terça-feira, 24 de março de 2009

QUISTOS RACIAIS

 
A RESPEITO DA RESERVA "RAPOSA DA SERRA DO SOL"

EM um artigo em 17.06.2008 - NO BLOG, CITO:
 
Walter Heindrich Rudolf Frank (tradutor) e Carlos Azambuja publicou em Midia Sem Máscara de 10.06.08 o texto completo de DIRETRIZES PARA O BRASIL, DE JULHO 1981, do Simpósio de Genebra do "Comitê Internacional de Defesa da Amazônia", do qual fazia parte o Interamerican Indian Institute e mais quatro organismos declarados "cristãos".
Eis alguns trechos:
 
B- É DEVER desse Conselho- esgotar todos os recursos devidos e INDEVIDOS para preservar índios, terras e recursos como estão.
C- É dever impedir estradas, aeroportos, barragens, obras civis e militares nas fronteiras e qualquer progresso na região.
D- É dever manter a floresta e os seres como índios e animais no estado de antes da descoberta.
 
O texto que sintetiza o sentido de "Nazismo do Espaço Vital Renascendo" é este: 
"É NOSSO DEVER GARANTIR A PRESERVAÇÃO DO TERRITÓRIO DA AMAZÔNIA E DE SEUS HABITANTES ABORÍGENES PARA O DESFRUTE PELAS GRANDES CIVILIZAÇÕES EUROPÉIAS, CUJAS ÁREAS NATURAIS ESTEJAM REDUZIDAS A UM LIMITE CRÍTICO."
 
Aqui vai um ótimo comentário com perguntas irrespondíveis pelos responsáveis pelas decisões.
Pelo jeito temos no Brasil obedientes servidores dos colonialistas...

 

      QUISTOS RACIAIS

Inacreditável! Acabamos de assistir à oficialização de "quistos raciais" no país.

Para quem não sabe, lembramos:

1-    "Quisto" (dic. Aurélio) – patologicamente corresponde a uma cavidade fechada onde se acumulam secreções que anormalmente não podem escoar-se;

2-    "Quisto Racial" é a segregação de um grupo racial dentro de um corpo maior, chamado NAÇÃO, e que não deixa de ser um caso patológico de caráter social.

No passado, a presença de grande número de imigrantes alemães no sul do país, criou aglomerados que se constituíram em "quistos" de difícil assimilação pois conservaram, pelo isolamento, a sua língua, religião, usos e costumes. Porém, graças a medidas governamentais estabelecendo regras, hoje, embora ainda seus descendentes falem a língua, pratiquem suas crenças e costumes tradicionais, estão perfeitamente integrados na sociedade e no contexto socioeconômico do país.

A vinda de imigrantes japoneses no século passado e outros grupos, já tiveram um direcionamento visando sua integração sócio cultural e hoje sentem-se tão brasileiros quanto qualquer outro cidadão embora também conservem seus costumes e tradições, bem como em muitos casos, a dupla cidadania.

   Pergunto agora: - O que impede que o índio também se integre da mesma forma? – Será que ele é de outra espécie? Aliás, não faz muito tempo tivemos em mãos um texto divulgado pela internet, onde certas ONGS internacionais tinham uma visão bem pouco lisonjeira do nativo latino-americano.

   A recente oficialização da exclusão de parte do território de Roraima (17.000.000 km² para 19.000 índios) onde um grupo não quer a convivência com o branco, e parece que até os mestiços estão sendo rechaçados. Isso se chama preconceito e está na contramão da história, da lei e dos costumes de nosso país.

   Prega-se a fraternidade, e pratica-se a segregação; combate-se e pune-se o racismo e a discriminação, e, por outro lado oficializam-se redutos de não brancos.

   Alegam que querem preservar a região, viver como viviam seus ancestrais... Caça, pesca, coleta, pequena agricultura, proteção da natureza.

Mas, e a boiada que eles têm lá? – Boi que eu saiba foi introduzido no Brasil pelo colonizador; nunca fez parte da cultura ancestral indígena! – Será que eles não sabem que boi é um alto produtor de gás metano?

E a moderna tecnologia do branco que eles usam? – sai também com os arrozeiros? Certamente não...

Na verdade o que foi oficializado foi o segregacionismo racial, o preconceito, a discriminação e o separatismo.

É preciso rever tudo isso com urgência para o bem da Nação Brasileira.

  • Sanmys

  • Um comentário:

    Unknown disse...

    Concordo com o pensamento exposto no artigo.
    Dizem que, grupos estrangeiros já ocuparam a Amazônia. E, quando nós acordarmos, será tarde. Demais.