quarta-feira, 17 de junho de 2009

LEÃO JUSTO? É O FIM DO MUNDO!

RESUMO - Do Paraiso Perdido até sua recuperação, homens e animais sonham com "o dia em que os fracos também tenham proteção contra os violentos".
Esta fábula de Esopo é deveras interessante!
Conta ele que, finalmente assumiu o governo da Floresta um Leão Pacifista.
Ele mandou que o Lobo não devorasse mais os cordeiros, o Tigre respeitasse os Cervos e Bambis, o Cão e a Raposa convivessem com a Lebre, etc. Todos se reuniam em uma Assembléia e reinava a Justiça entre todos.
Diz ainda que a Lebre, a mais medrosa e fugidia de todos os animais, foi quem expressou a "moral da fábula":
- "Desejei sempre e muito ver esse dia em que os fracos também tivessem proteção contra os violentos".
Já o narrador apenas completa: Na cidade em que há Justiça com proteção igual para todos, fortes e fracos vivem juntos em paz e tranquilos.
NOSSA ANÁLISE - Será que esta fábula contava somente isto? Não estará sendo cortada alguma parte dela? Sem mais nem menos muda tudo com uma Lei! (Até parece rompante de Napoleão!)
Os "instintos" dos animais e suas "necessidades" são assim mudados e eles passam a comportar-se ao contrário de "sua Natureza"? O Poder Malévolo que estava acima de todos eles sugerindo Violência e conflito constante, para onde foi? É bom demais para acreditar...
E Esopo não diz nada! Quer, então que os leitores façam alguma pergunta, fiquem perplexos e queiram saber como isso é possível.
Perguntaremos: O Tigre passou a comer folhas, seguidas de arroz com sobremesa de frutas? Parece impossível, mas já há mosteiro budista fazendo isso.
O Lobo com o Cachorro foram plantar beterrabas e cenouras, saboreando alfaces e nabos com Coelhos, Ovelhas e Lebres?
Isto é mais possível...
A Corça e o Cervo ensinaram ao Leão e à Pantera quais são as folhas, frutas, nozes e raizes mais alimentícias?
Bem! As lendas dos povos antigos e a fértil Mitologia Grega falavam todas de um tempo de Paraiso na Terra, onde tudo era assim.
E todos os Mestres sempre lamentaram que o Mal entrou com a Serpente diabólica no Mundo e um dia voltará a haver Paz e Entendimento quando esse Poder for banido da Terra.
Fica muito estranha assim solta essa fábula no meio das outras, cercada de Raposas Sabidas enganando Lobos e Leões, Víboras e Crocodilos atacando nas Sombras, bichos e homens querendo tirar proveito dos tolos.
Ah! Esquecemos de um pequeno detalhe. Esta era a última da coleção nas edições mais antigas, precedida do Parto da Montanha e antes desta havia duas bem próximas: Hermes e Plutão, precedida por Hércules e Plutão.
Lembremos também que Fedro em Roma traduziu para o Latim uma grande parte das fábulas uns seiscentos anos depois de Esopo.
A coleção do monge Maximus Planude é de doze séculos depois de Fedro e este cristão de Bizâncio deixou por conta da sua religião cristã as explicações sobre Fim de Mundo. Caso não o fizesse, não teria a autorização para publicar.
Assim podemos ter certeza de que esta é a descrição do "Dia Seguinte" à intervenção dos Budas sob o mando do Supremo Poder. Esopo já sabia disso há tanto tempo.

A libertação terá que acontecer.

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