Resumo - A segunda maior economia do planeta quer ser a nova
potência industrial e tecnológica. E está avançando mais rápido do que muitos
poderiam imaginar.
PREVIAMENTE – SE ESSES PLANOS ESTIVEREM COPIANDO OS
PROTOCOLOS DE ROTHSCHILD, MORRERÁ JUNTO COM OS BANQUEIROS QUE JÁ ESTREBUCHAM. SE
ENTRAR PARA OS QUATRO PILARES DO SONHO AMERICANO, FICARÁ AINDA UMA ESFINGE
AMARELA A DECIFRAR.
BBC
BRASIL.com - 8 MAI/2018 07h11 atualizado
às 10h24
EIS OS
TEXTOS:
A China
mostrou recentemente ao mundo seu primeiro avião de passageiros fabricado
"em casa".
A China está
investindo bilhões de dólares para impulsionar seu desenvolvimento tecnológico
Fez o mesmo
com seu primeiro trem-bala - que viaja a 400 km/h. E com suas estradas
inteligentes que vão recarregar carros elétricos em movimento, seus robôs e com
seus novos satélites.
Símbolos que
se somam às fábricas e centros de pesquisa que a Apple possui em território
chinês e aos de indústrias automotivas como GM, Volkswagen e Toyota.
Essas e
outras operações fazem parte do plano "Made in China 2025", que abriu
"a torneira" para movimentar bilhões de dólares com o objetivo de
transformar o país em uma potência industrial e tecnológica.
Pequim disse
abertamente que quer deixar para trás sua reputação de fornecedora de sapatos,
roupas e brinquedos baratos. E que quer passar de país de mão-de-obra de baixo custo
a um país de engenheiros.
O plano com
o qual quer "conquistar o mundo" é o mesmo que o presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, avaliou como "roubo de tecnologia" que
ameaça a segurança nacional e a livre concorrência e que agora está no centro de uma potencial guerra tarifária entre
os dois países.
Segurança
nacional?
A estratégia
chinesa tanto preocupa que o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur
Ross, disse que era "aterradora". "Eles têm sido a fábrica do
mundo e agora querem ser o centro tecnológico do mundo".
A Investida chinesa na área de tecnologia, que os EUA
classificam como ATERRADORA, é avaliada por especialista como benéfica e
desejável para o mundo. A China considera suas aspirações completamente
legítimas e classifica as acusações dos Estados Unidos como falsas. "Não se trata de segurança nacional. É
discriminatório", disse o vice-ministro das Finanças, Zhu Guangyao.
Em
entrevista à BBC Mundo - o serviço em espanhol da BBC -, Ning Wang, co-autor do
livro COMO A CHINA SE TORNOU CAPITALISTA e
pesquisador senior do Instituto Ronald Coase diz que o "Made in China
2025" é "desejável e benéfico para a China e
os outros países".
"Como a
China é o maior produtor de doutores universitários do mundo, tem a obrigação
de ser mais inovadora".
No entanto,
Ning adverte que a estratégia tem sido excessivamente
focada em empresas estatais.
"O
espaço para as empresas privadas deveria ser consideravelmente expandido para
aumentar as chances de sucesso do plano", acrescenta.
"O vencedor leva tudo"
Embora a
estratégia de Pequim tenha sido anunciada em 2015, os analistas dizem que ela
teve origem muito antes.
"A
novidade é a grande quantidade de dinheiro alocada a esses programas, em
combinação com mudanças mais agressivas para pressionar empresas estrangeiras a
transferirem tecnologia direta ou indiretamente", diz Douglas Fuller,
especialista em política de tecnologia chinesa e professor da Universidade de
Zhejiang, em entrevista à BBC Mundo. A China quer virar uma potência industrial
e tecnológica e esse plano está no centro de uma
potencial guerra tarifária entre o país e os EUA
A
transferência de tecnologia ocorre por diferentes vias. Uma delas é a obrigação
que as empresas estrangeiras têm de se associarem a empresas locais para entrar
no mercado chinês.
Outra via
são as aquisições de empresas estrangeiras que a China fez em setores
estratégicos, como quando a Geely, a primeira montadora de automóveis
independente da China, se tornou a maior acionista da alemã Daimler, dona da
Mercedes-Benz, ao adquirir 9,7% das ações da montadora alemã.
Um outro
caminho para essa transferência é garantido por uma série de regulamentações
que condicionam a permanência dos gigantes tecnológicos em território chinês. A
Apple, por exemplo, abriria seu primeiro centro de armazenamento de dados na
China em conjunto com uma empresa local, para cumprir as novas regulamentações
impostas pelo governo. É Uma "nuvem" com informações importantes que
estará sob o manto de Pequim.
Fuller alerta
para certos riscos do plano. Como o de o governo tender a selecionar empresas estatais para implementar suas políticas
ou supor que pode comprar muita tecnologia estrangeira, algo que não
parece tão simples porque gera resistência em lugares como Washington,
Bruxelas, Tóquio, Seul ou Taipei, em Taiwan.
"A
China está adotando a abordagem de "O VENCEDOR
LEVA TUDO ", sem oferecer incentivos suficientes a outros governos
para cooperar", acrescentou ele. "Os centros de inovação continuarão
preocupados com as ações e intenções do país."
"Campeões
nacionais"
De acordo
com Lester Ross, sócio encarregado do escritório de advocacia WilmerHale, de
Pequim, e membro da Câmara de Comércio EUA-China, o
plano de PEQUIM NÃO PROPÕE UM CAMPO DE JOGO COM REGRAS JUSTAS.
"O
governo chinês oferece enormes subsídios que distorcem o mercado, reforçam as
políticas de exclusão e pressionam as empresas estrangeiras a transferir sua
tecnologia para a China", diz à BBC Mundo.
Dentro da estratégia
chinesa também está a expectativa de passar a ser um país de engenheiros, em
vez de um fornecedor de mão de obra barata
Isso lhes
permite "criar campeões nacionais e efetivamente forçar a transferência de
tecnologia", acrescenta.
A estratégia
"Made in China" foi projetada, em especial, para dominar 70% do
mercado interno em setores estratégicos até o ano 2025.
Para
alcançar a meta, ela terá que enfrentar vários desafios, como a resistência
internacional, a falta de espaços para que a iniciativa privada decole e uma
posição de desvantagem histórica porque seus concorrentes começaram a corrida
muitos anos antes, dizem os especialistas.
No entanto, o avanço silencioso da segunda maior economia do
mundo poderia trazer surpresas antes do esperado.
SEM COMENTÁRIOS PARA O GEA. OS QUE ME CONHECEM E SABEM DE
MINHAS EXPERIÊNCIAS NO TRATO DE CIÊNCIAS ANTIGAS E NOVAS, MERCADO E DOMINIO
TECNOLÓGICO COM O CARIMBO DE CHINA, SABEM TAMBÉM POR QUE NÃO VOU COMENTAR.
Obrigado ao colega do GEA. Será que é mesmo uma disputa de jogo entre USA e China? Diz ele que Trump da América usa o jogo de Pocker e a China é craque em jogo de Xadrez. Quem tem as melhores cartas? Quem está blefando? Quem está movendo melhor suas peças? Quem pode dar o xeque mate?
Obrigado ao colega do GEA. Será que é mesmo uma disputa de jogo entre USA e China? Diz ele que Trump da América usa o jogo de Pocker e a China é craque em jogo de Xadrez. Quem tem as melhores cartas? Quem está blefando? Quem está movendo melhor suas peças? Quem pode dar o xeque mate?
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