O artigo diz: Parece que a matéria escura só interage
com a matéria normal (quântica) através da gravidade mesmo - Por Jéssica Maes,
em 11.04.2018
PREVIAMENTE – Mais besteirol. Insistem em
ver o que não se vê. Não atendem Einstein. Ele deixou bem explicado – a massa
gravitacional é continua. Não é magnética, nem elétrica nem fotônica, pois não
é formada de impulsos e ela contém energia sem limites. Temos que definir sua
Natureza. E comprovar com experimentos. Se elaboramos uma teoria e os
experimentos não comprovam há que elaborar outra hipótese. Que experimento tem que
conseguir o quê? Tem que extrair essa energia sem limite do campo gravitacional
para o quântico e não consumir nada do campo quântico, trazendo sempre a força
que quisermos e conseguirmos usar. EU
CONSEGUI ESSA EXTRAÇÃO. FATOS NÃO SE DISCUTEM. Espero ser ouvido para mostrar.
Há três anos, um estudo feito com o Telescópio Hubble
descobriu que a matéria escura poderia interagir com a matéria comum através de
forças diferentes da gravidade. Isso seria um grande passo para entender o
funcionamento e, no fim das contas, o que é a matéria escura, já que até então
a falta de interatividade era uma das características mais controversas desta
substância.
Os pesquisadores foram capazes de estimar a
distribuição de massa de um aglomerado de galáxias chamado Abell 3827, e
parecia, na época, que ele tinha um pequeno deslocamento da matéria escura
comparado ao local onde as estrelas nas galáxias estavam. Porém, agora,
utilizando o Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array (ALMA), eles
conseguiram ver melhor e constataram que a substância permaneceu em suas
galáxias.
Estas medições parecem indicar que a substância
misteriosa provavelmente interage consigo mesma e com a matéria comum apenas
através da gravidade, revertendo as conclusões que os cientistas haviam
retirado das observações de três anos antes.
Visão mais precisa
A matéria escura é responsável por cerca de 27% do
conteúdo do universo, mas os cientistas ainda sabem muito pouco sobre o que ela
realmente é. A matéria escura não emite ou reflete a luz, dificultando muito o
seu estudo. Sua gravidade pode, no entanto, dobrar o caminho da luz em um
fenômeno conhecido como lente gravitacional, o que permitiu aos astrônomos
percebessem que havia algo ali, em vez de um grande vazio.
Quem revisitou a observação usando o ALMA foi a mesma
equipe que havia feito a observação do Hubble. O poderoso telescópio chileno
foi capaz de descobrir detalhes que a observação do Hubble não havia captado,
na forma de luz infravermelha distorcida de uma galáxia de fundo. Os novos
dados revelam a localização da matéria escura não detectada antes.
“Temos uma visão de maior resolução da galáxia
distante usando o ALMA do que até mesmo do Telescópio Espacial Hubble”, disse
Liliya Williams, pesquisadora da Universidade de Minnesota e co-autora do novo
trabalho. “A verdadeira posição da matéria escura tornou-se mais clara do que
em nossas observações anteriores”.
A nova imagem que surgiu indica que a maior parte da
matéria escura das galáxias ficou com elas durante a colisão. Isto sugere que a
matéria escura ou sente exclusivamente os efeitos da gravidade ou que ela
interage apenas fracamente através de outras forças.
Outra possibilidade é que o aglomerado de galáxias
poderia estar se movendo em direção à Terra. Neste caso, não seria esperado ver
qualquer deslocamento lateral na matéria escura. Se este fosse o caso, a
substância teria se deslocado na frente ou atrás do aglomerado, tornando
qualquer desvio difícil de detectar.
Nova maneira de enxergar a gravidade pode ser uma
alternativa ao paradigma da matéria escura
Astrônomos em todo o mundo continuam a olhar para o
céu em busca de pistas sobre a natureza da substância. Nos últimos anos, muitas
novas hipóteses evoluíram para explicá-la, já que os cientistas usam modelos de
computador para ter uma ideia melhor do que procurar. “Diferentes propriedades
da matéria escura deixam sinais indicadores”, disse Andrew Robertson,
pesquisador da Universidade de Durham, no Reino Unido, e co-autor do estudo.
“Um teste especialmente interessante é que as
interações dela tornam seus aglomerados mais esféricos. Essa é a próxima coisa
que vamos investigar”, sugere.
“A busca por matéria escura é frustrante, mas isso é
ciência. Quando os dados melhoram, as conclusões podem mudar ”, complementa o
principal autor do estudo, Richard Massey, também da Universidade de Durham.
“Enquanto isso, a caçada continua para a matéria escura revelar sua natureza.
Considerando que a matéria escura não interage com o Universo ao redor, estamos
tendo dificuldade em descobrir o que ela é”, admite.
(Tímidos) avanços - Os pesquisadores dizem que a
pesquisa anterior, de 2015, não foi em vão. Graças aos dados obtidos há três
anos, várias teorias foram propostas para explicar o fenômeno de deslocamento
da matéria escura, e muitos pesquisadores sugeriram condições que um aglomerado
precisaria para mostrar assinaturas sutis de matéria escura em interação.
Agora, estas teorias e condições podem ser usadas para descartar interações
de matéria escura observando um grande número de aglomerados.
“Estes cálculos teóricos concordaram que, se a matéria
escura sente outras forças além da gravidade, as compensações da matéria escura
seriam de fato visíveis em alguns (mas não todos) aglomerados de galáxias. Tudo
depende do nosso ângulo de visão, da velocidade das colisões e do tempo desde o
impacto. O aglomerado de galáxias Abell 3827 pode não estar sendo visto do
ângulo certo”, diz Massey.
“Com uma pequena mudança de estratégia para usar essa
nova teoria, estamos planejando observar muitos aglomerados. Para mapear a
matéria escura precisamos da visão clara de um telescópio no espaço, mas o
Hubble não pode apontar muitos aglomerados, então construímos um telescópio que
pode”, aponta ele.
Este telescópio é chamado SuperBIT e será anexado a um
balão gigante de hélio. Ele estará acima de 99% da atmosfera do nosso planeta,
portanto, não terá muita interferência, mas custará uma fração do valor que
teria caso fosse enviado ao espaço. O SuperBIT irá flutuar ao redor da Terra
várias vezes e observará cerca de 200 aglomerados de galáxias.
A matéria escura é um componente fundamental do
universo. Estima-se que ela supere a quantidade de matéria regular em uma
escala de seis para um. Além disso, os astrônomos acreditam que ela é
responsável pela forma das galáxias e sua distribuição através do universo.
Recentemente, astrônomos descobriram uma galáxia que parece não ter matéria
escura, o que pode, ironicamente, ajudá-los a descobrir um pouco mais sobre
esta substância enigmática. [Space, I Fucking Love Science]
COMENTÁRIO - Cada "cientista" aprovado por quem não entende de ciência mas tem verbas e títulos, dá uma opinião diferente sobre a proporção entre o que se vê e o que não se vê. Vejam
https://hypescience.com/estudos-materia-escura/
https://mariosanchezs.blogspot.com.br/2018/04/anel-gravitacional-de-einstein-equipe.html
https://hypescience.com/estudos-materia-escura/
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