LIÇÕES DO REFERENDO INGLÊS

BREXIT, MAIORIA (BOLCHEVISMO) E IGNORÂNCIA

A “Saída” inglesa da União Europeia por meio de consulta Popular está deixando à vista do mundo inteiro a questão da Ignorância do Escravagismo Geral que domina o nosso sistema.

A confusão que reina entre os povos, é dirigida pelo Escravismo Generalizado.

Os Escravistas falam tanto em Democracia, interesse social, voto da maioria, direito de expressão, liberdade de pensamento, igualdade, mas sempre dentro de uma Ignorância cultivada e dirigida para que os escravos nunca se possam libertar.

Afinal, o que aconteceu no Reino Unido? Qual foi o motivo desse confronto? Que propostas havia para resolver? Como os votantes desentenderam as propostas? Por quais motivos o resultado não agradou nem aos vencidos nem aos vencedores?

Aconteceu que líderes do passado haviam proposto a muitos povos uma União, onde cada um renunciaria a algumas de suas “liberdades” para haver paz, prosperidade, segurança. Mas esqueceram do principal – esqueceram que para haver Democracia o primeiro componente é a Informação verdadeira. E esqueceram propositalmente que, por mais disfarçado que seja, o escravagismo é incompatível com a convivência em reciprocidade e esse componente não foi previamente eliminado desse projeto de União da Europa.

Agora voltamos ao Brexit: O motivo aparente, mas não declarado, para a proposta, era a insuportável pressão da invasão islâmica na Europa. Mas não foi isso que o referendo propôs resolver.

A proposta foi – permanecer ou sair desse projeto...

Esse dilema foi entendido de dois modos –1. Ficar representaria submeterem-se a imposições escravagistas declaradas, outras ocultas e terceiras imprevisíveis; 2. Sair representaria submeterem-se a imposições escravagistas declaradas, outras ocultas e terceiras imprevisíveis...

Os que se focaram em que o indesejável viria com “permanecer”, votaram “exit”... E os que entenderam que isso viria com o “Exit”, votaram para continuar na União.

Assim a Escócia, que sempre foi um país dentro do Reino Unido, queria que continuasse o programa para o Reino Unido ser ampliado. A decepção ali foi tão grande que saíram já no dia seguinte à rua para pedir pra romper com a UK “pequena união” para prosseguir na união grande... Muito Lógico! O “resto” percebeu que sair de um mundo sendo invadido não os livraria de seus problemas que eram seu país também sendo invadido.

E ninguém percebeu que a pergunta do referendo estava errada porque nenhuma das duas alternativas lhes traria a solução. E os proponentes ignorantes não podiam ter esclarecido os votantes? Claro que não! Ignorante não sabe até onde é ignorante! Como iriam esclarecer os votantes se eles mesmos não sabiam o que esclarecer?

Assim já se propõe em seguida, por subscrição mais rápida do que foi a votação, que se faça de novo a votação. Parece que estão acreditando que houve muitas abstenções e que havendo mais votos, decidirão por permanecer na União Europeia.

Mas, se isso for revertido, como fica a situação para enfrentar a invasão que ninguém quer dizer que é do tamanho que é e se encontra aí para ser enfrentada, tanto em “sair” quanto em “permanecer”?

RESUMO – A IGNORÂNCIA É A MÃE DE TODOS OS ERROS.

PORÉM, BASTA ESPERAR QUE A ESCOLA FORME PESSOAS MENOS IGNORANTES? Seriam decorridos uns dez anos e a invasão já está hoje acontecendo em suas casas, sem dar tempo pra votações e muito menos para uma Nova Escola.

CONCLUSÃO

QUAL SERIA A SOLUÇÃO? Qual é a pergunta a fazer e qual é a resposta correta?  

P. Como queremos que seja nosso futuro?

R. Queremos viver em um Condomínio onde não existam Poderes Escravocratas estabelecidos em nome da Maioria Ignorante e cada um contribua na proporção da sua utilização para os Serviços do Condomínio (prestadores de serviços de justiça, segurança, educação, e não ditadores). No Condomínio não se admitem imposições (nem de máfias das crenças, máfias de ideologias, ou máfias de poder econômico) a ninguém, e somente se impõe o respeito absoluto ao que é pacífico e honesto, às claras, tendo o Condomínio o poder para neutralizar as transgressões.