RESUMO - O mandamento "Não Julgueis" possui aspectos interessantes nas fábulas de Esopo. Que bom seria se as pessoas que governam voltassem ao primário e lessem as fábulas.
O FERREIRO E A RAPOSA
Era uma vez uma raposa que estava observando o trabalho dos ferreiros. Decepcionada com o calor, a barulheira e os efeitos que viu, concluíu:
- "Estes senhores assopram as brasas e entortam a colher. Mas não sabem fazer as comidas".
De fato é deveras inteligente a observação pela ótica da raposa. Não tenho visto nas edições mais divulgadas o texto desta fábula de Esopo, que encontrei resumida a essas duas frases, sem aplicar um ensinamento moral à fábula. Entendemos facilmente que uma raposa está vigiando a casa dos homens e chegou a uma oficina de ferreiro. Viu acender as brasas, soprar os foles, meter um metal para ficar rubro de quente e depois assistiu as marteladas mudando a forma do metal e produzindo uma colher ou coisa parecida. Talvez estivesse procurando a receita de caldo de galinha. Ficou decepcionada.
Era uma raposa, pelo título da fábula que estava acima. E era um ferreiro que ela estava criticando, conforme o mesmo título. Provavelmente, esticando um pouco o significado do monólogo cheguemos a um momento em que os ferreiros são chamados pelas esposas para almoçar... Não entende a raposinha sabida que haveria uma divisão de trabalhos na família? E também nas sociedades.
Que diremos mais? Temos que entender que um indivíduo que vê fazer um serviço ou um fato que desconhece, terá uma interpretação distorcida e reduzida ao campo que ele conhece.
De fato essa observação explica as razões de meus leitores virarem o seu rosto em outra direção quando tento explicar-lhes que não precisamos de "fazer comida", porque a natureza já tem as coisas prontas e de melhor qualidade. Não estão entendendo nada! Pudera! Não conhecem Fisiologia da Alimentação! Não leram informações sobre jejum! Não estudaram o significado dos ensinamentos ancestrais dos Mestres! Assim, ao lerem as notícias sobre nossa obra de Medicina Nutricional, vão ignorar e continuarão a morrer pela boca, pescados pelas trevas da sua ignorância.
Depois me ouvem falar que não precisamos de doenças ou de medicamentos prontos.
E depois falo que não precisamos de violência nem de miséria, pois existem bens de sobra para todos, bastando deixar a economia fluir. Apresento-lhes o projeto de IMPOSTO ZERO e nem qurem ler! Em seguida faço os cálculos aritméticos mudando a ordem das operações para impostos, somando e multiplicando primeiro nas mãos do povo, para depois subtrair o que é preciso usar e não me entendem que sobra muito mais!
Pô! Eles só conhecem fogo para fazer comida, né? Não vão entender as trocas de produtos e serviços na Economia.
Alegam que são Raposas Sabidas na política de caçar galinhas dos outros, conseguindo matar até a galinha dos ovos de ouro. Não podem entender o ferreiro! Só conhecem uma operação aritmética e que é a subtração! E aí nem o Ministro Manteiga consegue explicar o paradoxo de que baixando as alíquotas dos impostos aumenta a arrecadação! É bem interessante! E para os pobres mal governados cada vez vai ficando pior. E agora? Vão entender que estes governantes não sabem governar?
Concluiremos com nossos Velhos Sábios: "Estes senhores assopram as brasas e metem a colher torta nas comidas, mas não sabem fazê-las!"
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