sábado, 10 de junho de 2017

PLANO DA NASA PARA TRANSFORMAR MARTE


O PLANO DA NASA PARA TRANSFORMAR MARTE EM UM PLANETA HABITÁVEL
BBC BRASIL.com
COMENTARIO PRÉVIO
Como podem ver nos trechos do artigo da BBC Brasil, trata-se de um mero exercício mental sem nada de concreto, e sem terem compreendido realmente os princípios profundos da força “G”.
Em 1963 escrevi ficção sobre um grande e rico empreendedor que forma uma equipe de entusiastas de colonizar o planeta Vênus que tem condições opostas a Marte – 400 graus Celsius de temperatura, vulcanismo, água evaporada, em nuvens permanentes, rotação insuficiente, etc – “Astrânia a Conquista do Planeta Vênus”.
Hoje existe equipe sob financiamento de Elon Musk (Space X) pensando no Planeta Marte.

Quanto ao “plano” seus próprios criadores reconhecem que se trata de uma estratégia que pode parecer obra de ficção científica, mas asseguram que é viável.
Cientistas da NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, dizem que Marte poderia ser habitável caso fosse criado artificialmente algo que a Terra já tem: um campo magnético protetor.
Esse escudo é essencial para evitar o impacto da radiação e ventos solares potentes.
De acordo com pesquisadores da Divisão de Ciência Planetária da NASA (PSD, sua sigla em inglês), é possível gerar um campo semelhante ao redor do Planeta Vermelho.
A proposta foi apresentada recentemente em uma oficina do workshop Visões para a Ciência Planetária 2050, realizado pela agência.

DE OLHO NO PASSADO
Hoje, Marte é um planeta dominado pelos extremos.
A falta de atmosfera faz, por exemplo, com que a temperatura atinja 20°C durante o dia e -80°C durante a noite.

CAMPO MAGNÉTICO ARTIFICIAL PROTEGERIA MARTE DA RADIAÇÃO E DOS VENTOS SOLARES
Mas o Planeta Vermelho era muito diferente no passado: dados das missões Maven, da NASA, e Mars Express, da ESA (a agência espacial europeia) sugerem que ele tinha um campo magnético natural.
Essa proteção sumiu há cerca de 4,2 bilhões de anos e, como resultado, a atmosfera marciana desapareceu gradualmente ao longo dos 500 anos seguintes.
O que os pesquisadores propõem, então, é recuperá-la usando tecnologia de ponta para restaurar o planeta Marte do passado, com sua atmosfera, temperaturas mais altas e parte de seus antigos oceanos.

CAMPO MAGNÉTICO
"No futuro, é bem possível que ela (a tecnologia) possa gerar um campo magnético de 1 a 2 Teslas contra o vento solar", disse Jim Green, da divisão de ciência planetária da NASA.
Green e seus colegas propõem a instalação de um dipolo magnético, na forma de um satélite, para que ele acompanhe o planeta em sua órbita, protegendo-o.
Um dipolo é um elemento específico que produz um campo magnético dipolar (dois polos magnéticos opostos).
O cientista assegura que já foram criadas magnetosferas artificiais em miniatura para proteger tripulantes de naves espaciais.
De acordo com simulações feitas por pesquisadores da NASA, um campo magnético implantado no chamado ponto de Lagrange L1 seria suficiente para ampliar a espessura da atmosfera e o aumento da temperatura em 4°C.
Pontos de Lagrange ou pontos L são as posições em um sistema orbital em que um objeto pode estar em relação a objetos maiores.
A magnetosfera artificial poderia desviar o vento solar, a exemplo do que acontece com um campo magnético natural.
O aumento da temperatura, por sua vez, poderia derreter o dióxido de carbono no polo norte do planeta. E isso criaria um efeito estufa que aumentaria ainda mais a temperatura até alcançar condições compatíveis com a presença de água no estado líquido.
"Uma atmosfera marciana com maior temperatura e pressão permitiria que houvesse água em estado líquido suficiente na superfície para melhorar a exploração humana na década de 2040", diz Green.
A blindagem magnética também facilitaria a chegada de missões ao Planeta Vermelho.
A NASA revelou em 2015 o seu plano de viagem a Marte, que prevê a existência de uma colônia humana em 2030.

Para Green, se fosse criado um campo magnético artificial, "as novas condições em Marte permitiriam que os pesquisadores e exploradores estudassem o planeta com muito mais detalhes".
"E se isso for alcançado... a colonização de Marte não estará muito longe."

FINALMENTE
Explicando mais – Seria como instalar uma LUA mais baixa do que os dois satélites, para produzir ondas de maré na atmosfera marciana e, com seu constante deslocamento junto com o Planeta, o campo magnético bi-polar iria criando uma ionização de partículas em esfera extra marciana. E essa camada ionizada desviaria os raios solares que fazem o Planeta deixar escapar seus gases.
Outra hipótese seria fazer uma camada de Ozônio, copiando a da Terra.
Mais uma hipótese – Fazer uma nuvem de poeira vermelha do óxido de ferro abundante em Marte e que seria espalhada por foguetes em voos rasantes sugando do solo e depois esparzindo em nuvem que, depois seria eletrizada para desviar as correntes fotônicas do Sol.
O primeiro trabalho deve ser construir subterrâneos com estufas, máquinas para separar oxigênio do óxido de ferro que sobra em Marte, e outras para extrair água dos gelos de suas rochas e também sintetizar água com prótons (hidrogênio) que sobram no espaço, embora exijam muita energia para coletá-los.
Depois disso haverá que levar algas e fazer água para cultivá-las em estufas bombeando o gás carbônico para borbulhar nos tanques de algas para que estas produzam oxigênio e devolvam à atmosfera para garantir vida semelhante à da Terra. A seguir, animais e plantas seriam postas a conviver. Abelhas não podem faltar.
Para todas as operações de mudanças na atmosfera, como fazer e instalar um dipolo magnético, mais as viagens com naves confortáveis, transporte de materiais e pessoas, instalações de indústrias e plantações, tudo isso exigirá o uso de grande geração de energia elétrica e não se pode pensar em combustíveis fósseis daqui nem prospectados lá. Mesmo a energia fotovoltaica exige baterias para acumular durante o dia e poder usar pela noite.
Nossas máquinas gravitacionais serão a solução para todas as operações.

E também são essas máquinas o modo mais eficaz de ganhar grandes riquezas em atividades terrestres de um século para haver fundos para custear tão grande empreendimento.

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