O UNIVERSO ESTÁ
EXPANDINDO ACELERADAMENTE. MESMO?
COMENTARIO
– Em 1957 discuti com Mário Schenberg essa conclusão dos astrônomos após
Einstein explicar o desvio do espectro luminoso para o vermelho. Eu argumentei
que o Universo está sempre esfriando e os corpos vão encolhendo, mas para nós
parece que estão afastando-se entre si... Ele contrariava Einstein e propunha
uma teoria de que o campo em que a luz se propaga é descontinuo formando uma
massa de micro elementos muito menores do que o quantum... Ele foi recusado já
em 1961. Eu concordava com Einstein que o campo da inercia/gravitação não tem
divisões - é o contínuo espaço-tempo. E, portanto há que descobrir a natureza
dessa massa invisível contínua para definir um experimento que possa trazer
para nosso uso quântico a fonte ilimitada de energia da força da gravidade. Esta será a
Teoria do Campo Unificado. Esse Campo, segundo Einstein, não é nem material
quântico, nem campo magnético, nem campo elétrico. No meu livro “Além da
Curvatura da Luz” já publicado em 1958 imaginei um Universo em que os corpos
físicos se afastam progressivamente para além da Curvatura da Luz onde se
desfazem de tão comprimidos que ficam e sua vibração volta ao Centro onde ela
de novo se enrola em turbilhões assimétricos de quanta e seus aglomerados, os
quais expandem seus espaços exteriores enquanto se encolhem para dentro pela
pressão gravitacional. É o Eterno Retorno. Hoje já avancei mais um pouco. Em
breve teremos as conclusões.
Vejam o artigo de HypeScience,
Publicado em 24.10.2016 (Juliana Blume)
UNIVERSO
Há cinco anos, três
astrônomos receberam prêmio Nobel por um trabalho realizado no final da década
de 1990, em que provavam que o universo está se expandindo de forma acelerada.
A conclusão veio da análise da Supernova tipo Ia – a espetacular explosão
termonuclear de estrelas que estão morrendo – identificada pelo telescópio
Hubble e outros grandes telescópios na Terra.
Isso gerou a
aceitação geral da ideia de que o universo é dominado por uma substância
misteriosa chamada “energia escura” que guia essa expansão acelerada.
Agora, um grupo de
cientistas liderados por Subir Sarkar, do departamento de física da
Universidade de Oxford, coloca em dúvida este conceito. Uma enorme quantidade
de dados foi analisada: um catálogo de 740 Supernovas tipo Ia, mais de dez
vezes o número do estudo original. E os pesquisadores encontraram evidência de
que a aceleração pode ser muito inferior ao que foi inicialmente imaginado, com
dados consistentes com um nível de aceleração constante.
O estudo foi
publicado na revista Scientific Reports. O professor Sarkar, que também
trabalha no Instituto Niels Bohr em Copenhague, afirmou que a descoberta da
expansão acelerada conquistou vários prêmios, entre eles o Nobel, mas que
atualmente há mais dados que servem de base para análise estatística.
O universo contém ao
menos DEZ VEZES mais galáxias do que pensávamos
“Descobrimos
evidência de que o modelo da aceleração é, no máximo, o que físicos chamam
“sigma 3”. Isso faz referência ao “sigma 5” padrão necessário para alegar uma
descoberta de grande significância”, diz ele.
Outros dados que
parecem apoiar a ideia de um universo em aceleração também são considerados por
Sarkar como “testes indiretos, conduzidos no contexto do modelo suposto”, ataca
ele. “É possível que tenhamos sido induzidos a um erro de análise de dados por
causa de um modelo teórico muito simplificado – um modelo que na verdade foi
construído na década de 1930, muito anterior a qualquer dado real”.
Descoberta a maior
coisa do universo
“Naturalmente, muito
trabalho será necessário para convencer a comunidade dos físicos sobre isso,
mas nosso trabalho serve para demonstrar que um pilar-chave do modelo padrão
cosmológico é instável. Processos significantes serão feitos quando o
Telescópio Europeu Extremamente Grande fizer observações com um ‘pente laser’
ultrassensível para medir diretamente um período entre 10 a 15 anos para ver se
o nível de expansão realmente está se acelerando”, conclui ele.
Este questionamento
pode colocar o mundo da física e astronomia de pernas para o ar caso se
confirme como confiável. [Phys.org]
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