DIZ O PADRE SUBVERSIVO: "seremos todos socialistas, não por ideologia mas por necessidade: os parcos recursos naturais serão repartidos equanimemente entre os humanos e os demais viventes da comunidade de vida."
Esta é a pior perspectiva que o artigo apresenta, se não explicarmos a palavra "Socialista". Os donos do ouro tornaram o Planeta em uma Senzala destinada a produzir barras de ouro para serem armazenadas em subterrâneos e cofres fortes sem qualquer utilidade, talvez para serem evacuadas do Planeta Terra pelos "joios" que Os Budas do Interventor Planetário atirarão ao "Planetão" que se aproxima para atacar-nos. O coitado padre escravagista estatizante (socialista tem sido entendido por ele como "tudo se coloca nas mãos do monstro estatal") ainda cita o mafioso Gramsci...
Ele afirma que os parcos recursos naturais serão repartidos... Nem sabe que os produtos da Terra só são de consumo quando transformados pela mão do homem, chegando hoje a produzir para 13 bilhões de homens quando temos só 6 e meio bilhões. Não sabe ele que só 5% da população da Terra operando máquinas com energias sem consumo de nada, produzem para um trilhão de homens, que seria um limite hoje aceitável para a população humana.
Diz Leonardo Boff:
"a demanda é por um outro sistema e um outro paradigma de habitar este pequeno, velho, devastado e superpovoado planeta. É urgente porque o tempo do relógio corre contra nós e temos pouca sabedoria e parco sentido de cooperação."
Não concordo nem que o Planeta é velho, nem que está devastado, nem que está superpovoado.
Também não concordo que o ser humano não tem sabedoria nem sentido de cooperação, pois temos a invenção da Cooperativa e do sistema de Condomínios, com muito bom uso onde os indivíduos não se deixaram dominar pelas sugestões subliminares das sombras sobre nosssas mentes. Leiam nossas propostas -
Diz ele ainda:"Todas as energias alternativas à fóssil, mantido o atual consumo, atenderiam somente 30% da demanda global."
Como ele desconhece completamente as Energias Sem Consumo de nada, como as forças das alavancas, cilindros hidráulicos, ar comprimido, Vácuo, Energia Escalar Magnética, já se vê que não tem a menor noção de quanto as "Sombras" influem nas conclusões que os homens tiram por desconhecer como é a realidade, pois considero, depois de saber como são estas, considero as Represas, o Álcool, o Biodiesel, o átomo e o Hidrogênio como antiecológicas e abomináveis. E depois de saber que o petróleo é de origem inorgânica e renovável no subsolo, advogo que não podemos abolir sua extração, sob pena de ficarmos recalcando uma bomba vulcânica descomunal. Cada dia O PETRÓLEO custará mais barato e teremos somente que redirecionar seus usos de modo a favorecer em vez de escravizar os homens.
EIS O ARTIGO DE LEONARDO BOFF:
Um círculo vicioso mortal
Estamos todos sentados em cima de paradigmas civilizacionais e econômicos falidos. É o que nos revela a atual crise global com suas várias vertebrações. Nada de consistente se apresenta como alternativa viável a curto e a médio prazo. Somos passageiros de um avião em vôo cego. O que se oferece, é fazer correções e controles à la Keynes, que, no fundo, são mudanças no sistema mas não do sistema. Mas é este sistema que comparece como insustentável, incapaz de oferecer um horizonte promissor para a humanidade. Por isso, a demanda é por um outro sistema e um outro paradigma de habitar este pequeno, velho, devastado e superpovoado planeta. É urgente porque o tempo do relógio corre contra nós e temos pouca sabedoria e parco sentido de cooperação.
Em razão dos interesses dos poderosos que não fazem o necessário para evitar o fatal, as soluções implementadas mundo afora vão na linha de "mais do mesmo". Mas isso é absolutamente irracional, pois foi esse "mesmo" que levou à crise que poderá evoluir para uma tragédia completa.
Estamos, pois, enredados num círculo vicioso letal. Dois impasses estão à vista, gostem ou não os economistas, "os salvadores" do mundo: um humanitário e outro ecológico.
O primeiro é de natureza ética: a consciência planetária, surgida à deriva da globalização, suscita a pergunta: quanto de inumanidade e de crueldade aguenta o espírito humano ao verificar que 20% das pessoas consome 80% de toda a riqueza da Terra, condenando o resto à cruz do desespero, encurralada nos limites da sobrevivência? Esta aceitará o veredito de morte sobre ela? Ela resiste, se indigna e, por fim, se rebelará por instinto de sobrevivência O ideal capitalista de crescimento ilimitado num planeta limitado parece não ser mais proponível – ou só sob grande violência.
O segundo é o limite ecológico. O capitalismo criou a cultura do consumo e do desperdício cujo protótipo é a sociedade norte-americana. Generalizar esta cultura – cálculos foram já feitos – precisar-se-iam de duas ou mais Terras semelhantes à nossa, o que torna o propósito irrealizável. Por outra parte, encostamos nos limites dos recursos e serviços da Terra e os ultrapassamos em 40%. Todas as energias alternativas à fóssil, mantido o atual consumo, atenderia somente 30% da demanda global. Como se depreende, dentro do mesmo modelo, somos um sapo sendo lentamente cozido sem chances de saltar da panela.
Há três propostas criativas: a da economia solidária que não mais se guia pelo objetivo capitalista da maximização do lucro e de sua apropriação individual. A do escambo com as moedas regionais. A terceira é a da biocivilização e da Terra da Boa Esperança, do economista polonês que dirige um centro de pesquisa sobre o Brasil em Paris: Ignacy Sachs. Ela confere centralidade à vida e à natureza, tendo o Brasil como o lugar de sua antecipação. As três são possíveis mas não acumularam ainda força suficiente para ganhar a hegemonia.
Talvez elas nos poderiam salvar. Mas teremos tempo hábil? Bem dizia Gramsci: "o velho não acaba de morrer e o novo custa em nascer". Não se desmonta uma cultura de um dia para outro. Quem está acostumado a comer bife de filé dificilmente se resignará a comer ovo.
Meu sentimento do mundo diz que vamos ao encontro de uma formidável crise generalizada que nos colocará nos limites da sobrevivência. Chegando a água ao nariz, faremos tudo para nos salvar. Possivelmente seremos todos socialistas, não por ideologia mas por necessidade: os parcos recursos naturais serão repartidos equanimemente entre os humanos e os demais viventes da comunidade de vida.
Santo Agostinho sabiamente ensinou que dois fatores ocasionam em nós grandes transformações: o sofrimento e o amor. Devemos aprender já agora a amar e a sofrer por esta única Casa Comum a fim de que possa ser uma grande Arca de Noé que albergue a todos. Então será, sim, a Terra da Boa Esperança, um sinal de um Jardim do Éden ainda por vir.
Leonardo Boff é autor de "Comer e beber juntos e viver em paz". Vozes 2008.
CONCLUIMOS: Nesta citação de Santo Agostinho dá duas ratadas que um espiritualista jamais poderia cometer:
1 - Nunca leu o livro de Jó para saber que o sofrimento entrou na vida do homem pela mão de Satanaz e foi dado um prazo e a condição de não por em perigo a vida na Terra, ao Rei das Sombras, para testar os homens pelo sofrimento. Sofrer é condição imposta pelos escravagistas e não pelo Ser Supremo do Amor e da Riqueza, da Harmonia e da Paz.
2 - Se tivesse lido A Cidade de Deus e a Cidade dos Homens, de Santo Agostinho, saberia que temos aqui na Terra uma Quarta Região, uma Ilha acima das nuvens, onde os Seres de Luz permanecem atentos, recolhendo os humanos que atingem a "sanidade" nesta vida e que irão intervir para concluir as provas de Jó.
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