YAIR LAPID – QUEM SÃO OS JUDEUS?
COMO SERÁ A GLOBALIZAÇÃO?
COMENTÁRIO PRÉVIO
Recebi esse e-mail abaixo repassando o
pronunciamento do ministro das Finanças de Israel, feito na Alemanha,
Auschwitz.
Quero alertar que falta um pequeno ponto de
esclarecimento para que entendam esse pronunciamento que se resume em informar
que para enfrentar mentiras há que ser verdadeiro.
Esse pequeno ponto a esclarecer e completar o
discurso de Yair é que não temos duas facções de pensamento no Planeta, nem
duas etnias. Somos todos geneticamente uma só raça humana que algum poder maior
começou a implantar com o nascimento de Enós em 1º de outubro de 3761 antes de
Cristo. E desde muito antes, somos herdeiros de um homem ancestral criado para
ser escravo dos “deuses” que vieram à Terra para minerar ouro. A educação
mafiosa que sofreu a humanidade levou as mentes a assimilar a ideia de
escravidão ativa e passivamente. E estamos em luta sem tréguas para chegar à
Libertação. Somos todos JUDEUS. Mas só alguns são capazes de enxergar nos seus
semelhantes outros seres humanos e um dia estes poucos precisam ter consciência
de que precisamos educar a todos para enxergar seres iguais a nós em todo o
planeta e assim atingir a extinção da escravidão.
Mas não basta falar que somos livres. Temos
que ter quatro coisas para ser livres – conhecer a verdade em tudo, exercer a
liberdade de ir e vir para prosperar com esse conhecimento, reconhecendo o
mérito que cada um tem, e finalmente exercer o direito de propriedade plena
como prêmio a essa condição de honestidade e sabedoria.
SÓ SE ENTENDE GLOBALIZAR PARA REALIZAR PROGRESSIVAMENTE UMA
DEMOCRACIA PLENA COM ESSAS QUATRO CONDIÇÕES.
VEJAM O PRONUNCIAMENTO:
jornalismo@owurman.com [mailto:jornalismo@owurman.com]
Enviada em: domingo, 31 de
agosto de 2014 13:56
Para: mlucia@sercomtel.com.br
Assunto: Rua Judaica -
Emocionante em Auschwitz: Yair Lapid faz pronunciamento na Alemanha
NUNCA MAIS
Por Yair Lapid, agosto
de 2014.
O holocausto força-nos a perguntar as
seguintes questões: O que eu teria feito?
O que teria feito se fosse um judeu em
Berlin, em 1933, quando Hitler ascendeu ao poder?
Teria fugido? Teria vendido minha casa e
abandonado meu trabalho?
Retirado meus filhos da escola no meio do
ano?
Ou teria dito a mim mesmo: isto vai passar,
é só um momento de loucura, Hitler só disse estas coisas porque é um político
procurando se eleger. Sim, ele é antissemita, mas quem não é?
Já vivemos tempos piores do que este. É
melhor esperar, manter minha cabeça fria. Isto passará.
O que eu faria se fosse um cidadão alemão,
em Berlim no dia 18 de outubro de 1941, quando o primeiro trem partiu
conduzindo 1.013 judeus, entre crianças, mulheres e velhos, todos destinados a
morrer?
Não pergunto o que teria feito se fosse um
nazista, mas o que teria feito se fosse um cidadão honesto testemunhando esse
fato no local?
Um cidadão alemão, de minha idade, com
três filhos como eu. Um homem que educou seus filhos nos princípios da
decência, do direito inalienável à vida e ao respeito. Teria eu permanecido em
silêncio? Teria protestado?
Teria eu sido um dos numerosos berlinenses
que tentaram incognitamente resistir ao nazismo, ou dos que continuaram vivendo
como se nada estivesse acontecendo?
Ou o que teria acontecido se eu fosse um
dos 1.013 judeus naquele trem? Teria embarcado?
Teria escondido minha filha de dezoito
anos nas florestas do norte?
Teria dito aos meus dois filhos homens
para que lutassem até a morte?
Jogaria fora minha mala e sairia correndo?
Ou atacaria os guardas em seus uniformes
negros e morreria honrada e corajosamente, rapidamente, ao invés de
vagarosamente torturado e faminto?
Penso saber a resposta, e você também.
Nenhum - NENHUM - dos 1.013 judeus que
partiram para a morte lutou contra os guardas.
Nem eles nem os milhares que os seguiram
partindo desta mesma plataforma.
Meu avô, Bela Lampel, também não o fez,
quanto um soldado alemão, tirou-o de casa, tarde da noite de 18 de março de
1944.
“Bitte” disse a mãe dele, minha bisavó
Hermine, para o soldado alemão. Ela lentamente ajoelhou-se e abraçou as botas
do soldado. “Bitte, não esqueça que você
também tem uma mãe”.
O soldado não disse uma só palavra. Ele
não sabia, que da cama, escondido sob o colchão, meu pai tudo observava. Um
jovem judeu de 13 anos, que de um dia para o outro virou um homem.
Porque eles não lutaram? Esta é a pergunta
que me assombra. Esta é a pergunta que o povo judeu não sabia responder desde a
partida do último trem para Auschwitz.
E, a resposta – a única resposta – é que
não acreditavam que a maldade suprema existia, mas agora sabem e acreditam, e
como!
Sabiam na época, naturalmente, que existe
gente má no mundo, mas não acreditavam na maldade suprema, na maldade
organizada, sem perdão ou hesitação, maldade fria que os visualizavam, mas não
os viam, nem por um momento como seres humanos.
Pela ótica de seus assassinos, eles não
eram pessoas. Não eram pais, mães e filhos. Nunca haviam celebrado o nascimento
de um filho, nunca se apaixonaram, nunca levaram seu velho cão para passear, às
duas da manhã, ou riram até chorar ao assistir uma comédia inesquecível.
É só isso que você precisa para assassinar
seu semelhante. Estar convencido que ele não é um ser humano. Estar convencido
que ele não é um homem na acepção antropológica da palavra.
Quando esses assassinos olhavam para os
prisioneiros nos trens que partiam das plataformas em sua jornada final, não
viam pais e mães, mas só JUDEUS.
Não eram poetas ou músicos, mas só JUDEUS.
Não eram Herr Braun ou Frau Schvartz, mas
só JUDEUS.
A “DESTRUIÇÃO” começa com a perda
provocada da identidade.
Não traz surpresa, que a primeira coisa
que ocorria quando chegavam em Auschwitz, era tatuar um número em seus
antebraços.
É difícil matar Rebecca Grunwald, uma
linda e graciosa jovem de 18 anos, mas uma judia número 7762 A, é fácil de matar,
mesmo quando continue a mesma pessoa.
Setenta e cinco anos mais tarde, sabemos
um pouco mais? Entende-se mais?
O Holocausto coloca aos olhos de Israel um
desafio duplo: Por um lado nos é ensinado que devemos sobreviver a qualquer
custo, e sermos capazes de nos defender a qualquer preço.
Trens lotados de judeus nunca mais
partirão de plataforma alguma, seja qual for o destino e o lugar no mundo. A
segurança do Estado de Israel e de seus cidadãos deve estar para sempre nas
mãos de seus habitantes exclusivamente, sejam judeus ou não.
Temos amigos, e estaremos em companhia dos
mesmos. A nova Alemanha, já provou sua atual amizade a Israel, mas não podemos
nem devemos confiar em ninguém a não ser em nós.
Por outro lado, o Holocausto nos ensinou
que independentemente de qualquer circunstância, devemos ser e permanecer
sempre como um povo e Estado com sentimentos e moral elevado.
A moral humana não é avaliada quando tudo
caminha normalmente, ela é julgada pela nossa habilidade em ver e sentir o
sofrimento de terceiros, mesmo quando temos razões bastantes para ver
exclusivamente os nossos.
O Holocausto não pode ser comparado, e não
deve sê-lo, com qualquer outro evento na história humana. Foi, nas palavras de
K. Zetnik, um sobrevivente de Auschwitz, “um outro planeta”.
Não devemos comparar, mas devemos sempre
lembrar o que aprendemos.
A guerra que travamos hoje, que parece
continuar, e que o mundo civilizado – quer queiram, quer não – será parte dela,
fundamenta as duas lições que tiramos do Holocausto, colocando infelizmente uma
diante e oposta a outra.
A necessidade de sobreviver nos ensina
como sermos combativos para nos defender.
A necessidade de permanecermos
politicamente corretos, mesmo quando a imoralidade nos rodeia, nos ensina
minimizar o sofrimento humano tanto quanto possível.
Nossa conduta moral não é avaliada em um
laboratório esterilizado ou em um livro de filosofia.
Nas últimas semanas, nossa avaliação
perante a opinião pública mundial e principalmente pela mídia internacional
facciosa como sempre em relação a Israel, foi feita durante intensa troca de
foguetes e bombardeios.
Milhares de foguetes foram lançados contra
Israel, enquanto terroristas armados do Hamas continuavam a cavar túneis que os
levavam a jardins de infância, com o objetivo de raptar e matar nossas
crianças.
Qualquer um que nos critique deve fazer a
si uma única pergunta: “O que você faria se viesse à escola de seus filhos um
terrorista do Hamas armado com uma metralhadora e começasse a atirar?”
O Hamas, ao contrário do que fazemos, quer
matar JUDEUS. Jovens ou velhos, mulheres ou homens, soldados ou civis.
Não veem diferença, pois para eles, não
somos pessoas. Somos JUDEUS, razão bastante para tentar nos matar, exatamente
igual aos nazistas.
Nosso termômetro moral, mesmo nessas circunstâncias,
é continuar a distinguir entre inimigos e inocentes.
Cada criança que morre em Gaza faz sangrar
nosso coração. Eles não são do Hamas, não são inimigos, são apenas crianças.
Israel é o primeiro e único pais, em toda
história mundial militar, que informa seus inimigos previamente quando e onde
vai atacar, a fim de evitar feridos civis.
Israel é o único país que transfere
alimentos e medicamentos aos seus inimigos mesmo durante o embate.
Israel é o único país em que pilotos
abandonam suas missões quando identificam civis no solo a ser bombardeado.
Assim mesmo, crianças morrem, e crianças não existem para morrer assim.
Hoje na Europa, e como em todo mundo, seus
habitantes estão confortavelmente sentados em seus lares, vendo as notícias do
dia, e comentando como Israel está falhando em sua estratégia de autodefesa.
Por quê? Porque em Gaza pessoas sofrem e
morrem. Não entendem – ou não querem entender – que o sofrimento em Gaza, é a
MAIOR ARMA DA SUPREMA MALDADE - OU SEJA - DO HAMAS.
Quando tentamos explicar a todos, minuto a
minuto, dia após dia, semana após semana, que o Hamas usa seus filhos, suas
crianças, como escudos humanos, pondo-os na linha de fogo intencional e
cruelmente, para assegurar que vão morrer, e que esse diabólico Hamas,
sacrifica essas vidas jovens e promissoras para vencer sua guerra de
propaganda, e assim mesmo a opinião pública mundial não judaica, recusa-se a
acreditar nisto.
Por quê?
Porque, não conseguem acreditar que seres
humanos – seres humanos que parecem sê-lo, e soam como se fossem – são capazes
desse comportamento diabólico.
Porque, pessoas de bem, recusam-se a
reconhecer essa suprema maldade, só quando já é muito tarde.
Dia a dia, perguntamos a nós mesmos,
porque a humanidade prefere nos criticar, mesmo quando fatos gritantes e
incontroversos indicam o contrário.
Hoje, mundo a fora, fanáticos muçulmanos
estão massacrando outros muçulmanos. Na Síria, no Iraque, na Líbia e na Nigéria
morrem mais crianças em um dia, do que em Gaza em um mês.
Cada semana, uma mulher é sequestrada e
estuprada, homossexuais são enforcados e cristãos decapitados. Enquanto isso o
mundo observa, calma e educadamente, voltando obsessivamente a condenar Israel
por tentar se defender e a seus cidadãos.
Parte dessas críticas vem de antissemitas.
Mais uma vez, emerge o monstro do preconceito. Mas não perdem por esperar,
lutaremos contra vocês sempre, em qualquer tempo e lugar. Os dias em que os
judeus silenciavam já eram.
Nunca mais calaremos face o antissemitismo
travestido de antiisraelismo, e esperamos que cada governo, em cada país, com o
bom senso de todos os governantes, ombro a ombro ajude-nos a combater essa
maldade suprema que insiste em reviver.
Muitos preferem nos criticar e focar sua
raiva sobre nós, porque sabem que somos os únicos que os ouvimos porque
defendemos todos os pontos em que o Hamas é contra, como direitos humanos,
racionalidade, liberdade para os gays, direito das mulheres, liberdade de
religião e de opinar.
Não nos deixemos enganar. A suprema
maldade está aqui. A nossa volta. Está procurando vigorosamente nos ferir.
O fundamentalismo Muçulmano é a mais
recente manifestação da suprema maldade, e como o nazismo que o precedeu, nos
ensinou como usar nossas estratégias para nos defender.
Diabolicamente usam nossa incapacidade de
aceitar que seres humanos utilizem e matem seus filhos e cidadãos, civis em
geral, para vencer uma guerra de propaganda, materializada pela captação por
uma lente de TV, de um cenário de morte e sofrimento que circulará pela mídia
internacional na sua perseguição infinita contra os judeus e o Estado de
Israel.
Finalmente, quero alertar aos líderes do
Hamas, do Estado Islâmico ou ISIS, que nunca estarão seguros onde quer que
estejam enquanto continuarem a matar vítimas inocentes.
Assim como, os principais líderes do
Ocidente, continuaremos a perseguir até a extinção esses assassinos do Hamas e
seus parceiros.
Essa suprema maldade que Israel enfrenta
hoje, a Europa já sabe, que se falharmos ao tentar detê-los, eles serão os
próximos alvos.
Nunca mais embarcaremos nos trens da
morte, esteja o Mundo certo disso!
Shalom!
*Yair Lapid é jornalista e ministro das
Finanças de Israel.
LEIAM
NOSSO PENSAMENTO COM OUTROS ESCLARECIMENTOS NOS ARTIGOS DO BLOG