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Seis mil
policiais foram deslocados para manter a ordem durante as manifestações
ARTIGO - Redação,
O Estado de S.Paulo - 23 de março de 2019 | 18h53
https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,coletes-amarelos-protestam-em-paris-com-esquema-de-seguranca-reforcado,70002766079
https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,coletes-amarelos-protestam-em-paris-com-esquema-de-seguranca-reforcado,70002766079
PARIS - Milhares
de manifestantes franceses, os "coletes amarelos", retornaram às ruas
de Paris, neste sábado, 23. É o 19º fim de semana de protestos contra o
presidente francês Emmanuel Macron. A segurança policial foi reforçada em
algumas áreas da capital e cidades do interior, com o objetivo de impedir uma
repetição dos confrontos da semana passada.
Os manifestantes
se reuniram na praça Denfert-Rochereau, no sul da cidade, e marcharam rumo à
região norte, até a Basílica de Sacré Coeur, em Montmartre.
Coletes amarelos
Sacré Coeur
Os manifestantes
marcharam até a Basílica de Sacré Coeur, em Montmartre.
A calma da
capital, no entanto, não se repetiu em cidades como em Lyon, no leste do país,
onde os manifestantes provocaram incidentes durante os protestos. Em
Montpellier, no sul, os agentes precisaram utilizar gás lacrimogêneo para
dispersar a multidão.
"Não somos
terroristas, mas sim o povo em dificuldade", escreveram os manifestantes
em alguns dos cartazes. Outro trazia a mensagem que "violência são 5 milhões
de pobres e 40 bilionários".
A polícia
francesa proibiu os protestos na Avenida Champs-Elysées e nas regiões centrais
de 15 cidades de toda a França, como Bordeaux, Toulouse, Marseille e Nice, no
sul do país, e Rouen, no oeste. No último fim de semana, dezenas de lojas da
Champs-Elysées foram saqueadas e algumas foram incendiadas por manifestantes.
Hoje, a polícia
de Paris deteve 51 pessoas, emitiu 29 multas e realizou 4.688
"verificações preventivas" de manifestantes que entravam na capital.
O governo elevou
o valor das multas, agora de 135 euros, para aqueles que se reúnam em locais
onde as manifestações foram proibidas e recorreu aos militares da missão
Sentille, destinada ao combate do terrorismo, para vigiar prédios públicos.
Em Nice, as
forças de segurança locais dispersaram algumas centenas de manifestantes que se
reuniam na praça central. A cidade está sob forte esquema de segurança, pois é
esperado que o presidente chinês, Xi Jinping, passe a noite de sábado para
domingo no local como parte de sua visita à França.
O novo chefe da
Polícia de Paris, Didier Lallement, que assumiu a responsabilidade pela
destruição causada pelos protestos da semana passada, informou que unidades
policiais específicas foram criadas para atuar mais rapidamente em resposta a
qualquer ação violenta. Cerca de seis mil policiais foram deslocados para
manter a ordem durante os protestos e dois drones também estão sendo utilizados
para monitorar as manifestações.
Coletes amarelos
Paris
Os coletes
amarelos retornaram às ruas no 19ª fim de semana de protestos contra o
presidente francês
Na sexta-feira,
Mácron rejeitou críticas de líderes da oposição sobre o envolvimento de
militares, dizendo que eles não estão assumindo as funções de policiais.
Os protestos dos
coletes amarelos começaram em novembro em oposição a aumentos de impostos, mas
tiveram seu foco ampliado posteriormente para uma rejeição pública às políticas
econômicas de Mácron. Segundo os manifestantes, tais medidas favorecem grandes
empresas e ricos em detrimento das classes econômicas mais baixas do país. / AP
e EFE
MESMA Notícia na GLOBO
Coletes amarelos
voltam a protestar na França após confrontos na semana anterior
Autoridades
proibiram manifestações em certas áreas após tumulto; polícia de Paris informou
que 31 pessoas foram presas e 15 foram multadas por estarem em área proibida.
Coletes amarelos
protestam em Paris neste sábado (23). — Foto: AFP Coletes amarelos protestam em
Os "coletes
amarelos", que protagonizam manifestações desde novembro na França, se
reuniram em Paris e outras cidades francesas neste sábado (23) para mais uma
rodada de manifestações – mesmo após autoridades proibirem os protestos em
certas áreas.
As proibições
foram anunciadas como um esforço para evitar a repetição dos tumultos da semana
passada na capital. As autoridades proibiram os protestos na avenida
Champs-Elysées e em bairros centrais de várias cidades, incluindo Bordeaux,
Toulouse, Marselha e Nice, no sul, e Rouen, no oeste da França.
A proibição
acontece uma semana após confusões no 18° sábado de mobilização do grupo, que é
contrário ao governo do presidente Emmanuel Macron. Durante os protestos, lojas
foram destruídas e saqueadas, objetos foram queimados e manifestantes entraram
em confronto com a polícia.
Ao meio-dia
(horário local), centenas de manifestantes se reuniram na praça
Denfert-Rochereau, no sul de Paris, de onde planejavam marchar em direção ao
centro turístico Montmartre, no norte.
Dezenas de
outros estavam de forma pacífica na praça Trocadero, ao lado da Torre Eiffel. A
Champs-Elysées estava quase vazia, exceto por uma enorme presença policial.
A polícia de
Paris informou que 31 pessoas foram presas e 15 manifestantes foram multados
por estarem na área proibida, de 2.322 controles nas ruas da capital, segundo a
AP.
Tensão em Nice
Homem entra em
confronto com a polícia durante protestos dos coletes amarelos em Nice, na
França, neste sábado (23).
Em Nice, a
polícia dispersou algumas centenas de manifestantes que se reuniram em uma
praça central. A cidade foi colocada sob medidas de alta segurança, já que o
presidente chinês, Xi Jinping, deveria passar a noite no domingo (24), como
parte de uma visita de Estado à França.
Mulher protesta
em meio à presença de policiais na cidade francesa de Nice, neste sábado (23).
O novo chefe de
polícia de Paris, Didier Lallement, que assumiu o comando depois dos protestos
da semana passada, disse que unidades policiais específicas foram criadas para
reagir mais rapidamente a qualquer tipo de violência.
Cerca de 6 mil
policiais estavam na capital e dois drones estão ajudando a monitorar as
manifestações. As autoridades também enviaram soldados para proteger moradores
e permitir que as forças policiais se concentrassem em manter a ordem durante
os protestos.
Um policial
revista manifestante que caiu no chão durante protestos dos coletes amarelos em
Nice, após proibições pela polícia.
O presidente
Emmanuel Macron rejeitou na sexta-feira as críticas de líderes da oposição
sobre o envolvimento dos militares. "Aqueles que
tentam assustar as pessoas ou se assustam estão
errados", disse em Bruxelas.
MAIS:
DE EL CAMINANTE
COMENTARIO
SOBRE INCENDIO DE BANCO DOS ROTHSCHILDS
No
Brasil, onde isso é muito pior, e esse governo corrupto prometeu intervir mas
continuou a corrupção, já tivemos notícias de idosos que suicidaram, nessa
covardia de cobrar juros internacionalmente bem altos para risco zero, porque
descontado dos benefícios antes dos devedores receberem.
AO GEA – ESTAMOS OBSERVANDO E REPASSANDO.
PENSO QUE AS FFAA DO BRASIL VÃO FAZER O CERTO.
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