POR QUE O MERCADO COSTUMA EMPREGAR PSICOPATAS EM
POSTOS DE CHEFIA
- E POR QUE ISSO PODE SER UM ERRO
COMENTÁRIO PRÉVIO- Os estudiosos deste
assunto não distinguem “empresa” ética, da empresa mafiosa, feudalista,
escravagista, estatizante, manipuladora, que hoje domina todos os setores de nosso
sistema milenar de “economia considerada como uma jogatina”, onde as vítimas da
manipulação do tipo cassino, são convencidas de que elas foram as que
produziram seus prejuízos. Esse comportamento de contratar Psicopatas é provável conselho dos Psicopatas do Cassino Bancos Unificados sob o comando Psicopata que financia os dois lados nas guerras de Mercenários que estamos vendo. No fim das guerras escolhem quem vai vencer e ali escolhem os otários mais psicopatas para comandar a extração do valor das armas consumidas cobrando em ouro com juros e mais novas compras de armas para queimar depois em nova psicose que estão preparando.
Vejam o artigo:
Vejam o artigo:
Traços de personalidade psicopata muitas vezes são
vistos como desejáveis no ambiente corporativo, mas pesquisas sugerem que elas
podem ser mais prejudiciais do que benéficas.
BBC BRASIL.com - 21 NOV 2017 19h31 atualizado em
22/11/2017 às 08h00
Olhe em volta em seu escritório. Você classificaria
algum de seus colegas como um psicopata? Ainda que o termo seja mais associado
a descrições cinematográficas de matadores a sangue frio como Hannibal Lecter e
Dexter Morgan, há evidências de que há muitos psicopatas no ambiente de
trabalho.
O personagem Dexter Morgan, do seriado Dexter, é visto
como emocionalmente distante de outras pessoas - um traço associado com
psicopatia. Estudos indicam que até um em cada cinco pessoas em postos elevados
ou conselhos de empresas estão escondendo tendências psicopatas usando alguns
traços de personalidade para atrair e manipular pessoas e conseguirem o que
querem.
Uma pesquisa do psicólogo Paul Babiak, baseado em Nova
York, mostra que até 4% dos líderes de negócios nos Estados Unidos poderiam ser
considerados psicopatas. Outro estudo sobre gerentes de logísticas indica que
entre 3% e 21% deles sofrem de psicopatia. A prevalência da doença mental na
população em geral é de 1%.
Esses números expõem um cenário de líderes de negócios
que colocam sua ambição acima de tudo e não têm escrúpulos na hora de usar as
pessoas para sua própria vantagem. Seria um perfil vencedor no mundo
corporativo.
Mas a ciência tem questionado a ideia de que
psicopatas possam ser tão apropriados para as salas de reunião como sugeriram
pesquisas anteriores.
A psicopatia
frequentemente é associada com matadores de filmes, mas pessoas com traços
psicopatas podem ser bem-sucedidas e equilibradas socialmente (Crédito: Shamley
Productions, Inc.)
Questionando premissas
Gerentes de fundos de investimentos com
características psicopatas tiveram uma performance pior que seus colegas,
segundo um novo estudo da Universidade de Denver e da Universidade de Berkeley.
Eles compararam traços de personalidade de 101 profissionais dessa área com
seus investimentos e retornos financeiros entre 2005 e 2015 e concluíram que os
com mais tendências psicopatas produziram os piores resultados.
Leanne ten Brinke, principal autora da pesquisa,
acredita que esteja na hora de repensar velhas premissas de que ser frio e
impiedoso sejam características positivas de chefes e gerentes.
"Nossos resultados são consistentes com outra
pesquisa que sugere que pessoas com mais traços psicopatas tenham capacidade
para falar a coisa certa mas não para fazer a coisa certa", diz ela.
Psicopatas têm uma probabilidade maior de chegar ao
poder através de dominação, bullying e intimidação em vez de por respeito, diz
ela. "No entanto, conquistar poder não é o mesmo que exercê-lo de maneira
eficaz".
Um novo estudo com gerentes de fundos de investimento
apontou que os com maiores tendências psicopatas tinham os piores retornos. Pesquisas
indicam que psicopatas frequentemente deixam para trás um rastro de caos. Um
CEO psicopata de uma organização de caridade, por exemplo, causou uma
rotatividade maior de funcionários e uma queda na receita. Outro estudo apontou
que, apesar de seu charme, psicopatas provocam comportamentos
contraproducentes, bullying e conflitos no local de trabalho, assim como menor
satisfação dos funcionários.
Ainda assim, há alguns postos onde ser um psicopata
pode ser bom. Kevin Dutton, pesquisador de psicologia da Universidade de Oxford
e autor do livro A Sabedoria dos Psicopatas, afirma que além de ter as
habilidades certas para o emprego, a personalidade também tem uma importância
grande sobre como alguém vai se comportar no local de trabalho.
"Você precisa do tipo certo de personalidade para
permitir que você opere determinado conjunto de habilidades de maneira
otimizada", diz. "Algumas profissões requerem níveis mais altos de
traços psicopatas, de uma maneira que pessoas sem a doença não se sentem
confortáveis no cotidiano".
Uma forma comum de verificar a presença de traços
psicopatas nas pessoas é usar uma avaliação conhecida como Lista Hare de
Psicopatia. A lista mostra itens que podem causar tanto a destruição quanto a
promoção em um local de trabalho.
Charme superficial
Psicopatas frequentemente são considerados charmosos,
envolventes e graciosos devido a uma falta de autoconsciência que os liberta de
inibições e preocupações sobre dizer a coisa errada. Enquanto as demais pessoas
parecerem esquisitas socialmente, psicopatas parecem sempre confortáveis na
interação social.
Estudos apontam que executivos com mais traços
psicopatas tendem a serem vistos como carismáticos, criativos e bons
comunicadores. Isso porque o charme psicopata pode se sobrepor a questões de
comportamento, segundo um estudo feito em 2010 por Babiak. A pesquisa apontou
que aqueles com níveis mais altos de psicopatia tinham avaliações de
performance piores, mas eram associados com boas habilidades de comunicação,
pensamento estratégico e criatividade.
Impulsividade
Há uma forte ligação entre psicopatia e impulsividade
disfuncional, incluindo comportamento criminal e violento. Mas isso também pode
significar que psicopatas têm uma tendência a se envolver em comportamentos
arriscados sem pensar nas consequências. Sua impulsividade se deve a uma falta
de medo, segundo o psicólogo criminal David Lykke.
Enquanto isso pode prejudicar os outros, essa
impulsividade também pode ser uma força do bem. Pesquisadores encontraram uma
ligação entre psicopatia e heroísmo, por exemplo ao ajudar alguém em uma
situação perigosa.
Adrian Furnham, professor de psicologia da University
College London, escreveu em um artigo publicado no site Psychology Today que
pessoas altamente impulsivas podem se dar bem em ambientes acelerados, como em
um trabalho com ritmo muito rápido, mas elas também falam e tomam decisões sem pensar
nas consequências antes.
Correr riscos combina com empreendedorismo, de acordo
com uma pesquisa da Universidade de Cambridge. Experimentos com 16
empreendedores mostraram que eles tinham um comportamento mais adaptável e com
uma tendência a se arriscar que os ajudava na hora de tomar decisões
rapidamente em situações estressantes.
Falta de remorso
É comum pensar que psicopatas não sentem culpa ou
remorso, mas pesquisas recentes indicaram que eles são sim capazes de sentir
essas emoções. Os sentimentos, no entanto, se expressam apenas quando algo os
atinge diretamente. Em outras palavras, se eles prejudicarem outra pessoa, não
vão se corroer em culpa como outra pessoa poderia fazer, mas se a situação os
prejudica financeiramente, por exemplo, eles podem sentir remorso.
Uma série de estudos em 2014 indicaram que aqueles com
tendência a sentir culpa tendem a evitar relacionamentos interdependentes com
outras pessoas que eles veem como mais competentes que eles. A razão para isso
é que a possibilidade de não contribuir o suficiente para a relação pode
fazê-los sentir culpa.
Mas, claramente, há também o lado positivo de sentir
culpa. Pesquisas também apontaram que quando pessoas que tendem a sentir culpa
têm esse tipo de relacionamento, elas se esforçam mais para evitar decepcionar
o outro. Um estudo do Departamento de Economia da Universidade de Stanford
também indicou que a culpa pode servir como motivador. Isso também pode guiar
as pessoas na hora de evitar fazer algo que é errado legal ou moralmente.
Psicopatas sabem discernir intelectualmente o certo do errado, mas eles não
sentem a diferença.
Pessoas com
características de psicopata entraram em bando na área de finanças nos anos
1970 e 1980 atraídos pelo ambiente de alto risco e alta possibilidade de lucro,
como o personagem Gordon Gekko, do filme Wall Street Estilo de vida parasita
Outra característica chave do psicopata é que eles
geralmente criam relacionamentos curtos e superficiais com outras pessoas antes
de descartá-las sem cerimônia.
"Psicopatas geralmente tentam fazer algo bem
feito para eles mesmos, mas não necessariamente para as pessoas para quem
trabalham", diz Galynker. "Eles são muito bons em dar uma boa
impressão, ser promovidos e conseguir um aumento de salário, mas não são
necessariamente bons como gestores. Eles só são aplicados em uma empresa se
isso é necessário para que eles sejam promovidos ou consigam mais
dinheiro".
Pessoas que se comportam de acordo com seus próprios
interesses podem ser vistas como mais dominantes mesmo comparadas com pessoas
que contribuem mais, segundo uma série de experimentos da Faculdade Kellogg de
Administração. Mas o interesse próprio precisa ser balanceado com altruísmo,
diz o pesquisador Robert Livingston.
"Se você é muito delicado - não importa quão
competente e capaz você seja - as pessoas podem não respeitar sua
autoridade", diz ele. "Mas se você só tem dominação, não tem boas
ideias e usa a força para se manter no poder, então as pessoas irão detestá-lo.
Ser um bom líder demanda ter ambos, dominação e prestígio".
O contexto certo - Enquanto claramente há algumas
características que podem ser ruins para o negócio, o impacto das
características de personalidade podem depender do contexto.
"Se traços psicopatas são úteis vai depender do
contexto", diz Livingston. "Ser impiedoso não é algo errado mas no
contexto errado pode se tornar crueldade. Não ter medo também pode ser uma
vantagem, mas no contexto errado pode virar irresponsabilidade. O segredo é ter
a combinação certa de traços nos níveis certos e no contexto certo".
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