sexta-feira, 7 de novembro de 2008

SOLUÇÕES PARA NOSSO TEMPO?

 
RESUMO - Duas fábulas esquecidas podem estar contando a solução para nossas supostas crises?
 
I - O LEÃO ARREPENDIDO
 
A fábula é curta. Por falta de conclusão foi suprimida do fabulário de Esopo. Se La Fontaine a contasse...
 
Depois que o Rei Leão ficou doente, ficou velho e teve consciência de seus abusos em vida, subiu até as portas do céu no monte Olimpo para pedir a Zeus que o recebesse no Reino. Porém o pai dos deuses lhe disse:
- Volta à Terra. Vê se consegues um outro animal que testemunhe que tu o mereces e que faça o pedido para seres salvo. Só assim eu te receberei no Reino.
Será que ele foi procurar o ratinho que ele salvou e em agradecimento roeu a rede?
 
Estória semelhante sobre salvação se conta de um encontro de um bispo cristão com um mestre indiano. Após ler o Sermão da Montanha o yogue propôs que o religioso lhe explicasse como Deus poderia resolver o drama da mãe de um bandido executado sem se arrepender. A mãe pediu a vida toda em orações a Deus para que o filho mudasse seu comportamento criminoso. Ela foi impecável a vida inteira.
Diz o bispo:
- Essa mãe vai ao céu, mas o bandido que não se arrependeu vai ao Inferno.
Pergunta o mestre yogue:
- Que céu terá essa mãe condenada à eternidade assistindo a condenação do filho? Ou como você pode conciliar a justiça divina?
Como o religioso não deu solução, propõe:
- Se Deus pode tudo, pode abrir um segundo de arrependimento ao condenado antes de morrer, em atenção às orações da mãe e ele vê seus erros, arrepende-se e vai ao céu.
Retruca o bispo:
- Assim ninguém iria ao inferno porque todos podem ter alguém que faça oração pedindo perdão por seus crimes cometidos sob inspiração das trevas.
Conclui o yogue perguntando:
- Por quais motivos você precisa que alguém vá para o Inferno mesmo enganado pelos satans? Saiba que Deus não precisa que alguém vá para o Inferno nem aceita mentiras.
 
CONCLUIMOS - Esta doutrina do efeito da oração tem  fundamento em textos de doutrinas.
O livro de Jó é todo escrito por Moisés para explicar o sofrimento e como terminará. Nessa parábola o sofredor é reconhecido justo, castigado pelo rei do mal e ainda admoestado pelos três falsos filósofos que querem que ele se condene. No fim Jeovah só perdoa aos falsos juzes mediante oração e oferenda da mão do justo que eles estavam condenando.
Do mesmo modo Jesus Cristo manda fazer orações uns pelos outros. A oração que Ele ensina é a opção de que "venha a nós o vosso Reino" e "não nos deixeis cair na tentação do mal".  É uma clara referência à introdução do livro de Jó, na qual se explica que é um desafio das trevas a Jeovah pela preferência dos homens. Ele mesmo ora pelos que o condenaram porque "eles não sabem o que fazem"(é claro! estão sob hipnose das trevas).
Nos textos do Apocalipse temos imensa informação do valor da oração dos "escolhidos" para decisões superiores no Juizo Final.
 
 
II - Os Chimpanzés Reclamam a Zeus
 
Esta fábula que vinha da Babilônia e se passou por Esopo, é suprimida em Fedro pelos bispos de Roma. Talvez ainda a encontremos em textos gregos antigos. Parece-nos uma versão sumeriana da famosa teoria do centésimo macaquinho.
Da Suméria era repassada assim: 
Shamash recebeu uma embaixada do Reino dos Chimpanzés reclamando de haverem sido esquecidos pelos deuses em favor dos homens aos quais o Poder Supremo entregou a Terra, as plantas e a vida dos animais. Shamash mandou que eles voltassem a sua vida normal e que observassem o comportamento dos homens para praticar somente o que fosse bom, pois aí teriam também sua entrada nos céus. Faltava na fábula antiga uma conclusão moral e os fabulistas concluiam geralmente que "cada um recebeu dos céus os seus dons e deve ficar contente ao realizá-los".
Alguns concluem que é uma fábula para explicar o hábito de imitar, que os símios possuem. Porém, hoje correm estórias de macaquinhos muito sérias sobre essas "observações do comportamento humano" que passam muito além da vulgar imitação que seria a explicação da fábula sumeriana. Mostram macacos progredindo. Uns aprendem serviços. Outros superam homens em testes. Há registro de macacos andarem em pé como seres humanos.
Temos ainda a famosa comprovação e notícia científica dos macaquinhos de ilhas ao norte do Japão que passaram a lavar as batatas caídas na areia. Após um limite de macacos que adquiriram o hábito, de um momento para outro a espécie toda estava com esse comportamento. Surgiu a tese de existir um número mínimo de indivíduos como "massa crítica" necessária para essa mutação de consciência atingir toda a espécie.
 
Ou esta é a versão chimpanzé de "O Segredo"?
 
Nossa pergunta agora é mais séria ainda: Será que também para a Humanidade haveria uma "massa crítica" ou número de homens com a consciência desperta para haver a passagem de todos para um nível superior? Haveria um número de homens bons suficiente para "pedir aos céus" o fim da idade Kaly Yuga das trevas e do sofrimento?
 
Não se espantem, não! Esse número já foi informado no Apocalipse em complemento ao Sermão Profético onde Jesus Cristo diz que "atendendo à oração dos escolhidos, os dias finais de sofrimento serão abreviados, porque acabaria a vida na Terra se não houvesse a intervenção do Alto".
 
Esse número revelado por João no Apocalipse é repetido pelo menos três vezes e é de 144.000. Leiam para conferir os capítulos 7, 8 e 14 do Apocalipse. Especialmente vejam o vs.9 do cap.7 onde se explica que os salvos são uma multidão de gente que não era possível contar, ou seja, muito mais do que 144.000 que são os que oferecem a oração. Portanto, tem que haver esse número de homens de boa vontade fazendo a oração de Jó pedindo aos céus para abrir a consciência dos que estão sob domínio do poder do mal, para que todos possam despertar.
 
Contamos acima na fábula do "Leão Arrependido" uma versão também da Suméria sobre a necessidade de oração, em consonância com os textos sagrados onde se fala de orar uns pelos outros e sobre o que a oração representa em termos de opção pelo Reino do Bem.  
 
Ou estaria faltando ainda um ingrediente para alcançar o objetivo?
Será que esquecemos que a receita é "Jejum e Oração"?
 
Convidamos para a Campanha Jejum pela Paz.  
 
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