FÍSICO APRESENTA NOVA MANEIRA DE ENXERGAR A
GRAVIDADE
Mais um D. Quixote
quebrando sua lança em moinhos de vento?
Parece piada! Mas é a tese
de que a Gravidade ou massa contínua da Inércia/gravitação possa caber dentro
do descontínuo quântico que é ”apenas” um quarentilhão de vezes menor...
Esquecem que a Natureza do mundo da gravidade ainda não foi definida para
elaborar a Teoria do Campo Gravitacional e daí poder propor experimentos que
comprovem ou refutem a Teoria. E esses experimentos devem trazer do campo
inercial-gravitacional a força linear da gravidade para nosso uso no campo
quântico. Vê-se que esses cientistas estão totalmente fora da Ciência.
Já publicamos outros textos esclarecedores - Vejam outros citados neste link:
http://mariosanchezs.blogspot.com.br/2017/05/materia-escura-e-o-guardiao-real-das.html
Vejam o texto do artigo inteiro no
link ao final.
Aqui colhemos alguns
trechos:
[Symmetry Magazine] POR: JÉSSICA MAESEM: 23.07.2017
A matéria escura é praticamente uma unanimidade
entre a comunidade científica. Mas unanimidades também podem estar erradas. Por
milênios, nós, humanos, tínhamos uma crença muito firme. Acreditávamos que
nosso planeta, a Terra, estava no centro de um vasto universo, e todos os
planetas, estrelas e os corpos celestes giravam em torno de nós. Este modelo
geocêntrico, apesar de ter sido considerado desde o século 6 aC, foi escrito
por Claudius Ptolomeu em 140 dC. Quando esse modelo encontrou problemas, como
os movimentos retrógrados dos planetas, os cientistas trabalharam novamente os
dados para se adequarem ao modelo, criando fenômenos como epiciclos.
Para Erik Verlinde, físico teórico da Universidade
de Amsterdã, a ideia de matéria escura é o modelo geocêntrico do século 21. “O
que as pessoas estão fazendo agora é permitir-se parâmetros livres para se
adequarem aos dados”, diz Verlinde. “Você acaba com uma teoria que tem tantos
parâmetros livres que é difícil de refutar”.
Gravidade como resultado da estrutura quântica do
espaço
A matéria escura, uma forma de matéria ainda não
detectada que os cientistas acreditam que compõe mais de um quarto da massa e
da energia do universo, foi primeiramente teorizada quando os cientistas
notaram que as estrelas nas bordas externas das galáxias e dos aglomerados de
galáxias estavam se movendo muito mais rápido do que a teoria da gravidade de Newton
dizia que elas deveriam. Até agora, os cientistas assumiam que a melhor
explicação para isso é que deve haver massa faltante no universo que manteria
essas estrelas em movimento rápido na forma de matéria escura.
Mas Verlinde apresentou um conjunto de equações que
explica essas curvas de rotação galáctica através da observação da gravidade
como uma força emergente – um resultado da estrutura quântica do espaço.
A ideia está relacionada à energia escura, que os
cientistas pensam ser a causa da aceleração da expansão do nosso universo.
Verlinde acredita que o que vemos como matéria escura na verdade são apenas
interações entre galáxias e o mar de energia escura em que elas estão
incorporadas.
“Antes de começar a trabalhar nisso, nunca tive
dúvidas sobre a matéria escura”, diz Verlinde. “Mas, então, comecei a pensar
nesta conexão com a informação quântica e tive a ideia de que a energia escura
está transportando mais da dinâmica da realidade do que percebemos”.
NOSSA CRÍTICA - Não se trata de "energia escura", mas de Força em repouso em infinita massa invisível por onde a luz se propaga sem acusar nenhum pulso quântico.
Verlinde não é o primeiro teórico a apresentar uma
alternativa à matéria escura. Muitos acham que sua teoria ecoa o sentimento das
equações do físico Mordehai Milgrom da “dinâmica Newtoniana modificada”, ou
MOND. Assim como Einstein modificou as leis de gravidade de Newton para caber
na escala de planetas e sistemas solares, a MOND modifica as leis da gravidade
de Einstein para se ajustarem à escala de galáxias e aglomerados de galáxias.
Verlinde, no entanto, faz a distinção de que ele
não está derivando as equações de MOND, em vez disso ele está derivando o que
ele chama de “relação de escala”, ou um efeito de volume do espaço-tempo que só
se torna importante a grandes distâncias.
Stacy McGaugh, astrofísico da Case Western Reserve
University, nos EUA, diz que, enquanto a MOND é principalmente a noção de que a
força efetiva da gravidade muda com a aceleração, as ideias de Verlinde são
mais um trabalho teórico.
“Ele está tentando olhar a estrutura do
espaço-tempo e ver se o que chamamos de gravidade é uma propriedade que emerge
dessa estrutura quântica, daí o nome da gravidade emergente”, diz McGaugh. “Em
princípio, é uma abordagem muito diferente que não necessariamente leva em
consideração a MOND ou tem algo a ver com isso”.
6 fatos bizarros sobre a gravidade
Uma das coisas atraentes da teoria de Verlinde, diz
McGaugh, é que naturalmente produz evidências de MOND de uma maneira que
“simplesmente acontece”. “Esse é o tipo de coisa que se procura”, aponta. “Deve
haver alguma base para que a MOND aconteça, e essa teoria pode fornecer isso”.
Ceticismo entre os pares
As ideias de Verlinde foram recebidas com bastante
ceticismo na comunidade científica, em parte porque, de acordo com Kathryn
Zurek, física teórica do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, do
Departamento de Energia dos EUA, sua teoria deixa muitas coisas sem
explicações.
“As teorias da gravidade modificada apenas tentam
explicar as curvas de rotação galáctica [esses planetas em rápido movimento]”,
diz Zurek. “Como evidência de matéria escura, essa é apenas uma parte muito
pequena do quebra-cabeça. A matéria escura explica toda uma série de
observações desde o tempo das microondas cósmicas de fundo, quando o universo
tinha apenas alguns centenas de milhares de anos, através da formação de
estruturas até hoje”.
Zurek diz que, para que os cientistas comecem a dar
peso às suas reivindicações, Verlinde precisa desenvolver argumentos em torno
de sua teoria e mostrar que ela acomoda uma ampla gama de observações.
McGaugh diz que seus resultados não faziam sentido
para ele no contexto padrão da matéria escura, e descobriu-se que as
propriedades que estavam confundindo ele já haviam sido preditas pelas equações
MOND de Milgrom em 1983, antes que as pessoas tivessem começado a levar a sério
a ideia de galáxias de brilho superficial.
Embora a experiência de McGaugh o tenha feito
questionar a existência de matéria escura e, em vez disso, defender a MOND, outros
não foram tão rápidos em se juntar à causa.
Gravidade: o que é e como ela atua? Leiam no artigo as baboseiras...
Algo errado com as Teorias da gravidade?
McGaugh diz que muitos de seus colegas acreditam
que há tantas evidências de matéria escura que é uma perda de tempo considerar
quaisquer alternativas. Mas ele acredita que todas as evidências da matéria
escura podem ser uma indicação de que há algo errado com nossas teorias da
gravidade.
“Eu meio que me preocupo que estejamos nos
dirigindo a mais mil anos de epiciclos escuros”, diz McGaugh.
Mas, de acordo com Zurek, se a MOND estivesse perto
das evidências que foram acumuladas pelo paradigma da matéria escura, as
pessoas estariam reunidas em torno dela. O problema, ela diz, é que, no
momento, a MOND não está nem perto de passar pela quantidade de testes que a
matéria escura passou. Ela acrescenta que existem alguns físicos que argumentam
que o paradigma de matéria escura pode, de fato, explicar essas observações
sobre galáxias de brilho superficial.
Recentemente, a Case Western realizou uma oficina...
“Uma das coisas interessantes que surgiram foi que
a MOND está melhorando nesse cartão de pontuação”, diz ele. “É mais progressiva
no sentido de que está fazendo previsões bem-sucedidas para novos fenômenos,
enquanto no caso da matéria escura tivemos que invocar repetidamente correções
ad hoc (algo com o objetivo de legitimar uma teoria, e não em decorrência de
uma compreensão objetiva e isenta da realidade) para corrigir as coisas”.
Nova teoria da gravidade passa por seu primeiro
teste
As ideias de Verlinde, no entanto, não surgiram
muito na oficina. Enquanto McGaugh diz que as duas teorias são tão intimamente
relacionadas que esperava que as mesmas pessoas que buscam a MOND estariam
interessadas na teoria de Verlinde, ele acrescentou que nem todos compartilham
essa atitude. Muitos aguardam mais desenvolvimento teórico e outros testes
observacionais.
“A teoria precisa fazer uma previsão clara para que
possamos elaborar um programa para testá-la”, diz ele. “Precisa ser desenvolvida
para ir além de onde estamos agora”.
Verlinde diz que ele percebe que ainda precisa
desenvolver mais suas ideias e estendê-las para explicar coisas como a formação
de galáxias e aglomerados de galáxias. Embora ele tenha trabalhado
principalmente nesta teoria por conta própria, ele reconhece a importância de
construir uma comunidade em torno de suas ideias.
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“Eu acho que quando entendermos a gravidade melhor
e usarmos essas equações para descrever a evolução do universo, poderemos
responder as perguntas mais precisamente sobre como o universo começou”, diz
Verlinde. “Eu realmente acho que a descrição atual é apenas uma parte da
história e há uma maneira muito mais profunda de entendê-la – talvez uma
maneira ainda mais bonita”. [Symmetry Magazine] POR: JÉSSICA MAESEM: 23.07.2017