Relatório vê cumplicidade de
bancos europeus em Mariana
PARECE OU É UMA
ACUSAÇÃO CONTRA TRUMP E SUA DESBUROCRATIZAÇÃO
Para ONG alemã, Facing Finance,
de Berlim, grandes instituições europeias foram coniventes com o desastre ao
manterem relações com as acionistas da Samarco.
PARA ESTES NAZISTAS quem negociou com Vale S/A e BHP Billiton ficaram também criminosas! Deviam fazer o que?
11 MAI 2018 10h13
atualizado às 10h22
AVISO AO GEA – ESSE TIPO
DE ACUSAÇÃO É TÍPICO DOS ESCRAVOCRATAS – OBRIGAM AS BUROCRACIAS A CERCEAR A
LIBERDADE DAS EMPRESAS DE EXAMINAR ESTRUTURAS COMO A DESSA REPRESA, NÃO POSSUEM
INTENÇÕES DE PREVENIR ACIDENTES, E QUANDO ACONTECE O QUE ERA PREVISÍVEL, ACUSAM
DIRETA E INDIRETAMENTE TUDO QUE PODEM IMAGINAR, MAS NO FUNDO MESMO ESTÃO
QUERENDO É DERRUBAR O SONHO AMERICANO (de menor interferência estatal) A QUALQUER CUSTO. Observem que as
mineradoras envolvidas (Vale, BHP Billiton) são das maiores do mundo e esse
artigo se baba de citar as multas e prejuízos que elas levaram. Mas ninguém irá
ver o que nosso GEA informou e publiquei nesses links abaixo, portanto vai
acontecer de novo em algum lugar porque mesmos erros trazem mesmas consequências.
AQUI ESTÁ O ARTIGO
TODO:
Grandes instituições financeiras
europeias também têm uma parcela de culpa no desastre de 2015 em Mariana, por
não excluírem de suas relações comerciais a BHP Billiton e a Vale, acionistas
da Samarco, acusa um relatório divulgado nesta sexta-feira (11/05) pela ONG
Facing Finance, de Berlim.
PUBLIQUEI NO BLOG
E comentei sobre equipe
Trump:
A ONG afirma que 25,8 bilhões em
investimentos, empréstimos e títulos foram disponibilizados por bancos europeus
às duas empresas entre 2010 e 2017, apesar de já haver evidências de falhas no
gerenciamento da represa desde 2007.
O relatório considera dois bancos
como cúmplices da tragédia: o francês BNP Paribas e o inglês HSBC. Para a ONG
alemã, ambos contribuíram com os impactos adversos do colapso da barragem ao
fornecerem os meios financeiros para que a Samarco continuasse suas atividades.
Só entre 2011 e 2014, as duas instituições, segundo o estudo, emitiram um total
de 537 milhões de euros em títulos e empréstimos para a empresa.
O caso da Samarco é apenas uma
parte do problema apontado. Ao longo de 86 páginas, o relatório da ONG analisa
ainda como os principais bancos de cinco países europeus são coniventes com
desastres ambientais mundo afora ao financiarem atividades de multinacionais
que sistematicamente incorrem em violações de direitos humanos e ambientais.
Já em sua sexta versão, o
documento anual intitulado Schmutzige Profite (lucros sujos) analisou dez das
maiores empresas de commodities globais (Anglo American, BHP Billiton, Barrick
Gold, Eni, Gazprom, Glencore, Goldcorp, Grupo México, Grupo Rio Tinto e Vale) e
suas relações financeiras com os dois maiores bancos de cada um dos seguintes
países: Reino Unido (HSBC e Barclays), Alemanha (DZ Bank e Deutsche Bank),
França (BNP Paribas e Credit Agricole), Holanda (ING e Rabobank) e Suíça (UBS e
Crédit Suisse).
Os resultados mostram que mais de
100 bilhões de euros foram disponibilizados às dez empresas pelos dez bancos na
forma de capital novo (créditos, ações e bônus de subscrições) no período
estudado.
O documento ressalta que, embora
seja improvável que instituições financeiras causem violações de direitos
humanos, elas são propensas a contribuírem ou estarem diretamente ligadas a
violações por meio de suas relações de negócios.
"O presente relatório mostra
que a maioria dos bancos europeus não faz o suficiente. Eles não incentivam as
empresas de recursos naturais a melhorarem no que diz respeito aos direitos
humanos e ao meio ambiente, nem estão dispostos a estabelecerem seus métodos ou
limites para excluir essas empresas", afirma o estudo.
Os bancos alemães aparecem entre
os quatro maiores detentores de participações acionárias nas companhias
extrativistas analisadas, com o Deutsche Bank na segunda posição (1,6 bilhão de
euros) e o DZ na quarta (700 milhões de euros). Nenhum deles incluiu em sua
lista negra qualquer uma das empresas extrativistas presente no relatório.
A Alemanha, no entanto, foi um
dos países que menos contribuiu com provisões de capital. Ao total, foram cerca
de 11 bilhões de euros, deixando o país atrás da França (30,1 bilhões), do
Reino Unido (28,3 bilhões) e da Suíça (19,8 bilhões). Os bancos holandeses
forneceram as menores contribuições, totalizando 10 bilhões.
Ainda de acordo com o relatório,
o BNP Paribas e o HSBC foram os únicos que providenciaram financiamento direto à
Samarco no período analisado.
O maior desastre ambiental do
Brasil
O rompimento da barragem da
mineradora Samarco, em 5 de novembro de 2015, deixou um rastro de destruição de
mais de 650 quilômetros. Os rejeitos soterraram comunidades inteiras, deixaram
19 mortos e centenas de desabrigados. O acidente devastou a vegetação local e
contaminou a bacia do Rio Doce, no maior desastre ambiental da história do
Brasil.
O Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) evitar dar previsões para a
recuperação efetiva da região, e ainda faltam estudos sobre os impactos
concretos para a saúde dos moradores e para o meio ambiente.
As atividades da Samarco no
Complexo Minerário de Germano, onde ocorreu a tragédia, continuam paralisadas,
e se restringem apenas à conservação dos ativos e obras para melhorar a segurança
operacional, reparar, recuperar e controlar os impactos provocados pelo
rompimento. Ainda não há, no entanto, previsão para o retorno das operações
industriais da Samarco, que segue à espera de novo licenciamento.
Programas de reassentamento, pagamento
de indenizações, manutenção da qualidade da água na bacia do Rio Doce, obras de
infraestrutura e retomada da atividade econômica dos municípios afetados foram
assumidos pela Fundação Renova, criada em 2016 para este fim e a partir de
acordo firmado entre a empresa, a União e os estados de Minas Gerais e Espírito
Santo.
DESTACAMOS - Até o
momento, a fundação afirma já ter destinado cerca de 850 milhões de reais em
indenizações e auxílios financeiros, além de 3,6 bilhões de reais em aportes
para as ações de reparação dos danos. Outra medida é a recuperação e proteção
de 5 mil nascentes da bacia do Rio Doce ao longo de dez anos.
O rompimento da
barragem de Fundão resultou em 67 multas contra a Samarco, chegando a valores
que ultrapassam 715 milhões de reais. Do montante, apenas uma começou a ser
paga (o chamado "multão", dividido em 60 parcelas), quitando cerca de
3,6% do total em reais.
Desde o episódio, a Justiça
Federal aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra 22 pessoas
e quatro empresas Samarco, Vale, BHP Billiton e a consultoria VogBR
(responsável pelo laudo que atestou estabilidade para a barragem) no processo
que investiga as causas da tragédia.
TEMOS QUE RIR MUITO –
SERÁ QUE ALGUÉM É CAPAZ DE OUVIR UMA ANÁLISE COMPLETA SOBRE O QUE ACONTECEU?
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