COMO
CONVENCER ALGUÉM DE QUE ELE COMETEU UM CRIME QUE NUNCA OCORREU
Publicado em
18.01.2015 - HYPESCIENCE
COMENTÁRIO PREVIO – SERÁ QUE ESTÃO ENSINANDO A FAZER
DOSSIÊS POLÍTICOS?
OU ESTÃO DESVENDANDO COMO OS PAÍSES PUTRALHAS PRODUZEM AS
CONDENAÇÕES DE QUEM QUISEREM?
OU HYPESCIENCE ESTÁ NOS PREVENINDO PARA ARMADILHAS QUE
CADA VEZ SERÃO MAIS USADAS CONTRA AS PESSOAS HONESTAS?
Qualquer observação
sobre a Lavajato menos superficial nos
mostra que isto está sendo feito com os dirigentes de empresas com um longo
preparo gramsciano – os executivos foram primeiro acenados com grandes lucros a
serviço dos interesses petralhas. A seguir foram direcionados a formar cartel e
dar comissão a dirigentes das estatais, sob pena de não terem os contratos. Por
fim um putralha “autocrítico” denuncia e prova que houve os desvios. Dá o
exemplo de ficar preso e ganhar propina por denunciar os outros. E na enfiada
desse novo sistema judicial pegam os executivos em celas que nunca pensaram
entrar e lhes prometem “menores penas” se contarem “o que sabem”; e isso vai
sendo incutido suavemente para que acabem em crise de sono incluindo em seus
registros mentais aquilo que interessa ao "sistema".
O RESTO JÁ ESTAMOS CONHECENDO COM OS CUMPANHEROS SENDO
APARENTEMENTE DENUNCIADOS E MANDADOS PARA SER JULGADOS PELOS SEUS CUMPANHEROS.
E
OS DINHEIROS SERÃO AGORA EXPROPRIADOS, SEJAM PROPINAS, SEJAM LUCROS EXCESSIVOS,
SEJAM LUCROS NORMAIS, SEJAM CAPITAL DAS EMPRESAS QUE O BOLCHEVISMO VISA
EXPROPRIAR...
E TUDO VAI AOS MESMOS COFRES INQUISITORIAIS!
Publicado em
18.01.2015 - HYPESCIENCE
Todos nós
sabemos que existem condenações injustas. Isso sugere que os suspeitos podem
ser questionados de forma que os levam a falsamente acreditar e/ou confessar
crimes que não cometeram.
Agora, uma
nova pesquisa descobriu o fenômeno por trás desses casos, mostrando que adultos
inocentes podem ser convencidos, ao longo de algumas horas, que tinham
perpetrado crimes tão graves quanto assalto a mão armada em sua adolescência.
TER MENOS DE
5 HORAS DE SONO LEVA A MEMÓRIAS FALSAS
“Nossos
resultados mostram que falsas memórias de um crime podem ser surpreendentemente
fáceis de gerar, e podem ter todos os mesmos tipos de dados complexos que as
memórias reais”, disse a cientista psicológica e principal da pesquisadora do
estudo, Julia Shaw, da Universidade de Bedfordshire (Reino Unido).
Medo do
crime? Bom para você!
A PESQUISA
Shaw e outro
coautor do estudo, Stephen Porter, da Universidade de British Columbia
(Canadá), entraram em contato com a família de estudantes universitários que
participaram do estudo.
Eles foram
convidados a preencher um questionário sobre eventos específicos que os alunos
podiam ter experimentado entre as idades de 11 a 14 anos, fornecendo o máximo
de detalhes possível. Em seguida, foram orientados a não discutir as questões
com os estudantes.
Os
pesquisadores identificaram um total de 60 estudantes que não tinham sido
envolvidos em qualquer crime e que de outra forma preenchiam os critérios do
estudo. Esses alunos foram levados ao laboratório para três entrevistas de 40
minutos, que aconteceram com cerca de uma semana de intervalo.
Na primeira
entrevista, o pesquisador disse ao aluno sobre dois eventos que ele ou ela tinha
experimentado quando adolescente, dos quais apenas um realmente havia
acontecido. Para alguns, o falso evento era relacionado a um crime que resultou
em contato com a polícia (assalto, assalto com arma ou roubo). Para outros, o
falso evento foi de natureza emocional, como lesão corporal, ataque de um cão
ou a perda de uma grande soma de dinheiro.
É importante
ressaltar que as histórias de eventos falsos incluíam alguns detalhes
verdadeiros sobre esse tempo da vida do aluno, extraídos do questionário feito
pela família.
Os
participantes foram convidados a explicar o que aconteceu em cada um dos dois
eventos. Quando tiveram dificuldade em explicar o evento falso, o entrevistador
encorajou-os a tentar de qualquer maneira, explicando que, se eles usassem estratégias
de memória específicas, seriam capazes de recordar mais detalhes.
Na segunda e
terceira entrevistas, os pesquisadores novamente pediram aos alunos para
lembrar o que pudessem sobre os eventos.
Os
resultados foram verdadeiramente surpreendentes. Dos 30 participantes que foram
informados que tinham cometido um crime quando adolescente, 21 (71%) foram
classificados como tendo desenvolvido uma falsa memória do crime; dos 20 que
foram informados sobre um assalto de algum tipo (com ou sem uma arma), 11 relataram
detalhes elaborados da falsa memória de suas interações com a polícia.
Em que idade
uma pessoa deve se responsabilizar pelos seus crimes?
Uma
proporção similar de alunos (76,67%) formou falsas memórias do evento emocional
do qual foram informados.
Curiosamente,
os falsos eventos criminais pareciam ser tão críveis quanto os emocionais. Os
alunos tenderam a fornecer o mesmo número de detalhes e relataram níveis
similares de confiança e vivacidade na memória dos dois tipos de evento falsos.
UM GRANDE PROBLEMA
Shaw e
Porter especulam que a incorporação de detalhes verdadeiros, como o nome de um
amigo real, provavelmente dotou o falso evento de familiaridade o suficiente
para parecer plausível.
Estaria o
filme O Vingador do Futuro se tornando realidade? Cientistas criam memórias
falsas em ratos
Houve, no
entanto, algumas diferenças entre as memórias dos alunos para eventos falsos e
suas memórias para eventos verdadeiros. Por exemplo, eles relataram mais
detalhes sobre fatos reais e mais confiança em suas descrições das memórias
verdadeiras.
DANOS
CEREBRAIS PODEM CAUSAR FALSAS MEMÓRIAS
Os
resultados têm implicações claras em interrogatórios criminais e outros
aspectos do procedimento legal. Isso coloca em cheque a credibilidade de
suspeitos e testemunhas e complica o trabalho do entrevistador, que não pode
influenciar nas memórias do interrogado.
“Entender
que existem essas memórias falsas complexas e que pessoas ‘normais’ podem ser
levadas a gerá-las muito facilmente é o primeiro passo para a sua prevenção”,
diz Shaw.
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