Por Natasha
Romanzoti, em 7.02.2018
Uma equipe
internacional de pesquisadores descobriu uma bactéria que consegue ingerir
compostos metálicos tóxicos, e o único efeito colateral dessa “indigestão” é a
produção de pequenas pepitas de ouro.
A Cupriavidus
metallidurans é como uma especialista em purificação de metais preciosos.
Observação
prévia – Na realidade eles só comprovaram a utilidade dessa bactéria para
separar ouro de outros componentes, fazendo o papel do Mercúrio. Mas tem que
existir o ouro na mistura. Nossa proposta no volume do CEAG foi conseguir que
metais tóxicos, em especial o Chumbo, sejam transmutados em ouro. Podemos
pensar que os biólogos que fazem transgênicos peguem essa bactéria e lhe
introduzam genes do Rizobium que produz Nitrogênio nos rizomas das leguminosas
e cultivem nos rizomas a nova transgenia com chumbo em bom volume e talvez ela
consiga o que contamos no Vol. I de nosso Curso Avançado de Alimentação Natural
de suposta alquimia que já teria sido comprovada. Esse seria nosso hipotético
Rizobium Aureus. E já podemos pensar em usar essa bactéria como separador de
ouro que está em volumes muito baixos na mineração de depósitos comuns – em resíduos
de fazer pelotas de minério de ferro, em regiões de incidência de menos de 12
milésimos na própria terra comum, e nas metalurgias do cobre onde é comum o
ouro. LINK para o artigo:
Evoluindo para prosperar
em um ambiente tóxico
Os pesquisadores já sabiam que essa bactéria
podia ingerir e gerar metais desde 2009, mas não entendiam como ela era capaz
de entrar em contato com tais compostos tóxicos e convertê-los na forma
metálica do elemento sem nenhum perigo aparente para o próprio organismo.
Depois de anos
de investigação, a equipe desvendou o mecanismo pelo qual a bactéria consegue
esse feito incrível.
C. metallidurans
prospera em solos que contêm hidrogênio e uma variedade de metais pesados
tóxicos. Isso significa que a bactéria não tem muita concorrência de outros
organismos, que seriam facilmente envenenados em um ambiente desse tipo.
“Se um organismo
optar por sobreviver aqui, tem que encontrar uma maneira de se proteger dessas
substâncias tóxicas”, disse um dos coautores do estudo, o microbiologista
Dietrich H. Nies, da Universidade de Halle-Wittenberg, na Alemanha.
Neo-alquimia:
cientistas fazem bactérias produzirem ouro
Gerando ouro
A bactéria
possui um mecanismo de proteção bastante engenhoso, envolvendo cobre e ouro. No
ambiente em que vive, compostos contendo esses dois elementos podem facilmente
entrar em células de C. metallidurans.
Para lidar com
esse problema, as bactérias empregam enzimas para deslocar os metais ofensivos
para fora de suas células. Para o cobre, há uma enzima chamada CupA. No
entanto, se ouro entra junto com o cobre, a enzima é suprimida e os compostos
tóxicos permanecem dentro da célula.
C. metallidurans
eventualmente desenvolveu outra enzima para resolver a questão: CopA. Com esta
molécula, a bactéria pode converter os compostos de cobre e ouro em formas que
são menos facilmente absorvidas pela célula.
Isso garante que
menos compostos de cobre e ouro entrem no interior celular. A bactéria é menos
envenenada e a enzima que atinge o cobre pode eliminar o excesso desse metal
sem impedimento.
Não só este
processo permite que o micróbio se livre de todo o cobre indesejável, como
também resulta em pequenas nanopartículas de ouro na superfície bacteriana.
Talento útil
Esse talento
estranho da bactéria poderia ter aplicações práticas.
Compreender como
a C. metallidurans pode “gerar” pepitas de ouro significa que os cientistas
deram um enorme passo para entender o ciclo biogeoquímico do ouro.
Assim como
outros elementos, o ouro pode passar por tal ciclo, ou seja, ser dissolvido,
transformado e eventualmente concentrado novamente em sedimento.
No futuro, essa
compreensão poderia ser usada para refinar metais preciosos de minérios que só
contêm pequenas quantidades de ouro, algo que atualmente é muito complicado.
Um artigo sobre
a pesquisa foi publicado na revista Metallomics. [ScienceAlert]
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