SEM COMENTAR - Aqui vai mais uma fábula de Esopo com uma certa revisão. Não faço questão de que entendam.
A VERDADE E OS VIAJANTES NO DESERTO
Que palavra é essa? É um arcaísmo, língua extinta, algo anacrônico? Esta fábula é de 2.600 anos atrás. Talvez na época soubessem seu significado. Sabemos bem que uns dois mil anos atrás (seiscentos depois de Esopo) o maior Sábio do mundo foi interrogado sobre "o que é a Verdade" e ele ficou calado. Aviso que não é mentira, não! A fábula está contada em todas as traduções da sabedoria de Esopo que consultei. Bem, se alguém está curioso, aqui contamos a parábola:
Uns viajantes andando pelo Deserto acharam uma senhora andrajosa, triste e cabisbaixa e quiseram saber quem era ela, qual o motivo de estar assim sozinha no Deserto e por que estava triste. Responde: "Sou a Verdade".
Surpresos eles querem saber: "Por que moras hoje no Deserto e não nas cidades?" Responde ela: "Antigamente eram poucos os mentirosos, mas hoje estão com a Mentira os que falam e os que ouvem. Para mim sobra morar no Deserto".
Moral, segundo os narradores: A vida é mais penosa quando a Mentira sobrepuja a Verdade.
REVISÃO – João Marcos no Apocalipse não cita a Verdade e avisa que na época do fim há que abrigar-se no Deserto. Não contam os fabulistas se os viajantes deram algum incentivo a essa senhora. Na certa seguiram em frente e esse episódio deve ter sido recordado ao fim da viagem como uma anedota.
Tenho como oportuno fazer uma nota explicativa de uma palavra que deve ser incluída nos Dicionários:
ANALFABETOSOFIA. Desde que a Putrítica (putrefação política) brasileira escravocrata mercenária antinacional corrói a massa ignorante como sua base de dominação, surgiu uma Filosofia antifilosofia difundindo a cultura do dessaber, a Economia oficial miserabilista do desgoverno com desadministração e deseducação gerando uma nova classe de teóricos da nova ideologia, a "analfabetosofia", corrente filosófica dos alucinados que possuem fobia contra o conhecimento, ódio a tudo que seja correto, culto da falsidade, delírio de combate ao mérito (dos outros), estimulando a violência e a expropriação dos bens e ganhos dos que produzem, para pagar mordomias a quem nada faz.
Peço aos leitores que não repassem, pois é difícil de alguém entender.
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