quarta-feira, 15 de abril de 2009

ECOLOGIA, PETRÓLEO E ENERGIAS LIMPAS

RESUMO - SE O PETRÓLEO NÃO DEVE ACABAR e será produzido sempre em maiores volumes, temos que tirar proveito disso. "Se a Natureza nos deu um limão, façamos uma boa limonada..." 
Portanto devemos revisar nossos pensamentos ecológicos para tirar proveito em vez de atacar o mau uso sem propor os usos corretos. E as Energias Alternativas, como ficam?

 

A - TEORIA DA ORIGEM INORGÂNICA DO PETRÓLEO

ARTIGO na Wikpédia

Resumindo esse artigo sobre a Origem Inorgânica do Petróleo parece que essa tese tem toda a viabilidade, conforme segue e teremos que rever as idéias de fim do petróleo.

O Artigo começa expondo as duas teses para a origem do petróleo – biogênica (o petróleo teria sua origem em materiais de decomposição de microorganismos sob camadas de rochas após cataclismos) e teoria abiogênica (a formação seria mineral, inorgânica). As mesmas hipóteses se aplicariam à origem do carvão.

A História dessas teorias da origem inorgânica teria um precursor no cientista russo Mikhail Lomonossov que levantou essa hipótese já em 1757.

O cientista russo Nikolai Alexandrovich Kudryavtsev após analisar a enormidade dos depósitos de Alberta no Canadá, em 1951 emitiu a hipótese que contrariava a todas as explicações anteriores que eram quase unânimes em declarar o petróleo de origem fóssil.

Em 1967 o prof. Emmanuil B.Chelkaliuk estudou novamente o assunto e chegou à conclusão de que a origem do petróleo está no Manto profundo da Terra.

Na terceira parte desse artigo de Wikpédia se apresentam 17 subtítulos em que se fundamentam as "Evidências que suportam a teoria abiogênica sobre a origem do petróleo":

1. Campos de Petróleo supergigantes – estariam a atestar uma imensidade de vidas anteriores incompatível com as probabilidades.

2. Metano e Hidrocarbonetos extraterrestres – tanto nos meteoritos como em análise de espectro de astros se encontra metano e assim a Terra teria sido formada do mesmo modo.

3. Abundância cósmica e planetária do carbono.

4. Formação a frio - mesmo nas profundezas terrestres, as pressões e as reações químicas o permitiriam.

5. Existência dos depósitos – há materiais e há os compostos que explicariam a formação.

6. Metano na Terra – tem sido encontrado no fundo dos oceanos, sendo usado por microorganismos que o absorvem (de onde vem?).

7. Depósitos incomuns – não só pelo volume, como também pelas composições. Ao calcular quantos troncos de árvores ou o volume de algas necessário para gerar os depósitos encontrados se vê que não justifica o volume ou a composição dos depósitos.

8. Micróbios nas profundezas da terra – fora de petróleo e de carvão.

9. Hélio de mistura com o petróleo. Isto é inexplicável se fosse somente de origem orgânica vegetal e animal.

10. Metais associados. Os volumes encontrados só se entendem para produto mineral.

11. Diamantóides. São cristais de carbono encontrados no petróleo e que só se entendem produzidos a altas temperaturas e pressões incompatíveis com camadas sedimentares de superfície. 

12. Hidrogênio é encontrado nos depósitos em volumes incompatíveis com a origem biológica dos depósitos de petróleo.

13. Termodinâmica – é possível ocorrerem as reações de sua produção sem necessidade de fósseis.

14. Biologia - a vida profunda já é reconhecida com o nome de biomarcadores que são microorganismos contaminando o petróleo. Mas esses biomarcadores não estão em tal volume que se possa pensar que o petróleo é resultado desses microorganismos decompostos. 

15. A síntese Fisher-Tropsh demonstra ser possível produzir hidrocarbonetos diretamente a partir de monóxido de carbono. Ora, como as pressões do subsolo são ainda maiores e os componentes carbono, hidrogênio e oxigênio ali existem, só é necessário acontecerem movimentos que os misturem.

16. Petróleo com estruturas profundas. O óleo encontrado a grandes profundidades, abaixo das regiões que se moveriam nas épocas das primeiras florestas, é prova de que não há relação entre vida anterior e produção de petróleo.

17. Por que o petróleo é encontrado frequentemente em bacias sedimentares? A resposta é mais claramente aceita se pensarmos que vem de baixo, aflorando por ser mais leve que as rochas, mas ficamos perplexos se pensarmos que é depósito sedimentar de camadas mais leves embaixo das mais pesadas... 

Ao sintetizar as evidências apresentadas para responder a estas perguntas, dizem esses teóricos que o Petróleo é gerado constantemente nas profundidades da Terra, sendo de origem mineral, e migra para camadas acima, através de fendas ou rupturas de placas, podendo aparecer misturado com produtos fósseis, e contaminar-se com bactérias profundas que consomem metano e outros óxidos minerais.

Outro raciocínio lógico se refere às erupções vulcânicas, as quais sempre possuem em chamas os materiais petrolíferos. Sempre que se fizeram captações dessas erupções, os terremotos deixaram de acontecer nesses locais. E o mesmo se diga das regiões onde se explora petróleo que estranhamente não apresentam terremotos e vulcões frequentes. 

A exploração das jazidas não as esgota. E novas jazidas aparecem a todo tempo. Portanto, não devemos acreditar no esgotamento do petróleo.

 

B - CONSEQUÊNCIAS PARA A ECOLOGIA

Assim se impõe ajustar o pensamento dos ecologistas para conviver com essa realidade. Se o petróleo vai a cada vez ser gerado com mais força devido à contração da crosta terreste, há que assegurar um meio de usá-lo ecologicamente, sob pena de produzirmos uma bomba incontrolável no subsolo e um dia a própria natureza extinguir a vida sem qualquer intervenção do homem.

Já sabemos que o bióxido de carbono é o material que resulta da queima de qualquer um dos componentes carbonados. E esse bióxido de carbono serve para ativar a vida vegetal, sendo absorvido pelas brotações novas e estimulando a floração dos vegetais em geral. Converte-se assim, em glicose e frutose. 

O metano, espontaneamente gerado pelas fermentações dos resíduos vegetais e animais, e também existente nas jazidas de gás natural, este sim, é perigoso para a vida porque não é absorvido pelos vegetais. Se deixado solto, vai acumulando sobre as regiões mais baixas e, em caso de incêndios, será sugado pelas correntes aéreas e alimentará os incêndios que acabarão incontroláveis.

Esses conhecimentos levados à prática, permitirão que as indústrias comecem a engarrafar os gases não utilizados pelos vegetais e também o CO2, vendendo os primeiros para queimas e o segundo para estimular, como adubo aéreo, as plantações de frutas, verduras e cereais. 

O que devemos agora estimular são os inventos de compostos destinados a embalagens e peças sintéticas de petróleo que permitam reciclagens sem perigo à vida. E, com certeza os teremos, talvez até bem mais úteis à Natureza do que pensamos. Por exemplo, já há procedimento químico de reaproveitamento do lixo plástico para produzir papel. Já há fórmulas de plásticos para embalagens que ficam, em consequência, biodegradáveis. E outros métodos de reaproveitamento do lixo surgirão com resultados econômicos e não apenas ecológicos.

 

C - ENERGIAS ALTERNATIVAS

Depois que tenhamos equacionado corretamente o uso do petróleo, ainda temos que discutir as formas concorrentes de produzir energia. Já não será argumento válido apresentar álcool, vento, ar comprimido, gazogênio, hidrogênio, vácuo, etc., como superiores por serem não poluentes.

Entretanto, as invenções dessas outras máquinas já existem e terão que apresentar-se. Em alguns pontos do planeta o uso dos combustíveis é mais problemático para mover as máquinas. Assim, emerge o verdadeiro problema de energias alternativas entrarem em uso, e que é o problema da dominação dos mercados pelo petróleo, que chegou primeiro.

Não se discute ainda a utilidade de motores sem consumo de nada. Teremos que fazê-los, por exemplo, para o espaço sideral, para raio de ação ilimitada de aeronaves e aparelhos sub-marinos, para segurança em serviços onde o combustível pode causar acidentes muito mortíferos ou destrutivos, locais com ventilação restrita, e outros. A disputa dos mercados com base em custos, ainda torna as quedas de água as preferidas por seu baixo custo, menor que aquele que o petróleo abundante pode obter. Já as mecânicas escalares e de vácuo, pouco conhecidas, sabemos que serão um dia o modelo a ser adotado por uma civilização racional, aquela que todos esperam.

CONCLUIREMOS:

Não precisamos de doença, não precisamos de violência e não precisamos de miséria.

Encerrar o domínio desses três vilões sobre a espécie humana será o objetivo da verdadeira revolução ao sairmos da idade da ignorância para a idade da civilização.

 

"CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ"    

 

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