É que “com o crescimento das populações, não é mais
possível que cada assunto seja examinado por todos os cidadãos em reunião”.
E sempre haverá mais uma enganação para o
dono dos escravos ser sempre o mesmo, e quem escolhe é quem errou.
Mas e as urnas eletrônicas? São conferíveis?
Confiáveis? Fraudáveis?
Fiz essa pergunta a um especialista em soft de uma
empresa de automação... E passei vergonha ante a boa gargalhada que deu.
Ele pediu desculpas ao ver minha cara e contou uma
fábula dos tempos dos prisioneiros serem todos decapitados:
Khanxi preso por fortes guerreiros, como toda sua
tropa, recebeu um desafio: “você decifra esta xarada ou será decapitado. Se
acertar está livre.”
Ele traz duas jovens de olhos vendados e desafia: Você
vai adivinhar a cor dos olhos de cada uma – azuis ou pretos? Só pode fazer uma
pergunta a cada uma e já tem que responder. Só há uma regra – a de olhos azuis
sempre mente e a de olhos negros sempre diz a verdade.”
Khanxi virou para a primeira e perguntou: qual é a cor
dos seus olhos? Ela disse algo em língua estranha! Ele perdeu metade das
chances! Virou para a segunda e perguntou: diga na minha língua o que sua amiga
respondeu. Ela lhe disse – ela falou que os olhos dela são azuis.
E agora, seu Sanchez? As urnas são verdadeiras ou
estão sob domínio? Khanxi saiu livre... Acertou!
Respondi: sim! É elementar: a primeira só podia dizer “tenho
olhos pretos” se era verdadeira e também se mentia. Se a segunda acusou-a de
dizer “azuis”, mentiu... Então Khanxi não era burro... e ficou livre. Mas, como
isso se aplica a nossas urnas?
- Há dois programas pra injetar – um só diz a verdade
e o outro mente. Antes de ser posta para votar ela é de olhos negros. Pode
testar, auditar, e a soma será exatamente o que foi votado, dando sempre
boletins exatos. Agora o soft está prontinho com os dados divulgados na pesquisa
das opiniões. Num simples fechar o selo, entra o novo programa azul. E ao
despejar o boletim de urna apaga-se os registros e o soft azul. Pode testar de
novo... Meu caro! Só haverá certeza do que foi votado se houver urna paralela
impressa.
E você mesmo já publicou um ano atrás tirando a
máscara de “votar”, sobre a Catalunha:
COMENTAREI? – VÃO LER A FÁBULA DO “Lobo e
Cordeiro”
E depois diversos artigos sobre as Sombras
que nos devoram:
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