quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

MÁFIAS E RELIGIÃO

ATEÍSMO É TÃO NATURAL QUANTO A RELIGIÃO

Publicado em 17.02.2016     em HypeScience

COMENTARIO PREVIO
Este artigo conclui de fato que religião é um aspecto de dominação de chefes sobre as cidades estados desde a antiguidade. Assim há os ateus e os teístas como correntes em confronto.
Dizer que religião é forma de dominação deixa aberto o entendimento para o que chamamos de ESCRAVIDÃO ou Máfias dominando e tomando tudo dos outros.
E já fica esboçado que temos outras formas de “religião” – domínio pelo poder econômico e domínio por meio de filosofias ateístas ou IDEOLOGIAS, AMBAS ESTAS FORMAS DE MÁFIAS DESPREZANDO O ASPECTO INVISÍVEL OU TRANSCENDENTAL.
Hoje o mundo está dominado por um acordo entre os três tipos de Escravagistas para parecer que os próprios crentes ou descrentes aceitam engajar-se em alguma das múltiplas Senzalas que surgem e se estruturam em hierarquias feudais cujos tentáculos envolvem a todos – cartão de crédito, minorias, sindicatos, legislações, sistema judiciário, Fundos Mundiais, Bancos Centrais, agências reguladoras, etc.
A solução para os povos é acabarem com esse tipo de confrontos (que são apenas o modo de dividir para dominar), e assumir que não é preciso escravizar nem ser escravo acomodado. É que estamos chegando ao momento em que a descoberta pós-Einstein sobre a Força Universal Gravitação/Inércia será disponível para entendimento e operação de tudo sem custos. Entenderemos finalmente que temos dentro de nós a ligação pessoal e coletiva com o Ponto Imóvel que move tudo, está em toda parte ao mesmo tempo, não tem limite de poder, e conhece tudo, enquanto que a matéria é apenas buracos de vazio sem nada que exista por si.

Talvez você já deve ouvido falar sobre a teoria de que seres humanos são “propensos” a ser religiosos. Essa visão já foi explorada por estudos científicos, que também indicaram que existem benefícios para as pessoas em crer em Deus.
No entanto, o novo livro do pesquisador Tim Whitmarsh, professor de cultura grega na Universidade de Cambridge (Reino Unido), sugere que ateus prosperavam nas sociedades politeístas do mundo antigo.

Logo, o ateísmo não é um fenômeno moderno como alguns pensam: ele era comum na Grécia antiga e na Roma pré-cristã.
Ou seja, o “universalismo religioso” – o fato de que os seres humanos são naturalmente predispostos a acreditar em um deus ou deuses – pode não ser uma realidade.
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Duas visões concorrentes
O livro, intitulado “Battling The Gods”, explica que o ateísmo era considerado normal em sociedades antigas.
“Ao invés de fazer julgamentos com base na razão científica, esses primeiros ateus faziam o que parecem ser acusações universais sobre a natureza paradoxal da religião, como o fato de que ela lhe pede para aceitar coisas que não existem intuitivamente no seu mundo”, diz Whitmarsh.
A obra argumenta que a descrença é “tão antiga quanto as montanhas”. Os primeiros exemplos, como os escritos ateístas de Xenófanes de Cólofon (570-475 aC), são contemporâneos com o Segundo Templo do judaísmo e significativamente anteriores ao cristianismo e ao islamismo.
Mesmo Platão, no século 4 aC, chegou a dizer que seus contemporâneos não crentes “não eram os primeiros a ter este ponto de vista sobre os deuses”.
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Não é um fenômeno atual
Whitmarsh crê que muitas opiniões no debate monoteísta/ateu são falsas. Enquanto alguns ateus consideram a religião como sendo algo de um estágio anterior, mais primitivo do desenvolvimento humano, a ideia de universalismo religioso também é construída (a noção de que sociedades primitivas eram religiosas por natureza, porque crer em Deus é uma “configuração padrão” inerente para humanos).
“Os crentes falam sobre o ateísmo como se fosse uma patologia de uma fase particularmente estranha da cultura ocidental moderna, que vai passar, mas o fato é que as pessoas também pensavam dessa maneira [ateísta] na antiguidade”, reflete o professor.
Seu livro examina mil anos de história para provar esse argumento, trazendo à tona as diversas formas de descrença expressas pelos movimentos filosóficos, artísticos e por figuras públicas.
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Você pode crer em muitos ou em nenhum
Entre 650 e 323 aC, a Grécia tinha um número estimado de 1.200 cidades-estados, cada uma com seus próprios costumes, tradições e governança. A religião expressava essa variedade, existindo diversos cultos privados, rituais de aldeias e festivais dedicados a inúmeras entidades divinas.
Isso significa que não havia tal coisa como ortodoxia religiosa. O mais próximo que os gregos chegaram a um texto sagrado unificador foram os épicos de Homero, os quais não ofereciam nenhuma visão moral coerente dos deuses, e muitas vezes até os retratavam como imorais.
Da mesma forma, não havia um clero especializado dizendo às pessoas como viver. “A ideia de um padre lhe dizendo o que fazer era alheia ao mundo grego”, explica Whitmarsh.
Como resultado, o ateísmo raramente era visto como moralmente errado. Na verdade, era geralmente tolerado como um de vários pontos de vista que as pessoas podiam adotar sobre o assunto dos deuses. Apenas ocasionalmente era desaprovado, como em Atenas durante o século 5 aC, quando Sócrates foi executado por “não reconhecer os deuses da cidade”.

Isso aí tem outra explicação
Enquanto o ateísmo existiu sob várias formas e tamanhos, Whitmarsh também argumenta que houve fortes continuidades entre as gerações. Ateus antigos lutaram contra os fundamentos que muitas pessoas ainda questionam hoje – por exemplo, a forma de lidar com o problema do mal, e como explicar aspectos da religião que parecem improváveis.
Estes temas se estendem desde a obra de pensadores muito antigos, como Anaximandro e Anaxímenes, que tentaram explicar por que fenômenos como raios e terremotos na verdade não tinham nada a ver com os deuses, até escritores famosos como Eurípides, cujas obras criticavam abertamente a causalidade divina.
Como as crenças religiosas evoluíram
Talvez o mais famoso grupo de ateus do mundo antigo, os epicuristas, dizia que não havia tal coisa como predestinação e rejeitava a ideia de que os deuses tinham controle sobre a vida humana.

Um poder político
Whitmarsh sugere que a religião só passou a ser dominante quando as sociedades politeístas foram substituídas por forças imperiais monoteístas que exigiam uma aceitação de um “unido e verdadeiro” Deus. Por exemplo, a adoção do cristianismo por Roma no século 4 dC usou do absolutismo religioso para manter o Império no poder.

A maior parte da energia ideológica do Império Romano foi gasta lutando contra crenças supostamente heréticas, muitas vezes outras formas de cristianismo. Em um decreto do ano de 380, o imperador Teodósio I até mesmo fez uma distinção entre os católicos e “todos os outros”, classificados como “lunáticos dementes”. Tais decisões foram deixando cada vez menos espaço para a descrença, o que não significa que ela não existia antes disso. [Phys]

2 comentários:

Czerny Mandella disse...

Fale mais sobre a energia livre! estamos ansiosos. Saudações!

Mário Sanchez disse...

Respondendo a Czerny Mandella - Energia Livre é uma ficção que cada um escreve como desentende o assunto. Recomendo o texto de Patrick J. Kelly "FREE ENERGY".
MÁRIO SANCHEZ