Queriam saber
como entender a filosofia dos canibalismos, depois de eu haver contado algo
sobre o Canibalismo, e agora mais recente fui emendando os estudos com o
significado da agressão microbiana que nos ajuda a digerir e criar defesas,
enquanto outros microrganismos vão sugando nossos produtos epidérmicos, para
depois provocarem doenças, escleroses, rugas, envelhecimento, e finalmente a
morte, devorando nosso corpo ao fim.
O questionador principal
tinha voltado de um excursão ao Butão, país budista do Himalaia, onde há um
costume de levar, aos altos gelados mais visitados por abutres, os corpos dos
seus mortos para que se “reintegrem no círculo da vida”. Um outro estudo nos
conta de que os ossos que sobram da comida dos lobos e abutres nesses píncaros,
uma espécie de águias os levam ao alto e atiram sobre rochedos para que virem
em pedaços que engolem e digerem.
Mais um estudo
conta que as civilizações maias, toltecas e astecas tinham verdadeiro açougue
de carnes humanas proveniente de seres geralmente condenados e ritualmente
mortos para consumo humano.
Com muito
cuidado para ver como se conta a história... Na Igreja Romana recente
combatendo a Reforma houve leilões de pedaços de protestantes executados, em
Lion, França... com um coração sendo vendido a peso de ouro! Era o mesmo tempo
em que os missionários tentavam converter aborígenes da América para abandonar
os rituais canibalistas.
Os antropólogos
que relataram as crenças dos homens da floresta no Brasil comendo carne humana
mostraram entendimentos um pouco mais complexos do que simples açougue de carne
humana.
Os últimos
canibais do Brasil foram convencidos a deixar esse costume bem recentemente.
Segundo os
relatos eles seguiam hábitos que já havia ao tempo da chegada de Cabral e o
inimigo abatido era carregado pelo vencedor e era preparado para alimento da
tribo com a crença de que as qualidades de força e coragem se passavam para
eles; o índio matador não comia dessa carne para não sofrer alguma reação
maléfica do morto; o ritual exigia uns palitos de bambu e o corte das carnes era
feito em cubinhos, que passavam na chama de uma fogueira ficando “moqueados”. Em
maioria dos casos guardavam os ossos e ainda dias depois eram torrados, pulverizados,
socando com pedras e fazendo uma beberagem com caldo fermentado de mandioca ou
milho. Ainda havia mais um tipo de comida canibal com os mortos da própria
tribo na crença de que estavam preservando pela integração os valores físicos e
qualidades morais dessas pessoas, pais, avós, parentes e mesmo crianças.
Pergunta nosso
amigo: De onde teriam tirado esse hábito de passar pelo fogo? Seria para tirar
micróbios e evitar transmissão de doenças? Será que já tinham noção de
transmissão de conhecimentos e lembranças que acontecem com órgãos
transplantados? Será que tinham noção do ataque coletivo de microrganismos que
levam à morte e nesse ritual estavam tirando desse bioma diabólico o ato de
decompor os cadáveres dos seus entes queridos?
Bem! Outro nos
mandou a notícia dos selvagens papuas que hoje ganham com “Turismo Canibal ”
Encontrei esta notícia
do Google:
COMENTARIO
FINAL:
NESTA
ALTURA DOS QUESTIONAMENTOS JÁ SAÍMOS DAS CONVERSAS DE ESTRANHEZA!
VAMOS
LEMBRAR QUE NESSAS MESMAS TRIBOS DA FLORESTA DO BRASIL AINDA HAVIA A CRENÇA DE
QUE A ALMA DOS ANTEPASSADOS, EM CASOS DE GRANDE FALTA DE CAÇA, FAZIAM A ENTRADA
EM CORPO DE CAITITUS, BAMBIS, QUEIXADAS, CAPIVARAS, OU ANTAS E VINHAM AO ALCANCE DOS SEUS CAÇADORES
PARA ACUDIR A TRIBO COM CARNE.. NESTES CASOS POSSUIRIAM RITUAIS ESPECIAIS DE AGRADECIMENTO
NO ABATE E PREPARO.
JÁ ESTAMOS
UM POUCO FORA DO ASSUNTO CARNE HUMANA, E ALGUÉM COMENTOU QUE ISSO SE ENTRELAÇA
COM OS CUIDADOS COM A CARNE BOVINA KOSHER – FICA PARA QUEM QUISER LER:
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