CONCORDANDO – Concordamos plenamente – o Grande Nada é o SER ou energia invisível, dentro da qual se formam os buraquinhos a que a Ciência dá o nome de “quantum” (plural quanta) os quais giram alucinadamente por serem todos diferentes e assimétricos – por isso, pressionados pelo Grande Mar de Energia fluídica, giram até que sejam engolidos e desapareçam. Esses buraquinhos e seus conjuntos giram em movimento semelhante a uma corda enrolada que oscila (strings theory): a Terra, o nosso Universo, os Universos acima (superstrings) ou paralelos, ou abaixo... são aglomerados de “vazios” que giram e desenham “oscilantstrings no espaço, sem terem nenhuma realidade. Isso segue o princípio da indeterminação, ou Acaso (que é outro dos miríades de nomes d”Ele)... Não precisamos de nenhum divino kapeta para dirigir o “círculo” oscilante em eterno retorno, sempre fazendo um caminho diferente a cada espira da corda... Ou vocês têm outra concepção do Infinito?
Universo surgiu do nada e por acaso, diz astrofísico Lawrence Krauss
14 de janeiro de 2012 • 13h43
A. Notícia
Em entrevista exclusiva ao Terra, astrofísico Lawrence Krauss defende que universo surgiu do nada e por acaso e sem ajuda divina
Foto: Ligia Hougland/Especial para Terra
·
·
Comentar229
LIGIA HOUGLAND
Direto de Washington
Um dos mais badalados cientistas da atualidade, devido, principalmente, aos esforços em popularizar a ciência, fazendo com que as pessoas deixem a religião de lado e aprendam sobre as belezas de um universo acidental e sem propósito, o astrofísico americano-canadense Lawrence Krauss causou polêmica com o lançamento do livro A Universe From Nothing (Um Universo do Nada, em tradução livre). Segundo o autor, o universo aconteceu por acaso e veio do nada - algo instável e que sempre acaba reagindo, sem precisar de interferência divina.
Krauss, quem tem algumas obras publicadas no Brasil, como A física de Jornada nas Estrelas, já havia enfurecido grupos religiosos americanos quando realizou uma apresentação sobre a origem do universo - o material, que parou no youtube
(http://www.youtube.com/watch?v=7ImvlS8PLIo), já foi assistido por mais de um milhão de pessoas. Comentários acusando o astrofísico de querer acabar com Deus se multiplicaram na internet. Mas o autointitulado antiteista garante: essa era a intenção.
Em entrevista exclusiva ao Terra, em Washington, Krauss defende que um universo aleatório e uma vida sem supervisão divina proporcionam mais significado à existência. Confira a seguir a conversa com o cientista, que aborda a possibilidade de diversos universos serem resultantes de um nada com leis distintas da física.
Terra - De acordo com sua teoria, o universo é apenas um acidente que aconteceu sem a supervisão de um ser superior. A ideia de que estamos aqui por acaso não implica que a vida não tem um sentido maior?
Lawrence Krauss - Não há propósito evidente para o universo. A vida no nosso universo pode ser apenas um acidente. Podemos tentar entender como o universo foi criado, mas não temos como identificar um objetivo evidente. Mas isso não deve nos desolar. É motivo para sermos mais felizes. O propósito e o significado da nossa vida são criados por nós. Isso nos dá mais poder. Em vez de sermos governados por um ditador universal, como meu amigo Christopher Hitchens (famoso ateísta autor do best-seller Deus não é grande (Ediouro), que recente morreu de câncer) diria, criamos nosso próprio significado. Isso deve nos empolgar, pois dá mais sentindo a tudo que fazemos.
Terra - Você não acha que sua mensagem pode fazer com que muitas pessoas percam a vontade de viver, se acreditarem que não existe nada além desta vida, que não há um ser superior que se importa com elas e que não passamos de um acidente?
Krauss - Ao contrário, temos que tirar o máximo de proveito deste incrível acaso. Temos muita sorte de estarmos aqui, de termos a capacidade de pensar, experimentar o universo em toda a sua glória, poder entender até os seus primeiros momentos. Somos incrivelmente sortudos. Devemos explorar tudo que for possível, todas as aventuras que encontrarmos, intelectuais e de outras naturezas.
Terra - No seu novo livro, você fala em multiversos, ou seja, na existência de diversos universos passados, presentes e futuros, teorizando que talvez não existam leis universais da física e que as leis da física podem ser diferentes de acordo com cada universo. Como que o nada pode produzir resultados diferentes?
Krauss - Talvez não exista mesmo um conjunto universal de leis da física. No caso de multiversos, é muito possível que cada universo tenha leis diferentes. O fato de o nada poder produzir universos diferentes é, na verdade, bem simples. A mecânica quântica nos mostra que tudo está acontecendo ao mesmo tempo e que todas as possibilidades são realizadas. Mesmo em um espaço vazio, há partículas saindo do nada, constantemente. Não apenas isso acontece, como é vital. Na verdade, a maior parte da massa corporal de uma pessoa é determinada pelas partículas que saltam, constantemente, para dentro e para fora do espaço, neste exato momento. A mecânica quântica nos diz que o nada vai, eventualmente, produzir algo. O nada é instável.
Terra - Qual é a probabilidade de estes multiversos estarem interagindo com o nosso universo?
Krauss - Há diversos tipos de multiversos. Uma possibilidade é que existem muitos universos tão desconectados de nós que nunca interagirão com o nosso universo. Nesse caso, nunca os conheceremos empiricamente, eles sempre estarão separados de nós. No caso da teoria das cordas (string theory, o termo em inglês mais usado), há a possibilidade da existência de outros universos literalmente a um milímetro do meu nariz, em outra dimensão. Nesse caso, é possível que algo que acontece em um universo pode impactar outro universo. Portanto, algumas coisas que vemos no nosso universo podem ser fatores aleatórios que estão acontecendo em outro universo.
Terra - Então, você não acredita mesmo em Deus?
Krauss - Considero presunçoso se dizer ateísta, pois não posso garantir que o universo não foi criado com um objetivo, apesar de não haver nenhuma evidência disso. Mas posso dizer que não gostaria de viver em um universo onde existe um Deus, um universo onde eu não passaria de um cordeiro, sem controle sobre a minha existência. Um universo no qual, no caso de algumas religiões, se você faz algo errado, você fica condenado pela eternidade. É um conceito ridículo e horrível. Prefiro viver em um universo onde eu conquisto um significado para a minha vida e uso minha cabeça para agir, em vez de ser mandado por um Deus que, por vezes, é muito vingativo.
CONCORDO, em parte com o que ele quer dizer nessa última resposta. É realmente difícil aceitar que somos “servos” de algum kapetúnzio com finalidades egocêntricas que não entendemos... Quando escrevi em 1957 “Além da Curvatura da Luz” eu queria expressar isso mesmo... Hoje, com a visão do Campo Unificado e Energia Livre, chegamos a uma redação nova para as teses sobre SER e Existir, com “Teoria dos Nove Universos”. Mesmo esses nove “universos” não passam de nove níveis de probabilidades infinitas (Lembrar do princípio da indeterminação, de Hisenberg).
Leiam mais no site e nos resumos shvoong
Nenhum comentário:
Postar um comentário