Por isso a classe operária está absolutamente interessada no mais amplo, mais livre e mais rápido desenvolvimento do capitalismo. É absolutamente vantajosa para a classe operária a eliminação de todas as reminiscências do passado que entorpecem o desenvolvimento amplo, livre e rápido do capitalismo. A revolução burguesa é precisamente uma revolução que mais decididamente varre os restos do passado, os restos do regime de servidão Feudal (a estes restos pertencem não só a autocracia, mas também a monarquia) e garante, do modo mais completo, o desenvolvimento mais amplo, mais livre, mais rápido do capitalismo.
Por isso, a revolução burguesa é vantajosa no mais alto grau para o proletariado. A revolução burguesa é absolutamente necessária para os interesses do proletariado. Quando mais completa e decidida, quanto mais consequente for a revolução burguesa, tanto mais garantida estará a luta do proletariado contra a burguesia pelo socialismo. Esta conclusão só pode parecer nova, estranha ou paradoxal para os que ignorem o á-bê-cê do socialismo científico. E desta conclusão, diga-se de passagem, decorre a tese de que, em certo sentido, a revolução burguesa é mais vantajosa para o proletariado do que para a burguesia. Esta tese é indiscutivelmente correcta no seguinte sentido: é vantajoso para a burguesia apoiar-se nalguns dos restos do passado contra o proletariado, por exemplo, na monarquia, no exército permanente, etc.
Marx não se limitou, porém, ao materialismo do século XVIII; pelo contrário, levou mais longe a filosofia. Enriqueceu-a com as aquisições da filosofia clássica alemã, sobretudo do sistema de Hegel, o qual conduzira por sua vez ao materialismo de Feuerbach. A principal dessas aquisições foi a dialéctica, isto é, a doutrina do desenvolvimento na sua forma mais completa, mais profunda e mais isenta de unilateralidade, a doutrina da relatividade do conhecimento humano, que nos dá um reflexo da matéria em constante desenvolvimento.
Resumindo: Toda evolução pela luta dos contrários tem uma etapa de "tese" à qual se opõe uma "antítese" da qual deve resultar uma "síntese" que reunirá o que há de bom da tese e da antítese.
A teoria da mais-valia constitui a pedra angular da teoria económica de Marx.
O capitalismo nasceu e continua a nascer, constantemente, da pequena produção. O capitalismo cria de novo, infalivelmente, toda uma série de "camadas médias" (apêndice das fábricas, trabalho a domicílio, pequenas oficinas disseminadas por todo o país em virtude das exigências da grande indústria, por exemplo, da indúst ria de bicicletas e automóveis, etc.). Estes novos pequenos produtores veêm-se por sua vez lançados. também inevitavelmentel, nas fileiras do proletariado. É perfeitamente natural que a mentalidade pequeno-burguesa irrompa repetidamente nas fileiras dos grandes partidos operários. É perfeitamente natural que isso suceda, e assim sucederá sempre, chegando às próprias peripécias da revolução proletária, pois seria um profundo erro pensar que é necessário que a maioria da população se proletarize "por completo" para que essa revolução seja realizável.
O que Marx chama a «primeira» fase ou fase inferior da sociedade comunista:
Os meios de produção deixaram já de ser propriedade privada dos indivíduos. Os meios de produção pertencem a toda a sociedade. Cada membro da sociedade, realizando uma certa parte do trabalho socialmente necessário, recebe da sociedade um certificado comprovando a quantidade de trabalho que forneceu. Com esse certificado, recebe nos armazéns públicos de artigos de consumo uma quantidade correspondente de produtos. Descontada a quantidade de trabalho que vai para o fundo social, cada operário, por conseguinte, recebe da sociedade tanto quanto lhe deu.
Até que chegue a fase «superior» do comunismo, os socialistas exigem o mais rigoroso controle por parte da sociedade e por parte do Estado sobre a medida do trabalho e a medida do consumo, mas este controle deve começar com a expropriação dos capitalistas.
COMENTÁRIOS
A terceira fase ou síntese deve ser o social-capitalismo, onde as oposições acham sua integração, mas nem Marx deixava claro o que entendia de fato pela extinção do Estado ditatorial descrito como primeira fase da sociedade comunista. Hoje com cartões eletrônicos e registros cruzados fica fácil fazer esse encaixe desde que se tomem os cuidados necessários para excluir desse controle os individualistas trotzkystas do atrito permanente...
Lênin mais tarde, já durante sua prática como supremo comandante da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, anos 1923/24, respondeu claramente a essa pergunta: O Socialismo Superior chegará da união entre a Eletricidade e as Leis da Economia.
Hoje, no Brasil, temos uma classe de contra-revolucionários Trotzkystas que se infiltrou em todos os partidos ditos de esquerda; isso é visível pela predominância absurda da palavra de ordem do "quanto pior melhor para a revolução" e que deveria acabar após chegar ao poder, mas, estranhamente é a ordem permanente - atritar, conflitar, destruir, sempre e sem qualquer idéia de que estão construindo uma nova sociedade.
São saídos todos esses supostos revolucionários da sociedade feudal escravocrata anterior ao Capitalismo Brasileiro e nunca se firmaram como "fugidos da servidão feudal" para defender a liberdade burguesa com o eterno sonho de aumentar sempre a qualidade de vida equilibrando produção e consumo com uma capitalização em respeito aos direitos individuais de Verdade, prosperidade, respeito ao mérito e à propriedade individual.
Por isso nossos burocratas insistem sempre em expropriar os capitais e passar tudo ao Estado. Escorregam aí no maior erro de todas as supostas revoluções que é destruir as empresas e entregar a administração desses capitais a incompetentes, contrariando Marx e Lênin, os quais sempre se pronunciaram a favor de utilização de comandos técnicos que não estivessem contaminados por atritos políticos, que ele chama de intelectuais saídos da classe média.
Hoje podemos falar com clareza qual é a forma final do Socialismo onde o Estado se extingue: é uma sociedade Condominial de Condomínios Auto-sustentáveis.
Já planejamos a Sociedade de Patrimônio e Rendas que será a forma genérica desse Condomínio.
A transição fica agora bem fácil de entender ao termos redigido o livro síntese "Domestique o Supertyranossauro da Receita".
Com o uso desse computador que cruza todos os dados, mediante uma Renúncia Fiscal abaixando as alíquotas dos Impostos é fácil encaixar a transferência de capitais já em circulação para um sistema de portabilidade entre Fundos Investidores mistos de propriedade individual de quotas de capital rendendo Aposentadorias oficiais e complementares.
É um trabalho de gestão progressiva dessa "Renúncia Fiscal" o que é preciso realizar.
Temos que ter em vista que queremos chegar à terceira Etapa ou do Social Capitalismo, isto é, o Socialismo Superior.
Nessa "Síntese" não se podem perder todas as conquistas do Capitalismo com Automação Total em andamento, onde admitiremos imposto progressivo sobre heranças mas não a taxação de capitais, respeitando mercados livres que incentivem somente os produtos que aumentam a qualidade de vida e em consequência aumentam a participação de todos no consumo com mais longevidade e saúde individual, prolongando esse mercado.
Também não se perderão as conquistas dos direitos individuais garantindo que jamais retornará a escravocracia feudal ainda rondando como abutres sobre as cabeças de todos nós.
Leiam mais em http://www.mariosanchezs.blogspot.com
http://pt.shvoong.com/writers/ramacheng
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