quarta-feira, 29 de abril de 2015

ABSOLUTISMO ESCRAVOCRATA

A teoria política do Absolutismo
De: msanchezs@terra.com.br
Para:"Ricardo Bergamini"
CARO RICARDO,
CAROS AMIGOS,
A TESE PARECE MUITO BEM FUNDAMENTADA EM HISTÓRIA. E ESTÁ MUITO OPORTUNO O DEBATE PARA FALARMOS DE "REFORMAS"...
DE FATO ESSA É A APARÊNCIA DE TODO NOSSO MUNDO POLÍTICO DE HOJE.

PORÉM, A VERDADE NÃO É FEITA DE PALAVRAS. AS PALAVRAS USADAS PELOS ESCRAVOCRATAS MUDAM E NOMEIAM E MESMA REALIDADE COM TERMOS NOVOS E APARENTEMENTE CRIAM NOVA ESTRUTURA PARA O ESCRAVAGISMO QUE ESTÁ GRAVADO COM CHICOTES DE FOGO NA MENTE DE TODOS!

MUDEMOS UM POUQUINHO A PRIMEIRA FRASE PARA ENTENDER: 

Apoiada pela burguesia, a realeza (QUE REESCRAVIZOU OS SERVOS FUGIDOS DOS FEUDOS) vence e submete os senhores feudais (DE VOLTA À ESTRUTURA DE SENHORES E ESCRAVOS).

A IDADE MÉDIA FOI O PERÍODO POSTERIOR À DISSOLUÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO. ESTE HAVIA SUCEDIDO À TENTATIVA DEMOCRÁTICA DE ATENAS, TRAZENDO AS LEGIÕES SOB COMANDO DE "CENTURIÕES", PROVENIENTES DA CLASSE MÉDIA ROMANA, CIDADÃOS CUJA CARACTERÍSTICA ERA O PRELÚDIO DA FUTURA CLASSE BURGUESA, COM BASE DA SUA NOBREZA NA LÍNGUA, O LATIM. O LATIM FOI A LÍNGUA MAIS SISTEMÁTICA DA HISTÓRIA E COM ELA SE DESENVOLVIA A MENTE HUMANA, FORMANDO UMA BASE QUASE DEMOCRÁTICA DE VIDA.

OS DEMAGOGOS GREGOS SOBREVIVERAM EM BUSCA DO PODER. E A PLEBE IGNARA UM DIA DEMOLIU A CIVES ROMANA.

A ESCRAVOCRACIA NUNCA CEDEU.

NA IDADE TENEBROSA ELA SE ORGANIZOU EM SENHORES E VASSALOS. CRIOU  A ESTRUTURA DOS FEUDOS, ONDE O QUE NÃO RECEBIA TÍTULOS ERA A POPULAÇÃO CHAMADA DE SERVOS DA GLEBA, POIS ELES ERAM PROPRIEDADE DOS NOBRES, POR ESTAREM MORANDO NAQUELE TERRITÓRIO, NAQUELA GLEBA.

RECORDEMOS O QUE KARL MARX CHAMOU DE "A ÚNICA VERDADEIRA REVOLUÇÃO - A REVOLUÇÃO BURGUESA". Os servos da gleba tinham um certo grau de iniciativa em reação ao poder absoluto da hierarquia de reis, nobres e vassalos. Viajavam. Traziam com caravanas sedas e porcelanas da China, perfumes e especiarias das Índias, lendas e tesouros que não havia na Europa.
Em resumo, estavam formadas por "judeus errantes", única etnia que se implantou no mundo desde a época de Abrahão.
Fora das vistas dos seus "donos", construíram cidadelas (Burgos) para onde iam fazer a troca de serviços e produtos, de sua produção e provenientes de suas caravanas. E descobriram o que Marx chamou de "mais valia" - cada produto (mercadoria) valia muito mais para quem o usa do que para quem o fez ou trouxe de longe. Nessa troca havia margem para barganha, dividindo a diferença segundo regras de enriquecimento geralmente mais escravagista do que democrático. E Karl Marx conseguiu entender a mecânica da formação do Capital. É que houve antes dele uma tentativa de garantir o cidadão contra o poder inconfrontável do ESTADO. Foi a revolução americana fazendo uma declaração de direitos do cidadão. Isso foi recebido na França pela ala democrática dos burgueses como a libertação e mandaram dar à América a estátua da Liberdade.
Como reagiu o feudalismo?
Criou-se a teoria da LIBERDADE, IGUALDADE, E FRATERNIDADE. Em resumo, atribuíram aos burgueses a ideia de máfias liberadas ao seu gosto, querendo implantar uma coisa que nunca houve que é a igualdade impossível, e concluindo com a ideia comunistóide de "cada um produzir segundo sua capacidade todos consumirem segundo sua necessidade" em "fraternidade"... E assim se ofereceram os feudais como protetores e financiadores dos burgos... A Revolução Francesa foi assim infiltrada por esses escravocratas que fizeram da Comuna de Paris uma assembleia de cortar cabeças, dividida entre "esquerdas" e direitas, conforme ficavam no anfiteatro...
Em reação a tanto desmando, chamaram Napoleão. Ele pôs pra correr os msts da época com suas barricadas.
E restaurou a pouco e pouco as monarquias.
Quando foi inconveniente, criando seu Império, A Casa Rothschild criou a armadilha de Waterloo. Dizem que esse banqueiro pagou a um corneteiro de Blucher (do exército alemão) para dar o inicio do combate antes do tempo, pegando Napoleão despreparado...
Foi o fim dos franceses e o começo da fortuna de Rothschild.
Karl Marx por sua vez, chegado 30 anos depois, financiado por Friedrich Engels, teve esse rico fidalgo como revisor e coautor de sua obra supostamente revolucionária. E ali se implantou a teoria do Manifesto Comunista... Nada menos do que fórmula feudal do retorno de todos a uma Senzala pior ainda do que a servidão feudal.

PARA NÃO ALONGAR DEMAIS O ESTUDO DA HISTÓRIA, SUPONHO QUE TODOS OS AMIGOS JÁ PERCEBERAM QUE:
NÃO SOBRA DEMOCRACIA NO MUNDO, TIRANDO A POPULAÇÃO AMERICANA QUE, EXPREMIDA PELAS CRISES DOS BANQUEIROS, TENTA SOBREVIVER COMO BALUARTE DA LIBERDADE DEMOCRÁTICA, COM UM PROFUNDO FOSSO ENTRE BRANCOS, NEGROS, LATINOS, CAVADO PELOS BANQUEIROS FEUDO-ESCRAVOCRATAS.

É POR ISSO QUE TODO CIDADÃO QUE PENSA EM LIBERDADE ATRAVÉS DO MUNDO, OLHA PARA A AMÉRICA, FOGE PRA LÁ, OU IMITA SEUS HÁBITOS... E NINGUÉM FAZ QUALQUER ESFORÇO PARA EXTINGUIR O ESCRAVAGISMO, TAMBÉM PROFUNDAMENTE ENRAIGADO ENTRE CARTÕES DE CRÉDITO, VENENOS ALIMENTARES, DROGAS, ARMAS, EXPLORAÇÃO DO SEXO, SISTEMAS DE SAÚDE, VÍCIO DOS ELETRÔNICOS, ETC...

QUANDO É QUE VAMOS OUVIR O CONHECIMENTO DA VERDADE PARA TER LIBERTAÇÃO?

HÁ FÓRMULAS PARA SAIR DA SENZALA, SIM!
TODAS AS SAÍDAS PASSAM PELO MÉTODO DA DEMOCRACIA AMERICANA, SE NOS LIBERTARMOS DO SISTEMA ESCRAVO FINANCIADO POR TODO O OURO DO MUNDO. UM DIA ESPERO QUE OS PRÓPRIOS BANQUEIROS ENTENDAM QUE PODEM FAZER A NOVA ORDEM MUNDIAL, COM O FIM DE BILHÕES DE IGNORANTES, AUTOMAÇÃO TOTAL, LONGEVIDADE SEM LIMITES... SEM DAR UM TIRO! BASTA QUE APLIQUEM OS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS QUE JÁ EXISTEM.
VEJAM:
http://mariosanchezs.blogspot.com.br/2014/10/subsidios-para-reforma-tributaria.html
http://www.mariosanchez.com.br/upload/Domestiqueosupertyranossauro.pdf
http://mariosanchezs.blogspot.com.br/2014/09/eficiencia-tributaria-para-futuros.html
Em Ter 28/04/15 07:26, Ricardo Bergamini ricardobergamini@ricardobergamini.com.br escreveu:
A TEORIA POLÍTICA DO ABSOLUTISMO
Ricardo Bergamini
Apoiada pela burguesia, a realeza vence e submete os senhores feudais. E, amparada em interpretações de legistas medievais – e pensadores modernos (Maquiavel, Bodin, Hobbes, Grotius) – a realeza consegue firmar-se dentro de um regime absolutista: todo o poder nas mãos do monarca.
O Absolutismo vai dominando toda a Europa, com raras exceções como as democráticas Suíça e Holanda. Na Inglaterra há períodos de quase total absolutismo, mas acaba prevalecendo o parlamentarismo.
Maquiavel
Maquiavel tinha apregoado grande parte da teoria política absolutista. Mas esta doutrina inspirou-se sobretudo num grupo de advogados e pensadores franceses – os chamados Políticos – que foram os primeiros a preconizar, com empenho, a adoção prática do absolutismo, por parte dos soberanos. Desejando livrar o país da anarquia do século XVI, os Políticos sustentavam que a ordem é o bem supremo da sociedade. Os reis governavam por direito divino e os súditos deviam-lhe obediência cega. Na defesa dos interesses públicos, o governo achava-se livre de toda e qualquer regra moral.
Bodin
O francês Jean Bodin (1530-1596reconhecia o valor da lei divina (direto natural), que devia ser aceita pelo rei. Mas negava aos súditos o direito de rebelião. A autoridade do rei é divina; e o povo tem obrigação suprema de obedecer. “A revolução deve ser evitada a todo o custo, pois ela destrói a estabilidade que é condição necessária do progresso social”. Para Bodin o Estado seria conseqüência e prolongamento da família patriarcal. “O príncipe tem com seus súditos as mesmas relações autocráticas existentes entre pai e filhos”.
Hobbes
O inglês Thomas Hobbes não reconhece nenhuma lei divina, ou natural, acima da autoridade real. ”O governo absoluto, afirma Hobbes, foi fundado pelo próprio príncipe e, portanto, não há motivos de queixa quando o governante se torna um tirano”.
Hobbes conclui que o rei pode governar despoticamente, não por ter sido ungido por Deus, mas porque o povo lhe outorgou plenos e absolutos poderes.
Grotius
O holandês Hugo Grotius (Hugo van Groot) – (1583-1645) - foi jurisconsulto e diplomata. Grotius viveu na época das lutas religiosas na França, da revolta dos holandeses e da Guerra dos Trinta Anos. Impressionou-o a falta de normas que facilitassem o entendimento entre os governos, dentro de um padrão de razão e de ordem. 
Na sua obra “Do Direito da Guerra e da Paz”, sustentou que os princípios elementares de justiça e de moralidade deveriam prevalecer entre as nações. Algum desses princípios extraiu-se do “jus gentium” romano, ou do direito natural da Idade Média. Foi tão bem fundamentada a sua teoria que ela se tornou, mais tarde, uma das bases do direito internacional.
O sentido das teorias absolutistas
Estas teorias absolutistas não constituíam apenas a expressão de algumas vozes isoladas. Não se tratava, tão somente, de especulações abstratas, inócuas, de meia dúzia de filósofos “fechados na sua torre de marfim”.
Tais idéias eram amplamente difundidas e aceitas por pessoas de destaque social e de poder financeiro. Correspondiam, sobretudo, aos anseios de comerciantes e industriais, que procuravam estabilidade e segurança, a fim de garantir os lucros dos seus negócios. O mercantilismo e o despotismo político associavam-se, prazerosamente, às teorias absolutistas.
Ricardo Bergamini
(48) 9636-7322
(48) 9976-6974


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