SENADO AMERICANO APROVA REFORMA TRIBUTÁRIA DE TRUMP
PRÉ-ANÁLISE – TRUMP conseguiu andar com isto
quase metade do caminho para a recuperação americana. O PIB de 2017 deve fechar
em quase 19 Trilhões de dólares. Os mautemáticos calculam que essa renúncia
fiscal significa um déficit para 2.018 de 100 bilhões de dólares. Os imbecis
críticos não perceberam sua errônea aritmética soviética? Esse dinheiro a não ser
recebido (15% sobre 18 trilhões é 2,7 trilhões) fica em circulação, girando várias
vezes no ano, isto é, um crescimento extra do PIB de mais de 1.500 bilhões e
isto vai somar com outros 3% do crescimento normal. Se entenderem bem, o grande
risco da equipe Trump é fecharem 2018 com PIB acima de 21 trilhões! E os
impostos de 20% sobre 20 trilhões SERÃO DE 4 TRILHÕES, mais que suficiente para
não terem déficit nenhum.
Maior corte de impostos nos últimos 30 anos é primeira
grande vitória legislativa de Donald Trump.
2 DEZ 2017 09h30 atualizado às 10h13
Apesar das manchetes negativas em torno de seu ex-assessor
de segurança Michael Flynn, o presidente dos EUA, Donald Trump, marcou uma
vitória importante no Legislativo americano na madrugada deste sábado (02/12).
Reforma aprovada pode ampliar déficit fiscal do país
em ao menos 1 trilhão de dólares numa só década
O Senado dos Estados Unidos aprovou a reforma
tributária iniciada pelo presidente e que representa o maior corte de impostos
dos últimos 30 anos, mas também um aumento importante do déficit fiscal americano.
O projeto foi aprovado com 51 votos a favor, todos de
senadores republicanos, e 49 contrários, quase todos eles democratas. O senador
Bob Corker foi o único republicano que se opôs à proposta. A votação começou às
1h36 local (4h36 em Brasília) após quase dez horas de debates e a votação de
quatro emendas.
A aprovação da reforma representa a primeira grande
vitória legislativa de Trump depois do fiasco em modificar a lei de saúde
conhecida como "Obamacare".
Antes que Trump possa promulgar a reforma fiscal, os
líderes republicanos do Senado deverão agora conciliar o texto aprovado com
seus colegas da Câmara dos Representantes, que aprovaram uma versão própria do projeto
com algumas diferenças.
A lei que sair dessa negociação entre as duas casas do
Legislativo americano deverá passar por nova votação.
Acelerar crescimento
A ambiciosa reforma tributária de Donald Trump pode
gerar um aumento de ao menos 1 trilhão de dólares no déficit fiscal do país
numa só década, o que significa uma contradição à disciplina financeira dos
republicanos.
Mas Trump conseguiu impor o argumento de que a reforma
seria fundamental para revitalizar a atividade econômica e colocar o
crescimento anual do país em ritmo superior a 3% - uma avaliação bastante
contestada por diversos analistas econômicos independentes.
O eixo central da proposta do presidente é uma redução
dos impostos cobrados das empresas de 35% para 20%. O Senado quer que a medida
passe a valer em 2019, mas no texto aprovado na Câmara dos Representantes a aplicação
dos cortes seria imediata.
Além disso, a reforma quer simplificar o pagamento de
impostos de pessoas físicas, reduzindo as faixas de cobrança de sete para
apenas quatro: 12%, 25%, 35% e 39,6%.
Apesar de o projeto prever cortes para as famílias americanas,
o Comitê Conjunto de Impostos do Congresso afirmou que apenas 44% das pessoas
terão uma redução anual de mais de 500 dólares.
O presidente da Câmara dos Representantes, o
republicano Paul Ryan, garante que a reforma fará as famílias economizarem em
média 1.182 dólares por ano.
Início do fim do "Obamacare"
Os republicanos aprovaram junto à reforma tributária
uma emenda que elimina a obrigatoriedade de adquirir planos de saúde, uma
tentativa de começar a reverter o "Obamacare".
Os cortes de impostos promovidos por Trump são os
maiores desde 1986, quando Ronald Reagan era presidente dos EUA. Na época, a
reforma foi aprovada na Câmara dos Representantes por unanimidade. No Senado,
apenas três dos 100 senadores foram contrários.
Com a reforma tributária aprovada, os republicanos
devem entrar mais confiantes nas eleições legislativas de 2018, que serão quase
um plebiscito sobre o governo de Trump.
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