ter este ponto de vista
sobre os deuses”.
Ateísmo e crença em Deus: Veja os percentuais dos
países
Não é um fenômeno atual
Whitmarsh crê que muitas opiniões no debate
monoteísta/ateu são falsas. Enquanto alguns ateus consideram a religião como
sendo algo de um estágio anterior, mais primitivo do desenvolvimento humano, a
ideia de universalismo religioso também é construída (a noção de que sociedades
primitivas eram religiosas por natureza, porque crer em Deus é uma
“configuração padrão” inerente para humanos).
“Os crentes falam sobre o ateísmo como se fosse uma
patologia de uma fase particularmente estranha da cultura ocidental moderna,
que vai passar, mas o fato é que as pessoas também pensavam dessa maneira
[ateísta] na antiguidade”, reflete o professor.
Seu livro examina mil anos de história para provar
esse argumento, trazendo à tona as diversas formas de descrença expressas pelos
movimentos filosóficos, artísticos e por figuras públicas.
Primeira pesquisa mundial sobre religião e ciência tem
resultados surpreendentes
Você pode crer em muitos ou em nenhum
Entre 650 e 323 aC, a Grécia tinha um número estimado
de 1.200 cidades-estados, cada uma com seus próprios costumes, tradições e
governança. A religião expressava essa variedade, existindo diversos cultos
privados, rituais de aldeias e festivais dedicados a inúmeras entidades
divinas.
Isso significa que não havia tal coisa como ortodoxia
religiosa. O mais próximo que os gregos chegaram a um texto sagrado unificador
foram os épicos de Homero, os quais não ofereciam nenhuma visão moral coerente
dos deuses, e muitas vezes até os retratavam como imorais.
Da mesma forma, não havia um clero especializado dizendo
às pessoas como viver. “A ideia de um padre lhe dizendo o que fazer era alheia
ao mundo grego”, explica Whitmarsh.
Como resultado, o ateísmo raramente era visto como
moralmente errado. Na verdade, era geralmente tolerado como um de vários pontos
de vista que as pessoas podiam adotar sobre o assunto dos deuses. Apenas
ocasionalmente era desaprovado, como em Atenas durante o século 5 aC, quando
Sócrates foi executado por “não reconhecer os deuses da cidade”.
Isso aí tem outra explicação
Enquanto o ateísmo existiu sob várias formas e
tamanhos, Whitmarsh também argumenta que houve fortes continuidades entre as
gerações. Ateus antigos lutaram contra os fundamentos que muitas pessoas ainda
questionam hoje – por exemplo, a forma de lidar com o problema do mal, e como
explicar aspectos da religião que parecem improváveis.
Estes temas se estendem desde a obra de pensadores
muito antigos, como Anaximandro e Anaxímenes, que tentaram explicar por que
fenômenos como raios e terremotos na verdade não tinham nada a ver com os
deuses, até escritores famosos como Eurípides, cujas obras criticavam
abertamente a causalidade divina.
Como as crenças religiosas evoluíram
Talvez o mais famoso grupo de ateus do mundo antigo,
os epicuristas, dizia que não havia tal coisa como predestinação e rejeitava a
ideia de que os deuses tinham controle sobre a vida humana.
Um poder político
Whitmarsh sugere que a religião só passou a ser
dominante quando as sociedades politeístas foram substituídas por forças
imperiais monoteístas que exigiam uma aceitação de um “unido e verdadeiro”
Deus. Por exemplo, a adoção do cristianismo por Roma no século 4 dC usou do
absolutismo religioso para manter o Império no poder.
A maior parte da energia ideológica do Império Romano
foi gasta lutando contra crenças supostamente heréticas, muitas vezes outras
formas de cristianismo. Em um decreto do ano de 380, o imperador Teodósio I até
mesmo fez uma distinção entre os católicos e “todos os outros”, classificados
como “lunáticos dementes”. Tais decisões foram deixando cada vez menos espaço
para a descrença, o que não significa que ela não existia antes disso. [Phys]
2 comentários:
Fale mais sobre a energia livre! estamos ansiosos. Saudações!
Respondendo a Czerny Mandella - Energia Livre é uma ficção que cada um escreve como desentende o assunto. Recomendo o texto de Patrick J. Kelly "FREE ENERGY".
MÁRIO SANCHEZ
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