terça-feira, 24 de abril de 2018

A PROFECIA DE JONAS. PARECE QUE TRUMP E PUTIN OUVIRAM. SERÁ QUE NORTH KOREA TAMBÉM?

O SINAL DE JONAS. QUANDO VAI TERMINAR ESSE FIM DO MUNDO TÃO ALONGADO?
À luz do capítulo sobre o que é Profecia, podemos afirmar duas coisas aparentemente opostas:
a) PROFETA é aquele que prevê um ou mais fatos e estes acontecem.
b) Os fatos previstos podem NÃO ACONTECER.
Afirmamos sem medo que não há contradições entre as duas afirmativas. O motivo de podermos conciliar as duas coisas é que EXISTE A LIBERDADE DO HOMEM. E esta liberdade tem poder sobre os fatos que ainda não aconteceram. PREVER É PARA PROVER. O homem avisado pode tomar providências antes que as coisas aconteçam e evitar os fatos que não deseja.
Há muitas profecias em especial no Antigo Testamento onde se informa que algo vai acontecer e se diz o que deve ser feito para evitar o desastre. Raramente os Reis atenderam os avisos dos profetas no período dos Reis em Judá e Israel e as quedas frente aos Babilônios aconteceram.
Mas, há um profeta no Antigo Testamento, onde a essência do livro é o oposto (errou e a previsão não aconteceu) e nem por isso deixou de ser registrado como PROFETA - É JONAS.
O profeta Jonas é conhecido hoje como o homem que passou três dias no ventre da baleia ou de um grande peixe; o profeta que foi pregar em Nínive avisando que essa capital seria Mdestruída em 40 dias. E a destruição não ocorreu.
Eis como eu gosto de narrar este episódio:
Jonas era um homem jovem de alma pura e devotada, obediente e vigilante nas leis do Senhor do Mundo. Sensitivo percipiente do Reino Oculto, ouvia a voz da Razão Ultima e convivia naturalmente com os poderes da Luz. Em vista disso, os
Mensageiros Interdimensionais que transitam entre nós e o Senhor Central da Grande Fraternidade, falavam com ele e ele os conhecia muito bem.
Um dia, estes seres superiores, invisíveis aos maus e ignorantes chegaram-se a Jonas e lhe disseram:
- Arruma as malas e vai à cidade de Nínive como profeta para dizer lhes que vai ser destruída aquela cidade.
Ele deve ter pensado com seus botões ou com as fivelas do cinto:
- Que tenho eu com isso? Estou na Palestina. Nínive é capital do Reino Assírio, nosso inimigo. Quero mesmo é que todos morram... E afinal, por que tenho eu que ir lá? Eles podem ir e falar eles mesmos...
Os mensageiros ouvem até o pensamento, mas deixaram Jonas pensar no caso e esperaram pela liberdade dele.
Ele se meteu em nova enrascada mais crítica. Foi ao porto e fugiu num navio para o outro lado, a fim de não estar em casa quando os mensageiros viessem vê-lo.
E o mar virou tempestade. Ou porque os mensageiros quisessem assustar o pobre Jonas ou porque a tempestade veio mesmo, o certo é que os mais assustados foram os demais companheiros de viagem do navio. E na superstição da época, resolveram consultar o Oráculo da Sorte, propondo-se a saber quem era o culpado por aquela tormenta assustadora. A sorte recaiu sobre Jonas que, como qualquer mortal, sempre tem consciência dos seus erros e acabou confessando:
- Sim! Eu sou culpado porque estou fugindo da minha missão. Atirem-me ao mar e tudo se acalmará.
Ora, toda tempestade começa e termina (ou os mensageiros intervieram). O mar acalmou, mas Jonas não deveria morrer assim.
Os amigos mensageiros da Grande Realidade dispõem de veículos para intervir em qualquer evento. Enviaram rapidamente sua nave que mergulhou e recolheu Jonas. Um grande Peixe? Um saco de lona? Uma nave? Ou UFO?
E dentro dessa geringonça dos mundos subterrâneos (ou do Alto) ele passou algum tempo - três dias e três noites - rezando e tomando coragem para ir até a capital dos assírios. Os seres da Grande Espiritualidade que governam o mundo acabaram jogando-o à praia e ele tomou o caminho e foi a Nínive. Lá apregoou com coragem e convicção que Deus avisava pela voz do profeta:
- Nínive cometeu todos os erros que contrariam as leis naturais e vai ser castigada. Dentro de 40 dias será destruída!
O povo foi ouvindo. Aos poucos se sentiram certos de que o castigo estava para chegar. Ou os Babilônios, ou os Hititas, ou os mongóis, andavam à espreita e os assírios estavam desprevenidos, sem grandes exércitos. E a lógica alcançou a todos:
Nínive corre perigo. Erros, indolências, vícios, tudo servia para enfraquecê-los e atirá-los ao desastre.
O medo e a ira servem de pólvora nas mentes e se propagam com rapidez. A emoção, a devoção e a piedade também se alastram. E isto chegou até o Rei.
O povo de Nínive ouviu Jonas e começou a agir. Deixaram todos os vícios e partiram para a força mágica mais poderosa dos Mundos Ocultos - O JEJUM.
Se havia espiões Hititas ou de outros povos prontos a atacar, tal demonstração de união e Poder Ocultista não pôde ser ignorada. E a destruição não veio.
Jonas, entretanto, não pensou assim: “Os mensageiros mandaram avisar. Portanto Nínive vai ruir”. Acabou sua pregação. Escolheu um morro ao lado da cidade, subiu até lá e esperou para ver as labaredas subirem até os céus. Com seus botões devia falar:
- Vim de tão longe para falar aos ninivitas. Falei. Agora mereço assistir ao espetáculo desde um ponto privilegiado.
Os dias se passaram e nada! Chocado com a falha de sua profecia, passou a rezar ao Deus:
- Meu Deus! Que profeta sou eu? É a única profecia que eu faço e não acontece! Tire-me a vida! Não mereço viver! Profeta que falha na previsão não é profeta!
Narra a Bíblia que os mensageiros lhe cobriram a barraca com uma aboboreira e ele se alegrou, percebendo que estava recebendo o carinho da NATUREZA e da Providência. Mas ao segundo dia um bichinho roeu a raiz da planta e ela secou. O sol voltou a castigar e ele voltou a lamentar sua triste figura de profeta fracassado.
Ou Deus falou, ou os mensageiros lhe explicaram. Ou ele descobriu em seu próprio raciocínio o óbvio:
- Se os Ninivitas se consertaram, NÃO DEVIA HAVER O CASTIGO!
Ele por dentro de si, Deus, os mensageiros, sua própria consciência (pois todos estes são O MESMO), falaram:
- Ficas triste pela morte de uma simples aboboreira que viveu um dia e no outro secou. Quanto mais não cuidaria o Poder Criador que mandou a palavra do profeta a um povo inteiro que ouviu e se converteu de seus pecados? Como podia Deus continuar da ameaça à destruição sem aceitar arrependimento?
É a esses fatos que se refere Jesus Cristo quando fala aos fariseus que pedem um sinal da divindade d’Ele: Não vos darei outro sinal além do sinal de Jonas que esteve três dias no ventre do grande peixe. E os Ninivitas virão julgar este povo ao final dos tempos, pois que eles ouviram Jonas e se arrependeram de seus pecados. Saibam, pois, que quem está na frente de vós é muito maior que o profeta Jonas e vós não quereis ouvir. Completamos nós:
Se a catástrofe anunciada pelo humilde Jonas pôde ser evitada pelo arrependimento e mudança do comportamento de cem mil Ninivitas, o FIM TRÁGICO DESTA ERA PODERÁ SER EVITADO MEDIANTE UMA MUDANÇA MÁGICA DA HUMANIDADE TODA NO COMPORTAMENTO SUICIDA QUE VEM TENDO. Tanto mais isso é verdade que o PODER MAIOR QUE PODIA FALAR FOI JESUS CRISTO E ELE assim o afirmou.
Abramos um parênteses:
Antes de assentar para escrever estas linhas tinha assistido ao noticiário: terremotos, ciclones, inundações, incêndios, desastres com dezenas de mortes e milhares de feridos; guerras e injustiçasem todos os quadrantes, revolta de presos no Carandiru com tiro ao alvo na testa dos amotinados que degolavam reféns, digamos de passagem, sem saber se podemos ficar tristes com os alcaguetes dos presos que traziam a notícia dos planos de fuga, ou com os guardas subornados que permitiam tráfico de armas e tóxicos, ou com a tropa de operações especiais que aguardava ansiosa a hora de treinar tiro ao alvo na testa dos presos, ou com os políticos e agências de notícias mostrando (monstrificando) as coisas e convencendo-nos de que toda a violência era necessária porque os mortos eram extremamente perigosos (e assim pena de morte, que não temos, foi aplicada), ou conosco mesmo que vemos tudo e o aceitamos sem nada fazer nem mesmo exclamando sonambulicamente - É O FIM DO MUNDO!
E logo depois de um grande esforço para escrever estas linhas de fé e de esperança na transformação da espécie humana (dos condenados? dos alcaguetes? Dos subornados? Dos políticos? Dos repórteres? Das polícias? Dos ecologistas por interesse? Dos atravessadores? Dos avarentos? De nós mesmos?), logo em seguida assentamos para uma reunião que deveria tratar de publicações espirituais e tivemos que digerir mais um fato acontecido na família de um dos participantes da reunião - assalto com assassinato do rapaz, roubo de carro, estupro de menor que voltava para casa, acrescido das tétricas circunstâncias de: o pai do rapaz ser o médico legista que recebe o cadáver deformado sem reconhecer ali o seu filho (único). Era 1988.
Que podemos dizer a tudo isso? Que podemos acrescentar ao “Apocalipse” de S. João?
Que podemos responder aos silenciosos questionantes do nosso Seminário Ecumênico, sobre o Apocalipse? Talvez o título do livro do organizador daquele seminário, Cairo Cezar, diga tudo:
“O mundo acabou”.
FINALMENTE - E VOCÊ? VAI OUVIR?

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