TODOS NÓS JÁ SABEMOS MAIS SOBRE ISTO
SEREMOS IMORTAIS – MAS, QUANTO TRUMP E PUTIN ESTÃO
APLICANDO PARA ISSO?
PREVIAMENTE – NESTE ARTIGO VAMOS ENCONTRAR BONS
ARGUMENTOS DE UM OTIMISTA, JUNTOS COM IGNORÂNCIAS TOTAIS DE CIÊNCIA – A maioria
das doenças citadas nem existem, como câncer, Aids, degenerações genéticas. Os avanços
tecnológicos citados por ele já estão sendo mudados e revogados. A energia do
campo mental ele nem sabe o que é. Células tronco ele cita indiretamente,
desconhecendo sua abrangência. Alimentos que constroem e outros que destroem
nossos órgãos, ignora completamente, inclusive que Alzheimer e Parkinson são
misto de virose com abuso de alimentos. Diagnóstico ancestral pela pulsação e
pontos dos meridianos orientais nem sabe que existem. Exercícios ele também não
sabe que existem para longevidade. Inteligência artificial só ouviu falar e
embora pense correto em tornar os robôs auxiliares, nem desconfia como ficará quando
a Força Mental chegar a ser usada como operadora dos robôs e servir para onda
material semelhante às hertzianas. O mais grave é desconhecer o grande inimigo
desse avanço a fazer que é o Escravagismo estatizante dos mafiosos encastelados
nos Bancos e nas instituições mafio-religiosas, aliadas com ideologias e com os
“interesses” comercialistas da indústria e comércio de venenos, de gentes, de
armas, e de notícias falsas. PORÉM, É MAIS UM A DESPERTAR O QUE BUDA, PLATÃO, JESUS
CRISTO NOS DISSERAM – SOMOS IMORTAIS E O ESQUECEMOS.
JOSÉ LUIS CORDEIRO
ENTREVISTADO POR Gabriel Reis & Cilene Pereira - Edição
01.12.2017 - nº 2503
O pesquisador venezuelano José Luis Cordeiro, 55 anos,
vislumbra um bom futuro para a humanidade. Até 2045, a cura terá sido
encontrada para doenças como câncer, Aids e Parkinson – algumas das mais
incidentes no mundo – e o homem alcançará a imortalidade. “Poderemos ver o que
chamo de ‘a morte da morte’”, afirma. Sua convicção se baseia no conhecimento
que adquiriu ao longo de uma carreira dedicada a estudar as mudanças
tecnológicas e de pensamento ocorridas nas últimas décadas. Cordeiro é
integrante da Academia Mundial de Arte e Ciência, diretor do Millennium Project
(iniciativa da ONU que reúne cientistas para pensar o futuro) e professor da
Singularity University. A entidade fica no Vale do Silício, na Califórnia, onde
estão algumas das principais empresas mundiais de tecnologia, e tem por
objetivo criar recursos que melhorem a qualidade da vida. Recentemente, esteve
no Brasil a convite da empresa AstraZeneca para falar sobre tecnologia em
saúde. Nesta entrevista à ISTOÉ, ele explica como nos transformaremos em seres
imortais.
Novas tecnologias chegam constantemente à área da
saúde. Críticos do excesso de recursos do gênero temem que eles tornem a
medicina menos humana. O que acha disso?
Penso o oposto. A tecnologia é o que faz as pessoas
mais humanas. Quando não tínhamos nada, como na África milhares de anos atrás,
éramos como animais. Por causa dos avanços tecnológicos, somos mais humanos e
vivemos em um mundo melhor.
Mas os profissionais estão preparados para usá-la da
melhor forma?
Existe uma grande disrupção em todas as indústrias,
incluindo a de saúde. Muita gente não está preparada para ela e isso pode ser
visto também em setores como transporte, educação e em governos. A disrupção
vem da confluência de várias tecnologias. Pessoas que são treinadas de um jeito
especifico podem não estar aptas para esse mundo novo. Mas nos adaptaremos.
Qual o papel da inteligência artificial nesse cenário?
O robôs parecem ser melhores do que o homem em muitos
procedimentos. Eles tornam a medicina menos invasiva. Esses equipamentos podem
trabalhar em uma escala menor dentro corpo. Nas cirurgias robóticas, não são
necessários grandes cortes para que o erro possa ser corrigido. Os robôs também
ajudam nas teleoperações e outras intervenções à distância. A medicina chega
onde não chegava antes, como no meio da Amazônia.
O Watson, sistema de inteligência artificial criado
pela IBM, mostra-se mais eficaz no diagnóstico de doenças do que os médicos.
Por que?
Trata-se de um sistema muito sofisticado que pode
deduzir coisas que um médico não consegue. Muito em parte pelo fato de ser
continuamente atualizado com novos dados. É uma curva de aprendizado mais
rápida do que a humana. Mas os robôs não substituirão os médicos. O objetivo é
usá-los para melhorar a qualidade da medicina e o Watson é um exemplo disso.
Eles irão complementar o trabalho humano. Por outro lado, os médicos precisam
saber que devem continuar sempre aprendendo. As coisas mudam tanto atualmente e
tão rapidamente que quando um estudante de medicina termina seu curso, hoje,
muitas das informações que aprendeu lá no início podem não ser mais verdade.
Foram substituídas por novos conhecimentos, incluindo por aqueles produzidos
pela inteligência artificial.
Os médicos precisam saber que devem continuar
aprendendo. Hoje, muitas das informações que aprenderam podem não ser mais
verdade.
A maioria dos recursos tecnológicos ainda é muito
cara. Como avaliar a relação de custo/benefício de sua adoção, em especial em
países pobres e em desenvolvimento?
Quando a tecnologia começou a aparecer com mais força,
era muito cara e muito ruim. Assim que se tornaram populares, ficaram mais
baratas e também muito boas. Podemos falar sobre o que aconteceu com os
celulares. Quando foram lançados, eram caros e pouco eficientes. Hoje todos têm
um aparelho desses, e em qualquer lugar do mundo. Outro exemplo é o
sequenciamento do DNA humano. Foram necessários treze anos para que a ciência conseguisse
fazer o primeiro deles. E o processo custou US$ 3 bilhões. Atualmente, é
possível sequenciar o genoma humano por US$ 800, e em poucos dias. Em oito
anos, esperamos sequenciar o DNA em um minuto, por US$ 10. Todos poderão ter
seus genes decifrados. A medicina vai mudar radicalmente com tudo isso.
O que vai acontecer?
Provavelmente em uma ou duas décadas teremos
disponíveis no mercado tratamentos que começarão a rejuvenescer biologicamente
os indivíduos. Isso é realmente novo e algo que não era imaginado como possível
apenas décadas atrás. A tecnologia mudará a forma como trataremos a saúde.
Estamos prontos para barrar o processo de envelhecimento. As pessoas não
ficarão velhas.
O ser humano será imortal?
Pode parecer radicalmente inacreditável, mas poderemos
ver o que eu chamo de ‘a morte da morte’. Seremos capazes de curar o
envelhecimento, de curar a morte. Alcançaremos a imortalidade.
Como será possível chegar a isso?
A ciência já conhece células que são biologicamente
imortais. As células do câncer, por exemplo, são mutações de células normais
que interrompem seu processo de envelhecimento. Isso é algo que poucas pessoas
sabem: as células tumorais são biologicamente imortais. Quando concluirmos o
sequenciamento genético dessas células, descobriremos quais são as alterações
que param seu envelhecimento. Poderemos aplicar o conhecimento no
desenvolvimento de tecnologias antienvelhecimento para o organismo todo. O
câncer pode ser a arma secreta contra o envelhecimento.
Quais são as outras células com iguais
características?
As germinativas (dão origem aos gametas) também são
biologicamente imortais. Há ainda organismos que não envelhecem, como os seres
do gênero Hydra. Isso prova que a imortalidade é possível. Precisamos entender
como isso funciona e usar os mesmos princípios para o resto do corpo humano.
Atualmente há exemplos concretos de interrupção do
processo de envelhecimento?
Um tratamento experimentado hoje é o que preserva o
tamanho dos telômeros (Parte final dos cromossomos, eles diminuem de tamanho a
cada divisão celular. Seu encurtamento gradativo prejudica o funcionamento dos
genes, aumentando o risco para várias doenças). Há também terapias genéticas
que se mostraram capazes de interromper o processo de envelhecimento biológico.
Um exemplo disso é a transformação de células adultas, como as de pele, em uma
célula com características semelhantes às de uma célula embrionária,
completamente nova. Veremos mais coisas mágicas assim no futuro.
Quando a imortalidade será alcançada?
Costumamos dar a data de 2045. Até lá, teremos curado
o envelhecimento e estaremos prontos para rejuvenescer as pessoas. Gosto de
dizer que em trinta anos eu serei mais novo do que sou hoje porque teremos
tecnologia antienvelhecimento. Se eu sobreviver nas próximas duas ou três
décadas, terei à minha disposição tantos avanços na medicina! Pretendo ser mais
jovem no futuro. Nunca se sabe o que pode acontecer, é verdade. Podemos morrer
em um acidente, por exemplo. Mas sem dúvida interromperemos o processo de
envelhecimento.
Chegaremos à cura do câncer, por exemplo?
Acredito que em dez, vinte anos, teremos a cura de
todos os tipos de tumor. Isso ocorrerá graças ao sequenciamento do genoma
humano, cada vez mais acessível, e às informações que ele fornecerá à medicina.
E em relação à cura da Aids? Acha igualmente possível
que a ciência encontre uma solução definitiva contra o HIV, o vírus responsável
pela doença?
Atualmente, os pacientes recebem um tratamento
(coquetel anti-retroviral) que permite a eles viver com Aids. Ela se tornou uma
enfermidade crônica, assim como a diabetes. Os doentes tomam seus remédios e
sabem que não morrerão dessas doenças se fizerem tudo corretamente. Quando as
drogas anti-HIV começaram a ser usadas, no final da década de 1980 (o primeiro
remédio lançado foi o AZT, em 1987), elas eram incrivelmente caras. Atualmente
podemos tratar um paciente com Aids com muito menos custo. No futuro, vamos
curar a diabetes e a Aids.
Quando seria isso?
Todos esses progressos exponenciais que a ciência vem
experimentando me possibilitam afirmar que a cura será possível em vinte anos.
Vamos curar as duas doenças.
Em uma ou duas décadas estarão disponíveis tratamentos
que rejuvenescerão os indivíduos
Na prática, no entanto, o controle de doenças crônicas
é um dos grandes desafios da medicina. Há problemas como falta de adesão do
paciente ao tratamento e o custo dos tratamentos, especialmente nos casos em
que elas passam a dar complicações. Como superar isso?
Ao interrompermos o envelhecimento, impediremos o
progresso da maioria das doenças associadas ao envelhecimento e também
estaremos preparados para investir mais na prevenção dessas enfermidades.
Haverá uma grande mudança no financiamento da saúde. Não estaremos financiando mais
tratamentos para as complicações comuns nas etapas finais das doenças, mas
investiremos para evitar seu surgimento.
O sr. acredita que esses princípios poderão ser
aplicados inclusive à doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer?
Estou certo que sim. Iremos prevenir essas
enfermidades também. Atualmente a medicina já realiza alguns experimentos
bem-sucedidos para o tratamento dessas doenças. É importante olharmos para o
tanto que a ciência avançou. Há cem anos, as pessoas morriam muito mais vítimas
de parasitas, bactérias, vírus. Hoje, os índices de mortalidade por
enfermidades infecciosas são bem menores, especialmente nos países
desenvolvidos. E iremos avançar ainda mais radicalmente. Um dos pontos mais
importantes da trajetória que teremos daqui em diante é que estaremos aptos a
detectar as doenças antes que elas apareçam. A medicina do futuro não será
curativa, mas preventiva. E não será uma medicina generalista. Será
personalizada, aplicada de acordo com o conteúdo genético de cada pessoa. Será
possível indicar tratamentos específicos para cada um.
PS- VEJAM MAIS NESTE BLOG
http://mariosanchezs.blogspot.com.br/2013/10/imortalidade.html
http://mariosanchezs.blogspot.com.br/2014/09/somos-todos-ateus.html
http://mariosanchezs.blogspot.com.br/2013/09/imortalidade-atraves-da-ciencia.html
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