2º) Um grande estadista sofre um atentado. Vai morrer. Ou está morto já. Antes que a decomposição tome conta de seu corpo, colocamo-lo em conservação - hibernação. Tiramos uma célula de seu corpo e pelo processo de duplicação, obtemos um embrião que fornecerá os órgãos afetados novinhos em folha para o transplante absoluto, sem rejeição. Podemos fazer o contrário também: implantamos o cérebro do estadista morto no novo duplex, se isto vier a ser aprovado como método de conservação dos conhecimentos e da memória do morto.
O caso será idêntico para quem sofreu um acidente e perdeu uma perna. E quem diz uma perna, diz também um braço, um dedo, um olho, um nariz, os órgãos sexuais, ou tem diversos órgãos amputados. E quem diz acidente, diz também agressão ou lesões corporais e defeitos congênitos. Casos de esterilidade e impotência serão tratados definitivamente pelo mesmo processo. Casos de cegos até de nascença também terão uma solução completa, e talvez mesmo os casos de paralisia, inclusive a cerebral.
A cirurgia plástica adquirirá com isto um arsenal de guerra tal que não haverá mais problemas insolúveis no seu campo.
Paraplégicos, surdos, mudos, e uma dezena de outros fardos humanos verão seus problemas terem fim. Não lhes negaremos nestas páginas o direito de sonhar, esperar e conseguir total recuperação. É o caminho biológico dos sonhos ao alcance da mão, é verdade que com muito suor e trabalho ainda, porém, com um resultado que já se entrevê no próximo futuro, efetivo, e vitorioso.
Isto mudará completamente a face do mundo, os conceitos de crime, de responsabilidade, de herança, de penas a aplicar, de sistema previdenciário, de seguros de vida, de direitos e deveres dos homens, mas, não será pior do que hoje.
3º) Um homem está doente. Tem câncer em órgão vital. Vai morrer. Não está morto ainda. Mas, não tem cura. Deve ser posto em hibernação. Embora ainda não tenhamos uma noção exata de como conseguir a hibernação e os problemas daí resultantes, garantimos que se for útil, será mais fácil do que os transplantes tipo "açougue" que se fazem até agora. Uma célula fornece a fórmula cromossômica. Criamos a duplicata ou os órgãos necessários. Fazemos o transplante do órgão vital e retornamos o indivíduo à vida, rejuvenescido.
Em casos de seguros, as companhias garantirão a intervenção imediata para a reposição do indivíduo em sua atividade normal. Em casos previdenciários, em vez de aposentadoria, haverá uma "recauchutagem geral" da pessoa por conta do instituto...
O mesmo sistema faremos para rejuvenescer: o indivíduo está vivo, não tem doenças, não foi acidentado, mas, sua vitalidade se esgota, seus músculos perdem a elasticidade, sua mente decai, seu sistema orgânico cai de produção. Foi atingido pela doença da velhice, doença atroz e mortífera, segundo alguns alquimistas resultado de carga inerte da água pesada nas células humanas, pelo que, receitam como regra para não envelhecer beber sempre água bidestilada (livre de água pesada) e explicam assim a maior longevidade dos montanheses...
Há muitos estudos de rejuvenescimento através do transplante de glândulas internas que produzem os hormônios, especialmente os sexuais. Se isto for aprovado como método, o autotransplante deve completar a segurança do processo.
4º) Um indivíduo já morreu há muito tempo, mas, seu corpo é conservado. Uma célula qualquer vai fornecer a fórmula nuclêica e genética. Fazemos a duplicata. Ele cresce. Vai ser um adulto igualzinho ao anterior. Vai à escola. Aprende tudo de novo e recebe a história de seu parente duplicata anterior. Ou será que não precisa mais aprender ou ouvir a história do passado?....
Damos-lhe o "suco da memória" para relembrar de seu passado...
O que um estudioso pode imaginar de bom, um dia outro estudioso pode levar à realização.
Não precisamos comentar... em breve estaremos fazendo.
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