sexta-feira, 26 de março de 2010

ESTÁ FALTANDO O PODER MODERADOR

O QUARTO PODER - PODER MODERADOR
Ao proclamar a República, as Forças Armadas Brasileiras suprimiram o Poder do Imperador. Este é um débito que as Forças Armadas Brasileiras contrairam e jamais saldaram com o povo. Sempre tentaram ser esse Poder, sem qualquer sucesso. A República na verdade foi a restauração do Poder Feudal escravagista vingando-se da Lei Áurea e lançando a Senzala multi-étnica... Nenhum Presidente soube acumular o Poder Executivo com o Moderador. Poderíamos instalar um Parlamentarismo. Porém os Feudais de Direita e de Esquerda querem ser Caudilhos e nada mais.

Para entender esse "Poder" temos que ler a Bíblia. E, para entender a Bíblia, temos que fazer todos os links que Moisés deixa nas linhas do texto aberto do "Livro".

O link mais poderoso se encontra em Enós (o primeiro homem igual a nós, isto é, aquele que entendeu de invocar o EU SOU).

Para entender esse link seria necessário abrir toda a história do homem desde o episódio de Adão feito no barro da terra e os 300 mil anos das gerações de SETH (sete = infinidade... do que? de gerações dos humus egos). Traduziremos assim: um último Adamus gerou um último Sete, que gerou um primeiro Enós.

Ao vasculhar os tabletes sumérios que historiam esses trezentos mil anos há um momento importante que interrompe o Poder Moderador com a saída dos "deuses", após o grande dilúvio, para a "Quarta Região da Terra", acima das nuvens, só atingível pelos "shen" (naves de fogo) ou nas asas das águias. Há um que tenta ir lá e é destruído. Fica a lenda de Ícaro. Um vai lá e volta com a lição do que fazer no novo dilúvio (é Upanixtão ou Gilgamesh). Em Moisés há mais dois que vão lá - Noé e ele próprio, Moisés, que falava face a face com o PODER.

Moisés não era Rei. Não era o comandante das Forças da Guerra. Não era esse Poder Superior, mas o representava. Quando ele se foi, grande tempo de perigos exigiu que criassem Juízes, depois Reis e ainda a conjugação com Profetas, e isto se sucedeu até Jesus Cristo em sonho de que o Poder mandasse um representante do Poder para haver uma forma equilibrada de viver.

Reis e Líderes espirituais foram sempre a essência dessa luta para equilibrar uma Força Tenebrosa que se esconde de nossas vistas e nos desgoverna por meio de sugestões à mente desinformada do ser humano.

E essa força se meteu nos Reis e nos Líderes Espirituais sob a forma de Senhores Feudais. Um dia um Sábio chamado Martinho Lutero acordou dentro desse vazio sem Moderador, com os Reis e os Papas sob o domínio do mal. Tentou uma Reforma do Poder visível da Liderança Religiosa no sentido de voltar a ser Moderador. E é mal entendido por todos... até hoje!

Na Arte da Guerra, Sum Tzu faz saber que o verdadeiro guerreiro conhece antes de mais nada o TAO, isto é, "O Caminho". Manda também que seja observado sempre o princípio da "Plenitude e da vacuidade". Lao Tsé deixa claro que o TAO é aquele governo que não se vê, não redige leis nem manda juizes ou guerreiros, mas suas leis sempre são obedecidas, dando Plenitude ao que está vazio e esvaziando o que está Demasiado. Logo, o verdadeiro Poder é aquele que Modera os conflitos e não precisa exercer força bruta para isso.

Um exemplo do que estamos dizendo é a Espanha. A loucura de 1936 aconteceu em um país de cinco Nações. O Generalíssimo Franco custou para fazer a ferro e fogo a eliminação da escalada Stalinista na Península Ibérica. Foi ele o Poder Moderador e preparou a volta da Família Real para servir a Espanha como Moderador. Ali se vive um eterno sistema de ser do contra... E com cinco Nações quentes! Uma anedota pode ilustrar bem.

Eis a piada: Um catalão discutia com um Andaluz (parte de Castela) e lhe provocou acendendo um palito de fósforos que fez saltitar aceso sobre a mesa propondo adivinhar "qué és esto?" e ante a ignorância do outro, explicou que "és un Andaluz, siempre com la cabeza ardiendo"; o outro revidou acendendo um fósforo e apagando-o de imediato e propondo "qué és esto?" completando depois que se tratava de um Catalão, sempre com a cabeça já carbonizada... O narrador explica que do outro lado, sem querer nem discutir, um Eta dos Bascos está muito ocupado em montar uma bomba contra os outros quatro, um Galego arma os murros para resolver "na galega", Castela empunha as armas para mandar em todos e o Aragão/Leão espera a hora de Agarrão do Leão contra o que se julga "Caça-Leão" (Cataleão?). Diante dessa piada, havia outra sobre o Rei que iria suceder ao Generalíssimo Franco, chamando-o de "Carlos o Breve" porque duraria pouco e falava só o essencial...

Qual é a moral dessa estória? Incrível! Por ser "Breve", Modera o país até hoje! Todos discordam de tudo, mas estão de acordo em que El Rei esteja lá, tanta é a importância de um Moderador!

Vejam mais discussões curtas sobre o Mundo, a Vida, o Homem, em

http://pt.shvoong.com/writers/ramacheng

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