sábado, 2 de dezembro de 2017

VITÓRIA DE TRUMP ABAIXANDO IMPOSTOS

SENADO AMERICANO APROVA REFORMA TRIBUTÁRIA DE TRUMP
PRÉ-ANÁLISE – TRUMP conseguiu andar com isto quase metade do caminho para a recuperação americana. O PIB de 2017 deve fechar em quase 19 Trilhões de dólares. Os mautemáticos calculam que essa renúncia fiscal significa um déficit para 2.018 de 100 bilhões de dólares. Os imbecis críticos não perceberam sua errônea aritmética soviética? Esse dinheiro a não ser recebido (15% sobre 18 trilhões é 2,7 trilhões) fica em circulação, girando várias vezes no ano, isto é, um crescimento extra do PIB de mais de 1.500 bilhões e isto vai somar com outros 3% do crescimento normal. Se entenderem bem, o grande risco da equipe Trump é fecharem 2018 com PIB acima de 21 trilhões! E os impostos de 20% sobre 20 trilhões SERÃO DE 4 TRILHÕES, mais que suficiente para não terem déficit nenhum.
Maior corte de impostos nos últimos 30 anos é primeira grande vitória legislativa de Donald Trump.
2 DEZ  2017    09h30 atualizado às 10h13
Apesar das manchetes negativas em torno de seu ex-assessor de segurança Michael Flynn, o presidente dos EUA, Donald Trump, marcou uma vitória importante no Legislativo americano na madrugada deste sábado (02/12).
Reforma aprovada pode ampliar déficit fiscal do país em ao menos 1 trilhão de dólares numa só década
O Senado dos Estados Unidos aprovou a reforma tributária iniciada pelo presidente e que representa o maior corte de impostos dos últimos 30 anos, mas também um aumento importante do déficit fiscal americano.
O projeto foi aprovado com 51 votos a favor, todos de senadores republicanos, e 49 contrários, quase todos eles democratas. O senador Bob Corker foi o único republicano que se opôs à proposta. A votação começou às 1h36 local (4h36 em Brasília) após quase dez horas de debates e a votação de quatro emendas.
A aprovação da reforma representa a primeira grande vitória legislativa de Trump depois do fiasco em modificar a lei de saúde conhecida como "Obamacare".
Antes que Trump possa promulgar a reforma fiscal, os líderes republicanos do Senado deverão agora conciliar o texto aprovado com seus colegas da Câmara dos Representantes, que aprovaram uma versão própria do projeto com algumas diferenças.
A lei que sair dessa negociação entre as duas casas do Legislativo americano deverá passar por nova votação.
Acelerar crescimento
A ambiciosa reforma tributária de Donald Trump pode gerar um aumento de ao menos 1 trilhão de dólares no déficit fiscal do país numa só década, o que significa uma contradição à disciplina financeira dos republicanos.
Mas Trump conseguiu impor o argumento de que a reforma seria fundamental para revitalizar a atividade econômica e colocar o crescimento anual do país em ritmo superior a 3% - uma avaliação bastante contestada por diversos analistas econômicos independentes.
O eixo central da proposta do presidente é uma redução dos impostos cobrados das empresas de 35% para 20%. O Senado quer que a medida passe a valer em 2019, mas no texto aprovado na Câmara dos Representantes a aplicação dos cortes seria imediata.
Além disso, a reforma quer simplificar o pagamento de impostos de pessoas físicas, reduzindo as faixas de cobrança de sete para apenas quatro: 12%, 25%, 35% e 39,6%.
Apesar de o projeto prever cortes para as famílias americanas, o Comitê Conjunto de Impostos do Congresso afirmou que apenas 44% das pessoas terão uma redução anual de mais de 500 dólares.
O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Paul Ryan, garante que a reforma fará as famílias economizarem em média 1.182 dólares por ano.
Início do fim do "Obamacare"
Os republicanos aprovaram junto à reforma tributária uma emenda que elimina a obrigatoriedade de adquirir planos de saúde, uma tentativa de começar a reverter o "Obamacare".
Os cortes de impostos promovidos por Trump são os maiores desde 1986, quando Ronald Reagan era presidente dos EUA. Na época, a reforma foi aprovada na Câmara dos Representantes por unanimidade. No Senado, apenas três dos 100 senadores foram contrários.
Com a reforma tributária aprovada, os republicanos devem entrar mais confiantes nas eleições legislativas de 2018, que serão quase um plebiscito sobre o governo de Trump.

A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.

Nenhum comentário: