sábado, 4 de agosto de 2018

AS SOMBRAS QUE MANDAM NO MUNDO CONFORME CASTAÑEDA

O BRUXO NÃO FALOU DE AMEBA GIGANTE PORQUE NÃO SOUBE CASTAÑEDA LIGAR COM A ECOLOGIA MICRORGÂNICA QUE NOS CIRCUNDA e que não conhecia.
A PEDIDO DO GRUPO DE ESTUDOS APRESENTO ALGUMAS CITAÇÕES COMO FORAM PUBLICADAS.
Trechos Retirados do último livro “LADO ATIVO DO INFINITO” de Carlos Castañeda.
“Feiticeiros do México antigo foram os primeiros a ver essas sombras, assim eles estudaram seus movimentos. Eles as viram como você as está vendo, e eles as viram como energia que flui no universo. E eles descobriram algo transcendental: Nós temos um predador que veio das profundezas do cosmos e assumiu o controle de nossas vidas. Os seres humanos são seus prisioneiros. O predador é nosso senhor e mestre. Nos faz dóceis e desamparados. Se queremos protestar, suprime nosso protesto. Se queremos agir independentemente, exige que não o façamos.”
Don Juan respondeu que “é a explicação mais simples no mundo. Eles nos dominam porque somos comida para eles, e nos apertam impiedosamente porque somos seu sustento. Da mesma maneira que nós criamos galinhas em galinheiros (gallineros), os predadores nos criam em gaiolas humanas (humaneros). Então, sua comida está sempre disponível para eles.”
“Foram eles que programaram nossas esperanças e expectativas e sonhos de sucesso ou fracasso. Eles nos deram ambição, ganância, e covardia. São os predadores que nos fazem complacentes, rotineiros, e ego maníacos.”
“Pela nossa mente que, afinal de contas, é a mente deles, os predadores injetam nas vidas dos seres humanos tudo que é conveniente para eles. E eles asseguram, desta maneira, um grau de segurança para agir como um para-choque contra o medo deles.”
“Ouvi Don Juan Matus explicando que, ao que ele sabia, o homem era a única espécie que tinha a capa brilhante de consciência fora de seu casulo luminoso. Portanto, ele se tornou presa fácil para uma consciência de uma ordem diferente, como a consciência pesada do predador”.
“Os predadores criam lampejos de consciência que eles em seguida consomem de forma cruel e predatória. Eles nos dão problemas frívolos que forçam esses lampejos de consciência a aumentar, e desta maneira nos mantêm vivos para que eles possam ser alimentados com o brilho energético de nossas pseudopreocupações.” 
Parece reunir as bactérias que nos ajudam a digerir com as que nos sugam permanentemente e mais as que nos decompõem depois da morte.
“Bem fundo, nos recônditos de todo ser humano, há um conhecimento ancestral, visceral sobre a existência dos predadores”.
- “Os feiticeiros do México antigo”, ele disse, “viam o predador.
“Eles o chamaram de voador porque voa pelo ar. Não é uma bela visão. É uma sombra grande, impenetravelmente escura, uma sombra preta que salta pelo ar. Então, pousa pesadamente no chão”.
“O que temos contra nós não é um simples predador. É muito inteligente, e organizado. Segue um sistema metódico para nos fazer inúteis. O Homem, o ser mágico que ele é destinado a ser, não é mais mágico. Ele é um pedaço comum de carne. Não há nenhum sonho mais no homem a não ser os sonhos de um animal que está sendo criado para se tornar um pedaço de carne: muito vulgar, convencional, imbecil.”
- “A única alternativa deixada para o gênero humano”, ele continuou, “é a disciplina. Disciplina é o único dissuasor.”
Depois que passa Carlos Castañeda por provas e demonstrações lhe explica como concluiu:
“Mas algo em você está rompido para sempre. O voador sabe isso. O perigo real é que a mente dos voadores pode ganhar cansando-o e forçando-o a desistir, mostrando a contradição entre o que ela diz e o que eu digo.”
- “Você vê, a mente dos voadores não tem nenhum competidor,” Don Juan continuou. “Quando ela propõe algo, concorda com sua própria proposição, e o faz acreditar que você fez algo de valor”.
A CENA DE ENFRENTAR UM PREDADOR VISÍVEL:
“Eu vi algo que me gelou até a medula dos ossos. Eu vi uma sombra gigantesca, de talvez cinco metros de comprimento, saltando no ar e pousando com um baque silencioso. Eu sentia o baque em meus ossos, mas não o ouvi.
Eu vi algo que se parecia com um meneio de sombra de lama agitar-se no chão, e então dar outro pulo gigantesco, talvez de quinze metros, e pousar novamente, com o mesmo baque silencioso ameaçador. Eu lutei para não perder minha concentração. Estava amedrontado além de qualquer coisa que eu pudesse usar racionalmente como descrição. Mantive meus olhos fixos na sombra saltando no fundo do vale. Então eu ouvi um zumbido mais peculiar, uma mistura do som de asas batendo e o zumbido de um rádio cujo dial não sintonizou totalmente a frequência de uma estação de rádio, e o baque que seguiu foi algo inesquecível. Sacudiu Don Juan e eu a fundo — uma sombra de lama preta gigantesca tinha acabado de pousar aos nossos pés”.
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