RESUMINDO - Sobre a carta da Professora Amanda Gurgel que recusa ser homenageada porque não concorda com a privatização do ensino...
Lemos no item 60 do Evangelho segundo Tomé que os discípulos observaram um samaritano carregando uma ovelha e Jesus lhes perguntou para que ele a carregava às costas; responderam que era para matá-la e devorá-la. Finaliza Jesus: "Procurai vós outros um lugar de repouso para que não vos torneis cadáveres e sejais devorados". REVISÃO para os dias de hoje: Quando vemos milhões de bolsas família como ovelhas carregadas às costas pelos falsos pastores, que destruiram as escolas, tiraram os bons mestres que ensinam a verdade para que seus alunos não se tornem cadáveres e sejam devorados... Lembraremos do Divino Mestre que manda conhecer a Verdade para que a Verdade nos liberte de toda essa escravidão fingida de paternalismo que vivemos hoje.
Respondemos: Em princípio estamos de acordo em que a Escola Pública Universal e gratúita deveria ser o objetivo de nossa educação.
Também em princípio somos contra a Privatização do que é de todo o povo.
Acho, entretanto, que essa discussão sobre 10% do PIB para educação não tem nenhum sentido. O que temos que conseguir é que os professores recebam salário de acordo com sua função, isto é, MUITO MAIOR DO QUE RECEBEM! E temos também que conseguir que o Ensino forme pessoas livres, com iniciativa, amantes da Democracia (Com Verdade em tudo, direito de ir e vir para prosperar, respeito ao mérito e à propriedade privada).
Sabem vocês quanto é o PIB previsto para 2011? Nada menos do que TRÊS TRILHÕES E DEZ BILHÕES DE REAIS!
SABEM QUANTO FOI O ORÇAMENTO APROVADO PARA ESSE PERÍODO? NADA MENOS DO QUE TRÊS TRILHÕES E SEISCENTOS BILHÕES DE REAIS? Sim, senhores! Mais seiscentos bilhões acima do que vamos produzir!
Então, respondam: De onde vão sair mais trezentos bilhões de reais para a educação, se já querem sacar da Nação seiscentos bilhões além do que vai ser produzido?
Será que ainda há professores que saibam usar a aritmética para entender?
Com um governo que só aprendeu a Subtrair (kiákiákiákiá...) só podia dar nisso: Privatizaram tudo em nome de um Partido (O Putrê = Partido único dos trabalhadores enganados). Somos realmente contra a Privatização do Ensino... Está privatizado para ensinar só o que querem mentir oficialmente os donos do poder... Mas eles privatizaram antes o Tesouro...
Nessa Putrelândia, o que sobrou de ensino para permanecer como escola pública? Só o que é feito por professores voluntariamente forçados a ensinar de graça?... Trabalho forçado na Senzala Geral jamais pode formar cidadãos livres, né?
Estou analisando e informando o que acontece no Brasil e no Mundo, em livros, artigos, resumos. Mas parece que as pessoas estão de acordo em que tudo mude... Desde que continue tudo como está: Escravagismo feudal, estatolátrico, acomodados todos na Senzala Geral, onde só fazem "reivindicações"... Hitler, Lênin e Stálin estavam todos de acordo - a classe proletária (leiam "classe escravagista ativa e passiva") é totalmente incapaz de fazer revolução.
Leiam mais no BLOG e nos resumos
----- Original Message -----From: LílianSent: Thursday, July 14, 2011 8:54 AMSubject: Re: Professora recusa prêmioagPor que não aceitei o prêmio do PNBE
Oi,
Nesta segunda, o Pensamento Nacional de Bases Empresariais (PNBE) vai entregar o prêmio “Brasileiros de Valor 2011″. O júri me escolheu, mas, depois de analisar um pouco, decidi recusar o prêmio.
Mandei essa carta aí embaixo para a organização, agradecendo e expondo os motivos pelos quais não iria receber a premiação. Minha luta é outra.
Espero que a carta sirva para debatermos a privatização do ensino e o papel de organizações e campanhas que se dizem “amigas da escola”.
Amanda
Natal, 02 de julho de 2011
Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,
Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.
Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.
A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.
Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.
Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.
Saudações,
Professora Amanda GurgelCONCLUIREMOS - Como Jesus manda conhecer a Verdade para ter a Libertação, vejamos muitos outros temas para pensar em
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