ESOPO também contou essa fábula? Pois sim!
Era uma vez um cão caçador que viu pela primeira vez um Leão que estava lambendo seus pelos da pata, assentado sobre as patas traseiras e avançou pensando:
- Que carnuda caça achei!
Entretanto, conforme avançou, o Leão o viu e se levantou exibindo os dentes e todo seu porte. O perdigueiro abaixou sua cauda entre as pernas e saiu correndo em desabalada corrida. A águia, pousada numas pedras ao lado, perguntou ao cão em fuga:
- Se tu nem aguentas olhar a fera em pé, o que esperavas conseguir atacando quem não conheces?
CONCLUEM os recontadores: Esteja sempre preparado para a defesa, pois há muitos vira-latas que pensam atacar o que não conhecem.
EM ROMA se dizia: Se queres a paz, prepara-te para a guerra! (si vis pacem, para bellum).
Neste sentido conta-se que nas ruinas de Herculano, cidade soterrada pelo Vesúvio no ano 70, se achou um ladrilho com essa frase à porta do quartel da guarda, com um desenho de um magrelo afiando uma grande faca, tendo à frente, aproximando-se, um guerreiro que estica a lança parecendo querer tocar-lhe o queixo. Além da barba e do porte, o guerreiro tem às costas uma forte "besta" lançadora de setas, do cinto lhe pende uma forte machadinha ao lado de espada curta e sob o outro ombro há uma aljava cheia de pontudas e afiadas flechinhas...
ATUALIDADE - Bem a propósito vemos hoje um bando de luláticos no Brasil exibindo suas marchas de maconha, MbSTs, anti-militares, cocaleros, anti-arrozeiros, anti-agrícolas, pccs... afiando suas faquinhas.
Não perdem por esperar! Quando se levantar o Leão, se ficarem os magrelos vira-latas, a lança pega, se correrem, as setas alcançam!
COMISSÕES / Ciência e Tecnologia - SENADO
09/09/2009 - 14h14
General nega que Brasil participe de corrida armamentista
Dois dias depois do anúncio pelo governo brasileiro da compra de quatro submarinos e do início das negociações para a aquisição de 36 caças franceses Rafale, o chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, general Augusto Heleno, negou que o país esteja envolvido em uma suposta corrida armamentista na América do Sul.
- Não participamos de nenhuma corrida armamentista. O que se busca é uma expressão de poder militar compatível com a expressão estratégica do país - disse Heleno durante audiência pública promovida nesta quarta-feira (9) pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
Em sua exposição aos senadores, o general disse que o Brasil tem se tornado cada vez mais relevante no cenário internacional. Ele observou que apenas quatro países - Rússia, Estados Unidos, China e o próprio Brasil - contam, ao mesmo tempo, com área superior a quatro milhões de quilômetros quadrados, população superior a 100 milhões de habitantes e Produto Interno Bruto (PIB) maior que US$ 400 bilhões.
A expressão do poder militar do país, recordou Heleno, está ligada a seu poder tecnológico. A partir da II Guerra Mundial, observou, a capacidade científica e tecnológica de um país passou a ser determinante para seu poder político, econômico e militar. E nos países mais desenvolvidos, acrescentou, o Estado "joga seu poder" na construção de um grande parque científico e tecnológico.
Segundo o general, o Exército brasileiro ainda conta com recursos relativamente modestos para o desenvolvimento científico e tecnológico. Neste ano, exemplificou, serão liberados para o setor cerca de R$ 80,2 milhões - ou, como comparou em tom de brincadeira, o equivalente a metade do passe do jogador de futebol Kaká. Mesmo assim, afirmou, os resultados já começam a aparecer.
Assim como a Marinha priorizou o investimento na área nuclear e a Aeronáutica aposta na pesquisa espacial, comparou o general, o Exército tem dado prioridade à chamada guerra cibernética. Ele apresentou aos senadores vídeos sobre a utilização de sabotagem de redes de computadores como um instrumento de guerra, como na Geórgia, e informou que já ocorreram milhares de tentativas de ingresso no sistema de pagamentos do Exército.
- Ninguém é capaz de se tornar invulnerável, mas temos que criar uma estratégia de proteção contra a guerra cibernética - afirmou Heleno, citando entre possíveis alvos a serem protegidos bancos, usinas elétricas e empresas de telefonia.
O general citou pesquisas em andamento que poderão beneficiar tanto a aplicação militar como o uso civil. Entre elas, as destinadas à produção de biodiesel na Amazônia e de fibra de carbono, necessária inclusive à exploração de petróleo. Mencionou ainda um grande esforço que vem sendo feito pelo Exército para mapear a Amazônia, com base em novos equipamentos que conseguem "ver" a floresta por baixo das árvores.
Os primeiros resultados da pesquisa, relatou, indicam que a Amazônia é muito menos plana do que se supunha. Até 2011, anunciou, o novo mapeamento alcançará toda a região. Heleno anunciou ainda o projeto de construção, em Campinas (SP), do Centro Tecnológico do Exército, que deverá contar com uma parceria com a Universidade de Campinas (Unicamp).
Marcos Magalhães / Agência Senado
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