O PLANO DA NASA PARA TRANSFORMAR
MARTE EM UM PLANETA HABITÁVEL
BBC
BRASIL.com
COMENTARIO PRÉVIO
Como podem ver nos trechos do artigo da BBC Brasil, trata-se de um
mero exercício mental sem nada de concreto, e sem terem compreendido realmente
os princípios profundos da força “G”.
Em 1963 escrevi ficção sobre um grande e rico empreendedor que forma
uma equipe de entusiastas de colonizar o planeta Vênus que tem condições
opostas a Marte – 400 graus Celsius de temperatura, vulcanismo, água evaporada,
em nuvens permanentes, rotação insuficiente, etc – “Astrânia a Conquista do
Planeta Vênus”.
Hoje existe equipe sob financiamento de Elon Musk (Space X) pensando
no Planeta Marte.
Quanto
ao “plano” seus próprios criadores reconhecem que se trata de uma estratégia
que pode parecer obra de ficção científica, mas asseguram que é viável.
Cientistas
da NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, dizem que Marte poderia ser
habitável caso fosse criado artificialmente algo que a Terra já tem: um campo
magnético protetor.
Esse
escudo é essencial para evitar o impacto da radiação e ventos solares potentes.
De
acordo com pesquisadores da Divisão de Ciência Planetária da NASA (PSD, sua
sigla em inglês), é possível gerar um campo semelhante ao redor do Planeta
Vermelho.
A
proposta foi apresentada recentemente em uma oficina do workshop Visões para a
Ciência Planetária 2050, realizado pela agência.
DE
OLHO NO PASSADO
Hoje,
Marte é um planeta dominado pelos extremos.
A
falta de atmosfera faz, por exemplo, com que a temperatura atinja 20°C durante
o dia e -80°C durante a noite.
CAMPO
MAGNÉTICO ARTIFICIAL PROTEGERIA MARTE DA RADIAÇÃO E DOS VENTOS SOLARES
Mas
o Planeta Vermelho era muito diferente no passado: dados das missões Maven, da NASA,
e Mars Express, da ESA (a agência espacial europeia) sugerem que ele tinha um
campo magnético natural.
Essa
proteção sumiu há cerca de 4,2 bilhões de anos e, como resultado, a atmosfera
marciana desapareceu gradualmente ao longo dos 500 anos seguintes.
O
que os pesquisadores propõem, então, é recuperá-la usando tecnologia de ponta
para restaurar o planeta Marte do passado, com sua atmosfera, temperaturas mais
altas e parte de seus antigos oceanos.
CAMPO
MAGNÉTICO
"No
futuro, é bem possível que ela (a tecnologia) possa gerar um campo magnético de
1 a 2 Teslas contra o vento solar", disse Jim Green, da divisão de ciência
planetária da NASA.
Green
e seus colegas propõem a instalação de um dipolo magnético, na forma de um
satélite, para que ele acompanhe o planeta em sua órbita, protegendo-o.
Um
dipolo é um elemento específico que produz um campo magnético dipolar (dois
polos magnéticos opostos).
O
cientista assegura que já foram criadas magnetosferas artificiais em miniatura
para proteger tripulantes de naves espaciais.
De
acordo com simulações feitas por pesquisadores da NASA, um campo magnético
implantado no chamado ponto de Lagrange L1 seria suficiente para ampliar a
espessura da atmosfera e o aumento da temperatura em 4°C.
Pontos
de Lagrange ou pontos L são as posições em um sistema orbital em que um objeto
pode estar em relação a objetos maiores.
A
magnetosfera artificial poderia desviar o vento solar, a exemplo do que
acontece com um campo magnético natural.
O
aumento da temperatura, por sua vez, poderia derreter o dióxido de carbono no
polo norte do planeta. E isso criaria um efeito estufa que aumentaria ainda
mais a temperatura até alcançar condições compatíveis com a presença de água no
estado líquido.
"Uma
atmosfera marciana com maior temperatura e pressão permitiria que houvesse água
em estado líquido suficiente na superfície para melhorar a exploração humana na
década de 2040", diz Green.
A
blindagem magnética também facilitaria a chegada de missões ao Planeta
Vermelho.
A
NASA revelou em 2015 o seu plano de viagem a Marte, que prevê a existência de
uma colônia humana em 2030.
Para
Green, se fosse criado um campo magnético artificial, "as novas condições
em Marte permitiriam que os pesquisadores e exploradores estudassem o planeta
com muito mais detalhes".
"E
se isso for alcançado... a colonização de Marte não estará muito longe."
FINALMENTE
Explicando mais – Seria como instalar uma LUA mais baixa do que os
dois satélites, para produzir ondas de maré na atmosfera marciana e, com seu
constante deslocamento junto com o Planeta, o campo magnético bi-polar iria
criando uma ionização de partículas em esfera extra marciana. E essa camada ionizada
desviaria os raios solares que fazem o Planeta deixar escapar seus gases.
Outra hipótese seria fazer uma camada de Ozônio, copiando a da
Terra.
Mais uma hipótese – Fazer uma nuvem de poeira vermelha do óxido de
ferro abundante em Marte e que seria espalhada por foguetes em voos rasantes
sugando do solo e depois esparzindo em nuvem que, depois seria eletrizada para
desviar as correntes fotônicas do Sol.
O primeiro trabalho deve ser construir subterrâneos com estufas,
máquinas para separar oxigênio do óxido de ferro que sobra em Marte, e outras
para extrair água dos gelos de suas rochas e também sintetizar água com prótons
(hidrogênio) que sobram no espaço, embora exijam muita energia para coletá-los.
Depois disso haverá que levar algas e fazer água para cultivá-las em
estufas bombeando o gás carbônico para borbulhar nos tanques de algas para que
estas produzam oxigênio e devolvam à atmosfera para garantir vida semelhante à
da Terra. A seguir, animais e plantas seriam postas a conviver. Abelhas não
podem faltar.
Para todas as operações
de mudanças na atmosfera, como fazer e instalar um dipolo magnético, mais as
viagens com naves confortáveis, transporte de materiais e pessoas, instalações
de indústrias e plantações, tudo isso exigirá o uso de grande geração de
energia elétrica e não se pode pensar em combustíveis fósseis daqui nem
prospectados lá. Mesmo a energia fotovoltaica exige baterias para acumular
durante o dia e poder usar pela noite.
Nossas máquinas
gravitacionais serão a solução para todas as operações.
E também são essas
máquinas o modo mais eficaz de ganhar grandes riquezas em atividades terrestres
de um século para haver fundos para custear tão grande empreendimento.
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