Manipulação da opinião pública
através da mídia – segundo Chomsky
COMENTARIO DO
BLOG msanchezs – este artigo transcrito por HipeScience se refere às
propriedades matemáticas das línguas “descoberto por Chomsky”, devemos observar
que esse conhecimento é da Suméria e foi muito bem utilizado pelo Latim dos
nobres de Roma, cuja herança está depositada na Língua Portuguesa, e continuada
pelo Português brasileiro. Uma das regras é ampliar ao máximo as flexões,
combinações, derivações, composições e adoções de palavras de outras línguas.
Como a linguagem é um “sistema matemático”, o confronto de idiomas se resolve
pelo ensinamento do matemático Goedel – “O sistema mais complexo expulsa o mais
pobre” (Isso já vemos na dança dos novos modelos de computador). Esqueceram os
autores dessa análise, do FILTRO DA ROUPAGEM COM QUE VESTEM A MENTIRA OFICIAL
PARA QUE OS POVOS NÃO CONHEÇAM A VERDADE.
Manipulação da opinião pública através da mídia – segundo
Chomsky
Linguista genial, filósofo desconcertante e ativista político no
mínimo polêmico, Avram Noam Chomsky, nascido em Filadélfia em 7 de dezembro de
1928 tem seu nome associado à criação da gramática ge(ne)rativa
transformacional e evidentemente à célebre Hierarquia de Chomsky, que versa
sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais.
Além de seu premiadíssimo trabalho acadêmico, tanto como professor quando pesquisador em
linguística, Chomsky tornou-se muito conhecido pela defesa de suas posições
políticas de esquerda — descrevendo-se como socialista libertário — bem como
por seu corrosivo posicionamento de crítico contumaz tanto da política
norte-americana quanto de seu uso da comunicação de massa para manipular a
opinião pública.
Em uma de suas frases de efeito, Chomsky afirma que “a
propaganda representa para a democracia aquilo que o cassetete (ou repressão da
polícia política) significa para o estado totalitário”.
Em seu livro A Manipulação do Público, em coautoria com Edward
S. Herman, Chomsky aborda este tema com profundidade apresentando seu modelo de
propaganda dos meios de comunicação, documentado com numerosos estudos de caso,
extremamente detalhados.
Um viés social pode ser definido como inclinação ou tendência de
uma pessoa ou de um grupo de pessoas que infere julgamento e políticas parciais
e, portanto, injustas para uma sociedade tida como um sistema social integral.
A abordagem de Chomsky explicita esse viés sistêmico dos meios
de comunicação, focado em causas econômicas e estruturais, e não como fruto de
uma eventual conspiração criada por algumas pessoas ou grupos de pessoas contra
a sociedade.
O modelo denuncia a existência de cinco filtros, gerados por
esse viés sistêmico, a que todas as notícias são submetidas antes da publicação.
Filtros, que combinados distorcem e deturpam as notícias para o atendimento de
seus fins essenciais.
1.o Filtro — PROPRIEDADE: A maioria dos principais meios de
comunicação de massa pertence às grandes empresas.
2.o Filtro — FINANCIAMENTO: – Os principais meios de comunicação
obtêm a maior parte de sua renda, não de seus leitores, mas sim de publicidade
(que, claro, é paga pelas grandes empresas).
Como os meios de comunicação são, na verdade, empresas
orientadas para lucro, o modelo de Herman e Chomsky prevê que se deve esperar a
publicação apenas de notícias que reflitam os desejos, as expectativas e os
valores dessas empresas que os financiam.
3.° Filtro — FONTE: As principais informações são geradas por
grandes empresas e instituições. Consequentemente os meios de comunicação
dependem fortemente dessas entidades como fonte de informações para a maior
parte das notícias. Isto também cria um viés sistêmico contra a sociedade.
4.° Filtro — PRESSÃO: A crítica realizada por vários grupos de
pressão que procuram as empresas dos meios de comunicação, atua como uma
espécie de chantagem velada, para que os grandes meios de comunicação de massa
jamais saiam de uma linha editorial consoante com seus interesses, muitas vezes
à revelia dos interesses de toda a sociedade.
5. Filtro — NORMATIVO: As normas da profissão de jornalista
calcadas nos conceitos comuns comungados por seus pares, muitas vezes
estabelece como prioritário a atenção ao prestígio da carreira do profissional
(proporcionalmente ao salário).
Prestígio esse obtido pela veiculação de determinada notícia,
sempre em detrimento do efeito danoso à sociedade oriundo da manipulação dos
fatos (por exemplo o sensacionalismo) com o objetivo de atender o mercado ( e
também, novamente proporcionar prestígio tanto ao profissional quanto ao canal
noticiante, como dito antes).
A análise de Chomsky descreve os meios de comunicação como um
sistema de propaganda descentralizado e não conspiratório, mas mesmo assim
extremamente poderoso.
Tal sistema é capaz de criar um consenso entre a elite da
sociedade sobre os assuntos de interesse público estruturando esse debate em
uma aparência de consentimento democrático que atendem aos interesses dessa
mesma elite. Isso ocorrendo sempre às custas da sociedade como um todo.
Para os autores o sistema de propaganda não é conspiratório
porque as pessoas que dele fazem parte não se juntam expressamente com o
objetivo de lesar a sociedade, mas, no entanto, é isso mesmo que acabam
fazendo, infelizmente.
Chomsky e Herman testaram seu modelo empiricamente tomando pares
de eventos que são objetivamente muito semelhantes entre si, exceto que um
deles se alinha aos interesses da elite econômica dominante, que se
consubstanciam no interesse das grandes empresas, e o outro não se alinha.
Eles citam alguns de tais exemplos para mostrar que nos casos em
que um “inimigo oficial” da elite realiza “algo” (tal como o assassinato de
algum líder, por exemplo), a imprensa investiga intensivamente e devota uma
grande quantidade de tempo à cobertura dessa matéria.
Mas quando é o governo da elite ou o governo de um país aliado
que faz a mesma coisa (assassinato de um líder ou coisa ainda pior) a imprensa
minimiza e distorce a cobertura da história.
E ironicamente, tal prática é muito bem aplicada à maior parte
dos escritos políticos de Chomsky, que têm sido ignorados ou distorcidos pelos
detentores dos meios de comunicação mundiais.
Chomsky aponta também em seus estudos algumas estratégias usadas
pelos donos do poder para realizar uma verdadeira “manipulação mental” feita
através dos meios de comunicação, mas isso já é assunto para um próximo artigo.
MAIS UM LEMBRETE
HOJE A LÍNGUA INTERNACIONAL SEGUE A COROA
BRITÂNICA. PORTANTO É O IDIOMA INGLÊS. ENTRETANTO, TEREMOS QUE FORMAR UM
DICIONÁRIO PRÁTICO EM QUE O CASTELHANO SEJA ENSINADO COMO A PRIMEIRA LÍNGUA EM
POPULAÇÃO E EM EXTENSÃO TERRITORIAL. SE CHOMSKY CONTINUAR A ANALISAR, ALÉM DE
PROPOR UM DICIONÁRIO QUE PELO MENOS CONTENHA AS 4 LÍNGUAS MAIS FALADAS EM CASA
(1-CASTELHANO – 1,3 BILHÕES; 2-INGLÊS – 500 MILHÕES; 3-MANDARIM – 400 MILHÕES;
4-PORTUGUÊS -360 MILHÕES), DEVERÁ PROPOR A ADOÇÃO DE PALAVRAS E REGRAS
GRAMATICAIS QUE AMPLIEM O PROVEITO QUE OS SISTEMAS MAIS COMPLEXOS TRAZEM PARA A
MELHOR COMUNICAÇÃO.
Temos outros artigos neste BLOG sobre o tema do Idioma Planetário.
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