DISCURSO NA
ONU – DATA (SEMPRE) – ASSUNTO (CONFLITO PALESTINO) – PARA TODOS NÓS (DNA
HEBREU)
O CONFLITO
PALESTINO
SEM
COMENTARIOS NEM AO COMEÇO (NUNCA COMEÇOU) NEM AO FIM (UM DIA DEVE TER FIM)
AUTOR –
EMBAIXADOR RON PROSOR
De: Otacilio Miranda Guimarães
- Enviado: Dom 30/11/14 19:07 Para: "Karen Gekker"
Assunto: “J’accuse”
- Eu acuso - Embaixador Ron Prosor , novembro 2014
Karen,
Eu li e reli
este soberbo discurso parando aqui e acolá para refletir e entender melhor o
significado de cada frase. Ao final da leitura, me senti feliz por mais uma vez
constatar que os bons, embora inferiorizados numericamente, são muito
superiores naquilo que dá o verdadeiro sentido à vida, ou seja, a moralidade.
Sem moralidade não se é nada além de um verme.
Em seu livro
Política e Coragem, com o qual ganhou o prêmio Pulitzer, John Kennedy escreveu
uma frase que ficou gravada em minha memória. Escreveu ele:
“A coragem
na vida é um espetáculo menos dramático do que a coragem de um momento final.
Um homem faz o que deve, a despeito das consequências pessoais, a despeito dos
obstáculos, perigos e pressões. E é esta a base de toda a moralidade humana”.
O povo judeu
possui em seu íntimo essa moralidade a qual John Kennedy se referiu.
Infelizmente, são poucos os povos que cultivam essa moralidade. Acho mesmo que
ela está restrita principalmente ao povo judeu e aos anglo-saxões. Quanto ao
resto, cultiva a inveja alimentada pelas frustrações de sua própria
incompetência, principalmente moral.
No auge da
última crise entre Israel e Palestinos, Benjamin Netaniahu afirmou: “Existe um
abismo moral entre nós e eles”. É verdade. E quando este abismo existe, a única
força capaz de transpô-lo é a das armas. A diplomacia e o diálogo não funcionam
entre civilizados e bárbaros. Quem teria detido Hitler não fosse o poderio
militar norte americano e a determinação inglesa?
Infelizmente,
o mundo atual está carente de líderes do porte de Roosevelt, Churchil, Kennedy,
Ronald Reagan e Margareth Tatcher. E Israel parece estar mais uma vez por sua
conta e risco. Mas já esteve em outras épocas ao longo de sua longa história.
Por isto, vencerá mais uma vez. A vitória não pertence aos invejosos, mas aos
corajosos.
Eu lí sua
tradução, muito boa, do discurso do embaixador Ron Prosor, e depois assisti ao
vídeo com Naomi e Kika, que se emocionaram. Eu também me emocionei. Coisas
assim nos emocionam.
A propósito,
Naomi passou o dia de ontem contando para a Kika das emoções que a nossa viagem
a Nova Zelândia lhe proporcionou. Kika lhe relembrou que esteve lá conosco na
viagem anterior mas ficou sentida em não ter conhecido Queenstown. Lhe prometi
que na próxima viagem ela irá conosco.
Abraços,
Otacílio
Repassando a
alguns amigos,
Discurso
completo do Ron Prosor sobre a questão palestina e a Europa.
Abaixo segue
a minha tradução para o português. Acho que está bem razoável.
Abs
karen
Discurso
completo em Inglês:
https://gabriellariboe.wordpress.com/2014/11/26/ron-prosors-speech-to-the-un-general-assembly/
Sr.
Presidente,
Eu estou
diante do mundo como um orgulhoso representante do Estado de Israel e do povo
judeu. Eu ergo minha cabeça diante de vocês sabendo que a verdade e a
moralidade estão do meu lado.
E ainda
assim, eu estou de pé aqui sabendo que hoje nesta assembleia, a verdade será
posta de cabeça pra baixo e a moralidade posta de lado.
O fato da
questão é que, quando os membros da comunidade internacional falam sobre o
conflito Israel-palestino, uma névoa desce para nublar toda a lógica e clareza
moral.
O resultado
não é uma política real, mas uma política surreal.
O foco
inexorável sobre o conflito Israel-palestino é uma injustiça para com dezenas
de milhões de vítimas da tirania e do terrorismo no Oriente Médio.
Enquanto
falamos, Yazidis, Bahai, curdos, cristãos e muçulmanos estão sendo executados e
expulsos por extremistas radicais a uma taxa de 1.000 pessoas por mês.
Quantas
resoluções vocês passaram na semana passada para resolver esta crise? E quantas
sessões especiais vocês convocaram? A resposta é zero.
O que isso
diz sobre a preocupação internacional com a vida humana? Não muito, mas ela diz
muito sobre a hipocrisia da comunidade internacional.
Estou diante
de vocês para falar a verdade. Dos 300 milhões de árabes no Oriente Médio e
Norte da África, menos de meio por cento são verdadeiramente livres - e eles
são todos os cidadãos de Israel.
Os árabes
israelenses são alguns dos árabes mais educadas do mundo. Eles são nossos
principais médicos e cirurgiões, São eleitos para nosso parlamento e servem
como juízes em nosso Supremo Tribunal Federal.
Milhões de
homens e mulheres no Oriente Médio gostariam de receber essas oportunidades e
liberdades.
No entanto,
nação após nação estarão aqui nesta tribuna e criticarão Israel - a pequena
ilha de democracia em uma região assolada por tirania e opressão.
Sr.
Presidente,
O nosso
conflito nunca foi sobre a criação de um Estado palestino. Tem sido sempre
sobre a existência do Estado judeu.
Sessenta e
sete anos atrás, nesta semana, em 29 de Novembro de 1947, as Nações Unidas
votaram a favor da partilha do país em um Estado judeu e um Estado árabe.
Simples.
Os judeus
disseram sim. Os árabes disseram não. Mas eles não apenas disseram não. Egito,
Jordânia, Síria, Iraque, Arábia Saudita e Líbano lançaram uma guerra de
aniquilação contra nosso estado recém-nascido.
Esta é a
verdade histórica que os árabes estão tentando distorcer. Este erro histórico
dos árabes continua a ser sentido - em vidas perdidas na guerra, vidas perdidas
para o terrorismo, e vidas marcadas por interesses estreitos políticos dos
árabes.
Segundo as
Nações Unidas, cerca de 700.000 palestinos foram deslocados na guerra iniciada
pelos próprios árabes. Ao mesmo tempo, alguns 850.000 judeus foram forçados a
fugir dos países árabes.
Por que é,
que 67 anos depois, o deslocamento dos judeus foi completamente esquecido por
esta instituição, enquanto o deslocamento dos palestinos é o tema de um debate
anual?
A diferença é
que Israel fez de tudo para integrar os refugiados judeus na sociedade. Os árabes fizeram exatamente o oposto
A pior
opressão do povo palestino ocorre em nações árabes. Na maior parte do mundo
árabe, cidadanias são negadas aos palestinos e são agressivamente
discriminados. Eles estão proibidos de possuir terras e são impedidos de
exercer certas profissões.
E, no
entanto nenhum - um sequer - desses crimes são mencionados nas resoluções
diante de vocês.
Se vocês
estivessem realmente preocupados com o sofrimento do povo palestino haveria ao
menos uma, uma, resolução para resolver os milhares de palestinos mortos na
Síria.
E se vocês
estivessem realmente preocupados com os palestinos, haveria pelo menos uma
resolução para denunciar o tratamento de palestinos em campos de refugiados
libaneses.
Mas não há.
A razão é que o debate de hoje não é sobre o discurso para promover a paz ou
para falar sobre o povo palestino - é sobre falar contra Israel. Não é nada
mais que um festival de ódio e “pancadaria” contra Israel.
Sr.
Presidente,
As nações europeias
afirmam estar para Liberté, Égalité, Fraternité - liberdade, igualdade e
fraternidade - mas nada poderia estar
mais longe da verdade.
Frequentemente
ouço líderes europeus proclamarem que Israel tem o direito de existir em
fronteiras seguras. Isso é muito bonito.
Mas eu tenho
que dizer – que faz tanto sentido como estar aqui de pé proclamando o direito
da Suécia de existir em fronteiras seguras.
Quando se
trata de questões de segurança, Israel aprendeu pelo lado duro da vida que não
pode depender dos outros – certamente, não da Europa.
Em 1973, no
dia do Yom Kippur - o dia mais sagrado do calendário judaico - as nações árabes
vizinhas lançaram um ataque contra Israel.
Nas horas
antes do início da guerra, Golda Meir, a nossa primeira-ministra, tomou a
difícil decisão de não lançar um ataque preventivo.
O Governo de
Israel compreendeu que se lançasse um ataque preventivo, perderíamos o apoio da
comunidade internacional.
À medida que
os exércitos árabes avançavam em todas as frentes, a situação em Israel cresceu
de forma desesperadora. O número de vítimas do nosso lado foi crescendo e
nossas armas e munições, se acabando.
Nesta hora
de necessidade, o presidente Nixon e secretário de Estado Henry Kissinger,
concordaram em enviar aviões Galaxy carregados com tanques e munições para
reabastecer as nossas tropas.
O único
problema era que os aviões Galaxy tinham que ser reabastecidos no caminho para
Israel.
Os Estados
Árabes estavam se aproximando e nossa própria existência foi ameaçada - e ainda
assim, a Europa não estava nem disposta a deixar os aviões reabastecerem.
Os EUA entraram
em cena mais uma vez e negociaram para que os aviões tivessem permissão de reabastecer
nos Açores.
O governo e
o povo de Israel nunca esquecerão que quando a nossa própria existência estava
em jogo, apenas um país veio a nossa ajuda - os Estados Unidos da América.
Israel está
cansada de promessas ocas de líderes europeus. O povo judeu tem uma memória
longa. Jamais esqueceremos que vocês nos falharam (deram as costas) na década
de 1940.
Vocês nos
falharam em 1973. E vocês estão nos falhando novamente, hoje.
Cada
Parlamento Europeu, que votou prematuramente e de forma unilateral para
reconhecer um Estado palestino está dando aos palestinos exatamente o que eles
querem - um Estado sem paz.
Ao
entregar-lhes um estado numa bandeja de prata, vocês estão recompensando ações
unilaterais e retirando qualquer incentivo para que os palestinos negociem ou
se comprometam a renunciar à violência.
Vocês estão
enviando a mensagem de que a Autoridade Palestina pode sentar-se num governo
com terroristas e incitar a violência contra Israel, sem pagar qualquer preço.
O primeiro
membro da União Europeia a reconhecer oficialmente um Estado palestino foi a
Suécia. Temos que saber por que o governo sueco estava tão ansioso para dar
este passo.
Quando se
trata de outros conflitos em nossa região, o governo sueco pede negociações
diretas entre as partes - mas para os palestinos, surpresa, surpresa, eles
estendem o tapete vermelho.
A Secretária
de Estado Söder pode pensar que ela está aqui para comemorar o chamado
reconhecimento histórico de seu governo, quando na realidade não é nada mais do
que um erro histórico.
O governo
sueco pode sediar a cerimônia do Prêmio Nobel, mas não há nada de nobre em sua
campanha política cínica para apaziguar os árabes, a fim de obter um assento no
Conselho de Segurança.
Nações no
Conselho de segurança devem ter sentido/senso e sensibilidade. Bem, o governo
sueco tem demonstrado nenhum sentido/senso e nenhuma sensibilidade. Apenas
tolice.
Israel
aprendeu a duras penas que ouvindo a comunidade internacional pode trazer
consequências devastadoras. Em 2005, nós unilateralmente desmantelamos cada
assentamento e removemos todos os cidadãos da Faixa de Gaza.
Será que
isso nos trouxe mais perto da paz? De modo algum. Isto abriu caminho para que o
Irã enviasse seus proxies terroristas para estabelecer uma fortaleza de terror
à nossa porta.
Posso
assegurar-lhes que não iremos cometer o mesmo erro novamente. Quando se trata
de nossa segurança, não podemos e não ficaremos dependentes dos outros - Israel
tem que ser capaz de defender-se por si só.
Sr.
Presidente,
O Estado de
Israel é a terra de nossos antepassados - Abraão, Isaac e Jacob. É a terra onde
Moisés levou o povo judeu, onde David construiu seu palácio, onde Salomão
construiu o templo judaico, e onde Isaías teve a visão da paz eterna.
Por milhares
de anos, os judeus viveram continuamente na terra de Israel. Resistimos através
da ascensão e queda dos impérios assírios, babilônicos, gregos e romanos.
Resistimos
através de milhares de anos de perseguições, expulsões e cruzadas.
O vínculo
entre o povo judeu e à terra judaica é inquebrável.
Nada pode
mudar uma simples verdade – Israel é nossa casa e Jerusalém, nossa eterna
capital.
Ao mesmo
tempo, reconhecemos que Jerusalém tem um significado especial para outras
religiões. Sob soberania israelense, todas as pessoas - e vou repetir isso,
todas as pessoas - independentemente da religião e nacionalidade podem visitar
locais sagrados da cidade.
E temos a
intenção de mantê-lo dessa maneira. Os únicos que tentam mudar o status no
Monte do Templo são os líderes palestinos.
Presidente
Abbas está dizendo ao povo que os judeus estão contaminando o Monte do Templo.
Ele declarou dias de raiva e exortou os palestinos a impedir os judeus de
visitar o Monte do Templo usando "todos os meios" necessários.
Estas
palavras são tão irresponsáveis quanto inaceitáveis.
Você não tem
de ser católico para visitar o Vaticano, você não tem que ser judeu para
visitar o Muro das Lamentações, mas alguns palestinos gostariam de ver o dia em
que apenas os muçulmanos possam visitar o Monte do Templo.
Vocês, a
comunidade internacional, estão dando uma mão aos extremistas e fanáticos.
Vocês, que pregam tolerância e liberdade religiosa, deveriam ter vergonha.
Israel jamais irá deixar que isso aconteça.
Nós
certificaremos que os lugares santos permaneçam abertos a todas as pessoas de
todas as crenças, para sempre.
Sr.
Presidente,
Ninguém quer
a paz mais do que Israel. Ninguém precisa explicar a importância da paz para os
pais que tiveram de enviar seus filhos para defender nossa pátria.
Ninguém
conhece as probabilidades (stakes of) de sucesso ou fracasso melhor do que nós
israelenses.
O povo de
Israel derramou muitas lágrimas e enterrou muitos filhos e filhas.
Estamos
prontos para a paz, mas não somos ingênuos. A segurança de Israel é primordial.
Só uma Israel forte e segura pode alcançar uma paz abrangente.
O mês
passado deveria ter deixado claro para qualquer um que Israel tem necessidades
de segurança imediatas e prementes.
Nas últimas
semanas, os terroristas palestinos dispararam e esfaquearam os nossos cidadãos
e duas vezes dirigiram seus carros contra multidões de pedestres.
Apenas
alguns dias atrás, terroristas armados com machados e armas, selvagemente
agrediram adoradores judeus durante as orações da manhã.
Chegamos ao
ponto em que os israelenses não podem sequer encontrar refúgio do terrorismo no
santuário de uma sinagoga.
Estes
ataques não surgiram de um vácuo. Eles são o resultado de anos de doutrinação e
de incitamento. Um provérbio judaico ensina: "Os instrumentos de ambos, a
morte e a vida estão no poder da língua."
Como judeu e
como israelense, eu sei com absoluta certeza que quando nossos inimigos dizem
que querem nos atacar, estas são realmente suas intenções.
O estatuto
genocida do Hamas pede a destruição de Israel e o assassinato de judeus em todo
o mundo.
Durante
anos, o Hamas e outros grupos terroristas enviaram homens-bomba a nossas
cidades, lançaram foguetes contra nossas cidades e enviaram terroristas para
raptar e assassinar nossos cidadãos.
E o que
dizer da Autoridade Palestina?
Está
liderando uma campanha sistemática de incitamento. Nas escolas, às crianças
está sendo ensinado que “Palestina” se estenderá desde o rio Jordão até o mar
Mediterrâneo.
Nas
mesquitas, os líderes religiosos estão espalhando calúnias cruéis acusando os
judeus de destruir locais sagrados muçulmanos.
Em estádios
de esportes, as equipes tem o nome de terroristas. E nos jornais,
"charges" exortam palestinos a cometer ataques terroristas contra
israelenses
Crianças na
maior parte do mundo crescem assistindo desenhos de Mickey Mouse cantando e
dançando.
Crianças
palestinas também crescem assistindo Mickey Mouse, mas na TV nacional
palestina, uma figura distorcida vestida como Mickey Mouse dança em um cinto de
explosivos e canta "Morte à América e morte aos judeus".
Eu desafio
vocês a se levantarem aqui hoje e fazer algo construtivo para variar.
Publicamente denunciar a violência, denunciar a incitação, e denunciar a
cultura do ódio.
A maioria
das pessoas acredita que em sua essência, o conflito é uma batalha entre judeus
e árabes ou israelenses e palestinos. Eles estão equivocados. A batalha que
estamos presenciando é uma batalha entre aqueles que santificam a vida e
aqueles que celebram a morte.
Após o
ataque selvagem em uma sinagoga de Jerusalém, comemorações eclodiram em cidades
e aldeias palestinas. As pessoas dançavam na rua e distribuíam doces.
Os homens
jovens posaram com machados, alto-falantes nas mesquitas deram os parabéns, e
os terroristas foram saudados como "mártires" e "heróis".
Esta não é a
primeira vez que vimos os palestinos comemorarem o assassinato de civis
inocentes. Vimos se alegrarem após cada ataque terrorista contra civis
israelenses e eles ainda foram às ruas para comemorar o 11 de setembro no World
Trade Center aqui na cidade de Nova York.
Imaginem o
tipo de Estado que esta sociedade produziria. Será que o Oriente Médio
realmente precisa de outra terror-cracia? Alguns membros da comunidade
internacional estão ajudando e
incentivando a sua criação.
Sr.
Presidente,
À medida que
entramos na Organização das Nações Unidas, passamos pelas bandeiras de todos os
193 Estados membros. Se tomar o tempo para contar, irá descobrir que existem 15
bandeiras com uma "crescente"
e 25 bandeiras com uma cruz. E depois há uma bandeira com uma estrela de
David.
Em meio a
todas as nações do mundo existe um estado - apenas uma pequena nação estado
para o povo judeu.
E para
algumas pessoas, isso já é demais.
Diante de
vocês, hoje eu me lembro de todos os anos em que o povo judeu pagou pela
ignorância e indiferença do mundo, em sangue. Esses dias.. não mais. Nós nunca
mais pediremos desculpas por ser um povo livre e independente em nosso estado
soberano.
E nunca mais
nos desculparemos por nos defender.
Para as
nações que continuam a permitir que o preconceito prevaleça sobre a verdade, eu
digo "J'accuse". Eu os acuso de hipocrisia. Eu os acuso de
duplicidade. Eu os acuso de emprestar a legitimidade para aqueles que buscam
destruir nosso Estado.
Eu os acuso
de falar sobre o direito de autodefesa, em teoria, de Israel, mas negá-la na
prática. E eu os acuso de exigir concessões de Israel, sem pedir nada aos
palestinos.
Em face
destas infrações, o veredito é claro. Vocês não estão para a paz e vocês não
estão para o povo palestino. Vocês simplesmente estão contra Israel.
Os membros
da comunidade internacional tem uma escolha a fazer.
Vocês podem
reconhecer Israel como Estado-nação do povo judeu, ou permitir que a liderança
palestina negue nossa história sem consequência.
Vocês podem
publicamente proclamar que a chamada "alegação de retorno" é um
"non-starter", ou podem permitir que essa alegação permaneça sendo o
maior obstáculo a qualquer acordo de paz.
Vocês podem
trabalhar para acabar com a incitação palestina, ou silenciarem enquanto o ódio
e o extremismo enraízam as gerações vindouras.
Vocês podem
prematuramente reconhecer um Estado palestino, ou vocês podem incentivar a
Autoridade Palestiniana a quebrar seu pacto com o Hamas e voltar às negociações
diretas.
A escolha é
sua. Vocês podem continuar a orientar os palestinos fora do curso ou pavimentar
o caminho para a paz verdadeira e duradoura.
Obrigado,
Sr. Presidente. "
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