TEORIA QUÂNTICA RETROCAUSAL: O FUTURO ALTERA O
PASSADO
COMENTARIO PREVIO – Já na
primeira edição de meu livro “Einstein, o campo unificado” em 1976, expliquei
com fórmulas matemáticas que o tempo é zero para a Física e o espaço é vazio.
Espaço/tempo, quarta dimensão, os estudiosos já fizeram a piada “Essa 4ª.
Dimensão é um vazio (espaço) ao qual soldaram uma nulidade (tempo)”. Hoje isso
não é piada, quando sabemos que tudo que conhecemos como material, é
aglomerados de buraquinhos, os “quanta”, e isto tem aparência de alguma coisa
porque está ondulando em giros como “cordas” que se torcem. Também fiz ali uma
ideia de triangulação no espaço-tempo, que permitiria “voltar”. E o mais importante,
foi a prova de que a mente é também uma onda, com velocidade muito maior do que
a da luz. Tenho apreciado, após isso, a Teoria ou Princípio da Incerteza de
Heisenberg. Ele se fundamentou em que, além de não podermos medir ao mesmo
tempo o “pequeno” e o acúmulo desses pequenos, nós alteramos as coisas quando
as observamos. Logo, essas revisões e pesquisas do passado já são modificações
do tempo que já se foi. E, pensando bem, o que nos falta é saber como controlar
objetivamente essas alterações que introduzimos no passado, com vistas à
melhora do ”hoje” e do “amanhã”. Finalmente havemos de entender que a Ciência
permite que se façam tentativas de explicar fatos que não se enquadram na
ciência anterior, criando nova teoria que possa abranger os anteriores e os
novos; ainda isso não basta para incluir a nova teoria como Ciência, pois é
preciso comprovar com experimentos.
Vejamos o artigo e entendamos que Insistem os estudiosos da Física em só entender toda a
realidade material pela ótica do “quantum”.
Este artigo também ignora a Inércia/gravitação como
realidade um quarentilhão de vezes maior do que a massa quântica.
Vejamos alguns destaques:
Embora haja muitas formulações contraintuitivas na
teoria quântica, a ideia de que as influências podem viajar para trás no tempo
(do futuro para o passado) geralmente não é uma delas. No entanto,
recentemente, alguns físicos têm examinado essa ideia, chamada
“retrocausalidade”, porque ela pode resolver de maneira estratégica alguns
enigmas de longa data na física quântica. Em particular, se a retrocausalidade
for permitida, os famosos testes de Bell podem ser interpretados como
evidências desse fato e não de ação à distância, resultado que Einstein e
outros céticos quanto a essa propriedade “fantasmagórica” de voltar no tempo
poderiam ter apreciado.
Em um novo artigo publicado em Proceedings of The
Royal Society A, os físicos Matthew S. Leifer, da Universidade de Chapman, e
Matthew F. Pusey, do Instituto Perimeter de Física Teórica, prestaram um novo
suporte intelectual ao argumento de que, se certos pressupostos razoáveis forem
seguidos, então a teoria quântica deve ser retro causal.
O APELO DA RETROCAUSALIDADE
Primeiro, para esclarecer o que retrocausalidade e
o que não é: ela não significa que sinais possam ser comunicados e transmitidos
do futuro ao passado – essa sinalização seria proibida mesmo em uma teoria
retro causal, por razões termodinâmicas. Em vez disso a retrocausalidade
significa que, quando um experimentador escolhe a configuração de medição com
que medir uma partícula, essa decisão pode influenciar as propriedades dessa
partícula (ou outra partícula) no passado, mesmo antes que o experimentador,
faça sua escolha. Em outras palavras, uma decisão tomada no presente pode
influenciar em algo no passado.
Obs. O simples fato de
fazer uma observação de um fenômeno, já produz uma interferência de modo tal
que o fato não é visto como é; portanto, observar com a intenção de introduzir
alterações, deve alterar o passado conforme nossa intenção.
Nos testes originais de Bell, físicos assumiram que
as influências retrocausais não seriam possíveis de acontecer.
Consequentemente, para explicar suas observações de que as partículas distantes
parecem saber imediatamente qual medida está sendo feita na outra, a única explicação
viável foi a ação-a-distância.
Kochen-Specker e as provas recentes da realidade do
estado quântico”, ele disse. “Essas teses dizem que qualquer interpretação que
se enquadre no quadro padrão para interpretações realistas deve ter
características que eu consideraria indesejáveis. Portanto, as únicas opções
parecem ser abandonar o realismo ou sair do quadro padrão”.
“Abandonar o realismo é uma prática bastante
popular, mas acho que isso rouba a maior parte do poder explicativo da ciência
e, portanto, é melhor encontrar contas realistas sempre que possível. A outra
opção é investigar possibilidades realistas mais exóticas, que incluem a
retrocausalidade, relacionalismo e a Interpretação de muitos mundos (IMM). Com
exceção da IMM, os demais não foram investigados o suficiente, então penso que vale
a pena perseguir mais detalhes sobre o assunto. Não estou pessoalmente
comprometido com a solução retro causal mais do que meus colegas, mas parece
possível formulá-la com rigor e investigá-la. Acho que essa prática deve ser
aplicada em várias das possibilidades mais exóticas”.
Simetria de tempo e não-retrocausalidade
Devido às diferentes
direções não serem simétricas, a assimetria entre massa quântica vazia e massa
gravitacional desproporcionalmente maior, deixa a Ciência sem argumentos para
teorizar sobre a paridade do tempo, mesmo que em termos de matemática teórica isso
seja expressável.
Em seu artigo, Leifer e Pusey também reformularam a
ideia usual da simetria do tempo na física, que se baseia na reversão de um
processo físico, substituindo t por -t nas equações de movimento. Os físicos
desenvolvem um conceito mais forte de simetria de tempo, na qual reverter um
processo não é apenas possível, mas também que a probabilidade de sua
ocorrência é a mesma, tanto para frente ou como para trás.
O principal resultado dos físicos é que uma teoria
quântica que presuma que esse tipo de simetria de tempo e a retrocausalidade
não acontecem de modo simultâneo entra em contradição.
VOLTEMOS AO COMEÇO – A Ciência
tem que fazer as provas. Não vejo aí nem mesmo hipóteses com fundamento em
fatos não explicados e exigindo reformulação de teorias. Eu já formulei essas questões
na primeira edição de “Einstein, o campo unificado” não somente com novas
explicações para a definição do tempo como fenômeno mental, mas ainda envolvendo
que a energia mental é onda quântica que devemos procurar mensurar e colocar em
experimentos, para produção mecânica e comprovar o seu envolvimento na mesma
diretriz das ondas hertzianas. Depois da quarta edição de “Einstein” voltarei a
propor coisas mais experimentais, como a teleportação e a correção de fatos passados,
potencializando a melhora do Futuro.
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