sábado, 16 de fevereiro de 2019

CANIBAL COMO CIÊNCIA OU FÉ

FIQUEI ESPANTADO COM A PERGUNTA QUE AMIGOS DO GEA ME ENVIARAM...
Queriam saber como entender a filosofia dos canibalismos, depois de eu haver contado algo sobre o Canibalismo, e agora mais recente fui emendando os estudos com o significado da agressão microbiana que nos ajuda a digerir e criar defesas, enquanto outros microrganismos vão sugando nossos produtos epidérmicos, para depois provocarem doenças, escleroses, rugas, envelhecimento, e finalmente a morte, devorando nosso corpo ao fim.
O questionador principal tinha voltado de um excursão ao Butão, país budista do Himalaia, onde há um costume de levar, aos altos gelados mais visitados por abutres, os corpos dos seus mortos para que se “reintegrem no círculo da vida”. Um outro estudo nos conta de que os ossos que sobram da comida dos lobos e abutres nesses píncaros, uma espécie de águias os levam ao alto e atiram sobre rochedos para que virem em pedaços que engolem e digerem.
Mais um estudo conta que as civilizações maias, toltecas e astecas tinham verdadeiro açougue de carnes humanas proveniente de seres geralmente condenados e ritualmente mortos para consumo humano.
Com muito cuidado para ver como se conta a história... Na Igreja Romana recente combatendo a Reforma houve leilões de pedaços de protestantes executados, em Lion, França... com um coração sendo vendido a peso de ouro! Era o mesmo tempo em que os missionários tentavam converter aborígenes da América para abandonar os rituais canibalistas.
Os antropólogos que relataram as crenças dos homens da floresta no Brasil comendo carne humana mostraram entendimentos um pouco mais complexos do que simples açougue de carne humana.
Os últimos canibais do Brasil foram convencidos a deixar esse costume bem recentemente.
Segundo os relatos eles seguiam hábitos que já havia ao tempo da chegada de Cabral e o inimigo abatido era carregado pelo vencedor e era preparado para alimento da tribo com a crença de que as qualidades de força e coragem se passavam para eles; o índio matador não comia dessa carne para não sofrer alguma reação maléfica do morto; o ritual exigia uns palitos de bambu e o corte das carnes era feito em cubinhos, que passavam na chama de uma fogueira ficando “moqueados”. Em maioria dos casos guardavam os ossos e ainda dias depois eram torrados, pulverizados, socando com pedras e fazendo uma beberagem com caldo fermentado de mandioca ou milho. Ainda havia mais um tipo de comida canibal com os mortos da própria tribo na crença de que estavam preservando pela integração os valores físicos e qualidades morais dessas pessoas, pais, avós, parentes e mesmo crianças.  
Pergunta nosso amigo: De onde teriam tirado esse hábito de passar pelo fogo? Seria para tirar micróbios e evitar transmissão de doenças? Será que já tinham noção de transmissão de conhecimentos e lembranças que acontecem com órgãos transplantados? Será que tinham noção do ataque coletivo de microrganismos que levam à morte e nesse ritual estavam tirando desse bioma diabólico o ato de decompor os cadáveres dos seus entes queridos?
Bem! Outro nos mandou a notícia dos selvagens papuas que hoje ganham com “Turismo Canibal ”
Encontrei esta notícia do Google:
COMENTARIO FINAL:
NESTA ALTURA DOS QUESTIONAMENTOS JÁ SAÍMOS DAS CONVERSAS DE ESTRANHEZA!
VAMOS LEMBRAR QUE NESSAS MESMAS TRIBOS DA FLORESTA DO BRASIL AINDA HAVIA A CRENÇA DE QUE A ALMA DOS ANTEPASSADOS, EM CASOS DE GRANDE FALTA DE CAÇA, FAZIAM A ENTRADA EM CORPO DE CAITITUS, BAMBIS, QUEIXADAS, CAPIVARAS, OU ANTAS E VINHAM AO ALCANCE DOS SEUS CAÇADORES PARA ACUDIR A TRIBO COM CARNE.. NESTES CASOS POSSUIRIAM RITUAIS ESPECIAIS DE AGRADECIMENTO NO ABATE E PREPARO.
JÁ ESTAMOS UM POUCO FORA DO ASSUNTO CARNE HUMANA, E ALGUÉM COMENTOU QUE ISSO SE ENTRELAÇA COM OS CUIDADOS COM A CARNE BOVINA KOSHER – FICA PARA QUEM QUISER LER:


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