domingo, 8 de maio de 2016

VOLTANDO A "PANAMA PAPERS"

PANAMA PAPERS NRO 2
VEJA - http://mariosanchezs.blogspot.com.br/2016/04/panama-papers.html 
VOU COMENTAR A NOTÍCIA DE HOJE QUE FAZ A PERGUNTA: “por que é tão difícil combater os paraísos fiscais?”.
EM RESUMO, o sistema de circulação da riqueza está sendo escravizado pelos governos fisco-ditatoriais escravagistas do planeta todo. E só haverá o fim dos paraísos fiscais quando acabar o sistema de tributos em que os governantes se alucinam na ideia de que são donos dos cidadãos de sua área que consideram escravos para extrair quantos impostos quiserem.
SE ESSA ALUCINAÇÃO ESCRAVOCRATA NÃO FOR EXTINTA PELOS POVOS, TODOS ESTARÃO SEMPRE PROCURANDO COMO ESCONDER SUAS PROPRIEDADES DA SANHA DOS BANDIDOS ESTATAIS.
EIS OS TRECHOS DA NOTICIA
EM Teoria, os líderes das grandes potências do mundo estão de acordo: desde a publicação dos Panama Papers, o presidente americano Barack Obama e os principais governantes da União Europeia se comprometeram em acabar com os paraísos fiscais.
Com tamanha manifestação de vontade política, esses centros de evasão de impostos deveriam estar com os dias contados. No entanto, há sete anos, sob a sombra da crise financeira mundial, estas mesmas nações assumiram um compromisso parecido.
O primeiro-ministro britânico chegou inclusive a anunciar aos quatro ventos o fim da "era dos paraísos fiscais", mas o vazamento de documentos de um escritório de advocacia panamenho mostrou que isso não ocorreu.
John Christensen, diretor da ONG Tax Justice Network, dedicada ao combate à evasão fiscal, defende que uma complexa rede de interesses impede o cumprimento de fato desta promessa.
"Os Estados Unidos e o Reino Unido são os paraísos fiscais mais importantes do mundo. Os maiores bancos e multinacionais usam os paraísos fiscais para empresas fantasmas que fazem parte de um sistema global de evasão. O mesmo vale para as grandes fortunas individuais. Estes atores são obstáculos para uma mudança real."
CADA UM DELES EM MAIS DETALHES.
1 – As grandes potências
Nos Estados Unidos, o setor financeiro representa 20% das receitas corporativas e cerca de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB), ou mais de US$ 1 bilhão (R$ 3,5 bilhões) anuais. No Reino Unido, o setor responde por 10% a 17% do PIB e tem exercido um papel essencial para evitar uma crise na balança comercial.
Também estão nos Estados Unidos quatro dos mais importantes paraísos fiscais do mundo: os Estados de Delaware, Nevada, Wyoming e Dakota do Sul. Por sua vez, o Reino Unido conta com territórios onde estão alguns dos paraísos fiscais mais famosos, como Bermudas, Ilhas Cayman e as Ilhas Virgens Britânicas.
Em 2014, os Estados Unidos criaram a Lei de Cumprimento Fiscal para Contas no Exterior para evitar a evasão fiscal por americanos, mas não tocou em seus paraísos fiscais. "Os Estados Unidos perseguem a evasão fiscal de seus cidadãos no exterior, mas a facilita para estrangeiros em seu território".
"Algo parecido ocorre no Reino Unido, cujo modelo econômico se baseia em paraísos fiscais e seus vínculos com o mercado financeiro britânico. Se realmente quisessem, ambos poderiam acabar com os paraísos fiscais amanhã."
Essa cumplicidade não se limita à "confraria anglo-saxã". Em novembro de 2014, os chamados "Luxleaks" indicaram que, entre 2002 e 2010, as autoridades de Luxemburgo, um pequeno país na Europa, haviam favorecido várias multinacionais com acordos especiais de impostos em prejuízo de outros Estados europeus.
2 - Grandes bancos
Os 28 maiores bancos do mundo têm ativos de US$ 50,3 bilhões, cerca de três vezes o PIB americano, e uma posição dominante no "sistema bancário sombra", como são chamadas as operações que estão além do alcance dos organismos de regulamentação nacionais e que representam cerca de 30% da atividade financeira global.
Em 2008, esse mecanismo levou ao colapso da economia mundial quando diferentes peças distribuídas em países desenvolvidos e seus paraísos fiscais se tornaram uma fileira de dominós de dívidas impagáveis.
As coisas não mudaram tanto desde então. Os Panama Papers revelaram que mais de 500 bancos registraram cerca de 15,6 mil empresas fantasmas por meio do escritório de advocacia Mossack Fonseca.
"Os bancos resistem à mudança graças à forte influência que têm nos meios de formação da opinião pública e sobre a porta giratória que liga os setores privado e público, como um diretor de banco que é transformado em ministro e vice-versa", destaca Christensen. "Uma de seus recados mais eficazes é que, se as regras do jogo de um país mudarem, eles se mudarão para outros."
3 - Multinacionais
 Medidas de controle fiscal de multinacionais não têm surtido efeito, diz especialista.
No ano passado, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), organismo internacional integrado por 34 países, propôs que multinacionais divulgassem um balanço de receitas em cada um dos países que operam para ser possível calcular com precisão os impostos devidos.
Em abril, cinco países europeus - Reino Unido, França, Alemanha, Espanha e Itália - se comprometeram com um "intercâmbio automático de informação" bancária, e o ministro de Finanças britânico, George Osborne, sugeriu que fosse criada uma lista negra dos paraísos fiscais.
"Estou trabalhando neste tema desde 1978 e já vi uma infinidade de vezes esse espetáculo, porque os governos querem mostrar que estão fazendo alguma coisa. A verdade é que o intercâmbio de informação anunciado já não está funcionando, ou seja, não é uma nova medida".
"Além disso, é uma medida que tem como ser evitada, porque, para ser eficaz, necessita de um registro público de todas as empresas offshore (constituídas em outros países além do qual a empresa é baseada) que nos indique quem são seus verdadeiros donos, e o Reino Unido se opõe que trusts (fundos de administração de investimentos e propriedades) sejam incluídos neste registro, o que invalida a mudança."
4 - As grandes fortunas individuais
Ao lado dos atores corporativos, estão as grandes fortunas individuais. Nos paraísos fiscais, estão guardados títulos de propriedade, dinheiro, obras de arte, antiguidades, entre muitas outras coisas. Uma nova variante para as grandes fortunas são os chamados free ports : grandes depósitos que guardam uma riqueza em trânsito livre de impostos.
A nível acadêmico, fala-se das Cadeias Globais de Riqueza para se referir a este movimento de grandes fortunas que operam simultaneamente em diferentes jurisdições. Empresários, atletas, artistas e banqueiros são os protagonistas destas cadeias de felicidade fiscal.

COMENTARIO FINAL – EM meu BLOG tenho apresentado os estudos do Grupo de Estudos que vem propondo a conversão do Planeta em um CONDOMÍNIO DE CIDADÃOS LIVRES e a extinção do sistema escravo estatal vigente.

http://www.mariosanchezs.blogspot.com.br

Mais um Adendo
Nós temos nas mãos a ferramenta para desenvolver nosso país com essas informações.
Como é possível?
Se fizermos uma Renúncia Fiscal total como propomos com o Imposto Zero, Unificado, ou Despesa de Condomínio para ratear a Despesa Pública, em seguida se acrescenta uma Lei de Segurança contra o domínio das Máfias, aceitando entrada de capitais de qualquer país que não provenha de criminalidade (exploração de sexo, jogatinas, drogas e armas), sem cobrar impostos de suas aplicações, vamos ficar sempre tendo mais empresas financiadas, mais consumo interno, mais competitividade, e nosso IVA irá abaixando tanto sua alíquota, de tal modo que em breve ninguém pagará tributos e todos terão rendas crescentes.
Aí, o País que fizer assim, será o mais eficiente Paraiso Fiscal do Mundo.
Os outros países virão atacar?
Pode até ser...
Mas, os interesses cruzados, como vemos acima, não permitirão que isso aconteça.
Tudo faz crer que essa fuga de valores de todos os países do mundo no rumo dos paraísos fiscais é o rumo e caminho sem volta do sistema econômico mundial.

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