sábado, 18 de junho de 2011

FALAR CERTO OU FALAR ERRADO & IDIOMA PLANETÁRIO

Resumo - Contribuição para o planejamento de um Idioma Planetário.
Partimos da compreensão de que há LEIS MATEMÁTICAS que regem os sistemas e que o mais importante sistema do homem é o "sistema de comunicação", isto é, os idiomas.
Tautologicamente falaremos: A estrutura de uma Língua é a mesma coisa que a estrutura de um sistema de comunicação. Kiákiákiá... Só existe o idioma como sistema para comunicar-se. Esculhambar o uso do sistema é o processo colonialista que se usa para escravizar e rebaixar os povos.
O mais fácil de compreender como sistema é o Computador.
O conjunto dos elementos com que trabalhamos em um computador exige que saibamos como manejá-los. Há regras. Você não pode mudar as regras do jogo de xadrez. E do mesmo modo existem as regras gramaticais para que possamos entender melhor o que nos dizem e transmitir com segurança o que queremos dizer. Quando alguém quer amplificar o desentendimento, "esculhambará" o idioma...
A maior descoberta teórica sobre Sistemas é a conclusão da pesquisa linguística sobre o Idioma Planetário Futuro.
Para gerar um Idioma Global, teremos que buscar a comunicação linguística Global.
1. Primeira Parte - QUAIS SERÃO AS NORMAS QUE TEMOS QUE SEGUIR PARA UNIFICAR NOSSA BABEL LINGUÍSTICA? Vejamos o que podemos chamar de CONDIÇÕES para haver um Idioma Planetário GLOBAL:

1. Maior facilidade para computorizar que for possível.

2. Maior abrangência de palavras e que elas sejam harmônicas e sonoras.

3. Ser usada em casa, desde a infância.

4. Ser uma continuidade sobre o que já existe.

5. DEMOCRATICIDADE.

2. SEGUNDA PARTE - PROVAMOS QUE ISSO SEMPRE ACONTECEU - Vamos entender essas exigências a partir da necessidade do Idioma Global ser adaptado para os computadores. É evidente. Computação é a convergência dos SISTEMAS. Idioma é Sistema de comunicação. Seguirá todas as regras dos Sistemas.

Vamos entender como isso é importante se lembrarmos do LATIM, que foi a língua de maior domínio que já houve, tanto em território, quanto em sua duração no tempo. Dois feitos são memoráveis: sobrepor-se ao idioma grego e sobreviver mil anos sem um Império para sustentá-la! A língua grega era sua inimiga, a língua da guerra, da arte, da ciência, da filosofia, da história, do comércio. Era gozar de “status” falar grego. Veio o Latim, sem nada disso, e os romanos estudavam o grego e introduziam palavras de todos os povos no dicionário latino. Assim se extinguiu o grego e o Latim se sobrepôs a muitos povos, perdurando por MIL ANOS além do IMPÉRIO que a mantinha, como língua da religião, do direito, da arte, da ciência, da política, da filosofia, da oratória, da classe nobre e de quem quisesse subir na vida.

3. TERCEIRA PARTE - SIMULANDO O IDIOMA PLANETÁRIO

As grandes línguas terão que servir de base para o Idioma Planetário, qualquer que seja a estrutura que se adote como início. As leis dos Sistemas terão que presidir a essa construção embora estejamos restritos aos idiomas em uso.

Pensemos em fazer a fusão dos atuais IDIOMAS nacionais, regionais e mais espalhados, para detectar uma língua para servir de começo. Vamos pensar no ITALIANO, para não ir logo às línguas em evidência, e proponhamos que seja esta a primeira língua a ser computadorizada para lançar sobre ela as demais. Pouco ajuste teremos que fazer na grafia para o computador operar facilmente, lendo, ouvindo, pronunciando, imprimindo, corrigindo pelo dicionário eletrônico, definido o vocabulário ao redor de umas quarenta mil palavras usadas.

Feitos os ajustes, vamos adicionar o INGLÊS que deverá continuar a ser usado em seus territórios, mas, vai fornecer a esse dicionário umas DEZ MIL raízes que não estejam já incluídas como raízes latinas no Italiano que começou o dicionário. Até entrar no resto do mundo, esse dicionário avança na Itália e onde houver leitores de Italiano. Porém, não vamos ficar só nisto.

Vamos escolher uma terceira língua, com o mesmo critério de uso. Inevitavelmente será o CASTELHANO. O som é semelhante, a grafia confere, e está em uso junto com o inglês na América. Porém, tem 150.000 vocábulos, quase todos em uso, enquanto que o dicionário até este momento adotou 50.000. Entretanto, o choque será pequeno, porque 80% das raízes do Italiano já estão no castelhano e também uns 60% estão na inclusão de palavras saxônicas. Porém, ainda assim se adicionam mais de 80.000 palavras sobre 50.000. Vale lembrar que na América há muito uso de francês, italiano, castelhano e português, facilitando a integração neste dicionário.

Não ficaremos por aí. Qual é a quarta inclusão? Só pode ser a Língua Portuguesa, por motivo de ser a mais extensa em palavras (300.000), mas, ainda, por sua posição em territórios e em população. Por enquanto não devemos comentar ainda os efeitos desta soma. Vamos à quinta língua, sexta, etc. Serão Francês, Romeno e alguns dialetos, o russo, o mandarim, o japonês, o javanês, o árabe, o indi, que possuem populações avantajadas juntando mais de DEZ idiomas com cerca de 80% da população e dos territórios do Planeta, enquanto que mais de 300 outras línguas preenchem os 20%.

Que deve acontecer daí em diante? Esse dicionário com mais vocábulos muito usados sendo adicionados a partir de qualquer origem, entra nos computadores, nas escolas, na mídia, nas publicações, nos documentos internacionais e oficiais. Lentamente se difunde e suplanta pela UTILIDADE todos os outros usos, que não devem ser combatidos. Cada nação passa a se preocupar com UMA TRADUÇÃO APENAS. A maior utilidade é servir ao grau de NÔMADE que é o ápice da realização das pessoas. Todos vão querer usá-lo.

Esse IDIOMA PLANETÁRIO, síntese de todas as línguas da Terra, terá as características básicas do LATIM. Será um Sistema de Computação. Por isso servirá de estímulo ao aperfeiçoamento da Civilização. Sua estrutura é matemática e os conceitos estarão conjugados com os sons, com a grafia e com a construção das frases, de modo a ampliar o uso das faculdades mentais do ser humano. A maioria dos vocábulos já está em uso anterior. De nada nos adianta começar pelo Mandarim, pelo Inglês, pelo Alemão, pelo dialeto Tyrió: seguindo a lei dos sistemas chegaremos ao mesmo resultado acima, seja qual for o começo.

As três etapas da vida serão favorecidas por esse IDIOMA. Na primeira, as crianças fixam os conceitos e fazem sua ligação com os sons, até os três anos. Os pais, sabendo que o uso desse Idioma vai favorecer o futuro de seus filhos, farão questão de ensiná-lo e por isso terão que aprendê-lo. Na fase seguinte, até 13 anos, o aspecto SOCIAL é o dominante e uns ajudam os outros a bem usar a língua mundial. Na segunda etapa da vida surge o SER TRIBAL, que APRENDE, GANHA e defende sua TRIBO. Deve chegar à renda e propriedade que lhe concede a auto-afirmação. A língua é sua ferramenta mais importante. Vai querer chegar bem à TERCEIRA ETAPA DA VIDA, O ESTADO DE NÔMADE, onde sua liberdade depende mais ainda da comunicação!

Assim, o Idioma Planetário será o FATOR QUE INCLUIRÁ A TODOS NA CIVILIZAÇÃO.

FINALIZANDO ESTA TERCEIRA PARTE DIREMOS – UM IDIOMA PLANETÁRIO DEVE SER PROJETADO COMO FATOR DE INCLUSÃO E DEVE ESTAR EM CONEXÃO COM A INCLUSÃO ECONÔMICA, PARA NÃO SER UM IDIOMA GLOBAL SEM EXISTIR O GLOBAL.

4. QUE PAPEL TERÁ A LÍNGUA PORTUGUESA NISTO?

Na Terceira Parte, ao obedecer às exigências dos SISTEMAS, chegamos à simulação de um VOCABULÁRIO completo e o PORTUGUÊS contribui com 300 mil vocábulos para ele. Que significa isso?

Sem dúvida nenhuma, cada Sistema que surge para a Computação desaparece quando um sistema com mais recursos aparece e este ocupa o lugar do anterior absorvendo seus símbolos e conceitos. Isso foi o que ocorreu com o LATIM quando se expandiu acima do grego. E sua característica de receber vocábulos “latinizados” de qualquer origem, foi o que lhe deu a expansão que teve. “Aportuguesar” termos e manter uma estrutura organizada da gramática foi a herança que ficou do Latim para a última língua que se separou dele. O número de vocábulos tem assim um significado. Não foi necessária nenhuma violência para que o Português se impusesse aonde chegou.

Outro aspecto que não se pode esquecer é que a complexidade dos SISTEMAS não é fator de sua desintegração, se representar melhor forma de operação, ao contrário, serve de estímulo ao raciocínio e base para qualquer aprendizado.

É LEI DOS SISTEMAS - UM SISTEMA QUE CONTÉM MAIS RECURSOS ENGOLE O ANTERIOR QUE TEM MENOS ELEMENTOS.

CONCLUIMOS - Se já sabemos de tudo isso, havemos de entender que, se os estudiosos não partiram para unificar os idiomas é porque não querem que haja entendimento entre os povos. Ou é apenas o receio dos grupos do poder dominate de perder o poder porque não será o idioma dos poderosos de hoje que vai sobrepor-se aos outros?

Mais informações correlacionadas, neste blog e nos resumos

http://pt.shvoong.com/writers/ramacheng

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